Se quiser saber porque uma boa parte da Humanidade considera que os EUA é governado por loucos senis (tanto Trump como Biden), leia o seguinte artigo de Philip Giraldi!
https://www.unz.com/pgiraldi/in-america-its-another-week-to-be-proud-of/
sábado, 10 de junho de 2023
quinta-feira, 8 de junho de 2023
O PROBLEMA DA CENSURA E PERSEGUIÇÃO DAS VOZES DISSIDENTES
Muitas pessoas estarão de acordo em considerar a liberdade de opinião como pilar essencial das nossas sociedades ocidentais. Neste momento, desenvolve-se uma cruel e seletiva caça à dissidência, que tem como vítimas jornalistas, escritores e outras figuras públicas conhecidas, respeitadas e apreciadas. Perante isto, nota-se uma indiferença da cidadania e um olhar para o lado de pessoas metidas na luta política (leia-se política = meios de alcançar o poder). Não só são passivos perante esses crimes, como perante os crimes que justamente foram denunciados pelos dadores de alerta (Assange, Snowden, etc, etc). Dessa forma, estão a dar cobertura aos senhores do poder, que irão «tratar-lhes da saúde», assim que tiverem a situação inteiramente sob controlo.
Parece que muitos dos intelectuais dos países ocidentais ignoram os escritos de Hannah Arendt, e de muitos outros autores importantes, sobre a ascensão dos totalitarismos. Para mim, não é surpresa que os neoliberais os ignorem, quer no sentido de nunca os terem lido, ou de terem esquecido por conveniência (oportunismo) esses escritos fundamentais de reflexão em filosofia política. Mas, choca-me ainda mais que pessoas com elevadas credenciais académicas e culturais se comportem «como se» ignorassem tudo sobre a natureza dos sistemas totalitários, as suas manhas para subverter por dentro as democracias, etc. Será possível que esqueçam os contributos de Hanna Arendt, de Bertolt Brecht ou de Soljenitsin e de muitos outros, que seria demasiado longo citar?
O problema não é ter-se mais ou menos conhecimento: é muito mais central e premente. Tem relação com a dignidade e a coragem do ser humano; dizer-se «não colaboro, a minha consciência não mo permite»; ou «já não posso continuar sem fazer nada, como se nada houvesse, ou como se isso nada tivesse que ver comigo e com a sociedade em que vivo».
Eu compreendo melhor, agora, o desespero de Stefan Zweig, que o levou ao suicídio quando pensou que os nazis iriam vencer a II Guerra Mundial. Ele não queria viver num mundo assim. Também o existencialismo de Albert Camus, que teve a coragem de contribuir ativamente para a Resistência francesa durante a IIª Guerra Mundial. Não cito aqui muitos outros, que merecem a nossa homenagem e são exemplos de dignidade humana e de elevado valor moral.
A minha postura pode ser considerada estranha, face ao tempo em que vivemos. Pois eu sou testemunha, mas não participo nesta cultura hedónica, materialista (no sentido de procura dos bens materiais), de adoração do poder, do dinheiro, do «estrelato»... que é hoje o substrato cultural da maioria das pessoas.
Mas, isto não acontece por acaso. Note-se que - por enquanto - o ensino nos países ocidentais não veicula estas ideologias - pelo menos, de um modo explícito. As religiões correntes nestas paragens (a cristã, mas também as outras), não encorajam, até condenam explicitamente, esta adoração do vitelo de ouro.
Penso que a influência da comunicação social de massas é avassaladora e impregna, ao nível subconsciente, quase todas as pessoas: isto inclui, obviamente, pessoas inteligentes e de elevado nível cultural. Por isso, os verdadeiros donos deste mundo querem ter o controlo da media, sobretudo das redes sociais, como temos visto nos casos de Elon Musk, Marc Zuckerberg, etc.
A cultura das pessoas em Portugal tornou-se quase uniformemente ocidentalizada, assimilando a cultura anglófona, em particular a dos EUA, sob todos os aspetos; desde a música pop-rock, às modas de linguagem - a utilização do inglês no comércio e publicidade - aos valores ideológicos e aos modelos comportamentais das «stars».
Por contraste, vai aumentando a ignorância do que seja português, ibérico, e de tudo o resto que não seja anglo-saxónico, mas europeu ou extraeuropeu. Isso faz com que tenham «uma vaga ideia», no melhor dos casos, das produções e personalidades que marcaram as outras culturas.
