....PREPARAM A PRÓXIMA GUERRA, DESTA VEZ CONTRA O IRÃO.
(Esclarecimentos nos 2 vídeos abaixo)
....PREPARAM A PRÓXIMA GUERRA, DESTA VEZ CONTRA O IRÃO.
(Esclarecimentos nos 2 vídeos abaixo)
Uma nova era para os EUA é inaugurada, com Joe Biden e seu governo.
Aquela cara parada, o olhar vazio, como de um imbecil, reconhecem?
O novo formato de «Bullshit Note» tem as assinaturas necessárias para ser legal:
Volodymyr Zelensky e Hunter Biden.
Em breve, irá circular nos EUA. Não creio que tenha grande procura mundial, apesar dos esforços conjugados de Jerome Powell, Janet Yellen e todos os destacados «bullshit PhDs».
Henry Ford terá dito uma vez: «Ainda bem que o povo da nação não percebe o nosso sistema bancário e monetário, porque se percebesse, creio que haveria uma revolução amanhã de manhã»
Por muito complicada que pareça a cena económica e monetária, ela torna-se clara e transparente, se nós nos ativermos aos factos, tendo em conta, também, o vetor principal de qualquer política: o controlo conferido e exercido pelo poder. Isto é tão válido na análise do que se passa na China, como nos EUA, ou em qualquer país, desde uma grande potência, até um pequeno país. No momento atual, aquilo que é o grande cavalo de batalha dos globalistas é a questão das «moedas digitais emitidas por bancos centrais», que eu irei, no seguimento do texto, descrever pela sigla inglesa «CBDC».
A introdução das CBDC tem sido várias vezes anunciada, pelo FMI, pelo BIS, pela FED (EUA) etc., mas de facto, ainda não entrou em vigor em nenhuma das grandes potências ocidentais, nem nos países que estão sob hegemonia americana. De facto, sabemos que a China está muito mais adiantada, neste processo, pois já ensaiou o modelo em algumas províncias, onde milhões de pessoas usaram, durante algum tempo, em exclusivo a moeda digital, ou seja, conectada a contas individuais, sediadas no banco central, que forneciam o «dinheiro/crédito», necessário para todo o tipo de transações.
A não utilização do mesmo processo pelos poderes ocidentais, tem a ver mais com uma razão de ordem tática, do que devido a qualquer dificuldade técnica. Afinal de contas, os CBDC funcionam de modo muito semelhante aos cartões de crédito, os quais estão autorizados a debitar o montante duma despesa à conta bancária do detentor do cartão, para transmitirem essa soma à conta da entidade que forneceu a mercadoria ou serviço. Os CBDC não utilizam (necessariamente) o elemento fundamental das «verdadeiras» cripto-moedas, ou seja, o processo conhecido como «blockchain» [Para melhor esclarecimento sobre o que é a blockchain, ver AQUI].
No desenho das diversas cripto-moedas, a possibilidade de rastrear os movimentos duma soma, fica sob controlo de múltiplas instâncias. Isto torna impossível fazer uma fraude que não seja facilmente detetável, pois a origem e itinerário do dinheiro transacionado, estão - desde logo - completamente esclarecidos. Isto é um fator que aumenta muito a segurança das cripto-moedas, pois torna a fraude quase impossível.
Esta transparência desaparece num processo centralizado. Se bem entendi o desenho dos CBDC dos vários bancos centrais, haverá possibilidade de controlo e de rastrear os movimentos de dada quantia, mas somente pela entidade reguladora. Será impossível o comprador e o vendedor terem acesso a dados que permitem rastrear o itinerário da quantia de dinheiro envolvida, ao passar de uma conta para outra.
Isto não é muito diferente, em termos qualitativos, do «dinheiro eletrónico», que é já usado na grande maioria das transações correntes nos países do Ocidente, desde a compra dum café, à duma casa; hoje em dia, o dinheiro circula sobretudo sob forma eletrónica ou digital. Mas, se um dos intervenientes numa transação pretender verificar o que se passa no trajeto duma dada soma, só o poderá fazer indiretamente, através do banco comercial onde possui a conta ou, em caso de suspeita de ação criminosa, através de ordem judicial, que irá obter a abertura da/s conta/s, para escrutinar os movimentos nelas registadas.
