sábado, 25 de agosto de 2018

K2- «NOVA» DROGA SINTÉTICA - ZOMBIFICAÇÃO DOS AMERICANOS

Maconha para uso recreativo - Uruguai - maconha - pé de maconha - erva (Foto: Raúl Martínez/EFE)

À epidemia dos opioides sintéticos, acrescenta-se a dos canabinoides sintéticos... 
A notícia surge recentemente na media «mainstream» porque houve um evento massivo de «overdose» numa zona rica, próximo da universidade de Yale (tais eventos são vulgares em cidades como Chicago, mas aí, como são pessoas pobres, não é notícia). 
As overdoses mataram 200 pessoas por dia, durante 2017 nos EUA.
O K2 é a mistura de cannabis com drogas sintéticas diversas, cuja composição os utilizadores desconhecem. 

https://www.theguardian.com/society/2018/aug/17/k2-spice-synthetic-marijuana-new-haven-green-overdose

https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2018/08/droga-sintetica-provoca-overdose-em-mais-de-80-nos-eua.html

ELEGIA DE RACHMANINOFF


Elegie Op.3, nº1 em Mi bemol menor


             Yuja Wang, performance inexcedível, perfeita! 

O próprio Rachmaninoff deixou-nos uma gravação desta peça. 
Vale a pena ouvir... boa qualidade do som!




O «DIVINO» NEGÓCIO DOS TELE-EVANGELISTAS

 

É incrível, mas é baseado em excertos REAIS DOS PRÓPRIOS programas de tele-evangelistas.


[John Oliver faz-nos rir e pensar!]

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A DECADÊNCIA DOS IMPÉRIOS PODE DURAR CENTENAS DE ANOS...

                         


A DECADÊNCIA DOS IMPÉRIOS PODE DURAR CENTENAS DE ANOS ... MAS O SEU COLAPSO É SÚBITO.
Faço esta reflexão como resposta ao último artigo de Dmitri Orlov, que foi publicado no «Russia Insider». 

A retórica de Orlov está bem construída nas suas premissas, porém as conclusões pecam por incoerentes com seu objectivo de explicar uma transição para o mundo pós-hegemonia dos EUA. 
De facto, ele próprio é um dos fornecedores de argumento mais sólido contra a possibilidade de se «projectar» uma estratégia com viabilidade para tal fim. 
Não foi Orlov que dissecou com acuidade e senso crítico o processo de corrupção interna que levou à queda do Império soviético? 
- Seria lógico aplicar a teoria do caos nesta situação da queda dos impérios; não existe uma «lei natural» que nos diga como, ou aquilo que desencadeia o  colapso dum império. 
É da ordem do contingente, é como uma porta com os gonzos enferrujados... que pode ser aberta por um empurrão mais forte, ou a queda acidental de um tronco de árvore, ou um inverno mais chuvoso, cuja humidade acaba por desfazer por completo o metal enferrujado, etc... Ninguém sabe - antecipadamente - a causa imediata de tal acontecimento futuro; porém, sabendo-se as circunstâncias e tendo um conhecimento sobre os mecanismos físicos e químicos que operam e o ambiente no entorno dessa tal porta, podemos fazer predições sensatas sobre ela. Do mesmo modo, podemos fazer predições sensatas sobre a queda dos impérios. 

Curiosamente, Orlov parece não ter em conta que a condição histórica mais comum para a decadência e queda de um império, é a ascensão de outro; a vontade de uma nova potência exercer, ela própria, um domínio hegemónico.
Não digo que a China tenha esta ambição - pelo menos, por enquanto - mas se um mundo multipolar se tornar um facto dentro de algum tempo, o que muitos analistas têm defendido,  ele será essencialmente instável.  Só haverá solução, dentro do capitalismo global actual, com a ascensão de um novo império.

