domingo, 6 de setembro de 2020
[Pepe Escobar] Índia implode a própria Nova Rota da Seda
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
CLIMA DE GUERRA CIVIL NOS EUA: o «Estado Profundo» não recua perante nada.
Com efeito, parece-me impossível que os distúrbios de Kenosha, Wisconsin não tenham sido provocados, deliberadamente.
O polícia que alvejou com sete balas disparadas à queima roupa e pelas costas o jovem negro, Jacob Blacke, sabia o que estava a fazer. Ele sabia que existe impunidade na prática, para a polícia (como detalhado num importante artigo de Eric Zuesse), perante actos como este, sendo certo que, uns 2 meses antes, a morte por estrangulamento de George Floyd às mãos de um outro polícia, tinha desencadeado uma onda de protestos e violências, em vários Estados.
Se, os que controlam as polícias, quisessem impedir que estas tivessem tais actuações, tinham poder para o fazer. Mesmo que algum polícia descontrolado tivesse um comportamento destes, ele seria prontamente reprimido, não havendo hipótese de outros lhe tomarem o exemplo e agirem do mesmo modo.
O pano de fundo é a Convenção Democrata, seguida pela Convenção Republicana. Os assassínios de George Floyd e de Jacob Blacke, são temporalmente coincidentes com estes dois acontecimentos. O que está em jogo é, portanto, «demonstrar», ao eleitor médio americano, completamente ignorante da manipulação, que Trump não domina as polícias, que não é capaz de impor um mínimo de «lei e ordem» e que as eleições, se resultarem numa vitória de Trump, serão seguidas por uma onda de violência ainda maior. É esta a mensagem que a media e os políticos democratas têm feito passar, pois o medo do eleitorado é o seu grande trunfo.
As pessoas que se revoltam não o sabem, porém estão a ser instrumentalizadas por poderes obscuros que irão reprimi-las, com a maior dureza, assim que tiverem atingido o seu objectivo: O de retirarem Trump da presidência. Fala-se mesmo de Nancy Pelosi - democrata, «speaker» da Câmara dos Representantes - substituir o senil Biden, garantindo assim o funcionamento das estruturas do Estado.
A escolha de Biden/Kamala Harris, forçada na Convenção Democrata pelos detentores do controlo da mesma, ou seja, o clã Clinton/Obama, tinha como objectivo primeiro afastar qualquer hipótese de nomeação de um candidato com um laivo de «socialismo», ou seja, na linguagem política americana, uma social-democracia muito moderada... Bernie Sanders, ou mesmo Elizabeth Warren foram considerados perigosos, por serem demasiado «socialistas», segundo o establishment do Partido Democrata.
A batalha pelo controlo da Casa Branca arrisca tornar-se uma guerra civil, porque os apoiantes de Trump e outros, independentes, não-simpatizantes do Partido Republicano, estão plenamente conscientes das manobras do Estado Profundo (das instâncias que controlam o poder de Estado, quaisquer que sejam os presidentes e os seus partidos).
É muito provável que o nível de violência atinja um paroxismo, à medida que se aproxima a data das eleições presidenciais de Novembro. Uma hipótese que não está fora de questão, é o estado de emergência ser decretado, em consequência de distúrbios antes da realização das referidas eleições, adiando-as por tempo indefinido.
Ninguém pode ficar tranquilo com os acontecimentos, porque os EUA são a potência maior do planeta, com um enorme arsenal nuclear, uma força militar que se projecta em mais de 800 bases, espalhadas pelo Globo, tendo também controlo sobre os mercados financeiros e de divisas, graças ao privilégio do dólar ser, simultaneamente, a divisa mais usada nas trocas comerciais internacionais e a principal divisa de reserva dos bancos centrais dos diversos países.
sexta-feira, 24 de julho de 2020
A ERA DAS GUERRAS HÍBRIDAS E O SEU SIGNIFICADO
Como classificar, senão como fiasco, os quase vinte anos de ocupação do Afeganistão, em que os insurrectos Taliban dominam largamente províncias inteiras e estão, há anos, a negociar directamente (contra a vontade dos EUA) com os fantoches do governo «legítimo», instalados e mantidos por Washington?
E como classificar o fiasco do Iraque, 17 anos depois da mortífera campanha destruidora, não apenas das capacidades militares, como da própria sociedade, do próprio tecido social? - Neste Iraque, a dinâmica vai no sentido de uma rejeição da tutela americana, de uma aproximação ao Irão (o arque-inimigo dos EUA) e de uma impossibilidade real de manutenção, no longo prazo, das numerosas bases militares americanas, mantidas para exercer pressão sobre os vizinhos (Irão, Rússia...)