A centralização do CBDC significa, no concreto, que cada conta associada está a ser monitorizada em permanência, para qualquer usuário. Um poderoso dispositivo de vigilância permanente fica assim instalado. Aquilo que os bancos centrais e os governos prometem e dizem é sempre tranquilizador, pois envolve a utilidade destes mecanismos, como potenciar o combate à criminalidade financeira, aos tráficos (de droga, de armas, etc.) e à evasão fiscal. Mas, aquilo que bem poucos sabem e que os poderes não querem que tu saibas, é que cada cidadão, em qualquer situação, tem sua vida devassada, bastando para isso retraçar suas despesas - pequenas ou grandes - que, afinal, traçam um melhor «retrato- robot» e mais completo, sobre quem é: O que faz, como emprega o seu dinheiro, com que frequência faz certas despesas, quais os locais que frequenta, quais as suas deslocações (internas ou ao estrangeiro).
As pessoas ingénuas dizem que não se preocupam muito com isso, «porque nada têm a esconder»: Muito bem, mas o problema surge com maior acuidade, em duas circunstâncias que, aliás, podem estar muito relacionadas: A) Tomada de poder ou deriva autoritária pelo governo: Neste caso, as pessoas adversárias do regime serão facilmente «desmonetizadas», suas contas em CBCD serão suspensas ou canceladas, como forma de punição e para os obrigar a conformarem-se com o poder instalado. Este procedimento não é inédito nas chamadas «democracias ocidentais». Veja-se o caso dos camionistas do Canadá e seus apoiantes: Tiveram as suas contas congeladas, entre outros atos de repressão coletiva e inconstitucional. B) Os governos e bancos centrais passam a ter mais uma forma de manipular o modo como o cidadão gere e gasta o seu «dinheiro digital»: Os mecanismos para desincentivar a compra de certas substâncias (por exemplo, bebidas alcoólicas) e para incentivar a compra de outras (por exemplo, produtos que os poderes desejam que as pessoas consumam em maior quantidade), serão muito simples de efetivar neste sistema digital. Também é possível incentivar a poupança, ou o contrário: se houver caducidade do dinheiro digital presente nos seus porta-moedas eletrónicos, as pessoas irão apressar-se a gastar antes que caduque. Mas, se os poderes querem que as pessoas façam poupança, basta darem um juro (mesmo que pequeno) sobre as somas que as pessoas possuem nos mesmos porta-moedas.
«De um tiro, matam dois coelhos»:
1) Assim, destroem praticamente o valor das cripto-moedas «independentes», ou seja, das não criadas por qualquer Estado. Podem fazer isto, sem necessitar de as ilegalizar. De facto, a grande maioria dos utilizadores atuais de cripto-moeda, limita-se a utilizá-la como veículo especulativo, para fazer crescer sua conta em dólares ou euros, ou em qualquer outra divisa, através dum vai-e-vem, comprando quando a cripto-moeda estiver baixa, para a revender com lucro, quando esta atingir um valor bem acima do preço de compra. Nada diferente, na essência, do que se faz com a compra/venda (trading) das ações ou doutros produtos financeiros.
2) Podem os bancos centrais e governos realizar uma monitorização detalhada, permitindo ajustar o crédito às necessidades da economia, que estará inteiramente nas suas mãos. Controlarão aquilo que os cidadãos são incentivados ou desincentivados a comprar. Isto pode ser feito, não só em relação a gastos de consumo corrente, como nos investimentos em contas-poupança, ações, obrigações, fundos, etc.
Não é necessário recorrer a obras de ficção científica para se imaginar como tencionam moldar a sociedade de amanhã, de acordo com os interesses da aristocracia do dinheiro, um grupo restrito de pessoas que está ao comando de tudo e que, portanto, terá um poder ilimitado sobre todos e cada um de nós.
Não me parece inteligente que as pessoas entreguem a sua liberdade a troco duma ilusória «segurança».
É como o "racket" instituído por um gang mafioso, sobre o comércio duma cidade ou num setor da mesma: Cada comerciante entrega determinada soma («imposto» de proteção) ao grupo mafioso, a troco de não ser inquietado. Todos os que se recusam, veem o seu negócio ir pelos ares, à bomba ou por incêndio. Neste caso, a liberdade de fazermos o que entendermos com o fruto do nosso esforço, do nosso trabalho ou do que recebemos de outrem, está severamente posto em causa: Penso que isto é um perigo muito maior, do que o eventual benefício de tornar mais difícil a fuga ao fisco.
https://www.globalresearch.ca/more-blackrock-than-you-might-imagine/5748159
Publicado pela primeira vez pela Global Research em 20 de junho de 2021
Uma empresa de investimento praticamente não regulamentada hoje exerce mais influência política e financeira do que a Federal Reserve (a Reserva Federal, o Banco Central dos EUA) e a maioria dos governos deste planeta.
