E na Primavera tudo mudou
Tudo se tornou mudo
Bruma e silêncio
Outonal
Aqui ouvimos
Vozes de cantares
Jovens risonhos
Caminham
Ignoram o que acontece
Longe dos seus olhares
A vida floresce
Ao Sol dourado
Porque vens então
Angustiar-nos
Com teu
Agourento verso?
-Deixa, amor
Eles nunca aprenderão:
Que o fruto suculento
Guarda o pior veneno
Substância imaterial
No âmago da Inocência mesma
Se infiltra e corrompe...
E
chama-se
Indiferença
2 comentários:
Segunda recolha de poemas de Manuel Banet, abrangendo o ano de 2022 e posterior.
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/poesias-de-manuel-banet-desde-2022.html
A notícia seguinte, mostra a «banalidade do mal» e esta banalidade é tornada possível pela indiferença. É a indiferença que permite que o mal continue a exercer-se sobre vítimas inocentes como o rapazinho de dois anos... Leia o artigo:
https://www.unz.com/pgiraldi/israeli-soldiers-shoot-dead -palestinian-two-year-old/
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