Decidi traduzir uma parte do artigo de Matthew Piepenburg, «The Death of Truth & the Rise of Centralized Government Control».
[Ler o artigo na íntegra, em inglês, no link abaixo (1)].
Não apenas na questão climática e energética, como noutros aspetos, o autor mostra até que ponto o controlo do discurso, da narrativa, se tornou importante para levar à aceitação de políticas que, de outro modo, iriam ter que enfrentar uma grande resistência.
Põe-se, portanto, nas nossas sociedades, a questão da legitimidade do poder político, dado que ele mantém cientemente as pessoas ignorantes dos verdadeiros motivos e dos interesses por detrás das políticas.
[...]
Políticas de «Câmbio Climático» - Sábias, Altruístas ou Apenas Mais Controlo Centralizado?
Quanto a mais exemplos de uso criativo da linguagem para esconder a verdade, pode aparecer como uma surpresa para todos aqueles de nós que se preocupam com o planeta, de que o súbito e politizado interesse no «câmbio climático» possa não ser tão altruísta ou progressivo como os políticos gostariam de vos fazer crer.
Num contexto global de desespero causado pela dívida insolvente e de crescente centralização, os líderes sequiosos de aumentar a sua credibilidade, desejam que nós admiremos a sua iniciativa verde. Mas, o real motivo por detrás dos seus planos pode ser menos colorido de verde do que da cor do petróleo.
Com todas as forças inflacionárias se conjugando (expansão extrema da massa monetária, déficits fiscais, garantias governamentais, etc.), a última coisa que os nossos líderes - não muito confiáveis - desejam confessar é que os preços do petróleo e as dificuldades do abastecimento em petróleo, mostram que chegámos ao «pico do petróleo», que a era do petróleo barato está a chegar ao fim.
Em vez de confessar que, na base das inúmeras ondas de choque na economia e na política, existe a situação do «pico do petróleo», os poderes preferem usar as «Alterações Climáticas» para se justificarem, na guerra total que - de repente - estão a lançar contra os combustíveis fósseis e isto para mascarar a viragem para um controlo governamental mais centralizado dos cidadãos, dos seus pensamentos e dos seus consumos de energia.
Esta afirmação sincera foi produzida face à nova estratégia da UE, de finança sustentável e de Padrão das Obrigações Verdes, destinadas a fazer da Europa o primeiro continente climaticamente neutro em 2050.
Parece nobre? Quem não gosta da "neutralidade do clima"?
Mas, porquê a finança sustentável e a neutralidade climática exigiriam uma planificação central?
O que é deliberadamente censurado nesta iniciativa é este pequeno conceito incómodo e em perigo hoje, o de permitir que os mercados livres decidam qual das diversas fontes de energia tem o melhor «Retorno da Energia sobre a Energia Investida» [“Energy Return on Invested Energy” (EROIE)].
Escusado será dizer que, no que toca à otimização dos custos, a melhor taxa de retorno continua a ser a desses malcheirosos combustíveis, não das eólicas ou de reatores nucleares.
Escusado, também, será dizer que, se as forças do mercado estivessem a atuar realmente, os participantes escolheriam a forma de energia mais barata, mais eficiente para um mesmo custo, de novo: os combustíveis fósseis.
A fazer as manchetes, nestes dias, no entanto aparecem os atores políticos globais (de Yellen, até à IEA) preocupados (nobremente?) em liquidar a rentabilidade dos combustíveis fósseis. A IEA declarou querer que os grupos do sector energético deixem de produzir petróleo e gás a partir de 2050.
Mas, de novo: Será que o motivo é realmente nobre? Será acerca do ambiente? Da segurança do planeta? Ou outra coisa?
Cinicamente, pode haver um problema escondido por debaixo desta superfície brilhante da política, incluindo o facto de que a taxa de extração de petróleo abaixo da superfície deste mesmo planeta, não se moveu muito, na década passada.
Por outras palavras, terá o mundo atingido o pico do petróleo?
Será que os decisores políticos estão deliberadamente a atacar o mercado livre de utilização das fontes energéticas para salvar o planeta ou ,secretamente, acreditam que o pico do petróleo (nomeadamente, do petróleo «barato») é uma realidade poderosa, contra a qual eles devem agir agora, dum modo extremo?
