Veja o que o mais conceituado oncologista japonês diz sobre vacina anti- COVID e os "turbo cancros": https://www.globalresearch.ca/video-oncologist-condemns-mrna-vaccines-evil-practices-science/5856356
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quarta-feira, 4 de março de 2020
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Manlio Dinucci: «O F-35 na agenda secreta de Pompeo em Roma»
O caça furtivo F-35 torna-se invisível não só ao radar, mas também à política: nos comunicados dos encontros do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Roma, não há vestígios. No entanto, o ‘Corriere della Sera’ revela que Pompeo solicitou à Itália para pagar os atrasos dos caças adquiridos e para desbloquear a encomenda de uma compra posterior, recebendo de Conte a garantia de que "seremos leais aos pactos".
A Itália comprou até agora, 14 caças F-35 da americana Lockheed Martin, 13 dos quais já entregues,estão "completamente financiados". Anunciou no Senado, em 3 de Junho, a então Ministra da Defesa, Elisabetta Trenta (M5S), anunciando outras aquisições que elevarão o total a 28 caças até 2022. A Itália comprometeu-se a comprar 90, com uma despesa prevista de 14 biliões de euros. A essa despesa, junta-se a da actualização contínua do software (o conjunto dos programas operacionais) do caça de que a Lockheed Martin mantém exclusividade: somente para os aviões comprados até agora, a Itália deve despender cerca de meio bilião de euros.
A Itália não é só compradora, mas fabricante do F-35, como parceira de segundo nível. A Leonardo (anteriormente Finmeccanica) - a maior indústria militar italiana, da qual o Ministério da Economia e Finanças é o principal accionista, com uma quota de cerca de 30% - administra a linha de montagem e testes do F-35 na fábrica de Faco de Cameri (Piemonte), de onde saem os caças destinados à Itália e à Holanda. A Leonardo também produz asas completas para os aviões montados nos EUA, utilizando materiais produzidos nas fábricas de Foggia (Puglia), Nola (Campania) e Venegono (Lombardia). O governo dos EUA seleccionou a fábrica de Cameri como centro regional europeu para manutenção e actualização da fuselagem.
O emprego na Faco é de cerca de mil trabalhadores, dos quais muitos são precários, apenas um sexto do esperado. As despesas para a construção da fábrica e a aquisição dos caças são muito superiores ao valor dos contratos estipulados pelas empresas italianas para a produção do F-35. E não devemos esquecer o facto de que, embora os ganhos vão quase inteiramente para os cofres das empresas privadas, as despesas saem do erário público, fazendo aumentar a despesa militar italiana, que já atingiu os 70 milhões de euros por dia.
O Secretário de Estado, Mike Pompeo, nos encontros com o Presidente Mattarella e com o Primeiro Ministro Conte, sublinhou a necessidade da Itália e de outros aliados europeus "aumentarem os seus investimentos na defesa colectiva da NATO". Certamente, nas reuniões confidenciais, este pedido foi feito por Pompeu com tons não diplomáticos, mas peremptórios. Certamente, enquanto o Departamento de Estado elogia a Itália porque "alberga mais de 30 mil soldados e funcionários do Pentágono em cinco grandes bases e mais de 50 sub-instalações", Mike Pompeo solicitou, em reuniões confidenciais, poder instalar outras bases militares em Itália (talvez em troca de algum alívio das taxas aduaneiras dos EUA sobre o parmesão italiano).
Certamente, na agenda secreta de Pompeo, estava também o ajuste para próxima chegada, a Itália, das novas bombas nucleares USA B61-12, que substituirão as actuais B-61. Uma nova arma nuclear projectada especialmente para os caças bombardeiros F-35A, seis dos quais pertencentes à Força Aérea Italiana, receberam, em Outubro, o certificado da NATO de plena capacidade operacional.
Mike Pompeo, em Roma, não se ocupou só de coisas materiais, como o F-35 e o queijo Parmesão. Num simpósio no Vaticano, fez um discurso em 1º de Outubro, sobre "Dignidade Humana e Fé nas Sociedades Livres": afirmou que "os Estados Unidos chegaram um pouco depois de São Pedro, mas protegeram sempre a liberdade religiosa" e, com ela, a "dignidade humana"; acusou a China, Cuba, Irão e Síria de suprimirem essas liberdades. Palavras proferidas, com uma grande cruz como fundo, por um homem santo que, no momento em que se tornou chefe da CIA, declarou ao Congresso que tinha considerado" a reintrodução do 'waterboarding' e de outras medidas de interrogatório aprimorado", ou seja, a tortura.
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sexta-feira, 14 de junho de 2019
OS ATAQUES AOS PETROLEIROS NO GOLFO DE OMAN SÃO UM CASO DE «FALSA BANDEIRA»
Kim Iversen descreve a construção de falsas evidências, usando os dados de que se dispõe sobre este caso e evocando o caso do incidente do golfo de Tonkin em 1964 como escalada da guerra do Vietname e os pseudo-ataques químicos dos sírios no ano passado.
