Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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domingo, 17 de outubro de 2021

[M. Chossudovsky ] livro gratuito informa sobre o que está a acontecer no Mundo

 

Baixe aqui o livro gratuito com informação preciosa sobre o que está a acontecer no Mundo:

(para o vídeo no Bitchute e/ou para um comentário, clica na ligação abaixo)

Prof Michel Chossudovsky acaba de publicar um livro eletrónico, gratuito, com um inegável interesse. O título, em tradução portuguesa, é: 

«A Crise Corona de 2020-21: Destruição da Sociedade Civil, Depressão Económica Fabricada, Golpe de Estado Global e «Grande Reiniciação».

Podes baixar o livro a partir do link abaixo, no fim desta notícia.

Global Research E-Book, Centre for Research on Globalization (CRG), Updated October 2021


quinta-feira, 9 de setembro de 2021

QUANDO A HISTÓRIA REAL NOS É ROUBADA



Nesta época, muitas pessoas são, simultaneamente, céticas da narrativa do COVID-19 e descrentes da versão censurada, oficial da tragédia do 11 de Setembro de 2001.

Quanto ao 11 de Setembro 2001: Não sou daqueles que considera como «coisa de somenos» a morte violenta de cerca de 3,500 pessoas inocentes. Seja qual for a consequência para os políticos, para as instituições e para certos países estrangeiros, a verdade tem de vir ao de cima. E tem de vir ao de cima, mesmo que haja impossibilidade momentânea em processar os verdadeiros responsáveis.
É importante notar que, mesmo com censura e omissão de factos importantes pelo relatório da comissão de inquérito (NIST), há numerosos pontos em que a narrativa oficial do 11 de Setembro de 2001, e a dos críticos coincide. Portanto, o assunto NÃO está definitivamente arrumado.(1,2)



Em relação aos crimes associados ao COVID-19: Para quem realmente queira saber a verdade, ela está «em cima da mesa». Os crimes e seus atores são conhecidos, são constatáveis para além de qualquer dúvida razoável, por quem busque a verdade, em fontes outras que a media «mainstream» e os discursos «oficiais». Os crimes vão da propaganda mediática de falsa ciência, dando cobertura aos «lockdown» que - em si mesmos - são um crime, até à recusa de tratamento a milhões de pessoas, que seriam salvas, caso prevalecesse a ciência médica verdadeira. Este último crime é muito grave, porque significa recusar tratamento e fazer obstáculo a que alguém possa tratar doentes usando um certo tratamento. É uma forma de assassínio: deixar morrer as pessoas, havendo tratamento fácil e acessível. O rol de ações criminosas não termina aqui, visto que as chamadas «vacinas» (na verdade, meios de clonagem) causam mais danos do que o próprio vírus que, teoricamente, deveriam combater. Ainda por cima, as «vacinações» são impostas coercivamente sobre a população.

Eu queria deixar - aqui - o registo da viragem que representam estes 20 anos do século XXI. Pode parecer que os dois acontecimentos, o ataque do 11 de Setembro e a pandemia de COVID-19, são completamente independentes. Na realidade, existe uma relação entre eles.
Tem a ver, não com os acontecimentos em si, mas com a deliberada e sistemática ocultação de factos e evidências, que poderiam levar o público a aperceber-se de como tem sido manipulado.
Há crimes que induzem os seus autores a cometer outros crimes, seja para encobrir os crimes iniciais, seja para neutralizar acusações e criminalizar os que denunciam as conjuras: São hoje perseguidos, não os responsáveis desses crimes, mas os que dão o alerta, que expõem e desmascaram o tecido de mentiras que encobre as malfeitorias dos muito poderosos.
Nesta época, a comunicação social de grande difusão está na posse e sob controlo de multimilionários. Estes têm assegurado que tais órgãos sejam dóceis e relatem os acontecimentos do modo mais favorável aos seus interesses.

