- Ou de uma pessoa que, com doença potencialmente letal, mesmo assim não toma remédio nenhum, não aplica a si própria qualquer terapêutica, porque acha que «nada» pode curá-la?
Devíamos todos estar atentos ao que se passa FORA dos écrans da televisão, computadores, tablets ou smartphones!
Há um risco real de implosão da Eurolândia. Haja ou não tal implosão, em qualquer caso, o mais provável é que o presente ano e os anos mais próximos sejam de aprofundamento da crise económica, financeira e social, com reflexos garantidos para a nossa capacidade de manutenção do nosso bem-estar!
Prevenir é sempre melhor do que remediar.
Abaixo, deixo uma série de receitas a começar desde já!
A situação na Eurolândia é muito séria. Existem muitos indícios que nos levam a pensar que está iminente a sua desagregação. Para maior esclarecimento, remeto para o artigo aqui: Trata-se apenas de um, entre vários que tenho lido, com dados fundamentados e que desencadearam em mim uma «sineta de alarme» de perigo.
Mas, na economia pessoal e familiar, as medidas de precaução devem tomar-se com a antecedência possível. No meu caso, já comecei a aplicar algumas das receitas que aqui apresento há anos atrás, noutros casos, há meses e vou começar - o mais cedo possível - a cumprir as restantes.
Tomemos o nosso destino nas nossas mãos! Se não podemos mudar de forma segura o curso das coisas ao nível macro, certamente podemos fazê-lo ao nível micro. Com uma condição, porém; tem de ser agora, não podemos esperar até ao último minuto, pois então será tarde demais.
Abaixo, listei uma série de receitas para enfrentarmos os tempos difíceis; pensem como assegurar a vossa autonomia e acesso a bens essenciais.
- Retirar dos bancos as poupanças. As contas poupança que tenham, perderão um juro insignificante, enquanto que se forem apanhadas por um «bail in», perderão muito mais!
- Liquidar dívidas ao máximo, incluindo as dívidas de empréstimos à habitação. Haverá muito rapidamente uma subida de juros e as pessoas não irão ter um aumento paralelo dos seus rendimentos (estagnação de salários e pensões) e portanto vai-lhes custar muito caro, esse dinheiro que pediram emprestado!
- Comprar bens não perecíveis de valor seguro, úteis. Incluo nesta categoria: geradores de energia elétrica; bombas e filtros de água; melhorar o isolamento térmico de portas e janelas; etc.
- Comprar moedas de prata e de ouro, mas não as moedas com interesse numismático (a não ser que sejam já numismatas) apenas moedas que são fáceis de vender em qualquer loja ou feira (uma libra em ouro vale hoje cerca 265 €)
- Ter em casa um montante em dinheiro físico correspondente a um mês de despesas correntes, pelo menos (despesas de supermercado, transportes, àgua, electricidade, gás, telefone ...).
- Ter em casa uma dispensa com alimentos que possam ser estocados por longos períodos, sem se estragarem (e fazer rotação, ou seja consumi-los antes que cheguem ao fim dos prazos de validade); ter um stock de medicamentos usuais (alguém com doença crónica deve contar com possibilidade de ruptura de abastecimento).
Isto são algumas medidas práticas.