Veja também como é que Pompeo apresenta o caso, no sentido de encontrar uma «justificação» para o endurecimento das sanções contra o Irão e tentativa de aumentar o seu isolamento:
http://www.informationclearinghouse.info/51764.htm
domingo, 12 de maio de 2019
TRUMP JÁ PERDEU A GUERRA COMERCIAL COM A CHINA
Agora mesmo começou e já estou a anunciar a derrota, mais que certa, desta guerra de tarifas (comerciais) entre o maior exportador de bens manufacturados (a China) e o maior importador dos mesmos (os EUA).
É que o presidente dos EUA está rodeado de conselheiros tão patéticos como Bolton e Pompeo, que pensam que intimidando tudo e todos com sanções, conseguem manter a hegemonia e, sobretudo, esta traduz-se pelo famoso petro-dólar.
Mas, cada vez mais, o dólar deixa de ser uma reserva indispensável, à medida que se expande a rede de trocas «win-win» entre a China e um número considerável de parceiros, nas famosas Novas Rotas da Seda.
As nações não são muito diferentes de cada pessoa individual, pelo menos no que toca a cálculo de vantagens e inconvenientes:
- Se tivesse uma oferta de negócio sólido, em que tivesse boa probabilidade de tirar vantagens concretas, acompanhado pela anulação das suas dívidas, sem o risco de vir a perder algo essencial, como a casa onde vive, o que faria?
- Muitos países endividados, mantidos num estado de infraestruturas muito deficiente, têm agora a possibilidade de desenvolver projectos de vias de comunicação, rodoviárias, ferroviárias, marítimas e aéreas.
Estes países têm possibilidade de obter créditos em dólares. Estes empréstimos da China, são também uma boa jogada para ela se ver livre do excedente em dólares (mais de um trilião) que tem vindo a acumular. Assim ela coloca esses dólares à disposição dos referidos países. Estes podem pagar-lhe de volta em yuan, ou noutra divisa com circulação internacional ou através de fornecimento de matérias-primas.
Haverá portanto uma parte do mundo, que será cada vez mais a esfera do yuan; a guerra comercial apenas vai acelerar o processo.
Por outro lado, são o povo e os negócios americanos que serão prejudicados:
- irão sofrer a aceleração da inflação, sabendo-se que os actuais valores de inflação apregoados pelo governo e media corporativa são falsos.
- irão sofrer por não conseguirem escoar certos produtos e matérias-primas: Os agricultores do Mid West, já não conseguem escoar a sua soja e outras produções para o seu comprador tradicional (entretanto, a China passou a comprar ao Brasil). A China também deixou de ser cliente do petróleo resultante de fracking, vai abastecer-se noutros mercados, incluindo o iraniano. Perante isto, os ultra-imperialistas de Washington não poderão fazer nada.
Curiosamente, a China é agora como as grandes potências industriais de meados do século XIX, que eram produtoras e exportadoras de produtos manufacturados para os país pobres e periféricos.
Quem está na posição dos países fracos, agora, são os orgulhosos países industrializados do Ocidente, durante o século XIX, os EUA, a Grã-Bretanha, a França...
Estupidamente, desindustrializaram-se e agora não conseguem ser autónomos para muitos produtos industriais, electrónica, informática, robótica, etc (que têm de comprar no extremo-oriente) e também não possuem - dentro de fronteiras - a capacidade de produzir alimentos em quantidade e diversidade necessárias para nutrir a sua população.
Quanto à energia, embora a Grã-Bretanha possua algum petróleo e gás natural, essa fonte (do mar do Norte) está a diminuir acentuadamente. Os Estados Unidos, com a indústria do fracking, por agora conseguem ser autónomos, mas este processo é extremamente prejudicial em termos ambientais e deixa de ser rentável se o petróleo for a um preço demasiado baixo, durante um certo tempo (o limite de sustentabilidade seria 75 $ por barril, segundo especialistas).
O mais estranho disto tudo, é que os conselheiros da Casa Branca pensam que o jogo das trocas comerciais é um jogo em que «eles ganham e nós perdemos» ou vice-versa!
Não, o jogo do comércio é logicamente um jogo «win-win», pois os que compram, ou os que vendem, fazem-no porque têm vantagens ao fazê-lo: o «perdedor ou vencedor», numa troca comercial normal, simplesmente não existe, pois a mercadoria -ou o serviço- foi transaccionada por uma soma apropriada, por ambas as partes, caso contrário, não aconteceria.
Isto é a norma das trocas, tanto ao nível dos indivíduos, como de grandes compras e vendas entre países.
