Françoise Hardy tem uma posição ímpar na canção francesa pela sua qualidade de autora, compositora e interprete, com um nível bem acima da média.
A canção «L'amour s'en va», foi apresentada no festival da Eurovisão de 1963. Não ganhou (ficou em 5º lugar) mas, nem por isso deixa de ser uma das canções que marcam uma geração.
Este vídeo deve ser visto e passado o mais amplamente. É absolutamente esclarecedor!
Acredito que o comportamento institucional e individual, relatado pelo prof. e médico texano, não é exclusivo dos EUA.
Há muitos exemplos, no continente europeu, de semelhante indiferença e ocultação das possibilidades de tratamento.
PS1: P. McCullough deu uma entrevista, AQUI, que esclarece imensas coisas relativas à resposta (ou falta dela) pelas autoridades estatais de saúde (dos EUA e internacionais) assim como a forma irresponsável como as vacinas têm sido avançadas na população sem o devido estudo. Um documento que não pode ser ignorado!
Enquanto a media nos entretêm com histórias irrelevantes ou com a euforia das bolhas especulativas, a economia real «não é notícia»... o despertar da inflação é «transitório» como diz a FED e o governo dos EUA... mas as coisas vão piorando. A ruptura das cadeias de abastecimento são alarmantes, para os industriais, o que vai repercutir-se nos preços ao consumidor. O efeito multiplicador das carências causadas pelas limitações na cadeia de abastecimento também vai incidir na capacidade agrícola, resultando numa restrição do abastecimento alimentar.
Para o Ice Age Farmer (o «Agricultor da Idade de Gelo») isto é um tsunami, um colapso, algo parecido com o que aconteceu com a República de Weimar (Alemanha) nos anos de 1922-23.
Esta entrevista tem muito interesse, também pela forma clara como avalia o bitcoin.
Roubini antecipa que o Yuan será provavelmente a próxima moeda de reserva mundial. Eu discordo, penso que nenhum país deterá «a moeda de reserva» mas, em vez disso, que haverá o SDR do FMI. Note-se que o SDR não é uma «moeda», mas sim um «cabaz de moedas». Isto será possível num mundo em que as moedas nacionais e o SDR serão 100% digitalizadas.
Je revère une chanson comme celle-ci, «Sur les Quais du Vieux Paris», plutôt que d'autres bien plus célèbres, mais que la trop intense reproduction et les multiples versions, émoussent leur valeur intrinsèque, comme un mets délicat, mais trop souvent présenté à notre table.
Le genre de chanson célebrant Paris et ses icônes en valse musette et accordéons, avait déjà fait l'objet de dérision du grand poète et compositeur Boris Vian, dans sa chanson «Moi, mon Paris», ici interprétée par Renée Lebas.
Moi, mon Paris
(Boris Vian )
Moi, mon Paris, je me le promène dans ma tête Le Bois de Boulogne avec les violettes Les petites impasses où tous les soirs il m'emmène Où il m'embrasse à perdre haleine Et sur les bancs reservés aux amants on va s'asseoir quand il fait beau temps Et quand il fait moins beau on descend dans le métro, les oiseaux n'y sont pas Mais ça va, on a chaud, on attend que la pluie cèsse Moi, mon Paris c'est celui-là que je chante Au fil des rues dans mon vieux quartier
Ça n'est guère la peine de parler de la Seine, tout le monde la connait Et la Tour Eiffel mais on le sait qu'elle est belle qu'est-ce que ça nous fait Saint-Germain des Prés c'est du rechauffé c'est hors de saison Et sur la Butte Montmartre les petites toques de martre ça pousse à foison
Conhecido desde a antiguidade grega, estudado pelo médico português Garcia da Orta, muito usado pelas suas propriedades anestesiantes e analgésicas, o ópio foi, desde cedo, reconhecido como substância causadora de grave adição.
Esteve na base das guerras imperialistas que subjugaram o «Império do Meio» (a China Imperial) à potência britânica, a qual impôs o comércio do ópio (vindo das colónias da Índia e comercializado por britânicos) à China, com as devastadoras consequências de espalharem a miséria, a destruição das bases mesmas da sociedade, subjugando o poder político, ferindo de morte a reverência propriamente religiosa da generalidade dos chineses ao poder imperial.
