A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A DANÇA MACABRA - CAMILLE SAINT-SAENS


Camille Saint-Saens é um dos compositores franceses da segunda metade do século 19 mais conhecidos e cujas obras não deixaram nunca de ser executadas em concerto e disco. 
Esta Dança Macabra, tal como outras obras do género, tem um ritmo endiabrado e serve-se da célebre frase musical do «Dies Irae» gregoriano.
O Totentanz de Liszt , que já aqui publiquei, tem características muito diferentes, pese embora aspectos comuns do tema.
Achei interessante a interpretação da peça sinfónica de Saint-Saens com utilização de xilofones. Não sendo a orquestração indicada pelo autor, pode-se, no entanto, apreciar um efeito poderoso deste conjunto de xilofones, enfatizando os temas e dialogando com os «instrumentos-padrão» da orquestra.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

TOTENTANZ - LISZT intérprete VALENTINA LISITSA



          Uma gravação da grande intérprete do reportório clássico e romântico, Valentina Lisitsa

A dança macabra ou dos mortos (Totentanz) é um tema bem conhecido da iconografia medieval.

              File:Historisches Museum Basel Totentanz 25102013 A.jpg
As damas, os nobres, os plebeus, os clérigos, os camponeses, os comerciantes, até mesmo os reis, os imperadores e os papas, são todos eles arrastados numa dança frenética, com esqueletos dançantes.
Nas épocas em que a morte fazia grandes colheitas, devido às guerras, as epidemias, às fomes, estas danças macabras lembravam a todos que quaisquer que fossem sua riqueza e estatuto social, podiam ser requisitados pela Morte em qualquer momento, para participar na dança...

Liszt utiliza, entre outros, o tema do «Dies Irae»  da missa de Requiem. A sua composição obviamente descritiva é também uma peça arrojada, mesmo para ouvidos do século XXI. 
A intérprete Valentina Lisitza demonstra um grande controlo e subtileza, numa peça muito difícil tecnicamente. 

Gosto de ouvir com atenção este «monumento da música».