Hoje existe, num grau enorme, uma difusão da informação e a possibilidade real de acesso ao saber científico.
Infelizmente existe, também, uma profusão tal de «lixo informativo», incluindo em narrativas oficiais e oficiosas, que o cidadão está impossibilitado de fazer a destrinça entre uma notícia verdadeira, ou falsa (os «fact-checkers são mera fraude, apenas!), sobretudo quando esta última vem de fonte próxima do poder.
Esta época tem como marca indelével, apesar de todas as aparências, que o público seja mantido na completa ignorância dos reais motivos e planos da «elite» no poder.

A História não pode ser uma ficção. Não pode ser a narrativa conveniente que os poderes do momento decretam como sendo «a verdade». Esta abordagem é totalitária na sua essência, maquiavélica no seu modo e ultra elitista - apesar de se revestir das roupagens da democracia - pois ela destina-se a perpetuar o poder da oligarquia.
Perante este quadro, a «democracia liberal», tal como foi entendida no passado, parece-me morta e enterrada. O que resta nos países do «Ocidente», é somente o invólucro vazio das constituições, constantemente violadas na sua substância. Nestes países, a «lei» torna-se o mero capricho do poder. Quem realmente manda nestes países (mesmo nos mais poderosos), são os poderes económicos gigantescos, que controlam agências internacionais, meios de comunicação de massas e os próprios governos.

Abaixo, dois documentos para meditar.
Afixá-los não significa que se esteja de acordo com tudo o que lá se diz. Mas, vale a pena serem dados a conhecer aos leitores, pois contêm elementos desconhecidos de muitas pessoas.

9/11 Was an Israeli Job
How America was neoconned into World War IV

https://www.unz.com/article/911-was-an-israeli-job/


Video: #Yes, It’s a “Killer Vaccine”: Michel Chossudovsky

https://www.bitchute.com/video/uBzx3eYozeXz/


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(1) https://off-guardian.org/2021/09/09/14-ways-official-reports-agreed-with-conspiracy-theorists-on-9-11/






PS1 (13-09-2021): Para nos apercebermos da violência e ilegalidade de que estão a fazer com as «vacinas» à população vejam o artigo «Perspectives on the Pandemic» de Dr. Joseph Mercola e Dr. Peter McCullough :
Citação:

 «A proteína do pico (spike protein) em si é perigosa e circula em seu corpo pelo menos por semanas e mais provavelmente meses 11 - talvez muito mais - após a injeção de COVID.

Em suas células, a proteína do pico danifica os vasos sanguíneos e pode levar ao desenvolvimento de coágulos sanguíneos. 12 , 13 Pode ir para o cérebro, glândulas supra-renais, ovários, coração, músculos esqueléticos e nervos, causando inflamação, cicatrizes e danos em órgãos ao longo do tempo. »


PS2 (13-09-2021) Veja a transcrição de uma troca de «twitters» entre Pepe Escobar e um membro do «estado profundo».

 https://www.unz.com/pescobar/9-11-a-u-s-deep-state-insider-speaks/

Citação:

 Pergunta «Quem está no comando?»,

Resposta: «O cume da estrutura de comando dos EUA não é a presidência. É o Estado Profundo. Uso este termo, embora não o tenhamos feito do modo como é comummente usado».


PS3 : um mapa das intervenções «pacificadoras» dos EUA nos anos pós-II Guerra Mundial


PS4: 9/11 and the Politics of Fear and Self-PreservationUma análise aprofundada, por Whitney Webb; 


Citação:
We will either be remembered as a country that took freedom and liberty for all seriously or we will be remembered as a nation of cowards who, driven by fear, were willing to deprive this group, then that group, of their freedom — before losing that freedom entirely.

PS5: Philip Giraldi, ex-membro da CIA, apresenta uma série de argumentos que apontam para um papel proeminente dos serviços israelitas na conjura do ataque de falsa-bandeira do 11 de Setembro. O autor conclui dizendo que, por parte do governo e das agências dos EUA, não haverá nunca uma aproximação à verdade e que eles manterão sempre a narrativa de ficção, na qual cada vez menos pessoas acreditam.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

LIVRO EM PDF GRATUITO, SOBRE A CRISE MUNDIAL DO CORONA P/ MICHEL CHODUSSOVSKY


 
Um livro gratuito, em formato pdf, acaba de ser lançado em  https://www.globalresearch.ca/