Não sou parcial, não tenho qualquer ódio e raiva aos americanos e ingleses, nem à maioria dos intelectuais, homens e mulheres com elevado padrão moral, além de talento. Eu aprecio a coragem de alguns jornalistas, ensaístas e políticos, dos EUA, como Chris Hedges ou como Paul Craig Roberts (e muitos outros).
Criticar o imperialismo e a repressão aos «de baixo», não me afasta (ideológica e eticamente) deles; pelo contrário, isso aproxima-nos. O que há de bom na cultura anglo-saxónica, é por mim reconhecido, tanto em relação ao passado, como ao presente. De facto, o combate pela liberdade atravessa fronteiras geográficas ou físicas, mas também de cultura e ideológicas.
A censura não é um «problema de intelectuais», porque o próprio âmago da liberdade está aqui em causa, a liberdade de todos; sejam de esquerda, ou direita; radicais ou conservadores; crentes ou ateus, etc...
O autor, dramaturgo esquerdista, é acusado por tribunal de Berlim de «propaganda nazi»!
Se alguns são amordaçados por causa das suas ideias, daquilo que pensam e escrevem, então, qualquer um de nós pode também ser, de um momento para o outro. Estamos todos ameaçados. Estou convicto disso: a realidade tem trazido, ultimamente, imensas provas em apoio desta convicção.
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terça-feira, 6 de junho de 2023
Yevgeni Sudbin Barcarolle Piotr Tchaikovsky & POESIA [OBRAS DE MANUEL BANET]
E na Primavera tudo mudou
Tudo se tornou mudo
Bruma e silêncio
Outonal
Aqui ouvimos
Vozes de cantares
Jovens risonhos
Caminham
Ignoram o que acontece
Longe dos seus olhares
A vida floresce
Ao Sol dourado
Porque vens então
Angustiar-nos
Com teu
Agourento verso?
-Deixa, amor
Eles nunca aprenderão:
Que o fruto suculento
Guarda o pior veneno
Substância imaterial
No âmago da Inocência mesma
Se infiltra e corrompe...
E
chama-se
Indiferença
domingo, 4 de junho de 2023
UM MONÓLOGO CHEIO DE BOM SENSO RICHARD VOBES
O FALHANÇO ESTRONDOSO DA GUERRA DO OCIDENTE CONTRA A RÚSSIA; SCOTT RITTER
"Scott Ritter: NATO's war on Russia has failed | Redacted with Clayton Morris"
(Scott Ritter: A guerra da OTAN contra a Rússia falhou - Redacted com Clayton Morris)
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sábado, 3 de junho de 2023
JACQUES BAUD: «UCRÂNIA, REFÉM DA PROPAGANDA OCIDENTAL?» entrevistado no «Le Samedi Politique» (de TVL)
Jacques Baud, com um conhecimento aprofundado, esclarece vários aspetos da guerra Russo-Ucraniana, que foram completamente falseados na media ocidental. Entrevista a não perder !
Consultar também, de Jacques Baud, a seguinte entrevista:
ETAPAS DO GOVERNO MUNDIAL: PRIMEIRO, DESTRUIR A HUMANIDADE (por Todd Hayen)
Steps to World Rule: First, Destroy Humanity
Todd Hayen*
Publicado inicialmente em:
https://off-guardian.org/2023/06/03/steps-to-world-rule-first-destroy-humanity/
Foi sempre, para mim, um motivo de perplexidade ver que as pessoas - mesmo durante um segundo - pensassem que o seu governo toma decisões para as ajudar, o que nunca foi o caso.
Se a decisão de um governo ajuda alguém, é sempre por um efeito posterior ... ou por uma decisão corretora da decisão inicial ou por um benefício colateral. A intenção primeira é o poder, o controlo e o dinheiro... para satisfazer objetivos individuais e atingir os fins da elite narcísica/com o «complexo de deus».
Qualquer pessoa (o que é o caso de quase todas as pessoas) que apoie tal visão e pense que o seu governo, ou sua nação está operando no interesse do povo, está a assinar a sua própria sentença de morte.
“Não seja tão negativo, Dr. Todd, também existem coisas boas na vida!”
(continuação em inglês)
Oh my yes, there are: newborn babies, sunsets, oceans, art, music, forests, waterfalls, sex with your lover, dogs…millions of things. But that is not what I am writing about right now. I am writing about the thing, and group of things, that will wipe all of that good stuff off the face of the earth. Sure, sure, sure, it won’t be forever. Good will prevail, but it could be a million years before it all comes back if we let it go now. And I think it is worth the fight to preserve what we’ve got.
