segunda-feira, 16 de março de 2020

O «RESET» ESTÁ EM CURSO; NADA SERÁ COMO DANTES


- Segunda-feira, 16 de Março 2020: 

Hoje de manhã, depois da redução para zero das taxas de juro do FED no passado Domingo, acompanhada pelo anúncio de um «QE» (impressão monetária) de 800 biliões de dólares, a reacção dos mercados foi um desastre total.

                 
          Fig.1: bolsa de Nova Iorque automaticamente fechada 15 min.  após abertura

Os mercados tinham já antecipado estas medidas, pelo que o seu anúncio teve um efeito negativo. É como se dissessem: «aquilo que a FED anunciou não impede a economia mundial de continuar paralisada».

De facto, estamos no início duma recessão/depressão prolongada, pois os sistemas produtivos de grande parte do mundo, incluindo Europa e os EUA, estão bloqueados.

Esta paralisia não é causada pela pandemia de coronavírus, mas é agravada pelo PÂNICO que esta pandemia suscita. Quando se fala de «pânico», é preciso ter em conta que as pessoas são - sobretudo - movidas pelo efeito amplificador do alarmismo veiculado pelos media. Este alarmismo, por sua vez, incita os cidadãos a atitudes e comportamentos irracionais e «convida» a que os dirigentes se sintam na obrigação de dar «resposta» à altura das expectativas do público. Está-se então num «ciclo vicioso», em que cada medida extrema, obriga a nova medida ainda mais extrema. Vejam-se os casos em que uma medida tomada num país europeu é logo adoptada noutros.

Do ponto de vista económico, a pandemia de medo tem como consequência a «morte» de muitos pequenos e médios negócios, de empresas familiares, como na restauração, turismo e todas as outras, que estão dependentes ou são subsidiárias daquelas.

Isto significa que vai haver uma transferência de riqueza: certos negócios serão adquiridos por um valor irrisório e outros ficarão em situação de monopólio ou quase. 

Ao nível social, vamos assistir à multiplicação de respostas e atitudes extremas, não causadas por uma racional prudência, mas por fanatismo, tal como ocorreu em muitos episódios de epidemias que assolaram a Europa e o mundo, em séculos passados.

Actualmente, as epidemias são muito melhor compreendidas, têm tratamento e prevenção muito mais eficazes, do que no passado. A media, aqui também, tem um papel negativo, pois amplifica o medo e não dá a conhecer correctamente o que existe ao dispor da medicina e dos sistemas de saúde modernos para combater as epidemias. Pelo contrário, tem tendência a ignorar informações, como as que venho recolhendo de órgãos de informação diferentes da media convencional, as quais são moderadamente animadoras. 
Visionem - a este propósito - a entrevista (em francês) pelo Prof. Didier Raoult à MANDARIN TV法国华人卫 e que reproduzi na minha publicação recente: 


Em suma, quando este episódio de pânico causado pelo coronavírus e amplificado pela media desaparecer, vamos nos deparar com novas situações, impossíveis de antecipar. 
A única coisa em que eu apostaria, é que o «reset» vai ocorrer sobretudo na esfera financeira e económica, mas também terá consequências significativas nas esferas social e cultural.

CLOROQUINA: medicamento eficaz contra o coronavírus


Apesar da verdadeira peritagem sobre o coronavírus na China, há quem, no Ocidente, despreze esta solução terapêutica. 
O Prof. Raoult desmonta os preconceitos. 





domingo, 15 de março de 2020

GESTICULAÇÕES POLÍTICO/ECONÓMICAS

Os dirigentes gesticulam - sem saber realmente o que fazer - para dar a impressão às pessoas, de que ainda estão «controlando» os mercados ...
- Perante a confluência de duas séries caóticas de acontecimentos, na saúde pública e na economia globalizada, os dirigentes, quer sejam governantes, banqueiros centrais ou gestores de instituições financeiras, o que fazem?
- Em vez de colocar «em cima da mesa» as questões, revelando claramente a sua gestão desastrosa durante um decénio, estão a reeditar a fórmula de 2008, ou seja, a inundar de liquidez os mercados.

