sábado, 21 de agosto de 2021

A CIÊNCIA MOSTRA QUE AS VACINAS COVID CAUSAM COÁGULOS SANGUÍNEOS

« From Shots to Clots: Science Shows COVID Vaccines Cause Blood Clots»

pelo Dr. Joel S. Hirschhorn

 Agosto 7, 2021 


                             

[Tradução de Manuel Banet, para este blog]

Tanto os americanos que tomaram injeções de vacina COVID, como os que recusaram capitular à coerção e propaganda, estão mal informados sobre os coágulos sanguíneos. Este artigo fornece um resumo dos resultados das investigações recentemente publicadas sobre coágulos observados - tanto microscópicos, como de tamanho relativamente maior - que merecem séria atenção e preocupação.
Uma das conclusões inevitáveis é a de que a FDA (NT: Federal Drug Administration, organismo público dos EUA), com conivência dos grandes meios de comunicação, não está a fazer seu dever de proporcionar um verdadeiro consentimento esclarecido, por parte daqueles que recebem as vacinas.


Médico canadiano comunica elevados níveis de coágulos

O Dr Charles Hoffe tem exercido medicina durante 28 anos, numa pequena vila rural da Colômbia Britânica, no Canadá e, recentemente, concedeu uma longa entrevista. Ele forneceu cerca de 900 doses da vacina experimental com ARNm da Moderna aos seus pacientes. Portanto, ao contrário de alguns críticos, ele não é um médico «antivacinas».
O problema central que viu são os coágulos microscópicos nos capilares mais pequenos, nos seus pacientes. Ele disse: "Os coágulos sanguíneos ocorrem ao nível capilar. Isto nunca tinha sido visto antes. Não é uma doença rara. É um fenómeno absolutamente inédito.”
Da máxima importância, enfatizou, é a não visibilidade destes micro-coágulos em «scans» de tomografia computorizada («CT scans») «MRI» (imagens de ressonância magnética), ou outros testes convencionais, como os angiogramas, e que podem apenas ser detetados usando o «D-dimer blood test» (ensaio de dímero-D no sangue). Usando este último, constatou que 62% dos seus pacientes, que tinham recebido injeções de ARNm, tinham um teste positivo para a formação de coágulos. Eis a sua explicação sobre o que acontece no organismo:
A proteína «spike» nas vacinas torna-se “parte da parede celular do endotélio vascular. Isto quer dizer que as células que forram os vasos sanguíneos, que deveriam ser lisas, de maneira que o sangue corra sem obstáculos, têm agora umas espículas, que sobressaem ... Quando as plaquetas passam pelos capilares, elas subitamente chocam com estas espículas de proteína de COVID e torna-se absolutamente inevitável que se formem coágulos, e que bloqueiem esses vasos.”
Ele fez uma ressalva importante: “Os coágulos sanguíneos de que ouvimos falar e que a media assume que sejam raros, são aqueles que provocam enfartes e que são visíveis em TC (tomografia computorizada), em ressonância magnética, etc. Os coágulos de que eu falo, são microscópicos, demasiado pequenos para serem detetados por qualquer exame visual. Eles podem apenas ser detetados com a utilização do teste do dímero-D no sangue... A parte mais preocupante disto, são as várias partes do corpo, como o cérebro, a medula espinal, o coração e os pulmões que não podem regenerar. Quando tais tecidos são danificados por coágulos, ficam danificados para sempre.”
Com esta visão científica, pessimista, acrescenta: “Os vasos sanguíneos nos pulmões ficam então bloqueados. Por sua vez, isto obriga o coração a ter que trabalhar mais, para conseguir manter o nível de fornecimento de sangue, apesar da resistência maior, ao percorrer os pulmões. Isto chama-se hipertensão da artéria pulmonar; a elevada pressão nos pulmões, causada pelo facto de o sangue não ser capaz de passar de forma eficiente. As pessoas com este quadro, costumam morrer de doença cardíaca, passados alguns poucos anos.”
Todas estas informações médicas têm sido suprimidas pela média, mas têm tido cobertura em sítios alternativos de notícias. Este médico obteve alguma atenção, porque escreveu uma carta aberta ao Ministro Provincial da Saúde. Um ponto importante é o seguinte: "Deve-se enfatizar que estas pessoas não eram doentes que estivessem a ser tratadas dalguma doença grave. Trata-se de pessoas previamente saudáveis, a quem lhes foi fornecida uma terapia experimental, com efeitos de longo prazo desconhecidos, para os proteger duma doença com taxa de mortalidade semelhante à da gripe. Tragicamente, as suas vidas estão agora arruinadas”

