A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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terça-feira, 26 de outubro de 2021

[LOUIS FOUCHÉ / MÉDICO FRANCÊS] OFENSIVA NEOLIBERAL PARA LIQUIDAR O HOSPITAL PÚBLICO


Louis Fouché, médico internista num hospital público francês viu-se forçado a pedir a suspensão do contrato, oficialmente para se ocupar da família, na realidade porque estava sendo sujeito a assédio por parte das entidades administrativas do seu local de trabalho. Ele descreve em síntese a sua visão em como a pandemia de COVID foi aproveitada pelos neo-liberais, as «gentes de Davos e companhia» , para desencadear uma ofensiva contra as estruturas públicas de saúde. Ele reconhece que a ofensiva é geral e que abrange todos os sectores, não apenas a Saúde Pública, como a Educação Pública, a Previdência, etc. Todas as estruturas, afinal, construídas e mantidas  numa lógica, que não era capitalista, que não era uma lógica do lucro. 
Ele tem carradas de razão e o «remédio» que preconiza ainda o torna mais simpático a meu ver. A resistência a esta ofensiva passa pela inteligência das pessoas, passa por construírem a sua autonomia e serem portanto capazes de viver (bem melhor) sem as «prendas envenenadas» que as multinacionais lhes querem impingir.
Este médico e autor vai ao encontro de muitas das minhas reflexões. Poderá significar, não uma coincidência fortuita, mas que as ideias, que ele e eu defendemos ,«andam no ar»!

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PROCESSO DE EXTRADIÇÃO DE JULIAN ASSANGE


 A juíza encarregue do julgamento de extradição de Julian Assange aceitou que este tinha probabilidade de se suicidar em consequência das condições que encontraria antes, durante e depois do julgamento nos EUA. Todos os outros argumentos da defesa foram rejeitados pela juíza. 

Agora, os acusadores (do Dep. de Justiça dos EUA) irão provavelmente recorrer e só depois será possível saber-se se sim ou não Julian Assange será extraditado para os EUA para aí ser julgado por «traição». 

No entanto, existem muitos argumentos válidos para recusar a extradição de Julian Assange, como podemos ler nesta peça do jornal on line «Sputnik».

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NB1: A decisão de não extraditar Julian Assange exclusivamente com base na alegação de que ele seria susceptível de suicidar-se, caso fosse entregue à «justiça» americana, não significa que a juíza tenha negado as alegações feitas pelo governo americano. Estamos perante um julgamento 100% político, destinado a assustar os jornalistas que pretendam dar a conhecer ao público os crimes dos poderosos. 


Ler também, neste blog:

A VERDADE SOBRE JULIAN ASSANGE