Um enorme "pontapé" de um grande cientista, nos preconceitos que passam por «ciência».
segunda-feira, 26 de junho de 2023
PIERRE-HENRI GOUYON «O COLAPSO DA BIODIVERISADE»
Espetáculo «SCENA 06/26/2023», com CONJUNTO DE PERCUSSÕES e muito mais!
SCENA 06/26/2023
CRISE DE SUPERPRODUÇÃO DO VINHO
https://www.zerohedge.com/commodities/europe-drowns-wine-eu-adopts-crisis-measures-rescue-producers
Em vários países europeus, o vinho estava mais ligado ao mercado externo do que ao consumo interno. O agravamento da crise reflete-se nos diversos países, no chamado consumo de luxo. Mesmo o vinho de média qualidade é considerado como luxo em países não tradicionalmente produtores, por exemplo os da Europa do Norte, da América do Norte e muitos países Africanos e Asiáticos. O mercado está saturado porque este produto tem tido uma expansão contínua desde há décadas, ora, apesar de novos países se abrirem ao consumo do vinho, uma expansão do mercado não pode durar sempre. Tem de vir um momento de contração.
No caso do vinho, essa contração coincide com a provocada pela inflação mundial, assim como as piores previsões económicas, relativas a países afluentes e que eram tradicionalmente consumidores de vinho dos países do Sul da União Europeia, como a Alemanha ou o Reino Unido.
Ao nível nacional, os portugueses têm diminuído o consumo de vinho, o que tem causas múltiplas, entre elas o acentuar da inflação (que toca mais os produtos não-essenciais), a diminuição do poder de compra das classes menos favorecidas e da classe média, a evolução do consumo das camadas mais jovens que se têm desviado para o consumo das cervejas (nomeadamente, as «artesanais») e para os álcoois fortes, ingredientes de cocktails ou «shots», muito em voga.
Dá-se a situação de retração simultânea nos mercados interno e internacional, em especial, para os países menos afortunados da UE, mas também em países beneficiando (ainda) de confortável nível de vida.
As marcas de vinho deveriam ter visto esta crise chegar, mas - pelo menos em Portugal - insistiram em subir constantemente o preço dos vinhos nos supermercados, ao ponto de que, vinhos correntes passaram a ser algo que muitos agora consomem apenas em ocasiões especiais. O setor vinícola, além de fundamental economicamente em várias zonas agrícolas do país, era também enorme fonte de divisas, não apenas na exportação, como no consumo dos turistas dentro de Portugal.
As zonas do Sul da Europa já são as principais vítimas económicas do cerco contra a Rússia, mesmo antes do inicio da guerra imposta pelos belicistas da OTAN, assim como pelos globalistas:
- Estes, não se importam com a sobrevivência económica dos mais fracos, preferindo até que haja muito desemprego, para manter as populações debaixo do jugo da necessidade.
Estas populações serão «beneficiárias» do «Rendimento Mínimo Universal», em conjugação com a introdução das «Divisas Digitais dos Bancos Centrais».
Tudo corre às mil maravilhas para os globalistas: Podem fazer «à saúde», erguendo os copos, cheios dos vinhos mais caros do mercado!
domingo, 25 de junho de 2023
«PAZ SOBRE A TERRA» (coro a capella) DE ARNOLD SCHÖNBERG
https://www.youtube.com/watch?v=-JNuDX_aH00&list=OLAK5uy_kZooPVjuZxew34bzTg3C-18ZPAncy8f9U
Arnold Schönberg
https://www.antiwarsongs.org/canzone.php?lang=en&id=42044
Letra de Conrad Ferdinand Meyer (1825-1898), escritor e poeta suíço.
Música de Arnold Schönberg "Friede auf Erden, op. 13", composto em 1907.
E trouxeram a mensagem do anjo
Atravessando a porta baixa
Para a mãe e a criança,
As gentes do céu continuavam
Cantando sem parar no firmamento
E o céu continuava vibrando:
« Paz, paz sobre a Terra ! »
Desde que os anjos lhe aconselharam,
Ó, quantas ações sangrentas
A disputa por esse cavalo selvagem
revestido duma couraça, se realizaram !