Intitula-se The 2020-21 Worldwide Corona Crisis: Destroying Civil Society, Engineered Economic Depression, Global Coup d’État and the “Great Reset”

Índice dos capítulos:

Chapter I. Introduction. Destroying Civil Society. The Fear Campaign Chapter II The Corona Timeline Chapter III | 9 What Is Covid-19, SARS-2 : How Is It Tested? How Is It Measured? Chapter IV Engineered Economic Depression Chapter V The Enrichment of the Super Rich. The Appropriation and Redistribution of Wealth Chapter VI The Impacts on Mental Health Chapter VII “There Is No Cure”. Suppression of Hydroxychloroquine (HCQ), A Cheap and Effective Drug Chapter VIII Big Pharma’s Covid Vaccine Chapter IX Freedom of Expression. Categorizing The Protest Movement as “AntiSocial” Chapter X “Global Coup d’État” and the “Great Reset”. Global Debt and Neoliberal “Shock Treatment”

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Citação: «We are at the crossroads of one of the most serious crises in World history. We are living history, yet our understanding of the sequence of events since January 2020 has been blurred. Worldwide, people have been misled both by their governments and the media as to the causes and devastating consequences of the Covid-19 “pandemic”.»

(Tradução) «Estamos na encruzilhada de uma das crises mais sérias da História Mundial. Estamos a viver a História, no entanto, a nossa compreensão da sequência dos acontecimentos desde Janeiro de 2020, tem sido confundida. No mundo inteiro, as pessoas foram enganadas pelos seus próprios governos e pela media sobre as causas e consequências devastadoras da «pandemia» de Covid-19.»


sábado, 1 de maio de 2021

VÍDEO DO PROF. CHOSSUDOVSKY (2021) - A VERDADE SOBRE A CRISE MUNDIAL DO CORONA

VEJA O VÍDEO

The 2021 Worldwide Corona Crisis - Prof. Michel Chossudovsky: https://vimeo.com/514871958


PS1: Os últimos desenvolvimentos reforçam os argumentos do Prof. Chossudovsky: 

Como era previsível, o «parlamento» europeu aprovou o passaporte da vergonha, o «certificado verde». 
É um «parlamento» só de nome, é um órgão fantoche, sem poder real, que se limita a carimbar as decisões tomadas pela Comissão Europeia e pelos Conselhos Europeus. 
Esta decisão entra em contradição frontal com a Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia, a Convenção Europeia Para a Protecção dos Direitos Humanos e os Regulamentos de Saúde Internacionais da OMS (1)Discrimina entre cidadãos, dá o acesso a uma vida «normal» às pessoas com o «passaporte» em dia e interdita uma vida normal a todas as outras, por muito que digam o contrário. 
Vai ser muito duro para quem não pode, ou não quer ser inoculado com os veículos de clonagem (ARNm) disfarçados de «vacinas».
Isto é um resultado concreto da viragem para a ditadura globalista, para o novo feudalismo... 
Podem felicitar Klaus Schwab, Bill Gates, George Soros, os donos dos Bancos, da Indústria Farmacêutica, etc, etc.

(1)
Veja pdf de E. Sorensen (Dinamarca), sobre passaporte sanitário:

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PS2: Mike Whitney apresenta AQUI elementos alarmantes usando uma diversidade de fontes, que mostram como os casos de doenças graves e mortes causadas pelas vacinas anti-COVID têm sido ocultadas ou minimizadas pelos poderes.

quinta-feira, 11 de março de 2021

FUKUSHIMA, DESASTRE NUCLEAR QUE SE PROLONGA NO TEMPO

Fukushima: uma guerra nuclear sem guerra

A crise tácita de irradiação nuclear mundial

Michel Chossudovsky (Editor) *

I-Book No. 3, 25 de janeiro de 2012



 Ao comemorar o décimo aniversário da tragédia de Fukushima, as evidências confirmam que este desastre não foi de forma alguma resolvido.

Níveis “inimagináveis” de radiação ainda prevalecem. Nas palavras da Dra. Helen Caldicott , “um milionésimo de grama de plutônio, se inalado pode causar câncer”.  

