sábado, 6 de setembro de 2025
John Helmer desmascara os políticos que odeiam a Rússia
sexta-feira, 5 de setembro de 2025
JEAN FERRAT CHANTE ARAGON
FERRAT CHANTE ARAGON é uma playlist criada exclusivamente com canções baseadas em poemas de Aragon, compostas e interpretadas por Jean Ferrat.
Ma danse d'être mon cœur sombre
Mon ciel des étoiles sans nombre, ma barque au loin douce à ramer
Heureux celui qui devient sourd au chant s'il n'est de son amour
Aveugle au jour d'après son jour, ses yeux sur toi seule fermés
Heureux celui qui meurt d'aimer
Hormis le souvenir des roses, à jamais de toi parfumées
Celui qui meurt même à douleur à qui sans toi le monde est leurre
Et n'en retient que tes couleurs, il lui suffit qu'il t'ait nommée
Heureux celui qui meurt d'aimer
L'éternité n'est qu'une pâme, au feu dont je suis consumé
Il a dit ô femme et qu'il taise, le nom qui ressemble à la braise
À la bouche rouge à la fraise, à jamais dans ses dents formée
Heureux celui qui meurt d'aimer
Et soit sur la place de grève ou dans le lit accoutumé
Jeunes amants vous dont c'est l'âge, entre la ronde et le voyage
Fou s'épargnant qui se croit sage, criez à qui vous veut blâmer
Heureux celui qui meurt d'aimer
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Aquilo que não nos dizem sobre Rep.Popular da China /Taiwan
quarta-feira, 3 de setembro de 2025
MYRET ZAKI: PROJETO DO GRANDE ISRAEL ESTÁ ACABADO
Diretora de revista de negócios suíça, tem uma visão realista e um discurso desinibido. O Estado de Israel já não é um projeto viável.
Não deixa de mostrar o enviesamento da media europeia. Ao ponto em que as informações mais credíveis são, muitas vezes, as das redes sociais.
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Ps1:
Apresentação de livro de Myret Zaki sobre jornalismo:
https://youtu.be/xfCJmlso4Bs?si=2ekMAbVfYmPA-m6x
APOSTILA -- UM HOMEM [Obras de Manuel Banet]
Nem alto, nem baixo
Nem Adonis, nem Herói
Mediano em tudo, vulgar
Esse homem que desprezais
Foi quem arriscou a vida
Para salvar muitas outras
Num ato sem dramatismo
Fez o que era preciso
Não se vangloriou,
Nem tentou aproveitar-se.
- Quantos, homens e mulheres
Cumpriram seu destino
Sabendo o que os esperava?
terça-feira, 2 de setembro de 2025
ÍNDIA E CHINA RECONCILIADAS. CONFIRMADO NA CIMEIRA DA OCX
Andrew Korybko explica como o "elefante e o dragão" voltam a dançar juntos:
The SCO Finally Condemned The Pahalgam Terrorist Attack
COMENTÁRIO DE MANUEL BANET:
Quando, em Janeiro deste ano, Trump e a sua equipa tomaram conta das rédeas da Casa Branca, parecia ser um momento favorável às relações bilaterais Indo-Americanas. Havia, pelo menos do lado de Nova Delhi, a esperança de que a atitude «equidistante» dos indianos em relação a disputas asiáticas, mormente com a China, valeriam à Índia uma atitude mais condescendente da potência hegemónica.
Mas, qual quê?
Os indianos estão muito dependentes do petróleo russo para a sua economia, eles não podiam sancionar o principal fornecedor de energia para as suas atividades industriais e agrícolas, sem provocar imediatamente um colapso.
Pensaram que os americanos teriam o bom senso de fechar os olhos em relação à aplicação das sanções contra a Rússia, pela Índia. Tanto mais que estes dois últimos países têm sido, ao longo de décadas, excelentes parceiros estratégicos, não apenas no petróleo, como em relação a centrais nucleares (de tecnologia russa), a armas e dispositivos (grande parte de origem russa) e ao grande volume de trocas comerciais.
Mas os EUA, viam a situação de maneira totalmente diferente: Viam-na ao «modo imperial», ou seja, eles decretaram as tais sanções às exportações de petróleo russo e todos tinham de as aplicar, sob pena de ficarem eles próprios sujeitos a sanções «secundárias», apenas pelo facto de terem desrespeitado o «decreto» do Império (note-se que este é que é ilegal, face à lei internacional, pois sanções só podem ser válidas se sancionadas pelo Conselho de Segurança da ONU, o que - obviamente - não é o caso).
Assim, de uma penada, os americanos ficaram sem um país neutro, mas com possibilidade de se tornar aliado, integrando a «OTAN do Indo-Pacífico», a aliança militar (QUAD), destinada a bloquear a «progressão» chinesa no continente asiático.
Pelo contrário, os indianos perceberam que - para eles - era vital sanarem as divergências com a China, cujo inimigo comum estava realmente disposto a intensificar a guerra económica (taxas de 50% nas tarifas alfandegárias para exportações indianas destinadas aos EUA) e, de provocação em provocação, ir até ao ponto de guerra «física», para manter a sua suzerania naquela parte do mundo.
Os chineses perceberam perfeitamente a situação da Índia. Devem ter aplanado o terreno o mais possível, para que os acordos em múltiplas áreas económicas e de defesa fossem firmados, enquanto as disputas territoriais - causas de fricção do passado - eram discretamente remetidas para resolução por via diplomática, excluíndo a repetição de episódios bélicos nos Himalaias.
Razão têm os chineses, nas redes sociais, em chamar o presidente dos EUA, «camarada Trump»! Quem mais tem feito pelos interesses geoestratégicos da República Popular da China, senão o «camarada» e sua Administração?