- Veja-se o exemplo da Líbia e da quase década de guerra civil, que está a destroçar os restos dum país, outrora orgulhoso do nível de bem-estar da sua população, na era de Muammar al-Gaddafi...
Pois, é exactamente o que acontece de forma inversa. Tanto mais, que os EUA não têm absolutamente nenhuma reivindicação de águas territoriais nessa zona do globo. São, no entanto, causadores de instabilidade permanente, dificultando que a China, o Vietname, as Filipinas, a Indonésia (e outros), encontrem uma resolução negociada, pacífica, das suas divergências em relação à soberania de águas e ilhéus desse Mar.
Os nacionalistas (nos EUA) querem ver-se livres da herança de intervencionismo, de envolvimento do seu país nos mais diversos cenários internacionais. Querem reconstruir o tecido industrial, destruído pela oligarquia globalista, que exportou a capacidade industrial para países como a China e outros, assim obtendo, no curto prazo, astronómicos lucros derivados da exploração da mão-de-obra desses países, dez vezes (ou mais!) mais barata, em comparação aos salários da mão-de-obra estadounidense.
Os globalistas fazem tudo para sabotar a política de Trump, quando esta se orienta na direcção da retirada de cenários de guerra e de ocupação. Eles só ficarão satisfeitos se o expulsarem do poder, pondo lá alguém (Biden) que seja totalmente dócil aos seus propósitos.
Num ou noutro caso, o mundo não tem a ganhar com o triunfo, de uma ou outra facção.
Não é certo de que tal mundo multipolar seja menos perigoso, nem relativamente mais justo, que o actual.
Porém, é impossível a manutenção de uma situação de hegemonia mundial, como desejam os neocons dos EUA. O mundo compreendeu isso; a cidadania americana está a despertar para esta realidade. A oligarquia americana terá de render-se à evidência ou ... será atirada para do caixote de lixo da História.
terça-feira, 7 de julho de 2020
[Manlio Dinucci] Torpedo bipartidário contra o Acordo para o Afganistão
sexta-feira, 5 de junho de 2020
[DISTÚRBIOS NOS EUA] DESCONEXÃO / ILUSÃO
PS1: Daniel Estulin explica de forma magistral como as oligarquias estão a manobrar as pessoas. Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=i7v2kfcF_AI&feature=youtu.be
quarta-feira, 22 de abril de 2020
QUEM TEM TELHADOS DE VIDRO...
quarta-feira, 15 de abril de 2020
[Manlio Dinucci] TRUMP ORDENA A «ASSISTÊNCIA» À ITÁLIA
ITALIANO PORTUGUÊS
terça-feira, 7 de abril de 2020
[ Manlio Dinucci] A NATO PEGA EM ARMAS PARA «COMBATER O CORONAVÍRUS»
quinta-feira, 2 de abril de 2020
NÃO PERMITAMOS QUE TRUMP PROVOQUE A GUERRA COM VENEZUELA!
Don’t weaponize a pandemic. No war on Venezuela! Just when we thought things couldn’t get any worse, in the middle of the coronavirus pandemic, Trump is trying to start a war with Venezuela! He used his Wednesday White House briefing to switch gears, hijacking the coronavirus briefing to announce that Navy warships will be moving towards Venezuela and suggesting that President Maduro could be trying to spread COVID-19 throughout the US. Sign our petition below: NO WAR ON VENEZUELA! We the people are outraged that when hundreds of thousands of Americans, maybe millions, are facing death from coronavirus, and when Venezuelans are mustering all the forces they can to combat the coming viral onslaught in their own country, the Trump administration is provoking a war with Venezuela. Last week the Trump administration indicted a sitting president, Nicolas Maduro, on bogus drug charges. They put out a $15 million dollar reward for information leading to his capture. And now they are sending Navy ships to the coast of Venezuela on the pretext of anti-drug operations and saying that the drug trade might be partially responsible for the spread of coronavirus in the U.S. The real goal of the Trump administration is to distract from their gross, even criminal, mishandling of the coronavirus crisis plus the same goal the administration has been pursuing for the past year: regime change. This is clearly a dangerous step bringing us to the brink of war. WE SAY NO!!! HANDS OFF VENEZUELA! How ironic that Trump said: “As governments and nations focus on the coronavirus there is a growing threat that cartels, criminals, terrorists and other malign actors will try to exploit the situation [in Venezuela] for their own gain.” That is precisely what the Trump administration is doing: distracting the American people from the COVID-19 crisis that has left them defenseless and terrified and exploiting the crisis to try to overthrow a sovereign nation. Globally, we need to be harnessing ALL of our resources into stopping the virus that killing our people and our economies. The UN Secretary General has called for a global ceasefire to focus the world’s energy. And here Donald Trump is diverting our energies and resources on starting a new war??? This is madness. Sincerely, Please sign here. |