O desastre de Fukushima em março de 2011 resultou em 16.000 mortes, fazendo com que cerca de 165.000 pessoas fugissem de suas casas na área de Fukushima.

Tanto a média japonesa quanto a ocidental tendem a minimizar os impactos da radiação nuclear que se espalhou por vastas áreas no norte do Japão, sem mencionar a contaminação da cadeia alimentar.

O despejo contínuo de água altamente radioactiva no Oceano Pacífico constitui um gatilho potencial para um processo de contaminação radioactiva global.

Amplamente documentado, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO) estava envolvida em um encobrimento. E o governo japonês também. 

O governo Abe casualmente apontou para “rumores prejudiciais”. A posição do actual governo permanece ambígua. 

A TEPCO reconheceu que a desativacção da instalação de Fukushima pode durar até 2051.

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* Publicado originalmente em Janeiro de 2012, este estudo de Michel Chossudovsky confirma o que agora se está a desenrolar: um processo mundial de irradiação nuclear.


quarta-feira, 1 de julho de 2020

COMO É QUE SOMOS FEITOS ESCRAVOS DA BANCA E MEGA-CORPORAÇÕES?


O endividamento excessivo é o factor que vai condicionar negativamente - daqui para a frente- a saúde económica, e a saúde senso stricto, das populações de quase todos os países.


Os Estados, dirigidos por governos, sujeitos às pressões de toda a espécie de lobbis, são sistematicamente levados a gastar mais do que aquilo que podem pagar. 
São levados a isso por uma classe política anti-patriótica, mesmo que ela afirme o contrário, que se coloca como dona e senhora dos bens do Estado. Ela dispõe desses bens (dos Estados) como garantia de empréstimos contraídos. 
Por sua vez, estes empréstimos quase nunca correspondem a razoáveis apostas em investimentos produtivos, directa ou indirectamente, como seja, a construção e melhoramento de infraestruturas de que o país necessite. 
Estes empréstimos vão «tapar buracos», causados por despesas excessivas ou para comprar armamento inútil (corrompidos pelo lobby armamentista), ou para gerar uma falsa sensação de bem-estar económico e de abundância, com vista a ganharem as próximas eleições. 

Claro que o Covid «tem as costas largas» e o aumento acentuado do endividamento dos Estados vai ser atribuído à pandemia. 
Mas, na realidade, por mais real que seja o problema sanitário, ele tem servido como cobertura para a operação de apropriação dos bens públicos pelos grandes interesses privados, nomeadamente a grande banca, os «hedge funds» e as mega-empresas multinacionais. 
O mecanismo é simples: os empréstimos são garantidos com base em bens apetecíveis para esses interesses privados. Se o Estado em causa não honrar os pagamentos dos juros e das restituições do capital em dívida, segundo as quantias e prazos acordados, os consórcios privados têm o direito de tomar os bens dados em garantia. 
Assim aconteceu em grande escala em 2012,durante a crise dita do «euro», para proveito da grande banca e grupos financeiros, em relação aos «PIIGS», em especial à Grécia. 

                

Assim está a acontecer agora na Europa e em todo o Mundo (incluindo em países até agora «ricos»). As nefastas consequências futuras são perfeitamente antecipáveis: muitos Estados, inevitavelmente terão problemas de insolvabilidade, face aos montantes de dívida, que são impossíveis de gerir. 
Mas, os Estados não declaram «falência», ao contrário das empresas. Os Estados, porém, são espoliados do seu património mais valioso que foi dado em garantia dos empréstimos ruinosos, quer sejam reservas de ouro, ou edifícios públicos, ou extensões de território, ou empresas públicas, etc. 
O empobrecimento destes Estados e Nações é permanente, a sua capacidade de gerar um desenvolvimento sustentável fica reduzida a zero, assim como sua autonomia política, em relação às entidades perante as quais se empenhou. 
Como não temos participação e nem sequer damos qualquer tipo de aval específico para tais desmandos financeiros, nós, contribuintes, cidadãos (até mesmo os futuros cidadãos não nascidos, mas já sujeitos a ter de pagar as dívidas contraídas!) temos todo o direito de nos rebelar contra os que usaram e abusaram da sua situação de poder para delapidar património  comum, colectivo da Nação.
Os políticos que omitem, ou não põem em relevo como primeiríssima questão, o saque «legalizado» do património comum, são objectivamente cúmplices, activos ou passivos, dos que a partir dos lugares de poder, são actores directos deste mesmo saque.

