quinta-feira, 22 de abril de 2021

EDWARD SNOWDEN: AS PIORES CONSPIRAÇÕES DOS PODERES OCORREM À VISTA DE TODOS



Minha reflexão ao ouvir este vídeo:  
Se os poderosos tivessem pela frente um povo feito de pessoas sem medo de ver a realidade, tal como ela é... não haveria ditadores.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

ALAN WATTS (1915-1973): «TECNOLOGIA DO FUTURO»

Alan Watts, profundo e actual


                 «TODA A GENTE TERÁ UM APARELHO NA ALGIBEIRA, GARANTO-VOS»*

É importante, hoje mais do que nunca, conhecer Alan Watts: O filósofo e o homem, os seus ensinamentos e a coerência das suas escolhas de vida. Mas, além disso, foi um dos mais lúcidos espíritos e um brilhante comunicador. Os seus ensinamentos são muito actuais, passados 50 anos!

*NOTA: «ESP» = PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL 

terça-feira, 20 de abril de 2021

[D. DiMartino Booth; R. Werner] CRIAÇÃO DO DINHEIRO PELOS BANCOS COMERCIAIS


COMO É QUE OS BANCOS CRIAM O DINHEIRO E DITAM A ECONOMIA

Pode-se accionar o botão de sub-títulos, no próprio vídeo, para visualizar a transcrição automática em inglês; isto ajuda à compreensão da entrevista.

Eu fico espantado com o facto de que aquilo que Richard Werner explica não seja o «pensamento mainstream» em economia. 
Eu estava consciente desde há anos (como se pode ver no meu blog) de que os bancos comerciais criam dinheiro a partir de nada, quando fazem um empréstimo. 
Sabia que este dinheiro contabilístico representava a esmagadora maioria da criação monetária, pelo menos, em tempos «normais». Agora, estamos na era do «QE for ever», em que a criação monetária - pelos bancos centrais -atinge valores astronómicos. 

Existe muito conteúdo neste vídeo, de mais de uma hora. Uma longa entrevista que vale a pena ouvir atentamente. 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

[Prof. Sucharit Bhakdi] FORMAÇÃO DE COÁGULOS NO CÉREBRO E VACINAS ANTI-COVID


 O público não está a ser devidamente informado dos riscos. 
Uma importante convenção sobre bioética da UNESCO, assinada pelos países que fazem parte desta agência da ONU, especifica que o consentimento esclarecido das pessoas é obrigatório, para qualquer tratamento; mormente, se se trata de algo experimental, como são as vacinas contra o Covid. 

O Prof. Sucharit Bhakdi, especialista em microbiologia e imunologia, é um investigador de nacionalidade alemã, de origem tailandesa, cuja carreira de investigação e leccionação académica foi coroada pelos mais elevados cargos e honrarias. 
Agora, encontra-se reformado e tem-se dedicado a escrever livros e a lutar, associado com outros, por uma política de saúde ao nível da Alemanha e da UE, mais adequada às necessidades de longo prazo da população. 
Tem sido muito difamado e perseguido por causa das suas posições, vídeos seus têm sido retirados do Youtube, etc., o que mostra até que ponto encolheu a liberdade de expressão, nos países tradicionalmente defensores da liberdade e livre debate de opiniões.

domingo, 18 de abril de 2021

NOVA ETAPA DA GUERRA FRIA QUE, DE FACTO, NUNCA DEIXOU DE EXISTIR.


Tradução de artigo de Rick Rozoff
em Pesquisa Global, 16 de abril de 2021


                             

Os trinta membros do Conselho do Atlântico Norte, o órgão de tomada de decisões políticas da NATO consistindo de embaixadores de todos os estados membros, publicou uma declaração apoiando a declaração da administração de Joe Biden de uma emergência nacional atribuída a acções russas, reais ou imaginárias.



"De acordo com a Lei de Poderes Económicos de Emergência Internacional (50 USC 1701 et seq.) (IEEPA), eu informo que emiti uma Ordem Executiva declarando uma emergência nacional com relação à ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa, e à economia dos Estados Unidos representada por actividades estrangeiras prejudiciais especificadas, do Governo da Federação Russa.”

Num rol de acusações, que incluem nada menos que sete graves - nalguns casos, as mais graves - acusações, a carta continuou:

“Eu determinei que actividades estrangeiras prejudiciais específicas do Governo da Federação Russa - em particular, esforços para minar a realização de eleições democráticas livres e justas e instituições democráticas nos Estados Unidos e seus aliados e parceiros; participar e facilitar actividades cibernéticas maliciosas contra os Estados Unidos e seus aliados e parceiros; promover e usar a corrupção transnacional para influenciar governos estrangeiros; para exercer actividades extra-territoriais visando dissidentes ou jornalistas; minar a segurança em países e regiões importantes para a segurança nacional dos Estados Unidos; e violar princípios bem estabelecidos do direito internacional, incluindo o respeito pela integridade territorial dos Estados - constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos."