 Praticamente, os analistas (mesmo de esquerda) não arriscam ver o fim do capitalismo, enquanto sistema de domínio mundial, tendo o imperialismo como suporte de poder, essencial para o sistema. 
Porém, as condições de funcionamento do capitalismo deterioram-se, a capacidade de arrancar lucro é cada vez menor, esse lucro é sempre feito à custa de um maior sofrimento das populações e do ambiente. 
Em suma, é um capitalismo depredatório numa escala global, que pretende sempre mais e mais crescimento, o que não é compatível com um mundo finito e cujo funcionamento saudável depende de subtis equilíbrios ecológicos, os quais estão a ser gravemente postos em causa.

Não podemos predizer exactamente como este capitalismo mundializado irá acabar, mas temos a convicção profunda de que é inviável no longo prazo. 
Assim, a era da História em que o domínio mundial de um império é sucedido pelo domínio de um novo império, vai necessariamente acabar, conjuntamente com o capitalismo globalizado e depredador. 
Pode ser que não deixe de existir capitalismo, num ou noutro ponto do globo ou até disseminado por todo o globo, mas já não como forma dominante de produção de mercadorias e serviços. Analogamente, o sistema feudal não se eclipsou totalmente do mapa com o triunfo das burguesias no século XIX.  Na verdade, muitos aspectos do feudalismo foram incorporados de forma subordinada, na nova ordem.  
Não se saber as circunstâncias concretas de queda de um sistema, não implica que se ignore as leis da física e de todas as outras ciências, que determinam as condições de existência e de evolução de um sistema. 
Num sistema, quase infinitamente complexo, como a sociedade humana, a entropia exerce-se. Se a entropia pode ser exportada para o exterior ou para as margens durante algum tempo, não o será eternamente. 
Os seus efeitos já não serão sensíveis somente nas periferias do sistema; irão cada vez mais surgir, no próprio âmago do sistema, o que irá gerar mais e mais entropia, até haver uma ruptura.

Os impérios, tal como as civilizações, são mortais... Só não sabemos - nem podemos saber - qual a causa imediata da morte futura do império dominante.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

LEMBRA-SE DO URSO POLAR A MORRER, «DEVIDO AO AQUECIMENTO GLOBAL»?

Vale a pena ver este curto video que desmonta a atribuição da situação do pobre urso polar às «alterações climáticas», numa reportagem de Dezembro de 2017. 


É assim se que altera a percepção de milhões de pessoas: muitas delas, nunca irão saber que o próprio National Geographic deu a mão à palmatoria e reconheceu que não tinha sido correcto.

Nós temos estado sujeitos desde há vinte anos, pelo menos, a intenso bombardeamento, para nos persuadir da realidade do aquecimento  antropogénico do clima.  
Mas isto é feito pelos métodos típicos da propaganda, não através da razão e da evidência científica, a qual é sempre susceptível de ser discutida, e tudo isto porquê? 
Leia:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2017/02/falsificacao-de-dados-climaticos-para.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2017/06/alteracoes-climaticas-fraude-cientifica.html

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

CRÓNICA DE PEQUIM - A ARTE DE IMITAR OS SONS DA NATUREZA (POR EDUARDO BAPTISTA)

                      

Neste artigo em língua inglesa «Master of Mimicry» Eduardo Baptista apresenta-nos um expoente da arte chinesa de imitar os sons da natureza, apenas com a boca e as cordas vocais.

PARA QUANDO O FIM DO DÓLAR COMO MOEDA DE RESERVA?