O prof. Michel Chossudovsky esclarece-nos e mostra de forma pedagógica como temos vivido um agravamento da expropriação, da espoliação do património público, pertença de todos nós,  a partir do confinamento, da quarentena ou da prisão domiciliária, de biliões de seres humanos, com a paralisia das economias respectivas.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

A POLÍTICA DO CAOS E A SALVAGUARDA DO DEMOS

                                (música - som organizado - negação do caos) 

Estou sempre atento ao que se passa no Extremo-Oriente, em particular na China, incluindo Hong Kong.

As forças do caos estão insatisfeitas; querem mais, muito mais: A sua única satisfação é a satisfação total, ou seja, a hegemonia mundial.

Nenhum poder, nos últimos vinte anos, se interpôs verdadeiramente entre as suas ambições megalomaníacas e o mundo

Precisavam de um novo «Pearl Harbour»: tiveram-no num 11 de Setembro. Ó quão fatídica data, pois nela se tinha inaugurado o golpe em 1973, para derrubar o socialismo Latino Americano, no Chile de Allende, que passou a ser o modelo de golpe militar fascista, com Pinochet e as forças da CIA. 

Passou a ser também o modelo de aplicação do neo-liberalismo, onde «liberalismo» tem apenas o significado de não haver limites - de qualquer espécie - para o capital. 

Mas, o domínio sem partilha do Globo, objectivo claramente denunciado por Michel Chossudovsky e outros, está ainda dependente de conseguirem manter em cheque, para depois derrubarem, o outro super-poder. Por isso, têm de construir uma narrativa diabolizante doutra civilização, cinco vezes milenária, que se transformou, se adaptou e que não está interessada em dominar o resto do mundo.  Tem adentro de suas fronteiras o suficiente para garantir um nível de vida decente e mesmo além disso, para a sua população. Basta que não caia na irracionalidade do «mercado livre», uma aberração ideológica e lógica*. 

[* Como já escrevi, Adam Smith e outros idealizaram um modelo teórico, sem que se traduzisse nos factos das sociedades e economias reais, tanto do seu tempo como de todos os tempos. Por isso, a maior parte das vezes, o uso do próprio conceito de «mercado livre» resulta dum equívoco, ou duma distorção, para permitir o domínio do mais forte sobre o mais fraco. Não é realmente nada do que os liberais do século XVIII sonharam. ]

A essência do poder na China de hoje, é de um poder totalitário. Não há dúvida nisso. 

É verdade que, havendo meios financeiros quase infinitos, um poder - incluindo a China de hoje, seja qual for a sua caracterização - é sempre derrubável: com diversos meios subversivos, desestabilizadores, conjugados com sanções e demonizações, para impedir indignação ou solidariedade (porque o público está amedrontado). Mas, o que não é possível é instaurar um regime genuíno, democrático, de respeito pelos direitos humanos, resultando de actos de subversão inspirados e subsidiados do exterior que - em geral - culminam com uma guerra e uma invasão. 