A última vez que esta linguagem quase apocalíptica foi usada em relação à Rússia, foi depois das tropas soviéticas terem entrado no Afeganistão, em Dezembro de 1979. No seu discurso sobre o Estado da União em Janeiro de 1980, o presidente Jimmy Carter pronunciou estas palavras (dando origem à Doutrina Carter de mesmo nome), escritas por seu Conselheiro de Segurança Nacional Zbigniew Brzezinski e modeladas sobre a Doutrina Truman de 1947, que marcou o início da Guerra Fria:

“Que nossa posição seja absolutamente clara: uma tentativa de qualquer força externa de obter o controle da região do Golfo Pérsico será considerada um ataque aos interesses vitais dos Estados Unidos da América, e tal ataque será repelido por todos os meios necessários, incluindo força militar. ”

As preocupações de Truman relacionavam-se com actividades comunistas na Grécia e na Turquia. As de Carter, com a influência potencial da Rússia no Golfo Pérsico. As de Biden, são globais na sua natureza: tudo, desde interferência nas eleições doutras nações (algo que a sua nação, os EUA, claro, nunca fez) até usar "luvas" para influenciar agentes do governo (este artigo foi escrito em Chicago); até perseguir dissidentes e jornalistas com actividades «extra-territoriais» (a opinião de Julian Assange sobre esta matéria seria interessante) até mostrar falta de respeito pela integridade territorial de Estados (foram os EUA e não a Rússia que apoiaram a secessão do Kosovo, do Sudão do Sul e da Eritreia, na era pós-Guerra Fria).
Mesmo o ataque de 1941 a Pearl Harbor, não representou uma ameaça de vida ou morte para os Estados Unidos e seus "aliados e parceiros" em todas as partes do mundo, como Biden gostaria que acreditássemos que a Rússia representa, ao "constituir um país incomum e uma extraordinária ameaça à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.” Washington declarou guerra à pressa contra o Japão, há oitenta anos. O que Biden fez hoje, pode muito bem ser o equivalente a essa acção.


Russia continues to demonstrate a sustained pattern of destabilising behaviour, including its violations of Ukraine’s and Georgia’s sovereignty and territorial integrity, and continued violation, non-implementation, and circumvention of numerous international obligations and commitments, including the Budapest Memorandum. Examples include attempted interference in Allied elections, including the U.S. presidential election; widespread disinformation campaigns; and malicious cyber activities. The United States and other Allies assess that all available evidence points to the responsibility of the Russian Federation for the SolarWinds hack. We stand in solidarity with the United States. We condemn the attack on Alexei Navalny, a Russian opposition figure, with the use of a nerve agent from the banned Novichok group. Any use of chemical weapons, under any circumstances, is a clear breach of international law and contrary to the Chemical Weapons Convention. Reports that Russia encouraged attacks against U.S. and NATO forces in Afghanistan are also of concern.

A declaração da NATO, com sua ladainha de acusações, prossegue com a resolução dos Estados membros consultarem-se entre si regularmente, para "abordar as acções da Rússia, que constituem uma ameaça à segurança euro-atlântica." Exige que a Rússia cesse o que a NATO caracteriza como seu comportamento desestabilizador. Também exorta a Rússia - e apenas a Rússia - a interromper as alegadas provocações perto e diminuir as tensões na fronteira do Donbass e "na Crimeia, anexada ilegalmente."

A observação de que a guerra é a continuação da política por outros meios foi atribuída a Carl von Clausewitz. É igualmente verdade, que o tipo de denúncia política e ditame detalhado acima, pode constituir a condução da guerra por outros meios. Talvez apenas até que a coisa real chegue.

sábado, 17 de abril de 2021

A FETICHIZAÇÃO: ARMA DE CONTROLO E OPRESSÃO



A minha reflexão parte da seguinte constatação: 
A verdadeira questão não é as "performances" de um instrumento, mas sim nas mãos de quem ele está.

Este princípio aplica-se a muitas situações. 

Por exemplo, uma arma de fogo bem pode ser um excelente exemplo de tecnologia industrial, de grande qualidade técnica, etc... Mas isso, importa muito menos do que as mãos que seguram essa arma; se as mãos são as dum tresloucado, de um guerrilheiro, de um soldado que combate numa guerra, etc.

