terça-feira, 4 de novembro de 2025
ESPIRAL ASCENDENTE DA DÍVIDA AMERICANA
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
AS MAIORES BOLHAS ESPECULATIVAS NAS ECONOMIAS AMERICANA E MUNDIAL
Seleccionei estes dois vídeos, importantes pela informação que podemos obter em «condensado».
Note-se que a media corporativa não nos esclarece sobre o que se está a passar na economia real, por oposição à economia especulativa, de casino...
[...] Chamei a atenção para a acumulação de bolhas de crédito que nunca foram desinfladas, nunca se eliminaram os maus investimentos e os endividados zombies. Em consequência disso, as bolhas anteriores foram insuflar a maior bolha de dívida em dólares da História, com um aumento dos riscos, igualmente, nas outras divisas.
Até agora, as taxas de juro e as remunerações das obrigações dos EUA subiram do nível zero até cinco por cento, o que ainda não foi suficiente para fazer rebentar a bolha do crédito. Neste intervalo, os mercados de ações continuaram a subir. Mas, pelo contrário, todos os mercados da dívida ficaram numa situação instável. [...]
Alasdair McLeod (20/01/2025)*
* ver também: Interview with Jon Dowling
domingo, 15 de dezembro de 2024
BITCOIN OU ALGO TANGÍVEL, COM VALOR REAL?
O bitcoin e outras cripto moedas são uma miragem; a maior aldrabice que inventaram para expoliar milhões de pessoas das classes médias, nos diversos países.
Um meio de conservação de valor e de troca não pode ser algo que depende do funcionamento da corrente elétrica. Não serve ser possuidor de criptomoeda que depende totalmente da Internet, se houver interrupção longa do regular funcionamento da corrente eléctrica, causada por fenómenos naturais, como um tornado, ou ações humanas (uma guerra, sabotagem terrorista, etc.).
Não pode ser um ativo «seguro», algo que está sujeito a múltiplas situações de «hacking», por mais que a indústria das cripto divisas e seus apologistas o escondam ou minimizem. Os casos que vêm a público, porém, justificam um cuidado redobrado. Um investidor deve ter uma avaliação séria dos riscos: Hoje em dia, há demasiada incerteza em relação ao funcionamento dos instrumentos financeiros digitalizados. Nada é inviolável: Desde o smartphone, às redes de comunicação dos bancos, desde computadores de agências de espionagem, aos das grandes empresas ou até mesmo, aos centros de comando militares. Não existe método para tornar inviolável uma mensagem encriptada; somente se pode tornar mais difícil a sua desencriptagem.
Sobretudo, os possuidores de criptomoedas têm a ilusão de que algo de natureza especulativa pode ser repositório fiável de valor. Esta ingenuidade está muito ancorada na mentalidade das jovens gerações, que cresceram com a Internet.
O que faz das criptomoedas em geral e do bitcoin, em particular, um ativo especulativo, é o seguinte: Na ausência dum meio automático e garantido de conversão do seu valor pontual, em divisa reconhecida oficialmente, como é o caso das cotações das divisas «fiat» e dos metais preciosos, a criptodivisa só tem um determinado valor de troca no momento em que comprador e vendedor se põem de acordo para a transação. Mas, no momento seguinte, a cotação pode sofrer uma variação brutal. As criptodivisas não podem, de facto, ser repositórios fiáveis de valor, são demasiado voláteis.
Só por estupidez, certas pessoas excluem a possibilidade dos governos decidirem que as criptodivisas passam a ser ilegais como forma de pagamento, não apenas ao Estado, mas também em todas as transações privadas. Nessa altura, para que servirão as criptodivisas? Isto não é improvável, pelo contrário, pois nenhum Estado prescinde* do direito de «cunhar moeda própria», é uma inalienável prerrogativa de soberania.
Logo que sejam lançadas as divisas digitais emitidas pelos bancos centrais, os CBDC, o destino das criptodivisas está traçado. De resto, só em circunstâncias muito especiais, poderá haver moedas concorrentes num mesmo Estado: Numa guerra ou guerra civil, aquando dum colapso económico, ocorre sempre o desenvolvimento dum mercado de divisas paralelo. No entanto, logo que a situação nesse Estado se normalizar, a probição de transacionar noutra coisa que não seja a moeda nacional, será de novo efetiva e compulsivamente aplicada.
Na economia mundial e em especial na UE pode-se constatar que se está numa situação de recessão ou mesmo de depressão. A única forma segura de preservar o capital adquirido anteriormente à crise, é transformá-lo em ativos não financeiros.
As obrigações, as ações, os derivados, os fundos de investimento, as contas bancárias, estão todos sujeitos a perdas desastrosas, sobretudo para aqueles que tiverem a sua riqueza concentrada nestes ativos. Pelo contrário, as casas, os terrenos, as explorações agrícolas, os objetos de arte (cotadas no respectivo mercado), as pedras preciosas, as joias e os metais preciosos (ouro, prata, platina, paladium) estarão resguardados de oscilações extremas. Estes valores tangíveis poderão atravessar a crise sistémica global que estamos a viver e readquir o seu valor. Poderão ser, nessa altura, vendidos com lucro ou, pelo menos, por um valor real** semelhante ao da aquisição.
Na prática, as pessoas precisam de ter uma conta bancária e algum dinheiro em notas, para o dia-a-dia. Mas, as poupanças e investimentos de natureza financeira, poderão simplesmente desaparecer na voragem de uma crise.
Segundo os seus defensores, o bitcoin e outras cripto, seriam «ouro digital», investimento totalmente «seguro», que não pode perder o seu valor... Estas mentiras podem levar à ruína os ingénuos.