Em resumo, será a «Alteração Climática» uma astúcia politicamente correta (2) para mascarar a realidade muito mais sombria, de que o «pico do petróleo» está em cima de nós, o que terá um impacto muito drástico nos mercados da dívida, na geopolítica (pense-se na Arábia Saudita), e na inflação (subindo na vertical)?
Sem dúvida, que a «mudança climática» oferece uma imagem mais simpática, que umas parangonas sobre o «pico do petróleo», com tudo o que isso traz em consequência, caso o petróleo a preço acessível se torne uma memória distante.
OS ASTRÓNOMOS DETECTARAM LUZ SURGINDO DETRÁS DE UM BURACO NEGRO pela primeira vez, comprovando, mais uma vez, a teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Os investigadores estavam a estudar raios-X irradiando de um buraco negro supermassivo, no centro duma galáxia espiralada a cerca de 1. 800 milhões de anos-luz, quando descobriram um fenómeno inesperado:
Juntamente com os raios-X esperados, que saíam da frente do buraco negro, também detetaram uns tantos «ecos luminosos», de uma origem que eles inicialmente não conseguiam localizar.
A primeira prova da relatividade generalizada foi obtida, há cerca de 102 anos, na ocasião de um eclipse solar, por astrónomos e físicos que se deslocaram a vários pontos do Hemisfério Sul Terrestre para lá fazerem medições da coroa irradiando do sol. Um dos pontos escolhidos foi a ilha do Príncipe do Arquipélago de São Tomé e Príncipe, na costa atlântica (sul) de África, na altura uma colónia de Portugal.
A importância destas medições, que comprovaram a exatidão da teoria de Einstein, é enorme. Elas foram decisivas para a total adesão dos físicos à Teoria da Relatividade Geral.
Como é belo o Universo! Vejam, neste mini vídeo da NASA; um «tango» entre dois buracos negros, ou melhor, entre os dois halos formados, as coroas que os envolvem:
No vídeo acima, pode-se ouvir o 1º andamento do Concerto para Piano e Orquestra nº17 de Mozart.
O solista é o talentoso músico de 8 anos, Elisey Mysin. Foi ele que compôs a «cadenza».Trata-se de um pequeno fragmento solístico, perto do final do 1º andamento dum concerto, em que o compositor deixava larga iniciativa ao intérprete para improvisar. A partir de certa altura, estas cadenzas começaram a ser escritas, algumas vezes pelo próprio compositor, outras vezes, por intérpretes.
encontra-se a gravação, noutra ocasião e com outra orquestra, dos 2º e 3º andamentos do mesmo concerto nº17 para piano de Mozart, tendo Elisey Mysin como solista.
Um exemplo:Khashoggi,que foi atraído à embaixada da Arábia Saudita em Ancara (Turquia), para ser assassinado e cortado em pedaços, tinha o «pegasus» no seu celular.
Há muito ainda a esclarecer sobre o caso.
Enquanto veem à tona as implicações sérias de uma espionagem efetuada pelo consórcio Israelo-Marroquino, temos - em paralelo - a criminalização de jornalistas independentes, dadores de alerta, como Julian Assange e agora, também, Craig Murray.*
O Estado (neste caso, UK e USA) está a tornar-se cada vez mais autoritário. Está a assimilar os dadores de alerta a «espiões», criminalizando a revelação de segredos de estado, que porém são falsamente mantidos sob o «segredo defesa», somente para proteger agentes do Estado, da condenação por práticas criminosas.
Entretanto, nada é feito verdadeiramente, para lutar contra ciber espionagem, se ela vem de Israel ou dos EUA, supostamente nações «aliadas»!
A reificação*, que refiro no título, é a transposição da ideia abstrata - a morte - para o mundo social. É uma objetivação, ou seja, a passagem do abstrato ao concreto.
Na nossa época, a morte é personificada como o mal absoluto, como algo que se deve evitar a todo o transe. As pessoas chegam a estimar-se como muito "heroicas" por sobreviverem a uma série de doenças e conseguirem chegar a uma provecta idade. Considera-se um prodígio chegar-se a viver muito para lá dos noventa anos, como se isso fosse - em si mesmo - um bem.
Simultaneamente, a quantidade de pessoas que se suicidam vai aumentando, ano após ano. Sabe-se que, diretamente, não está correlacionado com o estado da economia pois, ao contrário do que se diz, a maior parte dos suicídios não se deve a motivos económicos, mas a fatores de natureza afetiva e psíquica, a depressões não tratadas ou mal tratadas, por exemplo, ou a casos passionais.