A empresa, BlackRock Inc., a maior gestora de ativos do mundo, investe impressionantes 9 triliões US$ em fundos de clientes em todo o mundo, uma soma mais que o dobro do PIB anual da República Federal da Alemanha.
Esse colosso fica no topo da pirâmide da propriedade corporativa mundial, inclusive na China, mais recentemente. Desde 1988, a empresa se posicionou para controlar de fato a Reserva Federal, a maioria dos megabancos de Wall Street, incluindo o Goldman Sachs, o Fórum Económico de Davos e o seu «Great Reset», a Administração Biden e, se não for travado, o futuro económico de nosso mundo. A BlackRock é o epítome do que Mussolini chamou de Corporativismo, onde uma elite corporativa não eleita governa, de cima para baixo, a população.
Como o maior “banco sombra” do mundo exerce esse enorme poder sobre o mundo deve nos preocupar. A BlackRock, desde que Larry Fink a fundou em 1988, conseguiu montar softwares financeiros e ativos exclusivos, que nenhuma outra entidade possui. O sistema de gestão de risco Aladdin da BlackRock, uma ferramenta de software que pode rastrear e analisar negociações, monitora mais de 18 triliões US$, em ativos de 200 empresas financeiras, incluindo a Reserva Federal e bancos centrais europeus. Aquele que “monitora”, também sabe, podemos imaginar. A BlackRock foi chamada o “canivete suíço do exército – investidor institucional, gestor de dinheiro, empresa gestora de participações privadas e parceiro do governo global, em um só ”. No entanto, a grande média trata a empresa como mais uma empresa financeira de Wall Street, apenas.
Existe uma interface perfeita que une a Agenda 2030 da ONU, com o «Great Reset» do Fórum Económico Mundial de Davos e com as políticas económicas do governo Biden. Essa interface é BlackRock.
Equipe Biden e BlackRock
Nesta altura deve estar claro para qualquer um que se dê ao trabalho de olhar, que a pessoa que afirma ser presidente dos EUA, Joe Biden, de 78 anos, não toma pessoalmente nenhuma decisão. Ele manifesta dificuldades em ler de um teleponto, ou em responder às perguntas preparadas pela média amigável sem confundir Síria e Líbia, ou mesmo, se ele é o presidente. Ele está sendo micromanipulado por um grupo para manter a “imagem padronizada" de um presidente, enquanto a política é feita nos bastidores por outros. Ele lembra assustadoramente o personagem do filme de Peter Sellers de 1979, Chauncey Gardiner, em Being There .
O que é menos público são as pessoas-chave que administram a política económica da Biden Inc. Eles são, simplesmente, os da BlackRock. Assim como o banco de investimento Goldman Sachs dirigiu a política económica sob Obama e também sob Trump, hoje a BlackRock está desempenhando esse papel fundamental. O acordo aparentemente foi selado em Janeiro de 2019, quando Joe Biden, então candidato e com probabilidades de derrotar Trump, foi se encontrar com Larry Fink em Nova York, que teria dito ao “Joe classe trabalhadora” que: “ Eu estou aqui para ajudar .”
Agora, como presidente, numa de suas primeiras decisões, Biden nomeou Brian Deese para diretor do Conselho Económico Nacional, o principal conselheiro do presidente para a política económica. Uma das primeiras Ordens Executivas Presidenciais abordava a economia e a política climática. Isso não é surpreendente, já que Deese veio da BlackRock de Fink, onde era Diretor Global de Investimentos Sustentáveis. Antes de ingressar na BlackRock, Deese ocupou altos cargos económicos sob Obama, incluindo a substituição de John Podesta como conselheiro sénior do presidente, onde trabalhou ao lado de Valerie Jarrett. Sob Obama, Deese desempenhou um papel fundamental na negociação dos Acordos de Paris sobre o Aquecimento Global.