O conceito de micro-coágulos sanguíneos tem sido invocado para os casos graves do próprio COVID. O eminente Dr. Peter McCullough faz notar: “Portanto, trata-se dum tipo de coagulação sanguínea muito diferente do que poderíamos ver com os importantes coágulos que se formam nas artérias e nas veias. Por exemplo, os coágulos relacionados com enfartes e com ataques cardíacos.
Os coágulos grandes estão associados a vasos sanguíneos importantes nas pernas. Esta, por contraste, é uma coagulação doutro tipo; e de facto, os médicos italianos corajosos, que fizeram algumas autópsias, encontraram micro-coágulos nos pulmões dos pacientes falecidos de COVID. Portanto, compreendemos que a razão por que os pulmões falharam, não foi por o vírus estar presente. Mas antes, porque os micro-coágulos estavam lá. … Quando os pacientes não conseguem respirar, o problema são os micro-coágulos nos pulmões.... A espícula na capa exterior do vírus, em si mesma, é causadora da coagulação do sangue.” Ele também afirmou, claramente, que nenhuma das vacinas COVID existentes era segura para a maior parte das pessoas, para aquelas que têm um risco mínimo, se apanharem  COVID. 
Se a proteína spike é a causa dos micro-coágulos nos casos de COVID, então é razoável que também se trate do mesmo fenómeno nas pessoas vacinadas, cujo corpo fica inundado com as proteínas spike, explicou o Dr. Hoffe.

Quanto à situação no Canadá, a agência de saúde pública do Canadá [Public Health Agency of Canada (PHAC)] em Julho, estimou que a taxa de formação de coágulos relacionados com a vacinação nos canadianos que tinham recebido a vacina AstraZeneca, teria sido de 27 casos confirmados até à data, com cinco mortes entre estes casos, uma taxa bastante alta.
Mas, isto é consistente com as 6 mortes, em 28 casos de coágulos, relatados pela Universidade de Yale, em relação à vacina da J&J nos EUA. Também se fez notar que se trata de coágulos perigosos no cérebro, conhecidos como trombose cerebral do seio venoso (NT: CVST- em inglês), porque aparece nos seios venosos do cérebro. Também notaram que havia anormal baixa quantidade de plaquetas no sangue, uma situação também encontrada nos que foram atingidos pela vacina Astra-Zeneca.


Wall Street Journal e Nature Journal


O Wall Street Journal publicou um longo artigo em Julho sobre a questão dos coágulos sanguíneos da vacina COVID. Aqui estão os destaques dele:
«Pesquisadores canadianos dizem que identificaram um punhado de aminoácidos que são alvo de anticorpos-chave no sangue de algumas pessoas que receberam a vacina Astra-Zeneca Covid-19, oferecendo novas pistas sobre a causa dos coágulos sanguíneos raros associados à injeção. ”
“As descobertas, revistas por pares, de uma equipe de pesquisadores da Universidade McMaster em Ontário, foram publicadas ... pela revista científica NatureElas poderiam ajudar os médicos a testar e tratar rapidamente a coagulação incomum, de indução imunitária, resultante duma mistura de coagulação e de perda das plaquetas, que param as hemorragias. ”
“A coagulação do sangue, que alguns cientistas chamaram de trombocitopenia trombótica imunológica induzida por vacina, ou VITT, também foi associada à injeção Covid-19 da Johnson & Johnson, embora os incidentes tenham ocorrido com menos frequência com essa injeção, do que com a da Astra-Zeneca.”
“Embora rara, a condição resultou ser mortal em mais de 170 adultos após vacinação no Reino Unido, Europa e EUA, de acordo com registros do governo. Muitos eram adultos jovens que pareciam saudáveis ​​antes da vacinação, dizem pesquisadores e reguladores de medicamentos ”.
“O número total de casos após a primeira ou segunda dose, no Reino Unido, foi de 395 até 23 de junho ... Das 395, 70 pessoas morreram. As autoridades europeias disseram, neste mês, que viram 479 casos potenciais de VITT em 51,4 milhões de vacinações Astra-Zeneca ... Muito menos casos potenciais - 21, ocorreram após as vacinações J&J na Europa. Desses casos, 100 mortes ocorreram após a vacinação da Astra-Zeneca e quatro após a Johnson & Johnson, disseram os reguladores europeus. ”
“As autoridades de saúde dos EUA disseram no final de Junho, que identificaram 38 casos confirmados da síndrome da coagulação do sangue dos mais de 12,3 milhões de pessoas que receberam a vacina J&J ... Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças disseram em Maio que três casos foram fatais e a evidência 'sugere uma associação causal plausível' entre a combinação da baixa taxa de plaquetas e de coagulação, e a vacina. ”
Quanto ao que está acontecendo dentro do corpo: “[Em] casos raros, as pessoas vacinadas experimentaram uma reação autoimune, na qual os anticorpos se ligam com força incomum a um componente do sangue chamado «fator de plaquetas 4», ou PF4, formando grupos distintos semelhantes a um cacho de uvas. Este designado complexo imunológico, uma formação molecular no sangue, provoca a ativação de mais plaquetas, 'como colocar um fósforo na gasolina', disse John Kelton, autor do artigo da Nature e pesquisador da Universidade McMaster.
Segundo dizem ele e outros investigadores, o processo acelera-se,  provocando sangramento e coagulação em simultâneo, às vezes no cérebro, estômago e outras áreas que podem, em casos raros, ser fatais. 'Achamos que esses anticorpos são amplificadores incríveis, de maneira nefasta, do sistema de coagulação normal', diz o Dr. Kelton ”
Curiosamente, este artigo não mencionou o caso discutido anteriormente, do médico canadiano e das suas descobertas sobre a coagulação sanguínea microscópica.


