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terça-feira, 26 de outubro de 2021

[LOUIS FOUCHÉ / MÉDICO FRANCÊS] OFENSIVA NEOLIBERAL PARA LIQUIDAR O HOSPITAL PÚBLICO


Louis Fouché, médico internista num hospital público francês viu-se forçado a pedir a suspensão do contrato, oficialmente para se ocupar da família, na realidade porque estava sendo sujeito a assédio por parte das entidades administrativas do seu local de trabalho. Ele descreve em síntese a sua visão em como a pandemia de COVID foi aproveitada pelos neo-liberais, as «gentes de Davos e companhia» , para desencadear uma ofensiva contra as estruturas públicas de saúde. Ele reconhece que a ofensiva é geral e que abrange todos os sectores, não apenas a Saúde Pública, como a Educação Pública, a Previdência, etc. Todas as estruturas, afinal, construídas e mantidas  numa lógica, que não era capitalista, que não era uma lógica do lucro. 
Ele tem carradas de razão e o «remédio» que preconiza ainda o torna mais simpático a meu ver. A resistência a esta ofensiva passa pela inteligência das pessoas, passa por construírem a sua autonomia e serem portanto capazes de viver (bem melhor) sem as «prendas envenenadas» que as multinacionais lhes querem impingir.
Este médico e autor vai ao encontro de muitas das minhas reflexões. Poderá significar, não uma coincidência fortuita, mas que as ideias, que ele e eu defendemos ,«andam no ar»!

 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

PROCESSO DE EXTRADIÇÃO DE JULIAN ASSANGE


 A juíza encarregue do julgamento de extradição de Julian Assange aceitou que este tinha probabilidade de se suicidar em consequência das condições que encontraria antes, durante e depois do julgamento nos EUA. Todos os outros argumentos da defesa foram rejeitados pela juíza. 

Agora, os acusadores (do Dep. de Justiça dos EUA) irão provavelmente recorrer e só depois será possível saber-se se sim ou não Julian Assange será extraditado para os EUA para aí ser julgado por «traição». 

No entanto, existem muitos argumentos válidos para recusar a extradição de Julian Assange, como podemos ler nesta peça do jornal on line «Sputnik».

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NB1: A decisão de não extraditar Julian Assange exclusivamente com base na alegação de que ele seria susceptível de suicidar-se, caso fosse entregue à «justiça» americana, não significa que a juíza tenha negado as alegações feitas pelo governo americano. Estamos perante um julgamento 100% político, destinado a assustar os jornalistas que pretendam dar a conhecer ao público os crimes dos poderosos. 


Ler também, neste blog:

A VERDADE SOBRE JULIAN ASSANGE