No cargo-chave de política como vice-secretário do Tesouro da secretária Janet Yellen, encontramos Adewale “Wally” Adeyemo, nascido na Nigéria. Adeyemo também vem da BlackRock, onde de 2017 a 2019 foi consultor sénior e chefe de gabinete do CEO da BlackRock, Larry Fink, depois de deixar o governo Obama. Seus laços pessoais com Obama são fortes, pois Obama o nomeou o primeiro presidente da Fundação Obama em 2019.
E uma terceira pessoa sénior da BlackRock administrando a política económica no governo agora também é incomum em vários aspetos. Michael Pyle é o consultor económico sénior da vice-presidente Kamala Harris. Ele veio para Washington do cargo de estratega-chefe de investimentos globais da BlackRock, onde supervisionou a estratégia de investimento de cerca de US$ 9 triliões em fundos. Antes de atingir na BlackRock o mais alto nível, ele também esteve no governo Obama como consultor sénior do Subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais e, em 2015, tornou-se consultor da candidatura presidencial de Hillary Clinton.
É digno de nota o fato de três dos mais influentes representantes económicos do governo Biden serem da BlackRock e, antes disso, todos do governo Obama. Há um padrão definido e sugere que o papel da BlackRock em Washington é muito maior do que nos dizem.
O que é BlackRock?
Nunca antes uma empresa financeira com tanta influência nos mercados mundiais esteve tão escondida do escrutínio público. Isso não é acidente. Como tecnicamente não é um banco que faz empréstimos bancários ou recebe depósitos, ele foge à supervisão regulatória da Reserva Federal, embora faça o que a maioria dos mega bancos como HSBC ou JP MorganChase fazem – comprar e vender títulos para obter lucro. Quando houve uma tentativa do Congresso para incluir gestores de ativos como BlackRock e Vanguard Funds debaixo da alçada da lei Dodd-Frank pós-2008, como “instituições financeiras sistemicamente importantes” ou SIFIs, um grande esforço de lobby da BlackRock acabou com a ameaça. A BlackRock é essencialmente quem faz a lei a si mesma. E, de fato, é “sistemicamente importante” como nenhuma outra, com possível exceção da Vanguard, que também é a maior acionista da BlackRock.
O fundador e CEO da BlackRock, Larry Fink, está claramente interessado em comprar influência globalmente. Ele nomeou o ex-deputado alemão da CDU Friederich Merz como chefe da BlackRock Alemanha, quando parecia que poderia suceder à chanceler Merkel e o ex-chanceler britânico do Tesouro George Osborne, como “consultor político”. Fink nomeou a ex-chefe de gabinete de Hillary Clinton Cheryl Mills, para o conselho da BlackRock quando parecia certo que Hillary logo ganharia a Casa Branca.
BlackRock e a Fed
Foi esta equipa de ex- membros de bancos centrais da BlackRock que desenvolveu o plano de resgate de “emergência” para o presidente da Fed, J. Powell, em março de 2019, quando os mercados financeiros pareciam à beira doutro colapso, semelhante ao da “crise do Lehman” de 2008. Como "obrigado", o presidente da Fed, Jerome Powell nomeou - sem concurso - a BlackRock para gerir todos os programas de compra de títulos corporativos da Fed, incluindo títulos em que a própria BlackRock investe. Conflito de interesses? Um grupo de cerca de 30 ONGs escreveu ao presidente da Fed, Powell: “Dando à BlackRock o controle total desse programa de compra de dívidas, a Fed... torna a BlackRock ainda mais importante sistemicamente para o sistema financeiro. No entanto, a BlackRock não está sujeita ao escrutínio regulatório das outras instituições financeiras sistemicamente importantes, ainda que menores .”
Em um relatório detalhado de 2019, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos de Washington, Campaign for Accountability, observou que “a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, implementou uma estratégia de lobby, contribuições de campanha e contratações de porta giratória para combater a regulamentação governamental e estabelecer-se como uma das empresas financeiras mais poderosas do mundo.”
