quinta-feira, 16 de junho de 2022

RECESSÃO, FALÊNCIAS, DESEMPREGO, DESTRUIÇÃO DE CAPITAL & INFLAÇÃO

                                                    
                                    «Segundo Biden, os EUA são a economia que mais cresce no Mundo» 

Algumas datas relevantes na economia capitalista:

   
    Foto: 1929: 3ª-feira negra, Wall-Street


1929: Na Segunda-feira Negra de 28 de Outubro, o índice Dow desceu cerca de 13 %. Na sessão seguinte, Terça-feira Negra, o mercado desceu quase 12 %. Em meados de Novembro, o índice Dow tinha perdido cerca de metade do seu valor.

1987: Segunda-feira Negra é também o nome que costuma ser dado à queda global, súbita e muito inesperada do mercado de ações a 19 de Outubro de 1987.

2022: Este ano traz-nos outra Segunda-feira Negra, a 13 de Junho, em que as ações dos EUA, caíram logo na abertura da sessão, enquanto a economia continua sofrendo uma inflação elevada, conforme os relatórios, e quando a FED (Reserva Federal Americana, o banco central dos EUA) projeta uma subida das taxas de juro de referência, avivando os receios de uma recessão.
O mercado de cripto-moedas sofreu uma descida de sua capitalização global de cerca de 12% na Segunda-feira, descendo para apenas 980 milhares de milhões de dólares, após o fornecedor de cripto-moedas "Celsius", ter revelado na véspera (Domingo), que suspendia as transações, os levantamentos e as transferências da plataforma, citando «condições extremas de mercado». O setor sofreu perdas - desde seu  máximo, alcançado em Novembro de 2021 - de mais de 2 triliões de dólares.
Os mercados de ações dos EUA e da Europa foram ao tapete, enquanto o risco nos mercados da China também aumentou.

O mercado de ações é apenas uma fração da economia financeira. Os derivados, os mercados de câmbio, as obrigações soberanas e as de empresas, tudo isso está em colapso, perante uma inflação que se revela em toda a sua dimensão ameaçadora. Porém, as pessoas bem informadas sabiam já há muito tempo que vinha a caminho. Infelizmente, no meio dum colapso geral, há pessoas que  «acreditam no Pai Natal», pois querem entrar agora nos mercados financeiros, ouvindo vozes de sereias, que lhes dizem: «Aproveite, agora que o mercado está em quebra: poderá realizar enormes mais-valias!». O jogo da bolsa é um jogo de soma zero; quando alguém ganha, um outro (ou outros) perde(m). As bolsas são casinos; não há a mínima seriedade: Os vencedores, são os que estão «por dentro». São gerentes ou grandes acionistas dos bancos sistémicos, das grandes empresas transnacionais, etc. Os que possuem indicações confidenciais sobre as decisões das corporações e dos governos. Se não pertences ao muito restrito clube dos multimilionários, não estás «por dentro». Se te pões a jogar nesse casino, o mais certo é ficares depenado.

PS1: Alasdair Mcleod dá-nos a leitura aprofundada do colapso em curso, na finança mundial.  https://www.goldmoney.com/research/a-perfect-storm-in-banking-is-brewing

PS2: A economia dos países europeus da NATO tem sido sacrificada, intencionalmente, para satisfazer a vontade de hegemonia dos EUA, a pretexto de «defender» a Ucrânia. Só imbecis, ou pessoas inteiramente sujeitas a lavagem ao cérebro, podem estar convictas nesta fase, de que as intenções da NATO/EUA eram de salvaguardar a Ucrânia e a Europa de uma «ameaça» russa. Pelo contrário, aquilo a que se assistiu foi um acirrar do conflito até ao ponto de que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, perante a ameaça de armamento nuclear às suas portas e de laboratórios desenvolvendo armas biológicas: https://www.moonofalabama.org/2022/06/ukraine-the-us-is-on-the-road-towards-escalation.html#more O resultado para a Europa e sobretudo para os países pobres é catastrófico. Desde o princípio, avisei para o que estava realmente em jogo.

ALGURES...

[OBRAS DE MANUEL BANET] 



 Algures, sobre a Terra

Existe um povo feliz

Um povo que está em harmonia

Consigo próprio e com seu Criador

Que cuida do jardim da Natureza

Com a simplicidade de um filho

Que cuida de sua Mãe. 


Seus filhos e filhas crescem livres

Não sabem o que é opressão

Palavra ausente do seu vocabulário

Suas canções recordam gestas

Do passado tumultuoso que viveram

Os antepassados. Mas, de resto,

Não têm memória duma guerra

Sabem o que é a paz, porém


Isto parece impossível 

Aos velhacos e perversos indivíduos

Que tudo escarnecemos, destruímos

Deitamos um manto de mentiras

Sobre inúmeros crimes hediondos

Somos de tal modo estúpidos

Que não sabemos o que é melhor

Para nós, para o nosso futuro

Mas somos orgulhosos dum saber

O saber técnico, que nem dominamos 


 E se não acreditam no que digo

Não faz mal, nem me surpreende

Também não irei dar-vos pistas

Seria a forma de destruir o povo 

De que vos falo. 

É possível que existam mais como ele

Eu quero acreditar que formam 

O núcleo a partir do qual a humanidade

Algum dia, noutro século, ou milénio

Regresse à sua vocação primeira

E cuide do paraíso terreal 


Ter a custódia, não é a posse,

Não é a propriedade 

Daquilo que é de todos

Não há dúvida que isso é assim

Pelas Leis da Natureza e pela Razão

Pelas quais se guiam, sábios,

Os povos sem história, os povos felizes.