Felizmente para os chineses, o regime presente está bem forte. 
Os Rockefeller, Rothschilds, Gates, Soros e outros, vêem a conquista do Império do Meio como sua «jóia da coroa», aquela vitória que os iria realmente erguer à situação de «senhores do mundo» por mil anos. 
Este sonho de ditadores imperiais, desde a antiguidade aos nossos dias, não se poderá realizar. Porque a existência da espécie humana estará em jogo. Ou, por outras palavras, se tal acontecer, será depois da humanidade passar por uma guerra nuclear (total, pois não é concebível - todos os estrategas sabem-no perfeitamente - uma guerra nuclear limitada). 
Mas uma guerra nuclear deixará um planeta inabitável: estéril em muitas zonas e mesmo nas zonas que aparentem ser habitáveis, efeitos de longo prazo, como os níveis de radiações e de elementos radioactivos, tornarão a vida humana não sustentável.
A loucura da oligarquia mundialista, que alguns erroneamente chamam de «elite», é completa. Estão - conscientemente - a encaminhar para o abismo a civilização e a natureza que os sustenta. 
Ofuscados pela sua incapacidade de obterem o comando sem partilha, semeiam o caos e pensam no seu delírio que do caos possa nascer a ordem. Pois a IIª Lei da Termodinâmica, a Física toda, dizem que o caos só pode originar mais caos. 
O que eles pretendem, semear a morte e a destruição, para se alimentarem dos despojos, será como «abutres». 
Mas, nem sequer serão abutres no sentido ecológico, pois estes se alimentam de carniça (cadáveres); os abutres desempenham um papel importante na saúde dos ecossistemas... são tão importantes como as gazelas ou os beija-flor, ou outros animais «simpáticos»! 
Nós vivemos todos hipnotizados, iludidos, intoxicados com ideologias caducas, quando o real está mesmo diante dos nossos olhos! 
Esta denegação, esta persistente incapacidade de reconhecer o real, é a verdadeira prisão dos povos. 
Se tivéssemos a noção clara de como estamos a entregar (incondicionalmente!) o poder a predadores e psicopatas, que têm nenhuma consideração pelas nossas vidas, saúde, ou dignidade... as construções de poder (no Ocidente, Oriente, Sul ou Norte) iriam ser rapidamente desmontadas. Elas desfaziam-se, como cenários de circo que deixaram de servir, depois de terminado o espectáculo, depois de apagadas as luzes multicolores, tal como as músicas, os cheiros e a agitação, que davam vertigens.

PS1 - Na sequência do que venho divulgando neste blog sobre as manobras do (hiper) imperialismo e da oligarquia global, para conseguirem a docilidade dos cidadãos, é importante a cronologia comentada, apresentada no excelente artigo do Prof. Chossudovsky:

Global Capitalism, “World Government” and the Corona Crisis

When the Lie Becomes the Truth There is No Moving Backwards

terça-feira, 28 de abril de 2020

[Manlio Dinucci] GIULIETTO CHIESA NA LINHA DA FRENTE ATÉ AO FIM


                                             

ENGLISH ITALIANO PORTUGUÊS

Giulietto Chiesa morreu algumas horas depois de concluir, no 75º Aniversário da Libertação e do fim da Segunda Guerra Mundial, a Conferência Internacional de 25 de Abril, “Libertemo-nos do Vírus da Guerra”. Uma conferência de transmissão ao vivo, organizada pelo Comitato No War No NATO, do qual era um dos fundadores, e pela Global Research (Canadá), o centro de pesquisa sobre a globalização, dirigido pelo Professor Michel Chossudovsky.
Vários oradores - da Itália e de outros países europeus, dos Estados Unidos à Rússia, do Canadá à Austrália - examinaram as razões subentendidas devido às quais a guerra nunca terminou desde 1945: a Segunda Guerra Mundial foi seguida pela Guerra Fria, depois houve uma série ininterrupta de guerras e o regresso a uma situação análoga à da Guerra Fria, que aumenta o risco de um conflito nuclear.
Os economistas, Michel Chossudovsky (Canadá), Peter Koenig (Suíça) e Guido Grossi (Itália), explicaram como é que as forças económicas e financeiras poderosas exploram a crise do coronavírus para dominar as economias nacionais e o que devemos fazer para impedir esse plano.
David Swanson (Director do World Beyond War, USA), o economista Tim Anderson (Australia), o fotojornalista Giorgio Bianchi e o historiador Franco Cardini, falaram sobre as guerras passadas e presentes, ligadas aos interesses dessas mesmas forças poderosas.
O perito em questões politico-militares, Vladimir Kozin (Russia), a ensaísta Diana Johnstone (Usa), a secretária da Campanha para o Desarmamento Nuclear, Kate Hudson (Reino Unido), analisaram os mecanismos que aumentam a probabilidade de um conflito nuclear catastrófico.
John Shipton (Austrália), pai de Julian Assange e Ann Wright (USA), antiga Coronel do US Army, retrataram a situação dramática de Julian Assange, o jornalista fundador do WikiLeaks, detido em Londres, com o risco de ser extraditado para os Estados Unidos, onde o aguarda a sentença de prisão perpétua ou a pena de morte.
Giulietto Chiesa direccionou a sua intervenção sobre esse tema. Em resumo, estas são algumas passagens:

“O facto de que se queira destruir Julian Assange significa que, também nós, todos nós, seremos amordaçados, obscurecidos, ameaçados, incapazes de compreender o que está a acontecer no nosso país e no mundo. Isto não é o futuro, é o presente. Em Itália, o Governo organiza uma comissão de censuradores encarregados, oficialmente, de ‘limpar’ todas as notícias que se afastem das notícias oficiais. É a censura do Estado, como é que pode ser chamado de outra maneira? Também a RAI, a televisão pública, institui uma ‘task-force’ contra as “fake news” para apagar o rasto das suas mentiras diárias, que inundam todos os seus écrans de televisão.
E há, ainda pior, os misteriosos tribunais muito mais poderosos do que esses caçadores de ‘fake news’: são o Google e o Facebook, que manipulam as notícias e, com seus algoritmos e truques secretos, censuram sem apelação. Já estamos cercados de novos tribunais, que apagam os nossos direitos.
Recordam-se do artigo 21 da Constituição Italiana?
Está escrito: “Todos têm o direito de manifestar livremente o seu pensamento”.
Mas 60 milhões de italianos são forçados a ouvir um único altifalante, que grita através dos sete canais televisivos do poder.
Por esse motivo é que Julian Assange é um símbolo, uma bandeira, um convite para a reconquista dos direitos civis, políticos e económicos, para nos acordar antes que seja tarde demais.
É indispensável unir as forças que temos, que não são assim tão pequenas, mas têm um defeito crucial: o de estar divididas, incapazes de falar a uma só voz. Precisamos de um instrumento que fale aos milhões de cidadãos que querem saber”.

Estas são as últimas palavras de Giulietto Chiesa. Confirmadas pelo facto de que, imediatamente após a transmissão, o vídeo da Conferência ficou obscurecido, porque “o seu conteúdo foi identificado pela comunidade do YouTube, como sendo inapropriado ou ofensivo para certos tipos de público”.

Manlio Dinucci
il manifesto, 28 de Abril de 2020

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

PS1: Vídeo da conferência de 25 de Abril: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=778&v=RTcz-jS_1V4&feature=emb_logo

sábado, 15 de junho de 2019

ENTREVISTA A MICHEL CHOSSUDOVSKY: «Sem desinformação, a NATO desmoronar-se-ia»


Michel Chossudovsky fala sobre as conclusões do colóquio internacional na ocasião do aniversário da NATO, salientando como a opinião publica ignora a natureza desta aliança fictícia, os seus verdadeiros objectivos, o seu funcionamento e os seus crimes.