New York Times


Em abril, houve cobertura limitada de interrupções de algumas vacinas: “Primeiro foi a Astra-Zeneca. Agora Johnson & Johnson. Na semana passada, os reguladores britânicos e a agência médica da União Europeia disseram ter estabelecido uma possível ligação entre a vacina Covid-19 da Astra-Zeneca e coágulos de sangue muito raros, embora às vezes fatais.
A pausa no uso da vacina da Johnson & Johnson na Europa, por causa de preocupações semelhantes, ameaça prejudicar uma implementação lenta que estava apenas começando a ganhar impulso. ” Também foi observado que os estados interromperam o uso da vacina J&J após um aviso dos EUA.
“Os reguladores pediram aos usuários da vacina e aos médicos que observassem certos sintomas, incluindo dores de cabeça fortes e persistentes e pequenas manchas de sangue sob a pele”.


New England Journal of Medicine


Em Abril, este jornal publicou três artigos de pesquisa sobre coagulação sanguínea relacionada às vacinas COVID e um longo editorial de dois médicos revisando todo o trabalho. Aqui estão passagens do editorial:
“O Journal agora destacou três descrições independentes de 39 pessoas com uma síndrome recentemente descrita, caracterizada por trombose e trombocitopenia que se desenvolveu 5 a 24 dias após a vacinação inicial com [a vacina Astra-Zeneca]. … Essas pessoas eram saudáveis ​​ou estavam em condição médica estável e muito poucas eram conhecidas por terem tido trombose prévia, ou uma condição pró-trombótica preexistente.
A maioria dos pacientes incluídos nesses relatórios eram mulheres com menos de 50 anos de idade, algumas das quais estavam recebendo terapia de reposição de estrogénio ou anticoncecionais orais. Uma percentagem notavelmente alta de pacientes tinha trombose em locais incomuns - especificamente, trombose do seio venoso cerebral ou trombose nas veias porta, esplâncnica ou hepática. Outros pacientes apresentaram trombos venosos profundos, êmbolos pulmonares ou tromboses arteriais agudas. … Altos níveis de dímeros-d e baixos níveis de fibrinogênio eram comuns e sugerem uma ativação sistémica da coagulação. Aproximadamente 40% dos pacientes morreram, alguns de lesão cerebral isquémica, hemorragia sobreposta, ou ambas as condições, geralmente após anti-coagulação. ”
“Uma melhor compreensão de como a vacina induz esses anticorpos ativadores de plaquetas também pode fornecer informações sobre a duração da exposição ao antigénio e o risco de recorrência da trombose, o que informará sobre a necessidade de tratamento anti-coagulante prolongado e pode levar a melhorias no projeto da vacina.”

“Casos adicionais foram agora relatados à Agência Europeia de Medicamentos, incluindo pelo menos 169 casos possíveis de trombose do seio venoso cerebral e 53 casos possíveis de trombose da veia esplâncnica entre 34 milhões de recetores da vacina Astra-Zeneca, 35 casos possíveis de sistema nervoso central trombose entre os 54 milhões de destinatários da vacina de ARNm Pfizer – BioNTech e 5 casos possíveis (mas não testados) de trombose do seio venoso cerebral entre os 4 milhões de destinatários da vacina de ARNm da Moderna. Seis casos possíveis de trombose do seio venoso cerebral (com ou sem trombose da veia esplâncnica) foram relatados entre os mais de 7 milhões de recetores da vacina Johnson & Johnson/Janssen. ”

Aqui está a conclusão final: “A questão de saber se certas populações podem ser identificadas como candidatas mais adequadas para uma ou outra vacina e a quem e como monitorar essa complicação potencial rara, exigirão estudos adicionais.”


Salk Institute


Em Abril, o Salk Institute deu a conhecer pesquisas conduzidas por várias pessoas a ele associadas. A principal descoberta foi que a proteína spike associada ao vírus COVID e às vacinas, estava ligada a enfartes, ataques cardíacos e coágulos sanguíneos.
“O artigo, publicado na Circulation Research, também mostra de forma conclusiva que COVID-19 é uma doença vascular, demonstrando exatamente como o vírus SARS-CoV-2 danifica e ataca o sistema vascular ao nível celular. … O artigo fornece uma confirmação clara e uma explicação detalhada do mecanismo pelo qual a proteína «spike» danifica as células vasculares. ”
Um artigo subsequente em Maio examinou esse trabalho e fez várias observações importantes. Aqui está sua perspetiva, relevante para as vacinas COVID. “O prestigioso Salk Institute… é o autor e publicou o estudo científico explosivo revelando que a proteína spike SARS-CoV-2 usadas nas injecções de Covid é o que está realmente causando danos vasculares. De maneira crítica, todas as três vacinas experimentais da Covid atualmente sob autorização de uso de emergência no Reino Unido injetam a proteína spike em pacientes ou, por meio da tecnologia de ARNm, instruem o próprio corpo do paciente a fabricar a proteína spike e a libertá-la no sistema sanguíneo. ”
“O estudo do Instituto Salk prova que a suposição feita pela indústria de vacinas, de que a proteína spike é inerte e inofensiva, é falsa e perigosamente imprecisa.”
“A pesquisa prova que as vacinas Covid são capazes de induzir doenças vasculares e causar diretamente ferimentos e mortes decorrentes de coágulos sanguíneos e outras reações vasculares. Tudo isso é causado pela proteína spike que é desenvolvida nas vacinas. ”