Needless to say, people have always followed leaders. I am not an anthropologist, but I would take a guess that even in primitive times there were leaders of tribes, chiefs, kings, queens, or whatever. I would also guess that this arrangement probably worked well more often than not. Societies were close knit; if a leader went bonkers it was probably easier to just push him or her off a cliff somewhere. And considering how different things were back then, there probably was not as much incentive to be selfish, power hungry, wampum hungry, or weird in other ways. I also would guess this complacent sort of culture, if there ever was such a thing, did not last very long.
I’m sure adjacent tribes had some things the neighbors wanted, and sure the all too human trait of wanting power over others did not take too long to appear. Being the Grand Poobah of many people had to have the same allure it has today. Wars broke out, discrimination certainly reared its ugly head (“that tribe over there has longer necks than we do, let’s kill them!”), and of course truly important issues caused conflicts, like need for food, water, etc.
Things were a lot worse back in history than today in a lot of ways. But things along these lines did actually get better, in my humble opinion, during a brief period in the West. The establishment of a new country with fresh ideals was a sight for sore eyes back in the late 1700’s. I don’t think anything like it, on that particular scale, had been attempted in the human experience post antiquity (which we, regardless of what we have been told, know very little about). It indeed was a grand experiment—the new colonies in North America shedding the shackles of the tyranny of King George III of England.
The new fledgling country created a Constitution that was truly inspiring at the time. The checks and balances incorporated in that government was also inspiring, and did hold itself together fairly well for quite some time. Of course there are always problems, as there would be with anything brave and novel. But it all hung together fairly well for a bit of time.
I’ll stop there with the history lesson, which may not be all that accurate anyway, but I think you get the picture. Even if you disagree that the new United States of America was an exciting bit of work, you probably can agree that putting one man, or woman, in charge of a lot of people, has never gone all that well. Before the presidency of the United States, there were of course Kings and Queens. Even the US was concerned about having a single person at the head of the executive branch of government, lest it be too much like a monarchy. Some continue (many actually) to believe that the US form of government is still the best, and if certain things are readjusted, the US will continue to be the greatest country in the world.
I digress.
Wherever you are on that fence, you must agree that things are rather different now than what the founding fathers envisioned. Why? That would take a book, or several, to address. Point here is that we can no longer trust this system to be objective, compassionate, fair, benevolent, and not self-serving and destructive. In fact, it seems that the system itself is selling out to foreign interests, and the actual sovereignty of the nation is threatened, and this threat is largely coming from within.
We see this with other nations as well, basically handing over their sovereign rights as a nation to the likes of the WHO, or the UN, or even the WEF. What we see is much like watching a Sci-Fi motion picture where the bad guys are stripping a nation of everything that makes it the “representation of the people” into a personal self-serving slave to unelected powers.
What does this mean? Well, when you really think about it, there is no way this sort of global take over could ever be in the best interests of other human beings living on the planet. Even if you could have a benevolent world power (which is an oxymoron, in my opinion) you would, just by its nature, have to rule in very broad strokes, i.e., everything you implemented would have to be implemented for the good of the majority. That leaves quite a few people out. The hundreds of diverse cultures and the billions of humans that make them up would have to be reduced down to manageable attributes—becoming more and more like each other.
What does this sound like? If you thought “prison” you win the prize. Look at cultures like North Korea, and you will get some idea of what would be happening. And it is worse than that, because North Korea did not start out as a diverse culture—unlike the diversity of the entire globe.
And all that assuming this world system is benevolent, which it most certainly is not. Of course they present themselves as benevolent, and much like all fictional evil leaders (as well as the real ones throughout history), they may even believe they are benevolent. But any world leader(s) will have to focus on the destruction of humanity before they can accomplish any sort of world control over its inhabitants. That is simply the nature of the beast. I’ll say it again: any world leader(s) will have to focus on the destruction of humanity before they can accomplish any sort of world control over its inhabitants. No two ways about it.
And of course, in our modern age, this destruction of humanity is quite a bit more complex than literally whipping people into compliance like they did in the old days. Right now (and this will probably change) most of the psyop is accomplished either through the carrot enticement and then ruling with the stick, or through fear (stick first, carrot as a reward for compliance.)
It is the same game.
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*Todd Hayen é psicoterapeuta, exercendo em Toronto, Ontário, Canada. Tem um doutoramento PhD em psicoterapia e um MA em Estudos da Consciência. Está especializado em psicologia arquetípica, junguiana.
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