Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
Mostrar mensagens com a etiqueta manifestações contra o passe sanitário. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta manifestações contra o passe sanitário. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

ANO DE 2021: O QUE EU APRENDI

 O ANO DE 2021 ESTÁ QUASE A ACABAR. ELE É VISTO DE MANEIRA MUITO DIFERENTE, CONSOANTE SE ACEITE OU NÃO A NARRATIVA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL CORPORATIVA. 

A media de massas tem a capacidade de influenciar de forma decisiva a visão das coisas, os valores, os comportamentos e mesmo os sentimentos mais profundos das pessoas. 

Esta visão da realidade é infundida não sem intenção ou enviesamento. É que a media corporativa, para todos os efeitos, é um instrumento dos muito poderosos que nela investiram, justamente para que ela trabalhe a favor deles, a favor de sua visão do mundo, dos seus candidatos políticos preferidos e das narrativas, nos moldes mais favoráveis, em relação a múltiplos temas.

Devo dizer, com grande mágoa, que nunca imaginei que os meus concidadãos fossem tão passivos, tão incapazes de defender a sua liberdade, a liberdade concreta, em todos os planos da sua vida pessoal e social. Este adormecimento, parecido com hipnose, é um «feito» das ciências comportamentais, que outrora se integravam nas «ciências humanas», mas que terão de ser designadas de «ciências desumanas». Pois elas forneceram os saberes e técnicas na base do condicionamento, da criação de uma psicose coletiva, do exercício sádico do poder e o desencadear dos reflexos gregários ("ficar dentro da manada").

Não tenho dúvidas sobre o significado geral da regressão. É efetivamente uma regressão civilizacional. Chamá-la «tecno-fascismo», «tecno-feudalismo», ou outro nome qualquer, não é o mais importante. O mais importante é desencadear a luta - pacífica - pela reapropriação da nossa liberdade, do respeito pela pessoa, pela autodeterminação do ser humano, que não pode - de forma nenhuma - ser forçado ou coagido (ver o código de Nuremberga) a  participar em experimentações no seu corpo e pessoa. 

As pessoas que guardam consciência e senso moral, ao ponto de se sacrificarem pelo bem comum, são poucas. Existem algumas na profissão médica e noutras profissões da Saúde, que souberam manter a cabeça erguida, e respeitar o seu compromisso de tudo fazer pelos pacientes, nada contra eles. Estes profissionais de saúde são, para todos nós, um exemplo a seguir. A partir de certo ponto, «obedecer às ordens ou diretivas» é ser-se conivente com atitudes criminosas.

Agora, com a variante Omicron, falsamente apresentada como muito perigosa, as pessoas deveriam ter percebido, finalmente, que se trata afinal duma manobra de intimidação e manipulação. O objetivo é assustar as pessoas, para elas se deixarem encurralar novamente em confinamentos, para mais restrições à liberdade, para a imposição do «passe sanitário» e mais divisões no seio da sociedade.  

Deveriam ter percebido, mas ainda não o fizeram. Mattias Mesmet ensina-nos que o condicionamento social mais efetivo é o de monopolizar a atenção. Quando a atenção é obsessivamente monopolizada num único objeto ou conceito, as pessoas ficam num estado semelhante à hipnose.

Outras, apercebem-se do que se está a passar, mas calam-se: têm demasiado medo, preferindo fingir que aceitam a narrativa oficial. Preferem aparentar conformidade à norma social dominante, para não estarem sujeitas à repressão, para não serem votadas ao ostracismo. 

As que vocalizam o seu protesto, são pessoas muito diversas, politicamente e nos outros planos. Mas são descritas como tendo «posições extremas» embora haja grande número de pessoas que pensa como elas, em toda a sociedade. Obviamente, as qualificações deste género são  destinadas a que os restantes elementos da sociedade não sintam solidariedade nem sequer curiosidade. Já estamos em pleno na propaganda do fascismo tecnocrático. Ele está rapidamente a espalhar-se como um cancro. Hoje, não há dúvida de que tem sido inseminado e difundido a partir de centros de poder facilmente identificáveis, desde os think tanks conservadores, até ao Fórum de Davos ... 