O mesmo se aplica em relação ao Estado, quando este é considerado «instrumento de organização da sociedade e de redistribuição da riqueza»: poderá estar nas mãos de uma oligarquia, de um ditador, dum pequeno grupo «revolucionário»... mas, também, nas mãos de corruptos políticos, mesmo que as leis básicas e a organização desse Estado sejam as mais democráticas...

Ao dinheiro que, em si mesmo, não é um bem ou um mal, aplica-se o mesmo princípio: pode ser usado de forma a promover o investimento produtivo, o bem-estar da população, a consolidar e renovar infra-estruturas dum país, a educar de forma adequada as futuras gerações, etc... mas também pode ser usado para a especulação, para favorecer ainda mais os que já estão muito favorecidos, para acumular riqueza, para esbanjar em luxo, etc. 

Mesmo a Natureza, obedece a esta regra: a Natureza é fonte de recursos para a humanidade, mas não deve ser vista como algo que se pode usar de modo egoísta. 
Quem detém o controlo sobre áreas vastas e não modificadas pelo Homem, como os parques naturais, as reservas da Natureza, a protecção de espécies e paisagens, deve ter uma atitude respeitosa, prudente, conservacionista. 
Mas, pensemos nos chamados capitalistas verdes, eles utilizam a Natureza como pretexto para implementar uma política regressiva. Apesar da retórica «de esquerda», vejam-se as políticas liberticidas e eugenistas lançadas pelos oligarcas mais poderosos (Gates e companhia), sob pretexto de salvaguarda da sustentabilidade do Planeta.

O que importa, sobretudo, é aquilo que se faz com o instrumento. Isto é válido, em relação a qualquer objecto, natural ou tecnológico, ou ainda, em relação a qualquer organização/instituição na sociedade e à sua cota parte de poder na mesma. 

Daí que a fetichização, quer dos objectos, quer de organizações, apesar de tão comum que passa despercebida, é indício dos problemas, nesta civilização materialista, consumista, desenraizada.

No caso das armas ou do dinheiro, trata-se de objectos/fetiches. Repare-se como a fetichização destes objectos é comum, a todos os níveis, quer nos que as possuem, quer no modo como se fala deles. 

No caso do Estado, trata-se duma organização/fetiche. A fetichização passa pela redução do mesmo, de organização complexa da sociedade, a «instrumento». 

Quanto à Natureza (objecto tão geral que assume quase um estatuto filosófico) os discursos bem intencionados não conseguem ocultar que - por detrás - há intenção de utilizar com finalidade de lucro, de poder, um bem que é colectivo, que é comum. Fala-se muito e faz-se o oposto do que se preconiza em termos teóricos. A fetichização exerce-se, neste caso, degradando a Natureza a mero «depósito de recursos» de que os humanos se vão apropriar. Na prática trata-se dum processo de apropriação e espoliação pelo qual alguns capitalistas (ditos «verdes»), causam prejuízo irremediável (depredação) aos recursos.

Não digo que a fetichização esteja na raiz de todos os problemas, porém compreende-se que este processo ajuda a obscurecê-los e, portanto, afasta a sua solução. 
Parece-me notório que este mecanismo contribui para obscurecer o debate sobre quaisquer problemas. Neste ano de 2020/2021, «o ano do COVID», tivemos a fetichização de um vírus. Tal proporcionou que os responsáveis políticos agissem ao arrepio da legalidade democrática, da própria ciência, dizendo que «seguiam a ciência»... com medidas absurdas que nos foram impostas em modo totalitário.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

PARA SABER O QUE SÃO E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE AS VACINAS CONTRA SARS-Cov2

                                            https://www.youtube.com/watch?v=tYwCxe9gvQY

Dr Christian VÉLOT é geneticista molecular na Universidade de Paris-Saclay e presidente do conselho científico de CRIIGEN


(pode activar as legendas do vídeo em português ou noutras línguas, inglês, alemão, italiano...)

Muito pedagógico, correcto em termos científicos, útil para todas as pessoas verem e saberem o que são, como são produzidas, que consequências se poderão extrair desse conhecimento, que riscos,  relativos às vacinas presentes no mercado (e às que em breve estarão também). 

PS1: No artigo AQUI, Peter Koenig diz o que são as «vacinas» da Pfizer, Moderna. Johnson & Johnson, Astra-Zeneca. Ele diz o que estão a fazer AGORA com isso. O vídeo acima foi filmado a 26 de Dezembro de 2020 e portanto não podia incluir isso. Gostaria de saber a opinião (agora) do Dr. Vélot, sobre a utilização que está a ser feita das vacinas...