Espero que, de alguma forma, venham a reflectir sobre o que abaixo descrevo pois, se insistirem em seguir o caminho da FED de Jerome Powell, vão desencadear a hiper inflação mundial. Para a economia real, para as pessoas, isto é que vai ser o pior!

Com efeito, Jerome Powell, no dia 12 de Março passado, accionou aquilo que se pode designar como a «bomba atómica» financeira, injectando no mercado «repo» (refinanciamento inter-bancário de curto prazo) a soma de 1,5 TRILIÕES de US $  (por comparação, o orçamento da defesa dos EUA é cerca de 700 biliões de US $). 

Nos dois gráficos abaixo, pode ver-se os efeitos desta injecção maciça de liquidez, nos mercados de acções (figura 1) e de obrigações (figura 2): foi de curtos instantes de «euforia», para logo retomarem a descida, terminando a sessão com perdas superiores às do «crash» de 1987.

Qualquer pessoa, dotada de um mínimo de inteligência, compreende que injectar somas astronómicas nos mercados, já não tem qualquer eficácia real. O remédio tem de ser de natureza completamente diferente. 
A «mezinha», usada pelos bancos centrais, tem contribuído para a CRISE SISTÉMICA, que assola o mundo, actualmente. 

                   

Figura 1: Efeito da injecção de 1,5 triliões de dólares no mercado de acções, dia 12 de  Março 2020.

                  

Figura 2: Efeito da injecção de 1,5 triliões de dólares no mercado de obrigações, dia 12/03/2020.




sábado, 14 de março de 2020

«DEFENDER 2020» da NATO VAI REALIZAR-SE. Saiba porquê...

                Defender-Europe 20, Bremerhaven

Apesar da retirada da Finlândia e da Noruega do exercício Cold Response, o não-adiamento do exercício Defender 2020 da NATO, envolvendo 37 mil soldados, de vários países, dos quais 30 mil dos EUA, mostra que não lhes importa, aos senhores da guerra, a saúde e a segurança dos cidadãos europeus. 
Estão preocupados, apenas, com a venda de armas aos seus vassalos europeus (biliões de dólares):

Caso não haja adiamento, isso significa que os militares americanos da NATO foram - de alguma forma -  imunizados contra o Covid-19, mas não os militares dos países europeus, nem as populações.  
A eficácia dessa protecção será testada no terreno, com as manobras na Europa....
Uma hipótese que escrevi recentemente neste blog:
«Não seria impossível que as investigações envolvam soldados americanos - sem o saberem - injectados antes de partirem para a Europa com uma vacina, ou com um cocktail de anti-corpos contra o coronavírus que tenha uma função semelhante. Lembremos que, no caso da invasão do Iraque em 2003, muitos soldados americanos adoeceram devido ao excesso de estímulo do seu sistema imunitário, causado por vacinas múltiplas, naquilo que foi considerado uma doença misteriosa. Tal como no passado, não deveria surpreender-nos que os EUA se preparem para testar as várias versões de vacina e/ou de soro anti-covid-19. »

                            New Scientist Default Image

Segundo artigo do New Scientist, o mundo já estava avisado da possibilidade de novo coronavírus se espalhar. A utilização de existentes vacinas de SARS ou MERS (outros coronavírus), ou de adaptações destas, seria uma forma expedita de manter imunes - com uma elevada probabilidade - as tropas dos EUA/NATO, face a uma população indefesa.
O «DEFENDER 2020» assemelha-se a um exercício de ocupação de território inimigo infestado com uma  doença viral mortífera, para a qual só as tropas ocupantes possuem imunização.

quinta-feira, 12 de março de 2020

OMS DECRETOU UMA PANDEMIA...SÓ AGORA?? PORQUÊ?


QUASE NINGUÉM SABE DA EXISTÊNCIA DOS «PANDEMIC BONDS» (obrigações de pandemias)

                       


E DERIVADOS ASSOCIADOS ... ANDAM A FAZER APOSTAS, JOGANDO COM A MORTE!     

Martin Armstrong relata recentemente a existência destes «pandemic bonds», o que nos deixa a pensar sobre qual ou quais as motivações da OMS em decretar TARDIAMENTE que o Covid-19 era uma pandemia.