Dentro das minhas limitadas capacidades, neste blog, assim como em conversa pessoal com familiares, amigos e colegas, tentei desfazer as mentiras, dar informação sonegada, fazer valer os pontos de vista que desagradam necessariamente aos poderosos, pois desmascaram o seu jogo. Mas, sei que isto é uma gota de água no oceano. Porém, não vejo outro modo, senão educar as pessoas. É preciso que o nosso discurso faça contraste com o dos demagogos. É preciso deixar bem claro que todas/todos estão a ser vítimas dum grupo restrito de super - milionários, que conseguiram tomar o controlo nos Estados ocidentais, chantageando governos e instâncias representativas (parlamentos, partidos, associações, sindicatos, etc.). Mas o seu poder não é tão  grande como  parece : Quando esta conclusão for a de uma significativa maioria de pessoas, então a monstruosa conjura eugenista vai ruir como um castelo de cartas. Não há possibilidade desta construção inteiramente artificial durar:
- Primeiro, existem, nos países atingidos por esta onda, muitas pessoas que captam o essencial da estratégia deles.
- Segundo, outros países não estão capturados por esta loucura, estes irão sair-se muito melhor que os países «ocidentais» e esse contraste não pode ser ocultado, no médio/longo prazo. 
-Terceiro, as próprias consequências nefastas das «vacinas» vão ser cada vez mais visíveis, com o tempo. 
Estes três fatores farão com que muitas pessoas acordem e compreendam que foram enganadas.
Claro que não tenho uma bola de cristal, mas se conjugarmos a desestabilização e gestão desastrosa da pandemia, a crise sanitária decorrente das «vacinas» de ARNm e o sofrimento social causado com o colapso da economia, tudo está em aberto. A partida não está ganha para os globalistas, porque se abre o campo para enormes movimentações, no sentido duma emancipação e libertação das sociedades e dos indivíduos.
Os regimes totalitários que tentem instalar-se hoje, não serão estáveis. Ao contrário dos regimes totalitários no Século XX, os de agora não poderão durar. Qualquer totalitarismo baseia-se, em última análise, na mentira, que vai oprimir as suas vítimas e impedir seus adeptos de compreenderem a sua monstruosidade. Agora, por um lado, os meios de condicionamento de massas alcançaram uma grande eficiência mas, por outro, tornou-se tecnicamente impossível obliterar a verdade, pois ela se espalha agora por demasiados canais, por demasiados meios, em todo o mundo. Não creio que isto seja «wishful thinking». O cenário que se apresenta agora como inevitável, mesmo aos olhos dos mais míopes, é o duma catástrofe económica, política e social; eu não o desejo, de modo nenhum. Porém, estou convicto que as oligarquias, os globalistas, estão com a chamada «húbris», com a embriaguez da vitória. Assim sendo, irão acumular erros. O primeiro dos seus erros é o de minimizar as capacidades de avaliação crítica dos seus próprios súbditos: Quem nos diz que as forças repressivas, nos vários países, vão continuar insensíveis, a reprimir o povo, obedecendo e protegendo os governantes corruptos? Sobretudo quando estiver patente que os compromissos vergonhosos deles com os multimilionários trouxeram e agravaram a catástrofe? Esta catástrofe também se abaterá sobre as cabeças dos elementos das «forças da ordem» e de seus familiares.

Neste blog, ao longo do ano de 2020 e de 2021, foram publicados artigos, meus ou doutras pessoas, sobre estas temáticas. Se verificarem as datas de publicação, muitos factos foram confirmados como certos, mas esse reconhecimento  só  ocorreu muito depois de publicados neste blog. Porém, alguns negaram-se a considerá-los, sequer: Avaliaram exclusivamente o portador das mensagens, em vez do conteúdo destas!
Não tenho bola de cristal, mas tenho bom senso e dedico muito tempo a pesquisar os diversos assuntos.
O meu único "galardão" é a adesão de pessoas do mundo inteiro. Tem havido uma média de 600 a 700 leituras quotidianas do blog e não lhe faço qualquer publicidade, não o reproduzo em quaisquer plataformas ou redes sociais. Apesar disso, a partir do princípio deste ano (2021), o número diário de visitas multiplicou-se por 10 e continua em crescimento. Contento-me em escrever o que penso, de modo refletido, não por impulso temperamental.

Boas Entradas para o Ano de 2022! Que seja um ano de retoma dos valores da democracia e de derrota dos seus inimigos!

sábado, 24 de julho de 2021

PROPAGANDA 21 [Nº4] BLACKOUT INFORMATIVO, CENSURA E DISCRIMINAÇÃO

No Sábado 24 de Julho, «dia da liberdade», em centenas de cidades europeias e noutros continentes, ocorreram manifestações muito concorridas, apesar do «blackout» da média corporativa.

Quando se trata de algo significativo e implicando grande determinação por parte dos organizadores e participantes, a média "ignora". Quando não pode ignorar, relata, mas difamando, distorcendo, enfatizando tudo o que possa dar uma má imagem.

Estamos perante auxiliares do poder: É o complexo empresarial-mediático que está basicamente em sintonia com os interesses instalados. Já não existe (salvo raras exceções) independência no jornalismo, mas subserviência.

Esta deriva, em todo espaço das ditas «democracias liberais», já era nítida há alguns anos. Não começou com a «crise do Covid», embora esta crise tenha exacerbado tendências autoritárias, tenha posto a nu muitas coisas.

Abaixo, juntei algumas peças jornalísticas que relataram honestamente as manifestações.

O processo geral de manipulação do público, passa por não filmar, ou não enviar jornalistas. Assim, o consumidor exclusivo de média corporativa, ou ignora totalmente, ou fica erroneamente convencido de que foi "insignificante", que os protagonistas eram "franjas de extremistas de direita ou de esquerda", etc.

Só que, às vezes, o «tiro sai-lhes pela culatra», como nos casos do Brexit e da eleição de Donald Trump: os analistas convenceram-se dos seus próprios falsos argumentos, dos seus sofismas, e não viram chegar as ondas da mudança: "Tomaram o seu próprio Kool-Aid*".

                                                         Manifestação em Paris: 






Manifestação em Lisboa:


-----------------------

 *Drinking the Kool-Aid means to become a firm believer in something, to accept an argument or philosophy wholeheartedly or blindly.