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domingo, 20 de julho de 2025

A CIMEIRA DOS BRICS NO RIO FOI UM SUCESSO; SAIBA AQUI PORQUÊ

 Muitos comentaristas ocidentais aventaram que haveria uma espécie de desinteresse da China, pelo facto de Xi Jin Ping não ter estado presente. Esta especulação, que foi espelhada por órgãos de «media» ocidentais, simplesmente é destituída de qualquer fundamento. Ben Norton (no 1º vídeo) explica isso em pormenor e muito mais.

Não há memória de que um presidente, mesmo dos EUA, faça ameaças com tarifas e sanções, só porque outros países soberanos decidem levar a cabo suas relações comerciais do modo que consideram mais vantajoso, reciprocamente. 

A ameaça - porém - saíu pela culatra ao presidente dos EUA, pois o Presidente Lula da Silva disse muito diretamente a Donald Trump que as suas ameaças não impressionam, nem Brasil, nem os outros BRICS. E disse, além disso, que não é próprio de Chefe de Estado fazer estas ameaças sem qualquer fundamento, em público e através de redes sociais. 

O presidente Trump e seu Secretário Marco Rubio pensam que é inerente aos EUA, serem «ad eternum» os emissores da divisa de reserva mundial e de comércio internacional.  Atribuem-se o «direito» de declarar uma guerra de tarifas e de sanções contra os países que não se dobrem à hegemonia do dólar. 

É patético ver Rúbio (2º vídeo, de Cyrus Janssen), falar como se fossem os donos do mundo, quando estão muito enfraquecidos. 

A desorientação dos governantes dos EUA é total. Ao insistirem na via da intimidação, do bulling, é exatamente o que tem levado ao sucesso - em grande parte - dos BRICS. Juntos, estes países poderão aguentar e resistir melhor a estas práticas de que os EUA usam e abusam: 60 % dos países do planeta têm sanções impostas (unilateralmente) pelos EUA. 

Note-se que em termos de legalidade internacional, só existe uma circunstância em que sanções são consideradas legais: No caso de serem votadas e aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU. Em todos os outros casos, as sanções são consideradas ilegais e uma forma de guerra económica.