Mas basta observar em que os multimilionários, investem: Eles têm sempre uma parte muito substancial da sua fortuna em bens materiais: Dos investimentos imobiliários, às terras agrícolas, das obras de arte, aos metais preciosos.
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* Aliás, é por isso que o euro não foi adoptado por certos países da União Europeia que tinham as condições para o fazer.
** O valor real ou de mercad0; o que vale no mercado, um bem ou divisa num dado momento.
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A Todos/as meus leitores/as, meus desejos de um Natal com a Família, os Amigos e com Esperança.
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PS: Veja AQUI a história verídica do «fartcoin»!
sábado, 27 de fevereiro de 2021
PARA ALÉM DO COLAPSO, A MUDANÇA TECTÓNICA
Desde o momento em que o sistema financeiro e económico entrou em roda livre, o colapso perfilava-se no horizonte.
Creio que, agora mesmo, estamos a vê-lo acontecer; ao dizer isto, eu não creio estar a ser um «profeta do Apocalipse».
Na minha vida, porém, já assisti A VÁRIAS MUDANÇAS DE PARADIGMAS e não das menores:
- O abandono do sistema de Bretton Woods, com a retirada por Nixon, em 1971, da convertibilidade do dólar em ouro.
- A introdução do petro-dólar, em 1973, negociada por Kissinger com o rei da Arábia Saudita e vigente até aos dias de hoje.
- A financeirização da economia nos países capitalistas afluentes, convertendo-os em economias de serviços, materialmente dependentes de países asiáticos (China, Indonésia, Paquistão, Vietname, Coreia do Sul, etc...) cujas economias se industrializaram e se tornaram grandes exportadoras.
- O colapso final e a desagregação da União Soviética e das suas repúblicas; seguida pela tentativa dos «conselheiros», provenientes de Wall Street, em colocar sob tutela o imenso território Euroasiático.
- A ascensão e a consolidação de Putin e a restauração do poderio económico e militar da Rússia.
- O imenso sucesso da China com a adopção do capitalismo mais dinâmico de todo o planeta, embora conservando o férreo controlo do PCCh.
- O colapso do sistema financeiro baseado na dívida, em 2008, sendo as falências de Lehmann Brothers e de outros bancos, apenas epifenómenos.
- O deitar pela borda fora das regras que balizavam a acção dos bancos centrais ocidentais, levando à criação monetária na origem da espiral inflacionista dos activos «em papel».
- A queda dos bancos centrais e governos ocidentais na sua própria armadilha, amarrados à política de insuflar as bolhas especulativas, para evitar um colapso imediato.
- Ao agirem assim, sacrificaram as moedas, ao ponto de estarem em risco de destruição, de perda total do seu valor. Porém, a sua substituição por uma moeda digital, emitida pelos bancos centrais, ou pelo FMI, não resolverá os problemas de fundo.
- Muito antes do «COVID», em Setembro de 2019, o sistema já dera sinais claros de disfunção terminal, com a FED a ter de intervir para sustentar o mercado «repo» (empréstimos inter-bancários, para superar limitações temporárias de liquidez).
- Enquanto a economia do Ocidente está de rastos, paralisada devido aos confinamentos/«lockdowns», a pretexto de e não causados verdadeiramente pela pandemia, assiste-se à predação do grande capital sobre o médio e pequeno capital. Os lucros dos grandes conglomerados aumentaram vertiginosamente: Ocupam os nichos de mercado deixados vazios por pequenas e médias empresas, que estão falidas.
- O sistema mundial está a evoluir para um «duopólio»: o Bloco Atlântico e o Bloco Eurasiático. As consequências desta partição binária mundial são globais e de longo prazo.
- Até o sistema mundial - com os aspectos geoestratégico, financeiro, produtivo, comercial - atingir novo equilíbrio, mesmo que somente meta-estável, o Mundo vai sofrer uma série de convulsões, crises e revoltas. Suas vítimas principais vão ser os povos: sobretudo, povos do Terceiro Mundo, os que menos têm; os que menos usufruíram da sociedade de consumo.
- Nos países afluentes - com o empobrecimento das classes médias - progridem as correntes fascizantes, capazes de tomar o poder eleitoralmente, ou - pelo menos - de exercer pressão sobre os partidos de direita e de centro «clássicos», que adoptam políticas xenófobas e muitos outros pontos do programa da extrema-direita, sem o reconhecerem abertamente.
- Apesar de tudo o que descrevi acima, o colapso em curso não deverá ser visto como um Apocalipse, o Dia do Juízo Final, a catástrofe global, o fim da civilização, ou da própria espécie humana.
- Não! Todas estas mudanças são mais semelhantes a fenómenos geológicos: serão análogas aos movimentos tectónicos, com as configurações dos continentes a mudarem e em que novas oportunidades se abrem, ao mesmo tempo que se encerram episódios da História da Terra e das espécies.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
MEDINDO ACTIVOS FINANCEIROS E MERCADORIAS EM GRAMAS DE OURO

sexta-feira, 26 de junho de 2020
OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA (PARTE VII)

sexta-feira, 19 de junho de 2020
A HISTÓRIA RIMA OU ECOA?
Agora, a globalização está morta e não há qualquer possibilidade de ela reviver. O que se perfilha -no imediato - é um período muito duro para as classes laboriosas em todo o mundo, quer nos países «pobres», quer nos países ex-«ricos».
domingo, 15 de março de 2020
GESTICULAÇÕES POLÍTICO/ECONÓMICAS


terça-feira, 3 de março de 2020
O ACONTECIMENTO QUE JÁ SE PODE CLASSIFICAR COMO «CISNE NEGRO»