Em quantas noites de Natal
O coro dos espíritos aflitos cantou
Implorando premente, num gemido:
« Paz, paz sobre a Terra ! »
No entanto, existe uma fé eterna
Do gesto mortífero atrevido
A cada vez:
Um pouco como a justiça
Vivendo e trabalhando na morte e no horror,
E um reino que se irá construir
Que procura a paz sobre a Terra.
Pouco a pouco vai tomando forma
A sua carga sagrada
Forjando armas sem perigo
As espadas de chamas para o Direito
E uma raça esplêndida
Irá florescer com filhos poderosos
Cujos sonoros clarins anunciarão :
« Paz, paz sobre a Terra ! »
[* traduzido para português por Manuel Banet]
MARTIN ARMSTRONG: A CONJURA PARA SE APODERAREM DA RÚSSIA
Retirado do blog de Martin Armstrong : https://www.armstrongeconomics.com/blog/
Abaixo, tradução da notícia do blog sobre o livro, por Manuel Banet:
A segunda edição da obra de Martin Armstrong “The Plot to Seize Russia – The Untold History” está agora disponível na Amazon e em Barnes and Noble. O e-livro estará disponível em breve.
Descrição do conteúdo do livro:
“Tome conta da Rússia,” disse Boris Yeltsin enquanto transmitia a presidência, em Agosto de 1999. Estas palavras eram dirigidas ao atual Presidente russo, Vladimir Putin. Yeltsin escolheu especificamente Putin como seu sucessor, para prevenir a tomada e destruição da Rússia.
Então, contra quem estava Yeltsin a avisar do perigo? Documentos recentemente desclassificados, da Administração Clinton, provam que existia uma conjura para falsear as eleições na Rússia, em 2000. Estes documentos - nunca antes vistos do público - confirmam numerosos casos de implementação de políticas pró-ocidentais, utilizando a oligarquia russa liderada por Boris Berezovsky.
Do outro lado, estavam os comunistas que desejavam um retorno aos dias gloriosos da União Soviética. Enquanto gestor de um dos maiores fundos de investimentos internacionais, o autor Martin Armstrong, esteve no meio do que foi, talvez, o maior caso de espionagem e de tentativa de mudança do regime na Rússia, na História moderna.
«A Conjura para se Apoderarem da Rússia» abre a cortina para expor a tentativa mais extraordinária de tomada de poder na História moderna, mas usando a caneta, em vez das armas. Estes documentos desclassificados revelam a conspiração que alterou a nossa maneira de pensar as relações entre os Estados Unidos e a Rússia. A sede de poder transparece a cada linha destes documentos que alteram a nossa perceção da realidade, mudam o curso da História e ameaçam lançar-nos numa IIIª Guerra Mundial.
sábado, 24 de junho de 2023
ONDE ESTÁ A INDIGNAÇÃO DOS OCIDENTAIS SOBRE GONZALO LIRA?
DEIXAR O PASSADO MORRER? [OBRAS DE MANUEL BANET ]
Detalhe de quadro de Salvador Dali «Persistência»
Há quem diga, «deixa o passado morrer»
Mas, este estribilho não tem sentido
Além de afundar mais e mais a pessoa
Numa perplexa e obscura ignorância
Eu digo, «somos todos feitos do nosso passado»
Ele habita connosco e assim será até morrermos
Mesmo depois da nossa morte,
Venha lá o que vier, o passado não se apaga.
Permanece neste mundo como
Entalhe ou relevo do real
Esquecer o passado é como
Apagar a tua personalidade
Eu gosto do passado, porque ele
Tem a ver comigo e com os meus
Os falecidos também vivem em mim
Sem eles, o que seria eu?
Compreendo que não se deva ficar
Agarrado ao passado, cismando
Por aquilo que não pode voltar
Mas não devemos recalcá-lo
O relegar as memórias
Para um poço sem fundo
É um exercício violento
Destruidor da psique
Mais sensato é pegar nas recordações
Boas e más, conversar com elas
Dar-lhes espaço para respirarem
Transmutando os momentos
Maus, em lições de vida
E os momentos bons, em alegria
Recorrente.
Nunca sigas falsos sábios, feirantes,
Chupadores de sangue, que nos querem
Transformar em zombies e nos dominar
Busca sabedoria nos grandes sábios do passado,
Nos verdadeiros valores do presente...
E ouve o teu coração:
Ele te dirá, melhor que ninguém,
O que deves fazer e como ...
Murtal, Parede (24-06-2023)