Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

UMA IMAGEM VALE MIL PALAVRAS...MAS AS PALAVRAS DE DAVID STOCKMAN SÃO INDISPENSÁVEIS





                                    williambanzai7

???? QUEM É QUE DISSE: «FUCK THE EU!» ????

https://www.zerohedge.com/news/2022-02-26/picture-worth-1000-words


Em complemento, leia o artigo de David Stockman: The Land Where History Died, Part 1a


Os que hoje se indignam com os russos e Putin são os que encobriram, quando não aplaudiram, as barbaridades dos nazis ucranianos durante estes oito anos.

PS1: As palavras de Edward Curtin também são sensatas, oxalá que não sejam proféticas. Leia AQUI.



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

«ECONOMIA DE CASINO» TORNOU-SE UMA METÁFORA DEMASIADO TÍMIDA ...

 


A «economia de casino», presidida pelos bancos centrais dos países ocidentais, com a FED (Reserva Federal dos EUA) à cabeça, passou a ser uma economia em roda livre, correndo para o precipício.

Com efeito, a constante criação monetária, engendrando um aumento brutal da folha de activos dos bancos centrais, acoplada com uma permanente repressão monetária, forçando juros próximos de zero e agora mesmo negativos, tem consequências graves e de longo prazo.
Por exemplo, a FED  expandiu a sua folha de activos de 4,2 triliões de dólares em Março deste ano, para 7,2 triliões à data de 10 de Junho. Para alguém não familiarizado com tais números astronómicos, isto pode não parecer demasiado preocupante, mas o caso muda de figura, se essa mesma pessoa souber que os primeiros 3 triliões de dólares, na folha de balanço da FED, demoraram quase um século a acumular-se: desde o início de 1914 até Março de 2013, segundo David Stockman. 
Infelizmente, o mesmo comportamento é observável nos outros grandes bancos centrais ocidentais. Tudo indica que a MMT «moderna teoria monetária», tomou controlo das mentes dos banqueiros centrais, uma teoria que afirma que não importa a quantidade de dinheiro que é despejado numa economia, que a criação monetária pode ser manejada como se se tratasse de um acelerador de um carro: ora aumentando um pouco mais, ora diminuindo a velocidade de criação monetária, consoante o estado da economia. 
Porém, nada disto é verdade. 
Mesmo antes da crise do COVID-19, multiplicavam-se, nas economias ocidentais, as falências, as empresas zombies, a estagnação ou mesmo contracção - em termos reais  - do PIB. 
Isto, apesar de - desde 2008 - ter sido constante a injecção de liquidez nas economias e a repressão das taxas de juro. Levou-se a redução ao absurdo, com taxas negativas em 70% dos empréstimos obrigacionistas nos países ocidentais.  
Não apenas os «remédios» não surtiam efeito, como a economia mostrava sinais de persistente fraqueza.
O objectivo de 2% de inflação é tão absurdo, que apenas uma opinião pública completamente anestesiada não se indigna quando bancos centrais e governos insistem em apontar isso como objectivo económico, «justificando» as medidas que são postas em prática. Pois bem; nem sequer esse famigerado «objectivo dos 2% de inflação» é atingido após 8 anos de persistentes esforços. 
A característica da loucura, já dizia Einstein, é aplicar sempre a mesma medida, a mesma fórmula, ensaio após ensaio, apesar de se verificar que ela não produz o resultado pretendido.
Eu acrescentaria que se trata de comportamento obsessivo-compulsivo, perfeitamente comum em determinado tipo de instituições: as instituições psiquiátricas.
O mundo está a assistir, impávido, ao destroçar final das divisas. O facto de se ouvir falar de que o dólar é mais forte ou mais fraco é apenas conversa fiada, pois TODAS as moedas «fiat» estão descendo até ao seu valor intrínseco, que é zero (*). 
A política de criação «non-stop» de divisas está na base da inflação, em todos os países. O que está em causa é a destruição do valor do dinheiro, ganho por biliões de trabalhadores e empresários, no mundo inteiro. 
A minha previsão, é que vamos assistir a uma espiral de inflação, a qual poderá transformar-se numa hiper-inflação. Ou seja, destroem completamente o valor dos bens monetários e financeiros.
Os bancos centrais e os governos sabem isso perfeitamente e contam com isso para o «Great Reset»: Assim, a classe super-rica (o 0,001%) consegue acumular ou concentrar riquezas (reais, tangíveis), em escala nunca antes vista. Além disso, pode moldar as novas regras do sistema (o «reset» é essencialmente isso), conservando o controlo das alavancas do poder monetário, financeiro e económico.     

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PS1: Veja o gráfico abaixo, produzido pelo BIS, retirado do artigo de Zero Hedge, aqui: a taxa de crescimento da dívida em relação ao PIB, subiu vertiginosamente nos últimos tempos.





sexta-feira, 21 de junho de 2019

A GUERRA DE QUARENTA ANOS ENTRE OS EUA E O IRÃO


Infelizmente, as pessoas do Ocidente são mantidas num estado de ilusão, que se parece com a hipnose. São constantemente colocadas perante as narrativas dos grandes poderes, em particular dos meios oficiais dos EUA, para «justificação» de suas políticas. Porém, não apenas no aspecto da diplomacia, como no aspecto humanitário, elas são completamente indefensáveis.

                       

Para tal, basta ler o excelente artigo de David Stockman, que, melhor que eu, poderá esclarecer o que têm sido estes 40 anos de relações tempestuosas, entre as diversas administrações dos EUA e o governo dos Ayatollahs. 

O artigo é uma oportuna, rigorosa e detalhada argumentação, em como os EUA não estão a ser ameaçados pelo Irão, mas precisamente o contrário. 
O título em português seria: «A América em último lugar - qual o real significado da deplorável agressão de Trump contra o Irão»:


Peço desculpa por não o traduzir, mas este artigo é longo e, por outro lado, penso que vale a pena lê-lo no original. 

David Stockman 2011.jpg


Stockman é um antigo membro da equipa de Reagan. Ele é sobejamente conhecido e apreciado pela clareza e frontalidade do seu espírito crítico, que não poupa as políticas levadas a cabo nestes últimos anos, incluindo as da responsabilidade dos republicanos, «família política» à qual pertence, ou da qual é originário.