São pessoas embriagadas de poder, que estão a causar um prejuízo enorme no mercado mundial, fazendo com que vários países estejam já a sofrer consequências. Por exemplo: se determinada matéria-prima é fundamental para fabricar um produto industrial; se houver uma diminuição significativa da procura desse produto, também - a montante - a procura dessa matéria-prima será menor.
Todos os países, mas - em especial - os países mais fracos, serão afectados pela diminuição do comércio mundial.
Oxalá que as contradições se avolumem, de tal maneira que, o próprio povo dos EUA ponha um termo a esta política de brutalidade arrogante e primária.
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quarta-feira, 13 de março de 2019
SAÍDA DE PESSOAL DIPLOMÁTICO DOS EUA, DA VENEZUELA, É UM MAU SINAL
Ontem, Michael Pompeo, o
Secretário do Governo Trump, decretou a retirada de todo o pessoal diplomático
da Venezuela. Não creio que isso inclua os operacionais da CIA e das outras
agências que estão apoiando as forças de oposição ao governo Maduro. Este é um sinal muito mau,
em termos de perspectiva de uma actuação militar, em grande escala e com
possibilidade de muitos mortos, como um bombardeio de Caracas, por exemplo.
Numa circunstância dessas, o governo dos EUA não iria ter a possibilidade
efectiva de garantir a segurança dos seus funcionários.
A agressão
sob todas as formas, contra o governo legítimo de Maduro, atingiu o patamar
mais elevado, com a sabotagem da rede eléctrica, cujo significado é muito
claro; pretendem assim tornar a vida impossível aos milhões de cidadãos,
pretendem propiciar o saque a supermercados e comércios, por forma a que a vida
de todos os dias seja impossível, dado os comerciantes se irem embora;
pretendem sobretudo, mostrar que têm capacidade em sabotar do interior as
estruturas vitais de um país, mensagem sobretudo endereçada a um todo-poderoso
exército, que se tem mantido do lado da legalidade, mas poderá (como no Chile!)
bascular para o lado dos golpistas.
Acima: Uma artéria de Caracas durante o «apagão»
A estratégia do imperialismo em
relação à Venezuela tem sido clara:
- Criar uma série de obstáculos através de sanções
económicas e outras, sem porém cortar relações diplomáticas (fase do
processo que tem já mais de uma dezena de anos).
- Estrangular economicamente a Venezuela através de
embargos de todo o género de mercadorias, desde material com uso militar
até artigos de medicina e alimentos.
- Fomentar o mercado negro desses produtos, que
somente poderão ser adquiridos a troco de dólares. Assim, colocam em
ruptura o abastecimento normal do país, infelizmente demasiado dependente
de compras ao exterior, para toda a espécie de bens e mesmo de alimentos.
Por outro lado, o desenvolvimento do mercado negro provoca a descida
acelerada do Bolivar – a divisa do país – e inicia-se a fase de híper
inflação.
- A oposição, constantemente apoiada e financiada,
exige eleições; estas têm lugar, mas a mesma oposição boicota-as, alegando
que não são «democráticas». Isto passou-se assim, apesar dos observadores
declararem que as eleições tinham sido regulares e de – aliás – ter havido
uma candidatura de oposição, que se apresentou a escrutínio.
- Uma campanha internacional insistente para
deslegitimar o governo do presidente Maduro, em paralelo com o fomentar de
manifestações de rua, cada vez mais violentas.
- A declaração, em perfeita coordenação com
Michael Pence, vice-presidente dos EUA, de que Guaidó – que
fortuitamente, era presidente do parlamento- seria, daqui por diante, o
Presidente-interino da Venezuela. Esta manobra tinha como objectivo criar
um movimento de deslegitimação de Maduro, pelos acólitos dos EUA
(dignamente, a Itália recusou).
- A política de sanções e de guerra económica atinge
o cúmulo, com o roubo de mais de 20 biliões de dólares, pertencentes ao
Estado Venezuelano, assim como a recusa pelo Banco de Inglaterra em autorizar
o repatriamento de ouro venezuelano, do qual tem a custódia. Estes actos
são tipicamente pirataria económica, são actos totalmente ilegais face à
lei internacional.
- A recente sabotagem
da rede eléctrica pública da Venezuela, mostra como os
imperialistas dispõem de meios de sabotagem, que poderão ser ainda mais
gravosos e instaurarem o caos. O que fizeram agora tem a seguinte mensagem
explícita: «Ou derrubam Maduro, ou nós fazemos ainda mais e pior, tornando
a Venezuela um inferno ingovernável». Esta mensagem dirige-se sobretudo à
casta militar.
- A ordem de saída de todo o pessoal diplomático da
Venezuela, por Pompeo, surge como preparação para uma invasão ou um ataque
militar aéreo ou algo semelhante, em preparação e na eminência de ser
executado. Retiram o seu pessoal diplomático – também- para evitar que
este possa servir como refém, se a guerra com tiros e bombas rebentar.
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