A FED de Nova York contratou a BlackRock em março de 2019 para gerir seu programa de títulos baseados em hipotecas comerciais e suas compras primárias e secundárias de 750 biliões US$ em títulos corporativos e ETFs em contratos sem licitação. Os jornalistas financeiros dos EUA Pam e Russ Martens, ao criticarem o sombrio resgate de Wall Street, pela FED em 2019, observaram: “pela primeira vez na história, a FED contratou a BlackRock para “comprar diretamente” 750 biliões US$ em títulos corporativos primários e secundários e ETFs (Exchange Traded Funds), um produto do qual a BlackRock é um dos maiores fornecedores do mundo.” Eles continuaram: “Acrescentando ainda mais indignação, o programa administrado pela BlackRock receberá 75 biliões US$ dos 454 US$ biliões do dinheiro dos contribuintes para compensar as perdas em suas compras de títulos corporativos, que incluirão seus próprios ETFs, que a Fed está permitindo comprar…"
O chefe da FED, Jerome Powell e Larry Fink conhecem-se bem, aparentemente. Mesmo depois de Powell ter dado à BlackRock o negócio, extremamente lucrativo e sem concurso, de compra direta, Powell continuou a ter a mesma BlackRock como gestora de cerca de 25 milhões US$ de investimentos, em títulos privados de Powell. Registros públicos mostram que, nessa época, Powell mantinha ligações telefónicas confidenciais diretas com o CEO da BlackRock, Fink. De acordo com a divulgação financeira exigida, a BlackRock conseguiu duplicar o valor dos investimentos de Powell em relação ao ano anterior! Nenhum conflito de interesse, não é?
Um México muito BlackRock
A história obscura da BlackRock no México mostra que os conflitos de interesse e a construção de influência com as principais agências governamentais não se restringem apenas aos EUA. O candidato presidencial do PRI Peña Nieto foi a Wall Street durante sua campanha em novembro de 2011. Lá, ele conheceu Larry Fink. O que se seguiu à vitória de Nieto em 2012 foi uma relação estreita entre Fink e Nieto que estava repleta de conflito de interesses , clientelismo e corrupção.
Provavelmente para ter certeza de que a BlackRock estava do lado vencedor no novo regime corrupto de Nieto, Fink nomeou Marcos Antonio Slim Domit, de 52 anos, filho bilionário do homem mais rico e provavelmente mais corrupto do México, Carlos Slim, para o conselho da BlackRock. Marcos Antonio, juntamente com seu irmão Carlos Slim Domit, comandam hoje o enorme império empresarial do pai. Carlos Slim Domit, o filho mais velho, foi co-presidente do Fórum Económico Mundial da América Latina em 2015 e atualmente atua como presidente do conselho da América Móvil, onde a BlackRock é um dos principais investidores. Pequeno mundo acolhedor.
O pai, Carlos Slim, na época nomeado pela Forbes como a pessoa mais rica do mundo, construiu um império baseado em sua aquisição da Telemex (mais tarde America Movil). O então presidente, Carlos Salinas de Gortari, na verdade deu o império das telecomunicações a Slim em 1989. Salinas mais tarde fugiu do México sob a acusação de roubar mais de 10 biliões US$ dos cofres do Estado.
Como é comum no México desde a década de 1980, o dinheiro das drogas aparentemente desempenhou um grande papel com o ancião Carlos Slim, pai do diretor da BlackRock, Marcos Slim. Em 2015, o WikiLeaks divulgou e-mails internos da empresa de inteligência privada, Stratfor. A Stratfor escreve num e-mail de abril de 2011, quando a BlackRock está estabelecendo seus planos para o México, que um agente especial da DEA dos EUA, William F. Dionne, confirmou os laços de Carlos Slim com os cartéis de droga mexicanos. Stratfor pergunta a Dionne: “Billy, o bilionário MX (mexicano) Carlos Slim está ligado aos narcotraficantes?” Dionne responde: “Em relação à sua pergunta, o bilionário das telecomunicações MX é.” Num país onde 44% da população vive na pobreza, você não se torna o homem mais rico do mundo -em apenas duas décadas - vendendo biscoitos caseiros.
Fink e PPP mexicano
Com Marcos Slim como diretor da BlackRock e o novo presidente Enrique Peña Nieto, o sócio mexicano de Larry Fink na aliança PublicPrivatePartnership (PPP) de Nieto Peña, de 590 biliões US$, BlackRock estava pronto para colher os frutos. Para ajustar suas novas operações mexicanas, Fink nomeou o ex-subsecretário de Finanças mexicano Gerardo Rodriguez Regordosa para dirigir a Estratégia de Mercados Emergentes da BlackRock em 2013. Então, em 2016, Peña Nieto nomeou Isaac Volin, então chefe da BlackRock México, para ser o número 2 na PEMEX, onde ele presidiu à corrupção, a escândalos e à maior perda na história da PEMEX, 38 biliões US$.