Já há algum tempo que tinha aventado esta hipótese e mesmo afirmado ser inútil, ao fim e ao cabo, uma moeda de reserva (ver aqui). No entanto, estes processos são «tectónicos», ou seja, no mundo de hoje, estendem-se por dezenas de anos. 
Um caso muito típico disso, é o do ministro alemão que apela à criação de um sistema europeu em alternativa ao sistema SWIFT, de pagamentos internacionais. Este sistema, embora sediado na Bélgica, é controlado nos EUA. Todas as pessoas bem informadas sabiam disso, evidentemente, desde a sua criação. Mas, o facto do ministro alemão exprimir isso, mostra como as sanções irracionais e prejudiciais contra a Rússia e agora também contra o Irão, impostas pelo Império têm um efeito negativo, não apenas nos referidos países, como também nos aliados (na realidade súbditos) europeus. Os EUA queriam afirmar, com essas sanções, a sua posição de potência hegemónica; afinal, o que conseguiram foi afastar os seus melhores aliados na Europa.
Do lado do grupo dos «sancionados», a reacção foi criar um sistema financeiro alternativo. A Rússia e a China possuem sistemas equivalentes ao SWIFT, mas sob controlo dos seus bancos centrais respectivos. A contrapartida para a NATO é um sistema de defesa e segurança, a Organização de Cooperação de Xangai, que agrupa também as ex-repúblicas soviéticas da Ásia e à qual o Irão está em processo de adesão. A Turquia fez um pedido formal, na última cimeira da organização, facto que se pode correlacionar com a guerra económica decretada por Washington. A Rússia, a China e mais de sessenta nações constituem os parceiros de um banco internacional de desenvolvimento, o equivalente do Banco Mundial, que tem financiado múltiplos projectos, principalmente em África, atraindo assim um número crescente de nações deste continente a fazerem parte de um mundo onde as trocas são feitas fora do dólar. 
A forma preferida de reserva dos dólares, detidos ao nível dos bancos centrais, tem sido as obrigações do Tesouro dos EUA, a dez anos. Estas têm sido vertidas no mercado, em grande quantidade nos últimos tempos, pela Rússia e pela Turquia. Também o foram, há algum tempo atrás, pelo Japão. Ora, a cotação destas obrigações não se alterou de modo significativo, o que implica terem sido absorvidas por entidades misteriosas, como o Luxemburgo ou as Ilhas Caimão, sem dúvida por ordem do governo dos EUA, visto que a Reserva Federal (o banco central dos EUA) não terá sido um comprador maciço destas «treasuries», nestes últimos tempos. Os EUA não poderão indefinidamente usar estratagemas para aguentar a cotação das «treasuries» e portanto do dólar. Chegará um momento, quando houver um volume significativo de trocas usando o Yuan (não esquecer o recente lançamento do petro-yuan, um contrato de futuros para compra de petróleo usando a moeda chinesa), em que muitos países não verão vantagem nenhuma em possuir em reserva dólares, visto que as suas trocas comerciais e seus pagamentos serão maioritariamente fora do mundo dominado pelo dólar.
Caminha-se assim, a passos largos, para um mundo formado por dois grupos de Estados, num sistema internacional bipolar. Um mundo estará dentro da esfera de controlo angloamericano, com o dólar a reinar como dono e senhor de todas as transacções comerciais que se efectuem no seu interior. Outro, será o mundo dominado pela nova potência dominante mundial - a China - tendo como parceiros e aliados, a Rússia e praticamente toda a Ásia central e oriental. Mesmo o Paquistão, mesmo o Japão, estão a orientar-se em direcção aos BRICS e a participar activamente em projectos importantes da Nova Rota da Seda. Porque têm simpatia pelos Estados fundadores dos BRICS? Porque têm afinidades com o regime herdeiro de Mao? Porque eles próprios mudaram radicalmente seu governo? Não, não e não! Simplesmente, sabem ver de onde o vento sopra e não querem ficar para trás.
As «luminárias» que se exibem nos media neste país e, infelizmente, também no chamado «mundo ocidental», nunca põem as questões pertinentes, nunca explicam o contexto em que as coisas ocorrem. Também o seu «império» é de curta duração: Ao fazerem um «blackout» de todas as notícias que contradizem a narrativa simplista de Washington, Londres, Bruxelas... ao sonegarem dados importantes sobre os BRICS e questões associadas, estão a descredibilizar-se junto duma parte do público, a parte que não renunciou a pensar pela sua própria cabeça.
Temos de recorrer à RT e ao Asian Times e outros meios informativos, ditos «alternativos», pois a media «mainstream» tornou-se repositório da pior propaganda, não havendo praticamente nenhuma verdade nas «notícias» por eles cozinhadas...



https://www.zerohedge.com/news/2018-08-21/germany-calls-global-payment-system-independent-us

http://thesaker.is/so-what-will-the-sanctioned-supergroup-do/