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Da esquerda para a direita: General Fabio Mini, intérprete, Michel Chossudovsky (de pé), Vladimir Kozyn, intérprete, Giulietto Chiesa, Manlio Dinucci (de pé).
Q:Qual foi o resultado da Conferência de Florença?
Michel Chossudovsky : Foi um acontecimento de máximo sucesso, com a participação de oradores qualificados dos Estados Unidos, Europa e Rússia. Foi apresentada a história da NATO. Os crimes contra a Humanidade foram identificados e cuidadosamente documentados. No final da Conferência, a foi apresentada a “Declaração de Florença” para sair do sistema de guerra.
Q : Na sua introdução, afirmou que a Aliança Atlântica não é uma aliança…
Michel Chossudovsky : Pelo contrário, sob o disfarce de uma aliança militar multinacional, o Pentágono domina o mecanismo da tomada de decisões da NATO. Os EUA controlam as estruturas de comando da NATO, que estão incorporadas nas dos EUA. O Comandante Supremo Aliado na Europa (SACEUR) é sempre um general americano, nomeado por Washington. O Secretário Geral, actualmente, Jens Stoltenberg, é essencialmente um burocrata encarregado das relações públicas. Não tem nenhum papel decisivo.
Q : Outro tema salientado por si é o das bases militares dos EUA, em Itália e em outros países europeus, mesmo no Leste, apesar do Pacto de Varsóvia ter deixado de existir desde 1991 e apesar da promessa feita a Gorbachov de que não haveria expansão para Leste. Para que é que elas servem?
Michel Chossudovsky : O objectivo tácito da NATO - um tema relevante no nosso debate em Florença - foi instalar, sob uma designação diferente, uma “ocupação militar” de facto, na Europa Ocidental. Os Estados Unidos não só continuam a “ocupar” os antigos “países do Eixo” da Segunda Guerra Mundial (Itália, Alemanha), mas usaram o emblema da NATO para instalar bases militares dos EUA em toda a Europa Ocidental e, posteriormente, na Europa Oriental, no prosseguimento da Guerra Fria e nos Balcãs, na continuação da guerra da NATO contra a Jugoslávia (Sérvia e Montenegro).
Q : O que mudou sobre um possível uso de armas nucleares?
Michel Chossudovsky : Logo após a Guerra Fria, foi formulada uma nova doutrina nuclear, focada no uso preventivo de armas nucleares, isto é 'first strike’ (primeiro ataque) nuclear como meio de autodefesa. No âmbito das intervenções USA/NATO, apresentadas como acções de manutenção da paz, foi criada uma nova geração de armas nucleares de “baixa potência” e “mais utilizáveis”, descritas como “inofensivas para os civis”. Os políticos americanos consideram-na “bombas para a pacificação”. Os acordos da Guerra Fria, que estabeleciam algumas salvaguardas, foram cancelados. O conceito de “Destruição Mútua Assegurada”, relativo ao uso de armas nucleares, foi substituído pela doutrina da guerra nuclear preventiva.
Q : A NATO estava “obsoleta” na primeira metade da presidência de Trump, mas agora é reactivada pela Casa Branca. Qual é a relação entre a corrida armamentista e a crise económica?
Michel Chossudovsky : A guerra e globalização andam de mãos dadas. A militarização apoia a imposição da reestruturação macroeconómica nos países-alvo. Impõe a despesa militares para apoiar a economia de guerra em detrimento da economia civil. Leva à desestabilização económica e à perda de poder das instituições nacionais. Um exemplo: recentemente, o Presidente Trump propôs grandes cortes na saúde, na educação e na infraestrutura social, enquanto exigiu um grande aumento no orçamento do Pentágono. No início da sua administração, o Presidente Trump confirmou o aumento da despesa para o programa nuclear militar, lançado por Obama, de 1.000 a 1.200 biliões de dólares, alegando que isso serve para manter o mundo mais seguro. Em toda a União Europeia, o aumento da despesa militar, juntamente com medidas de austeridade, está a levar ao fim o que foi designado como “Welfare State” = “Estado Providência ou de bem-estar social”. Agora, a NATO está sob pressão dos EUA para aumentar as despesas militares e o Secretário Geral, Jens Stoltenberg, declara que essa é a coisa certa a fazer para “manter a segurança da nossa população”. As intervenções militares são combinadas com actos simultâneos de sabotagem económica e manipulação financeira. O objectivo final é a conquista dos recursos humanos e materiais e das instituições políticas. Os actos de guerra sustentam um processo de conquista económica completa. O projecto hegemónico dos Estados Unidos é transformar os países soberanos e as instituições internacionais em territórios abertos à sua penetração. Um dos instrumentos é a imposição de fortes restrições aos países endividados. Para empobrecer vastos sectores da população mundial contribui a imposição de reformas macroeconómicas prejudiciais.
Q : Qual é e qual deveria ser o papel da comunicação mediática?
Michel Chossudovsky : Sem a desinformação distribuída, na generalidade, por quase toda a comunicação mediática, a agenda militar dos USA/NATO desabava como um castelo de cartas. Os perigos iminentes de uma nova guerra com as armas mais modernas e com o perigo atómico não são notícia de primeira página. A guerra é representada como uma acção de pacificação. Os criminosos de guerra são descritos como pacificadores. A guerra torna-se paz. A realidade está deturpada. Quando a mentira se torna verdade, não se pode voltar atrás.
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