Com efeito, já há quase dois meses que para mim era claro, pelo conjunto de características biológicas deste surto, que a epidemia de Wuhan iria alastrar numa pandemia! 

Leiam este excerto de artigo do blog de Martin Armstrong, «half-billion pandemic derivatives»: 
https://www.armstrongeconomics.com/international-news/disease/half-billion-pandemic-derivatives/
These pandemic bonds were sold to investors as a giant gamble in the global financial casino. The World Bank sold “pandemic bonds” which were a scheme like no other. In 2017, these bonds were sold to private investors on the premise that they would lose their money if any of six deadly pandemics hit. They did not pay out in 2019 when the Ebola virus broke out in Africa. The World Bank announced the creation of these structured bonds in May 2016 at the G7 Finance Ministers and Central Governors meeting in Sendai, Japan.
The World Health Organisation will keep the money and will use it to fight the outbreak. Investors bought the bonds and received regular coupon payments in return, which were substantial in this world of negative interest rates. If there is an outbreak of disease turned into a pandemic, then investors don’t get their initial money back. There are two varieties of debt that are scheduled to mature in July 2020.
The first bond issue raised $225 million and features an interest rate of around 7%! That was substantial. Payout on the bond is to be suspended if there is an outbreak of new influenza viruses or coronavirus. The second type of bond was even riskier which raised $95 million with an interest rate of more than 11%. This second type of bond keeps investors’ money if there is an outbreak of Filovirus, Coronavirus, Lassa Fever, Rift Valley Fever, and/or Crimean Congo Hemorrhagic Fever.
Then the World Bank issued $105 million derivative that works in a similar way.

quarta-feira, 11 de março de 2020

O PÂNICO DO CORONAVÍRUS ATINGE UM PAROXISMO

                              Image result for Vittorio-Emanuele

                            (galeria Vittorio-Emanuele de Milão, completamente deserta)

É verdade que esta crise é devida a um perigo bem real. 
O coronavírus, contrariamente ao que certos irresponsáveis nos querem fazer crer, não tem uma taxa de mortalidade semelhante à gripe (0.2% nas nossas sociedades) mas muito maior, pelo menos, dez vezes mais: o coronavírus é mortal para 3.6% dos pacientes contaminados, na população chinesa. 
Mas, também é verdade que as «elites» querem aproveitar o medo do coronavírus, para fazerem passar - sem contestação - as suas medidas de reforço da mundialização.
Enganam-se os que pensam (ainda!) que a mundialização é um processo globalmente positivo para a humanidade. 
O facto é que a fragilidade das nossas sociedades fica completamente aparente com esta epidemia, com a ruptura de cadeias de produção internacionais que - desde há alguns decénios - sustentavam o nosso consumo e nosso modo de vida. 
O exemplo pior é o dos medicamentos, fabricados na China numa percentagem tal, que é impossível relocalizar a produção, no curto prazo, na Europa e América do Norte. 
É socialmente mais grave essa dependência em medicamentos, que a paragem de produção dos telefones móveis (celulares), ou dos automóveis das marcas  europeias e americanas, montados a partir de peças fabricadas em quatro continentes.

Mas, prestem atenção ao que vem aí: não sabemos ao certo o que os «think-tanks» da mundialização estão cozinhando discretamente, em reuniões não publicitadas... mas podemos ter uma certeza; o que planearem será em proveito das oligarquias, dos multimilionários e bilionários. 

Tal como o 11 de Setembro de 2001 (que foi pretexto para o governo dos EUA lançar a sua «Guerra ao Terror», com guerras de agressão contra países frágeis, que não eram realmente a causa do terrorismo), também esta epidemia servirá de álibi para intensificar a guerra comercial e de sanções contra todos os que não aceitam a hegemonia USA
- A China, a Rússia, o Irão e outros, estarão sob pressão ainda maior e os países ocidentais estarão sob chantagem permanente, não podendo ter relações normais (diplomáticas e comerciais) com estes países unilateralmente sancionados pelos EUA ansiosos, ao perder a hegemonia no continente europeu e além dele. 