Relatório de 57  médicos especialistas


Este relatório de Maio foi preparado por quase cinco dúzias de médicos, cientistas e especialistas em políticas públicas de saúde, altamente respeitados de todo o mundo. Foi tornado público e enviado com urgência aos líderes mundiais, bem como a todos os que estão associados à produção e distribuição das várias vacinas Covid-19 em circulação hoje. O relatório exigia a suspensão imediata da vacinação COVID. Dr. McCullough foi um dos signatários.
“Apesar dos pedidos de cautela, os riscos da vacinação contra a SARS-CoV-2 foram minimizados ou ignorados por organizações de saúde e autoridades governamentais”, disseram os especialistas.
Sobre a questão da coagulação do sangue em pessoas vacinadas, o relatório dizia o seguinte:
“Algumas reações adversas, incluindo distúrbios da coagulação do sangue, já foram relatadas em pessoas saudáveis ​​e jovens vacinadas. Esses casos levaram à suspensão ou cancelamento do uso de vacinas usando adenovírus como vetores, caso das vacinas Astra-Zeneca e J&J, nalguns países. Foi agora proposto que a vacinação com ChAdOx1-nCov-19 pode resultar em trombocitopenia trombótica imune (VITT) mediada pelos anticorpos ativadores de plaquetas contra o Fator de plaquetas-4, que  mimetiza clinicamente a trombocitopenia autoimune induzida por heparina.
Infelizmente, o risco foi esquecido ao autorizarem essas vacinas, embora a trombocitopenia induzida por adenovírus seja conhecida há mais de uma década e tenha sido um evento consistente com vetores de adenovírus. O risco de VITT seria presumivelmente maior naquelas pessoas já com risco de coágulos sanguíneos, incluindo mulheres que usam anticoncecionais orais, tornando imperativo que os médicos aconselhem seus pacientes em conformidade. ”


Conclusões


Os defensores das vacinas COVID são rápidos em enfatizar que relativamente poucos recetores tiveram coagulação sanguínea pós-vacinação. Isso seria verdade, se não fossem as descobertas do médico canadense sobre coágulos sanguíneos microscópicos na maioria de seus pacientes, que a grande média ignorou. Também foram ignoradas as descobertas do Instituto Salk, que fornecem uma explicação racional por que as proteínas spike são causadoras de coágulos. Mesmo as vacinas que não incluem diretamente proteínas spike - as vacinas de vetor de adenovírus Astra-Zeneca e J&J - são um problema, porque elas enviam instruções genéticas às células para produzir a proteína spike do coronavírus.
Até mesmo um estudo de caso de Junho dum paciente que morreu de coágulos, após tomar a segunda dose da vacina Moderna e que não estava relacionado a qualquer outra coisa, enfatizava as vacinas COVID como sendo “seguras”. Isso também foi enfatizado num editorial anexo que mencionava: “A maior incidência relatada é de 5 casos, entre cerca de 130.000 recetores noruegueses da vacina da Astra-Zeneca.”
Esta visão estatística da medicina convencional tem sido expressa como: “Quaisquer riscos potenciais da vacinação devem ser interpretados no contexto da morbidade e mortalidade geral do próprio COVID-19”. O citado estudo também enfatizou a formação de coágulos sanguíneos em pacientes hospitalizados com COVID. Nunca é demais enfatizar que a grande maioria das vítimas de COVID poderia ter sido salva por meio dum tratamento domiciliar / ambulatório precoce, conforme detalhado em «Pandemic Blunder». Os tratamentos comprovados podem interromper a infeção por COVID em sua fase inicial de replicação do vírus e, portanto, prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
O público também precisa de informações sólidas sobre as muitas vantagens da imunidade natural, desde infeção anterior por COVID ou exposição vitalícia a vários coronavírus. Isso é muito melhor do que a imunidade artificial induzida pela vacina, que faz menos para proteger contra as variantes de COVID e torna as pessoas suscetíveis a infeções invasivas. Para a maioria das pessoas, os benefícios da vacinação COVID não superam os riscos.
Sobre a questão de saber se todas as vacinas COVID representam uma ameaça de formação de coágulos sanguíneos, considere o estudo de Abril da Universidade de Oxford, que descobriu que o número de pessoas que formam coágulos sanguíneos após terem sido vacinadas com uma vacina contra o coronavírus, é quase o mesmo quer recebam as vacinas Pfizer e Moderna, quer a vacina Astra-Zeneca. E como foi já citado, a vacina J&J também foi implicada na formação de coágulos.
É preciso que a FDA, a CDC e NIH tenham em atenção a necessidade de se fazer mais testes com as vítimas da vacina para descobrir, por meio de testes de sangue, ou por autópsias, a natureza e a extensão da coagulação do sangue.
Para aqueles que desejam ver muitos exemplos de impactos negativos da vacina COVID na saúde, este site é recomendado. A sua missão é: “Este site é dedicado a compartilhar a verdade sobre essas pessoas e seus testemunhos. Observe por si mesmo e decida-se. Vale a pena arriscar mudanças de vida e até mesmo efeitos colaterais fatais de uma vacina para uma doença  em que 99,98% das pessoas com menos de 70 anos, sobreviveram? ”
Obviamente, o risco de ocorrerem coágulos sanguíneos graves é muito maior nos que contraem um caso grave de COVID-19, do que naqueles que são vacinados. Eles tendem a ser agudos e os impactos a curto prazo são passíveis de vários tratamentos embora, infelizmente, não se salvem vidas em todos os casos.  No entanto, os coágulos sanguíneos microscópicos observados pelo Dr. Hoffe e Dr. McCollough são insidiosos a longo prazo, talvez anos após as injeções; isso pode impactar a vida de muitas pessoas, talvez de milhões.