Peña Nieto abriu o enorme monopólio estatal do petróleo, PEMEX, aos investidores privados, pela primeira vez desde a nacionalização na década de 1930. O primeiro a beneficiar foi a BlackRock de Fink. Em sete meses, a BlackRock garantiu 1 bilião US$ em projetos de energia da PEMEX, muitos deles, como o único licitante. Durante o mandato de Peña Nieto, um dos presidentes mais polémicos e menos populares, a BlackRock prosperou graças aos laços íntimos. Logo se envolveu em projetos de infraestrutura altamente lucrativos (e corruptos) sob Peña Nieto, incluindo não apenas oleodutos, gasodutos e poços, mas também estradas com portagem, hospitais, gasodutos e até prisões.
Notavelmente, o “amigo” mexicano da BlackRock, Peña Nieto, também era “amigo” não apenas de Carlos Slim, mas também do chefe do notório Cartel de Sinaloa, “El Chapo” Guzman. Em depoimento no tribunal em 2019 em Nova York, Alex Cifuentes, um traficante colombiano que se descreveu como o “braço direito” de El Chapo, testemunhou que, logo após sua eleição em 2012, Peña Nieto havia solicitado 250 milhões US$ ao Cartel de Sinaloa, antes de se satisfazer com 100 milhões US$. Só podemos adivinhar para quê.
Larry Fink e o «Great Reset» do WEF
Em 2019, Larry Fink ingressou no Conselho do Fórum Económico Mundial de Davos, a organização com sede na Suíça que há cerca de 40 anos promove a globalização económica. Fink, que está perto do chefe tecnocrata do WEF, Klaus Schwab, defensor do «Great Reset», agora está posicionado para usar o enorme peso da BlackRock para criar o que é potencialmente, se não entrar em colapso antes, a maior Pirâmide de Ponzi do mundo, usando critérios «ESG» (Environmental and Social Governance) para o investimento corporativo. Fink - com 9 triliões US$ para alavancar - está levando a cabo a maior transferência de capital da história para um golpe conhecido como ESG Investing. A agenda da “economia sustentável” da ONU está sendo realizada silenciosamente pelos mesmos bancos globais que criaram a crise financeira em 2008. Desta vez, eles estão preparando, com ajuda de Klaus Schwab do WEF, o Great Reset direcionando centenas de biliões e logo triliões, em investimentos para suas mãos - empresas “acordadas” (woke) escolhidas, e para longe dos “não acordados” (non-woke), como empresas de petróleo e gás, ou carvão. A BlackRock, desde 2018, está na vanguarda para criar uma nova infraestrutura de investimento que escolhe os “vencedores” e os “perdedores” para investimento, de acordo com a seriedade da empresa em relação a «ESG – Meio Ambiente, Valores Sociais e Governança».
Por exemplo, uma empresa obtém avaliações positivas pela seriedade de sua contratação de funcionários e gerentes com diversidade de género, ou toma medidas para eliminar sua “pegada” de carbono, tornando suas fontes de energia verdes ou sustentáveis, para usar o termo da ONU. Como é que corporações contribuem para uma governança global sustentável, é o mais vago da estratégia de ESG e pode incluir qualquer coisa, desde doações corporativas ao "Black Lives Matter" até ao apoio a agências da ONU, como a OMS. Empresas do petróleo, como a ExxonMobil ou empresas de carvão, não importa a situação em que estejam, estão condenadas, já que Fink e seus amigos, agora, promovem o «Great Reset» financeiro ou «Green New Deal». É por isso que ele fez um acordo com a presidência de Biden em 2019.
Siga o dinheiro. E podemos esperar que o New York Times torça pela BlackRock, enquanto ela destrói as estruturas financeiras mundiais. Desde 2017, a BlackRock é a maior acionista do jornal. Carlos Slim foi o segundo maior. Até Carl Icahn terá dito uma vez sobre a BlackRock: “uma empresa extremamente perigosa… Eu costumava dizer, você sabe, a máfia tem um código de ética melhor do que eles”.
F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e palestrante, é formado em política pela Princeton University e autor best-seller sobre petróleo e geopolítica, exclusivamente para a revista online “New Eastern Outlook” onde este artigo foi originalmente publicado. Ele é um pesquisador associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização.
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