------------------------------------

Murtal, Parede, 13 de Junho de 2022

terça-feira, 14 de junho de 2022

Madrid 29 de Junho: CIMEIRA DA NATO E IMPERIALISMO

                                    

A NATO vai realizar o seu "show mediático" em Madrid no final do mês de Junho de 2022. Esta cimeira - ao contrário do que os estrategas político-militares atlantistas previam - não será a ocasião para proclamar o «triunfo das forças do Bem, sobre as forças do Mal».
Será antes um cerimonial para mostrar a «legítima» inquietação da NATO perante a subida em potência do eixo Euroasiático: China, Rússia, mas também Índia, Síria, Cazaquistão, Irão e muitas outros, formando um tecido de alianças, pactos, tratados e rotas comerciais, vitais para essas nações intervenientes, mas sem aliança militar formal.
A história do Ocidente é fértil em tentativas de conquista dos territórios hoje disputados entre eslavos de Moscovo e de Kiev, de histórias de cruentas guerras que se concluíram em derrotas para os exércitos ocidentais. Isto, parece não inquietar os contemporâneos que conduziram ao abismo, à crise económica, política e moral esta Europa Ocidental, submissa ao Império Ianque. Os orgulhosos donos dos países em causa servem-se das máquinas de propaganda, da «media mainstream» que controlam, para darem a ilusão às populações de que a NATO está a apoiar eficazmente e permitir a vitória do exército ucraniano. Não irei aqui repetir o que tenho escrito - desde Janeiro de 2022 - sobre o assunto.
Quero somente relembrar o que sucede frequentemente às tentativas de expansão dos impérios, para além das suas zonas de influência tradicionais: No passado, todos eles se depararam com grandes dificuldades logísticas, que levaram a um abastecimento moroso e periclitante da(s) frente(s) de batalha, um esforço económico incomportável, quer do país central da aliança imperialista, quer de potências subordinadas, ao ponto de causar graves catástrofes económicas e sociais, em países previamente estáveis. Outra consequência, é a insubordinação de potências médias dentro da aliança, que sentem desprezados os seus interesses legítimos, posta em cheque a sua estratégia de desenvolvimento e arcando com uma excessiva contribuição para o «esforço de guerra». É neste quadro, que chegam à conclusão de que não se justifica manterem solidariedade com a potência dominante. Por seu lado, esta potência hegemónica manifesta desconfiança, tem intentos pouco claros e total ausência de respeito pela soberania dos seus «aliados». O que descrevo acima, não só pode ser ilustrado com situações de séculos passados: Verifica-se agora, com a aliança atlântica ou NATO, nos últimos anos e com especial acuidade, nos últimos meses.
Sinceramente, não irei chorar pela derrota do Ocidente, como não farei uma apologia dos aliados China-Rússia, em plena ascensão. Apenas quero destacar a desinformação que envolve o cenário: O coro de luminárias que enxameia as redações e as colunas de opinião do «mainstream», não vê o que, porém, é claramente visível: Ou tem cegueira ou miopia. Pelos vistos, a cegueira de quem não quer ver. As primeiras baixas, diz-se, quando rebenta uma guerra, são a objetividade e a neutralidade das análises. Eu penso que se passou a um novo patamar, com esta guerra russo-ucraniana. A media corporativa, não merece sequer «os bytes, os raios hertzianos, ou o papel onde está impressa». Oxalá que a cidadania acorde e veja: que seja a Berezina da coorte mediática.
Por contraste, Scott Ritter, um militar americano com experiência, escreve um esclarecedor artigo sobre o híper- expansionismo da NATO e a húbris dos seus líderes. Ele vê com objetividade como a NATO tem levado ao descalabro os países europeus: Veja AQUI.


segunda-feira, 13 de junho de 2022

ENTREVISTA COM C. J. HOPKINS: «o totalitarismo de hoje precisa dum simulacro de democracia»

 Elze van Hamelen entrevista o dramaturgo, romancista e satirista político C.J. Hopkins. A conversa é sobre seu novo livro 'A ascensão do novo reich normal'.

A entrevista foi transcrita em «De Andere Krant» (04-06-2022) (em holandês)




VANESSA BEELEY DESMASCARA A MEDIA MAINSTREAM SOBRE A CHINA


                       Conversa com Vanessa Beeley
 
Ela DESMASCARA A PROPAGANDA SOBRE a China: 

Vanessa Beeley é uma jornalista independente que expõe a propaganda chocante relacionada com a opressão Uighur na China. Pode surpreender-se, ao saber a verdade, que nunca ouviu antes. 

Clayton Morris  recebe Vanessa para falar sobre a campanha do governo americano para transformar a China no inimigo número um.

Uma jornalista de grande nível que pode seguir, no canal do Telegram: https://t.me/VanessaBeeley

domingo, 12 de junho de 2022

DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO, OBJETIVO DE CAMPANHAS DE VACINAÇÃO? VEJA DOCUMENTÁRIO

Documentário-inquérito em como a OMS, nos anos 80, realizou um programa disfarçado de esterilização das mulheres africanas, em especial no Quénia, usando a campanha de vacinação anti tétano, com vacinas contendo anticorpo anti- Hormona Gonadotrofina Coriônica (HGC), pelo que as mulheres, que engravidavam e que tinham sido previamente vacinadas, abortavam. 
A não perder: 

Em complemento, veja a mesa-redonda sobre a utilização de vacinas anti-COVID, hoje, para diminuir/anular a fertilidade das mulheres.

 https://infertilitymovie.org/a-diabolical-agenda/