-----------------

O Dr. Joel S. Hirschhorn, autor de Pandemic Blunder e de muitos artigos sobre a pandemia, trabalhou em questões de saúde por décadas. Como professor titular da Universidade de Wisconsin, Madison, ele dirigiu um programa de pesquisa médica entre as faculdades de engenharia e medicina. Como funcionário sénior do Congressional Office of Technology Assessment e da National Governors Association, ele dirigiu importantes estudos sobre assuntos relacionados com saúde; ele testemunhou em mais de 50 audiências no Senado e na Câmara dos Estados Unidos e escreveu centenas de artigos e artigos de opinião nos principais jornais. Ele serviu como voluntário executivo num grande hospital por mais de 10 anos. Ele é membro da Association of American Physicians and Surgeons e da America's Frontline Doctors.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

PROPAGANDA 21 [nº8]: Afeganistão, Ópio e Propaganda de Guerra ...


Mapa do Afeganistão, mostrando alguns dos recursos minerais [Retirado de Preliminary Non-Fuel Mineral Resource Assessment of Afghanistan, by Stephen G. Peters, Stephen D. Ludington, Greta J. Orris, David M. Sutphin, James D. Bliss, James J. Rytuba, and others]


Em baixo, uma excelente conversa de Ben Norton e Max Blumenthal dos «Moderate Rebels» e «Grayzone», com Pepe Escobar .

Se confrontarmos os dados apresentados aqui, com aquilo que o público é «autorizado» a conhecer, através do «establishment», vemos o que é realmente a propaganda de guerra. 

A media, ao serviço dos poderes instalados, encobre muitos dos factos que deveriam ser do conhecimento público e abertamente discutidos, para uma avaliação das realidades no terreno. 

Sobre o Sinquião (Xinjiang), por exemplo, a media corporativa omite ou distorce os dados mais importantes relativos à guerra, sobre os jihadistas do Xinjiang, ex-combatentes na Síria, nas fileiras da ISIS e doutros grupos terroristas.

Esta conversa (ver abaixo), fala da retirada do Afeganistão, da via de escoamento do ópio (pela CIA), do conflito em torno dos oleodutos, das matérias-primas (estimadas em 1 trilião de dólares, no subsolo afegão) e da nova guerra fria.




----------------------------------
PS1: Inicia-se nova era pós- invasão americana do Afeganistão. O estado de espírito dos imperialistas parece ser o que vingança, de querer castigar o povo afegão por ter feito sofrer a humilhante derrota ao poderoso exército e ao complexo militar industrial: https://www.moonofalabama.org/2021/09/why-us-plans-for-revenge-in-afghanistan-may-not-succeed.html#more

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

INFLAÇÃO - quando a maioria acordar, já será tarde demais

« OH BABY, BABY, IT'S A WILD WORLD...»

(Cat Stevens)



A inflação é vista como algo que «cai dos céus», uma espécie de fatalidade ou um fenómeno que tem a ver com a ganância dos comerciantes ou as reivindicações excessivas dos trabalhadores. Estas pseudo- explicações são - muitas vezes - propagadas e reforçadas por demagogos, estejam eles nos governos, ou nas redações de órgãos de informação corporativos. 

Mas, na verdade, a inflação é sempre um fenómeno monetário, em última instância. E quem decide sobre a massa monetária total e em circulação, são os bancos centrais. Estes, por sua vez, são serventuários dos muito ricos multimilionários ou bilionários que controlam a economia, as instituições e que se têm enriquecido, como nunca, nesta crise dita «do COVID». 

Mas, no lado oposto da escala, vendo o que se passa com os biliões de pessoas que vivem do seu trabalho e que têm apenas conseguido subsistir, a inflação é uma rápida e inexorável descida para a pobreza. Com efeito, os salários e outros rendimentos (pensões de reforma, por exemplo) são mantidos tal e qual no seu valor nominal, quanto muito, são ajustados tardiamente e nunca de forma a compensar o poder aquisitivo perdido.   

Muitas pessoas - hoje em dia - recorrem ao crédito: Para comprar casa, para comprar carro, para ir de férias, para estudar na universidade, etc. Os juros dos diversos créditos têm-se mantido abaixo da média histórica, mercê da política de supressão dos bancos centrais.