Oxalá me engane, mas devemos estar preparados para situações de arbitrária privação de liberdade, de controlo draconiano da informação e de perda completa de autonomia financeira, com a digitalização forçada e total do dinheiro.   

PS1: Brandon Smith escreve...«A finalidade disto é provocar o máximo de caos. 
Esta é a razão porque a media corporativa, a  Casa Branca, o CDC  e a OMS, têm sistematicamente minorado a ameaça de pandemia, até à semana passada. 
Por este motivo, as pessoas que se preparam para a situação de escassez são acusadas por eles de açambarcadoras»
PS2: o vídeo de Jeff Berwick (Dollar Vigilante), vem reforçar o que tenho afirmado neste blog: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=reHUDk0dTjg&feature=emb_logo
PS3: Charles Gave explica o «Krach»  https://www.youtube.com/watch?v=nc2vu4QfrZI

terça-feira, 10 de março de 2020

[Manlio Dinucci] E AGORA ESTÃO A CHEGAR 20 MIL MILITARES DOS EUA À EUROPA


Não deixa de ser insólito e preocupante que perante os esforços conjugados de todos os países europeus para conter a pandemia do coronavírus, não seja adiado o gigantesco exercício militar da NATO previsto para Abril, que vai implicar somente a maior movimentação de tropas da NATO neste continente, desde o fim da IIª Guerra Mundial.* 
Ainda mais estranho aparece este facto, face ao conjunto de notícias provenientes dos próprios EUA, segundo as quais haverá uma enorme contaminação na população e um número elevado de mortes, causadas pelo vírus.
Para cúmulo, está previsto um mega-concerto para inaugurar o exercício da NATO, com a banda de «rock» do contingente europeu dos EUA na NATO. Já chegou à Polónia uma parte da força dos EUA que participará nestes «jogos de guerra» em tamanho real.
A passividade dos governos, o black out informativo e a falta de mobilização de forças populares significativas contra este acontecimento insólito e inquietante, fazem-me perguntar:

- Estarão os militares dos EUA imunizados** contra o coronavírus?
- E os militares dos outros países da NATO que participarão no exercício (incluindo Portugal) estarão também eles imunizados?
- Estas movimentações de soldados, que podem ser portadores de vírus, não irão fragilizar ainda mais a população civil, em termos de possibilidade de contágio?
- Quais os verdadeiros motivos para que tal exercício maciço se mantenha, numa altura destas, algo que se pode adiar, não se trata de conter um perigo, uma ameaça, iminente? 

A cidadania dos países da NATO deveria exigir em termos enérgicos, aos respectivos governos, que este exercício seja cancelado ou pelo menos adiado.

Ler o artigo de Manlio Dinucci, traduzido em português: 

Na Europa fechada pelo vírus, a União Europeia abre as portas ao exército USA

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* 20 mil soldados vindos dos EUA + 10 mil estacionados na Europa + 7 mil soldados de 10 países europeus da NATO

Além disso, uma operação logística gigantesca envolvendo muitos milhares de tanques, armas, meios de transporte... 

** Sabe-se, de fonte segura, que a DARPA está envolvida em pesquisa para imunizar selectivamente tropas, face a uma bioarma libertada num teatro de operações. 
Não seria impossível que as investigações envolvam soldados americanos - sem o saberem - injectados antes de partirem para a Europa com uma vacina, ou com um cocktail de anti-corpos contra o coronavírus que tenha uma função semelhante. Lembremos que, no caso da invasão do Iraque em 2003, muitos soldados americanos adoeceram devido ao excesso de estímulo do seu sistema imunitário, causado por vacinas múltiplas, naquilo que foi considerado uma doença misteriosa. Tal como no passado, não deveria surpreender-nos que os EUA se preparem para testar as várias versões de vacina e/ou de soro anti-covid-19
O cenário desta «invasão» no terreno europeu, o seu não adiamento, pode ser ocasião para testar vacinas. Poderão comparar o efeito de protecção nas suas tropas, com a não protecção ou protecção apenas por meios convencionais, nas tropas dos países aliados e na população civil.