Mais tarde, após a IIº Guerra Mundial, quando o imperialismo dominante passou a ser o americano, foi utilizado pela CIA no contexto de apoio à contra-guerrilha, nas florestas do Laos contra as forças comunistas. Daí a criação de uma zona fora de todo o controlo, o «Triângulo Dourado», que se tornou uma das principais fontes de heroína. Paradoxalmente, esta mesma heroína foi uma das causas da perda da guerra do Vietname, pois era largamente utilizada pelos GI's, os Marines, e outros corpos de soldados americanos envolvidos nesta guerra. Mas também causou a perda de referências, a desestruturação das mentes, a destruição dos indivíduos na sede do Império. Inicialmente usada, juntamente com outras substâncias, como o LSD, em programas secretos (MKULTRA) para destruir a resistência crescente da juventude americana, em especial, dos estudantes nos campus, a heroína tornou-se uma adição para milhões de pessoas nos EUA, causadora de imensas perdas em mortes por «over-dose» e de vidas desfeitas, sem esquecer a criminalidade dos gangs associados à droga.
A chamada «guerra contra a droga» (War on Drugs) foi efectivamente uma investida contra os países da América Central e do Sul, como demonstraram Noam Chomsky e outros intelectuais e activistas.
Mas o princípio de utilizar as drogas, como estratégia para desmoralizar, enfraquecer, corromper e tornar mais fácil a submissão de populações e regimes, continuou.
Cultivo de papoila do ópio no Afeganistão
No Afeganistão, a produção de papoila do ópio tinha sido quase eliminada pelos Taliban. Eles tinham um acordo, assinado com Bill Clinton, em que os EUA aceitavam levantar o embargo de petróleo, permitindo assim que este país paupérrimo da Ásia Central tivesse acesso a uma fonte energética absolutamente vital para eles. Em contrapartida, os Taliban comprometiam-se a acabar com a cultura do ópio e sua exportação.
A situação foi completamente subvertida, quando a pretexto de ir atrás dos responsáveis pelo 11 de Setembro de 2001, os EUA desencadearam ataques ao Afeganistão, seguidos de ocupação pelas forças dos EUA e aliados da NATO. No encalço dos americanos, vieram bandos de «senhores da guerra» que também eram «senhores da droga» (do ópio e heroína), coligados na «Aliança do Norte». A partir deste ponto, com pleno apoio de militares e dos agentes da CIA, estes criminosos chefes de bando tinham luz verde para dominar e fazer o que entendessem nos territórios que controlavam, desde que pusessem à distância as guerrilhas ligadas a Al Quaida e aos Taliban (principalmente vindos das tribos Pashtun).
As forças americanas especiais, com apoio e enquadramento da CIA, faziam sair a droga clandestinamente, para abastecer os mercados europeus, onde obtinham um lucro enorme e quase nenhuma concorrência.
Quanto aos senhores da guerra afegãos, encarregavam-se de passar a droga, através das fronteiras das repúblicas resultantes do rebentamento da URSS, em direcção à Rússia. O mesmo se passava em relação ao Irão.
Estes países sofreram um crescimento súbito da adição ao ópio e à heroína, muito abundantes logo após a invasão americana do Afeganistão.
Na Europa, a difusão da heroína foi feita a partir das bases americanas de Rammstein (Alemanha) e do Kosovo, assim como de outras. A CIA, com os lucros enormes deste tráfico obviamente ilegal, financia operações «negras». São operações que os dirigentes da CIA não querem dar a conhecer, nem querem ser responsabilizados por elas perante o Congresso. As comissões do governo e do Congresso dos EUA, que supervisionam as actividades da CIA, não têm de «saber oficialmente» da existência de tais operações, nem terão de discutir financiamentos para tais fins.
É evidente que uma media vendida ao imperialismo não lhe dirá o que está acima, nem dará pormenores sobre a guerra suja da CIA e das forças especiais americanas.
Quem não pesquisar por si próprio/a, não saberá nada: só assim será possível acreditar no mito de que os EUA são um império «benevolente», preocupado com os «direitos humanos» e com uma visão «moral» da política...