Mas este processo depende da capacidade dos bancos centrais convencerem os mercados a comprar as obrigações soberanas, cujos juros são praticamente nulos, ou mesmo negativos, se tivermos em conta a taxa de inflação. Chega um ponto em que a confiança dos atores desaparece. Em vez de  comprarem obrigações do tesouro, querem desfazer-se delas rapidamente. Os juros sobem, para encontrar compradores para essas obrigações. Foi assim que os juros da dívida portuguesa, em 2010, ultrapassaram os 10%. Ou seja, para que houvesse compradores, o Estado português tinha que oferecer um juro muito alto. O mesmo se passou com outros Estados. Para o Euro não rebentar, o Mário Draghi, então presidindo o Banco Central Europeu (BCE), disse a célebre frase... de que «faremos tudo aquilo que seja necessário, para preservar o Euro...» 

Mas, hoje em dia, a inflação de ativos financeiros, em todo o mundo (sobretudo nos EUA, mas também nos restantes países «Ocidentais»), atingiu um extremo completamente inédito. Se a valorização das ações em bolsa tivesse um significado real, isso significaria que as empresas cotadas, teriam ficado, de repente, com uma rentabilidade 20, ou 30 vezes maior. Isto, obviamente, não acontece, mesmo com empresas muito lucrativas. 

O efeito desta inflação dos ativos financeiros, obtida com o auxílio do banco central dos EUA, a FED, imitado por outros grandes bancos centrais (ECB, Bank of Japan, Bank of England, ...), ainda não se manifestou plenamente na economia quotidiana, na produção e no consumo de bens e serviços. Quando isso acontecer, será uma horrível catástrofe para as pessoas comuns.

Imagine-se uma espiral inflacionista, fora de controlo: Os preços sobem com uma progressão geométrica, como já se verificou, aliás, em «n» situações na História. A sobrevivência das pessoas é posta em causa, brutalmente. 

As empresas deixam de funcionar, vão à falência. O número de desempregados aumenta rapidamente para duplos dígitos em percentagem. Os sistemas de segurança social, mesmo dos países ricos, são impotentes para suprir o essencial, a toda essa massa de desempregados.

Dá-se, não só a rutura dos sistemas de segurança social, como também de muitos outros serviços essenciais do Estado, desde a prestação de serviços à comunidade (centros de saúde, hospitais, escolas, etc.), até ao próprio «coração» do Estado: As forças policiais, elas mesmo, deixam de ser capazes de manter um mínimo de ordem. Os roubos, assassinatos, violências de toda a espécie, multiplicam-se. 

Os governos vão apelar aos militares para «restabelecer a ordem», quando não forem os próprios militares a  instaurar a ditadura. Como sempre, esta será declarada situação «excecional» e «transitória», mas terá toda a probabilidade de se perpetuar durante decénios.

É este o cenário em perspetiva, que ninguém, ou quase, lhe diz: O que tem estado a acontecer diante dos nossos olhos, é o reforço das estruturas repressivas, a erosão do Estado de Direito, sob o pretexto do COVID. Esta manobra será, mais cedo ou mais tarde, desmascarada pela própria evolução dos acontecimentos. Nessa altura, uma grande maioria das pessoas compreenderá que foi sujeita a alucinação coletivaMas, será demasiado tarde: Com o pretexto de nos preservar «do vírus mortífero», a ditadura dita «sanitária» JÁ ESTARÁ PLENAMENTE INSTALADA. 

Quando a oligarquia globalista vir que o seu poder está suficientemente consolidado, irá deitar abaixo a «economia Potemkine» ou a arquitetura financeira «castelo de cartas». Para a oligarquia, os pouquíssimos bilionários, não há prejuízo: Eles já compraram imenso capital que não é fictício, mas que é sólido, que dá sempre um rendimento, como as grandes quantidades de imobiliário (vejam-se as aquisições da «Blackrock*», por exemplo) ou de terras agrícolas (Bill Gates tornou-se no maior proprietário de terrenos agrícolas nos EUA, num instante...). Além disso, têm ilhas privativas com bunkers, muito bem equipados, capazes de albergar confortavelmente seus donos durante meses. Para o resto da população, é melhor nem falar...

O governo mundial ou «Nova Ordem Mundial», no seguimento do «Great Reset» estará instalado (veja a agenda 2030 da ONU, por exemplo), será muito mais sólido do que os regimes capitalistas «clássicos». 

Estes precisavam dum mercado dito «livre», portanto, com alguma liberdade. Pelo menos, numa sociedade de «livre mercado», tem de haver alguma liberdade de palavra e de opinião, porque o funcionamento da economia implica concorrência, implica conflito, implica classes, que têm interesses contraditórios. As sociedades de «democracia liberal» são basicamente assim....ou melhor, eram... Pois, se os oligarcas levarem a melhor, as pessoas «não possuirão nada». 

Quanto a «... serem felizes», como afirmam Klaus Schwab e outros: São frases ocas, como as promessas que nos faz a publicidade. No fundo, trata-se duma ironia cínica e cruel: «considera-te feliz, por sobreviveres e nos servires». 