A existência da morte é ocultada, negada: as pessoas - cada vez mais - morrem sós, muitas vezes rodeadas de aparelhos de reanimação e outras maravilhas da medicina, mas sem o conforto de estar junto de alguém próximo, cônjuge ou filho(s).
A publicidade utiliza toda a espécie de argumentos envolvendo «saúde», para vender seus produtos ou serviços. Se tivéssemos que avaliar os sectores da economia, exclusivamente, pela publicidade produzida, então o sector da saúde e cuidados com o corpo, seria - de longe - o maior. Empresas com relação à saúde, não só à medicina, como ao «bem-estar», à «nutrição saudável», ao «corpo em forma», etc., multiplicam-se.
Porém, nota-se um aumento exponencial de doenças ditas de civilização, como o tabagismo, o alcoolismo, adição a diversas drogas. Mas não só aquelas: é assustador o aumento da obesidade, associada a outras doenças, desde a diabetes, às doenças cardiovasculares, às doenças do foro psíquico, etc.
Eu penso que esta sociedade está a viver numa espécie de «esquizofrenia civilizacional», devido a uma perda de referências. O que supostamente conta, na vida das pessoas, com a forte pressão social para «ser-se competitivo», é a imagem. É também a ideologia inculcada, do que é ser «um vencedor na vida» ou «um perdedor». Um sem fim de estereótipos, que conduzem os indivíduos a consumir produtos e serviços, que os seduzem e os empurram para ainda maiores excessos e desequilíbrios. Perversamente, inculcam-lhes uma ideia de «saúde», que envolve uma imagem ideal do corpo, da beleza, do equilíbrio, mas apenas enquanto desejo hedónico. Algo que deve ser obtido imediatamente. Vive-se na pulsão, no desejo, na satisfação imediata dos instintos.
A «ciência médica» transformou-se também. Ela está ao serviço da sociedade do consumo hedónico, não está preocupada em prevenir (por mais que o diga), mas em "tratar" ou "curar", o que pode ser fonte inesgotável de negócio.
O medo da morte atinge o paroxismo: O desencadear da paranoia do Covid, instaurou um clima social doentio, uma psicose coletiva.
A ideia de morrer, qualquer que fosse a causa, era assaz banal no tempo dos nossos avós. Morrer aos 50 ou 60 anos, não tinha nada de especial. Morriam muitos recém-nascidos e crianças de tenra idade. O número médio de filhos por mulher era maior, porque a mortalidade infantil era elevada. O número de nascimentos necessários à manutenção do equilíbrio populacional (em torno de 2,1 filhos por mulher fértil, em média), já não existe hoje, na maioria de países ditos «desenvolvidos».
Estes factos acima significam que há meio século ou mais, a família europeia era normalmente maior do que o núcleo «mãe-pai-filhos»; e que ela sofria frequentemente a morte de alguém.
As estruturas hospitalares e os meios tecnológicos eram escassos. O saber médico também era menor, em absoluto, embora os médicos tivessem maior capacidade de atender às mais diversas situações: Tinham, quase todos, de atender a situações de urgência, por vezes em condições sem grandes meios ao seu dispor, e tinham de decidir por si próprios o que fazer, nas situações de risco de vida para o paciente.
As pessoas morriam maioritariamente em casa, tanto nas classes abastadas, como nas mais pobres. Morrer em família, foi experiência humana comum (recorde-se Charles Aznavour, «La Mamma»).
Haveria, com certeza, para os familiares uma grande dor associada. Mas, morrer só, no hospital hipertecnológico, mesmo que o pessoal médico e de enfermagem seja muito atencioso e humano, será isso um «progresso» da medicina, da civilização, do respeito pelo ser humano?
As pessoas são (ou tornaram-se) de uma cobardia incrível, muitas vezes escondida com argumentos especiosos. Isto indica-nos que elas não foram adequadamente formadas. As pessoas deviam estar moralmente preparadas para as dificuldades da vida, para enfrentar situações penosas. Estão simultaneamente fechadas aos outros, dentro dum casulo egoístico, porém não se coíbem de pedir (ou mesmo exigir) toda a atenção e ajuda, em caso de sofrimento de algum tipo.
A passagem do estado vivo ao estado morto, é a coisa mais banal e natural deste mundo.