Os leitores podem consultar diversos artigos neste blog desde 2016, onde tentei, com a máxima precisão e fornecendo informação significativa, fazer um apanhado da evolução da economia «de casino», das manigâncias dos poderosos e dos perigos que as pessoas comuns enfrentam.

Se eu acertei, antes das coisas se tornarem evidentes para todos, não é por ter uma capacidade excecional, ou por possuir uma rede formidável de informadores!! Não!! 

O que escrevo, é algo que a oligarquia bem sabe; é ela, a autora da estratégia. Também o sabem os seus lacaios e vassalos, que se agitam na política e na média. Eles sabem, mas calam a verdade: Especializaram-se em desinformar as suas vítimas, as atuais e as futuras. 

----------

(*)Para informação sobre o universo Blackrock, veja AQUI






quarta-feira, 18 de agosto de 2021

J. S. BACH: CANTATA «WACHET AUF...» - BWV 140

Parábola das Virgens, 1700, Johannes Luyken

                                                


BWV 140  'Wachet auf, ruft uns die Stimme'


Esta cantata está baseada na parábola dita das «virgens néscias» presente no Evangelho segundo São Mateus (Mateus 25:1-13)

Netherlands Bach Society

Jos van Veldhoven, conductor
Maria Keohane, soprano
Tim Mead, alto
Daniel Johannsen, tenor
Matthew Brook, bass

terça-feira, 17 de agosto de 2021

BASTA DE FAZER DE NÓS COBAIAS!



             Basta de fazer das pessoas cobaias! 

Tenho muito poucas pessoas a quem possa chamar amigos. Três delas, tiveram graves incidentes de saúde, pouco tempo após receberem uma «vacina», Pfizer ou Astra-Zeneca, de  ARN ou ADN! 

Das pessoas amigas referidas, uma morreu subitamente, de modo inesperado. Outra teve um AVC, e outra um ataque cardíaco, que obrigou a intervenção cirúrgica. O traço comum a estes incidentes é que ocorreram pouco tempo depois de terem recebido as vacinas da Astra-Zeneca ou Pfizer.

As pessoas estavam habituadas a «confiar nas autoridades», especialmente em matérias científicas e de saúde pública. Infelizmente, o que a crise do COVID tem demonstrado, é que essa confiança é injustificada: Desde os «czares», ou sacerdotes «do culto covidiano» (os Neil Ferguson, Anthony Fauci,  e seus equivalentes noutros países), que têm conflitos de interesse conhecidos, quer em relação às farmacêuticas gigantes, quer em relação a cargos de nomeação governamental... até aos próprios governos, abusando do poder, com a imposição do «passaporte de vacinas», dos «lockdowns» e da negação dos direitos mais elementares dos cidadãos. O tempo é chegado de LUTARMOS TODOS, vacinados ou não, para acabar com esta deriva autoritária. 

Decidi publicar a carta abaixo. Ela está ligeiramente editada, em relação à versão inicialmente enviada por e-mail, a pessoas que me são mais próximas. 


CARTA ABERTA AOS VACINADOS COM «VACINAS» ADN [Astra-Zeneca, Sputnik-V, Johnson & Johnson] OU ARN [Moderna, Pfizer]


Dirijo-me àqueles e àquelas que se fizeram vacinar com as vacinas dos laboratórios acima apontados (ou outras que venham a existir e baseadas na mesma tecnologia].

Não tenho qualquer hostilidade ou desprezo por vós. Compreendo que, ou fostes iludidos e influenciados na campanha de medo que instrumentalizou o vosso espírito a submeter-se; ou então, escravos da necessidade, sabendo que a vossa vida seria feita num inferno, fostes forçados a ceder, sendo vacinado/a por medo de seres apontado/a  a dedo, ou bem pior, de te serem negadas as coisas mais básicas da vida, como ter um emprego, tomar um transporte público, etc. 

Tenho solidariedade para convosco. Não estou a fingir. Tenho o privilégio de não ter de me fazer «vacinar» com essas «vacinas de morte lenta», que já causaram muito mais mortes e efeitos secundários sérios, do que ocorridas com vacinas convencionais (usadas durante decénios) e que nós conhecemos.

Dito isto, aquilo que tenho também para vos dizer agora, é que não há motivo nenhum para as pessoas se dividirem, se zangarem sobre o que cada um faz com o seu corpo. Isto só a ele ou ela diz respeito. A ideia de transmissão assintomática é uma completa mentira, a qual já foi reconhecida pela OMS. 
Estamos perante um poder que usa o pretexto do COVID para tudo. Também usa o pretexto dos que aceitam e dos que recusam a vacinação para dividir a cidadania. São -  no mínimo - uns 30% da população, que têm dito «não», em países desenvolvidos como os EUA e a França. São as pessoas com mais educação (medida pelos graus académicos), que têm mais objeções a serem vacinadas, segundo inquérito recente, nos EUA. 
Por todos os motivos e mais um, devemos manter as pontes intactas, não ficar zangados uns com os outros, sobretudo por algo como «ser ou não ser» vacinado/a:
- Se és vacinado/a, é porque assim te sentes protegido/a. Então, que sentido tem estares muito incomodado/a com alguém ser não-vacinado/a? Não deverias ter grande receio...se acreditas realmente na utilidade da vacina. Depois, um não-vacinado(a) e de boa saúde, não oferece qualquer perigo. A transmissão por portadores assintomáticos foi demonstrada como inexistente, num artigo publicado na revista científica «Nature».
Quanto aos não vacinados/as: Não são os vacinados que vos causam as restrições absurdas.  São os senhores do poder. São eles, enquanto mandatários dos muito ricos os Bill Gates, Rockefeller, Rothschild, Soros, Zuckerberg, Jeff Bezos, «e tutti quanti»...

Leiam o que tenho a dizer sobre isto, no meu blog «Manuel Banet, Ele Próprio»: 

Existem evidências que ligam de forma inegável a oligarquia mundial, envolvida no chamado «Great Reset», à campanha de medo em torno do vírus corona. Tudo indica que o plano deles é muito mais ambicioso do que a vacinação universal e a generalizada identidade digital. Deve-se considerar que as ambições destes globalistas envolvem uma «revolução» totalitária e eugénica. O COVID surge como tática, como «manobra de diversão», para eles distraírem e dividirem os opositores e alcançarem o objetivo principal: a captura, a submissão, do sistema económico mundial.

Não digo que eu esteja certo, mas pode valer a pena consultar o que tenho registado no blog [...]. Posso estar errado (quem me dera!); mas também posso ter algum laivo de lucidez. Talvez encontrem alguns pontos de interesse nas minhas análises, que se estendem (em termos públicos) desde 2016 e muito antes, até.
É por amor e por espírito solidário, que vos envio esta carta. 
Qualquer um/uma de vós é uma pessoa que eu estimo, pela qual nutro sincera amizade. [...]

Faço o que posso, a vós de fazer a vossa parte.
Manuel Banet Baptista

domingo, 15 de agosto de 2021

PROPAGANDA 21 [Nº 7]: PSICOSE DE MASSAS

 


Psicose de Massas:

Como uma População se Torna DOENTE MENTAL

“As massas nunca ansiaram pela verdade. Afastam-se de evidências que não sejam a seu gosto, preferindo deificar o erro, se o erro as seduz. Qualquer um que seja capaz de lhes fornecer ilusões é facilmente seu dono e senhor; qualquer um que tente destruir as suas ilusões, acaba sempre como sua vítima. Um indivíduo dentro da multidão é um grão de areia no meio de outros, que o vento remexe com toda a facilidade."  ― Gustave Le Bon

Vídeo por:


SUBSCRIBE

sábado, 14 de agosto de 2021

[OBRAS DE MANUEL BANET] SONHOS QUE SÓ EU SONHEI

                           Gustave Moreau: Édipo e a Esfinge (detalhe)


SONHOS QUE SÓ EU SONHEI (*)



Emergi do sonho, ainda estonteado pela vertiginosa corrida, que fizera na dimensão onírica, onde tudo é possível e onde nada é aquilo que parece.

A pouco e pouco, as imagens maravilhosas esfumam-se.

Viro-me para o outro lado, na cama. Mas o sonho foi-se, nada o poderá fazer regressar.

Ficou-me o sabor a insólito, a sensação de segunda vida, o quarto secreto que se fecha quando voltamos ao quotidiano banal.

As respostas que tanto ansiava, tardavam em chegar, e os dias iam passando. 

Só as noites eram minhas, e dormindo acordava no reino onde outra vida - forte - desabrochava.

Tudo o que me interessava estava para além do racional, da experiência sensível comum.

Mas não buscava o esotérico, nem sensações estranhas, ou visões alucinogénias. 

Estava à beira de desvendar um grande mistério, não havia ponto de referência nesse oceano cósmico

Em suspensão durante o dia, em que todas as tarefas se repetiam sem surpresa, levantava voo nas asas do sonho

Realmente, não é demasiado difícil vogar assim.

 Exercitava manter o equilíbrio entre o sonho e o real, naqueles instantes quando se está prestes a acordar

Agia por intuição, não de forma deliberada. O que me atraía?

Um mundo onde as coisas e pessoas se moviam, comunicavam, de forma semelhante à nossa realidade «vulgar».

Porém, nada era vulgar, nele. Tudo se revestia duma solene e tranquila sabedoria.

Eu emergia dessas viagens imóveis, inspirado, pousando lúcido olhar sobre os meus problemas diurnos.

Pelo sonho, vinha-me a chave para a melhor forma de enfrentar a vida. 

Se isto tudo é ilusório, se é real,  não sei!

Serão descargas de neurónios cerebrais, ou reflexo de universos paralelos, onde nos movemos? Não sei!

Possuo esta fonte de beleza, de sabedoria e de força anímica dentro de mim, e conto com ela.

Não quero - nunca me passou pela cabeça - domá-la, mas estou grato por ela zelar por mim,

À Deusa Cósmica, que desce em silêncio,  que se manifesta no sonho e se despede de mim, quando estou semiacordado. 

 

(*) Poesias 2016-21