É de todo estranho que os humanos de hoje evitem o contacto com pessoas moribundas e isso, mesmo quando se trata dos seus entes queridos.
Verdadeiramente civilizado e humano, seria proporcionar as melhores condições possíveis, incluindo nos ambientes hospitalares, aos familiares mais chegados para estes poderem assistir e consolar, nos derradeiros momentos, um ente querido.
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*Esclarecimento sobre os vários significados de «reificar»
A «ciência económica» que nos é apresentada pela media corporativa, ou mesmo a que é ensinada nas universidades, tem muito pouco de ciência, mas disfarça bem.
Sabe envolver-se em roupagens muito complicadas para que as pessoas como tu ou como eu, não compreendam nada e acreditem no discurso enviesado de «analistas», «doutores», «especialistas», que fazem apenas o papel de guarda-ventos dos muito poderosos.
Ninguém (ou quase) nos meios de informação corrente, diz a verdade sobre a inflação. Esta verdade simples é que o fenómeno tem sempre que ser monetário, ou seja, ser devido ao aumento significativo da massa monetária em circulação, relativamente aos bens e serviços presentes nos mercados e que são adquiríveis com essa massa monetária.
Visto assim, o fenómeno do aumento dos preços, é realmente um epifenómeno, uma consequência do que se passa a montante, ao nível das políticas monetárias.
Esta introdução serve para explicar o interesse do vídeo de Lynette Zang, que consegue desfazer os «mistérios» da política monetária, literalmente diante dos nossos olhos, pondo a nu as falácias dos atores desta charada enorme que tem o nome de QE, «quantitative easing».
Desde 2008, tem sido a política da FED e de todos os bancos centrais ocidentais. Uma política hiperinflacionária de impressão monetária, em aplicação de doutrinas do «neokeynesianismo» e da «MMT» ( Modern Monetary Theory = teoria monetária moderna).
Lynette Zang mostra como Jerome Powell, o presidente da FED, mente quando responde aos jornalistas, numa conferência de imprensa recente. Ele desvaloriza o aumento da inflação e «justifica» por que razão a FED considera que ela seja «temporária».
O vídeo é muito esclarecedor, mas - infelizmente- não existe tradução simultânea do inglês para outras línguas. Mesmo assim, o que diz Lynette é compreensível, mesmo para pessoas com dificuldade em perceber o inglês, pois ela apoia as suas explicações em gráficos que vai mostrando em simultâneo.
Como complemento à visualização do vídeo acima, encontrei o infográfico seguinte, que dá a noção quantitativa dos biliões de dólares despejados, em contínuo, pela FED.
Penso que este infográfico ajuda a compreender a loucura e desregulação total do sistema financeiro e monetário (clicar no link abaixo)
Sendo o dólar, ainda, a mais importante moeda de reserva mundial e de trocas comerciais, é evidente que o colapso no valor do dólar vai implicar o colapso económico mundial. Por isso, a minha insistência em acompanhar estes fenómenos. Ela não se deve a qualquer fixação (positiva ou negativa) relativamente ao que seja americano, como se possa superficialmente julgar. É porque a agudização da crise económica mundial está correlacionada com as políticas monetárias da Reserva Federal Americana (FED).
Infelizmente, não existe informação fidedigna ao alcance da maioria, não por ela ser difícil de obter, mas porque a media corporativa, que domina o noticiário económico, faz tudo para ocultar a verdade aos cidadãos.
Eu tenho estudado, desde há cerca de 12 anos, estes fenómenos para salvaguarda própria e da minha família, não por mero interesse «académico».
As coisas encaminham-se a passos largos no sentido do colapso, o que irá viabilizar a completa digitalização do dinheiro (o desaparecimento do dinheiro-papel).
Por sua vez, isto será o ponto decisivo de viragem, do «The Great Reset» e que, afinal é outro nome da «Nova Ordem Mundial» desejada pelos globalistas, desde o tempo da fundação da «Trilateral», nos anos 70, ou antes, tendo por detrás o poderio económico, político e militar.
Obviamente, tudo é feito ao nível dos órgãos de informação, controlados pelos multimilionários globalistas, para que nós não saibamos realmente o que significam as suas manigâncias financeiras.
Estarmos adormecidos, ou iludidos, é condição para instaurarem a ordem mundial DELES, sem que haja levantamentos, insurreições ou revoluções, um pouco por todo o lado!