domingo, 15 de novembro de 2020

[EDUARDO BAPTISTA] Portugal sente, em especial, nos Açores os efeitos da tensão sino-americana

                      

Leia o artigo muito bem documentado do jornalista Eduardo Baptista, um luso-coreano a trabalhar no jornal de língua inglesa de Hong Kong «South China Morning Post». 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

VACINAS DA PFIZER E MODERNA - POTENCIALMENTE MUITO PERIGOSAS

                              (desenho retirado do artigo aqui )

As vacinas, que estas duas grandes empresas (Moderna e Pfizer) estão desenvolvendo, para uso generalizado na população, são baseadas numa abordagem bastante aventureira e claramente perigosa para os humanos.

Parece que não existe preocupação das autoridades sanitárias face a estas vacinas. Talvez os políticos estejam tão impacientes em obter uma «resolução» do problema do COVID, que tenham tendência para descurar riscos ou diminuir aspectos fundamentais de segurança.

Ambas as vacinas experimentais utilizam ARN mensageiros, cujo conteúdo informativo codifica para uma ou várias proteínas virais do SARS-Cov 2. 

Os ARNm não são antigénios, sobre os quais as nossas células imunitárias vão construir os anti-corpos específicos contra o coronavírus. Os antigénios serão as proteínas segregadas por células do nosso corpo, que receberam e assimilaram o ARNm injectado. Proteínas estranhas ao corpo produzidas constantemente, é uma receita perfeita para reacções inflamatórias e alérgicas, que podem ser muito graves. 

A partir desse momento, uma célula do organismo humano trata aquele ARNm como se fosse seu. Vai fabricar a proteína nele codificada, exactamente como o faz para ARNm resultantes da expressão dos seus próprios genes. 

Muitos problemas se levantam:

- Não se sabe, nem é possível saber-se - a priori - quanto tempo vai durar esse ARNm estranho nas células. Pode durar muito pouco, nalguns tipos celulares e muito mais noutros. 

- Sabe-se que certos ARNs bloqueiam ou modificam a expressão de genes, ao longo do cromossoma. Inclusive, são conhecidas técnicas de biologia molecular, que usam essa propriedade de certos ARNs. Não está excluído que o ARNm injectado, ou fragmentos do mesmo, depois de parcialmente degradado, possam fazer o mesmo.

- Pode dar-se o fenómeno da retro-transcrição, isto é, o ARN ser retro-transcrito em ADN e este ser inserido num ponto do genoma celular. 

- A produção de moléculas proteicas constantemente, é uma eventualidade bastante provável, se o ARN mensageiro tiver estabilidade, ou seja, caso esteja protegido de ataques de enzimas nucleases, no interior das células que os albergam. 

- A possibilidade de inserção estável no genoma das células humanas não está excluída. Existe a hipótese dum pedaço de ADN retrotranscrito se inserir (ao acaso) num cromossoma humano, incluindo em sítios onde cause ruptura de genes fundamentais, ou de sequências de regulação. Trata-se, portanto, de uma mutagénese e da possibilidade desta provocar carcinogenese. 

- A possibilidade de haver inserção nos cromossomas das células reprodutoras também não está excluída. Neste caso, haveria a passagem desse pedaço de ADN de origem viral às gerações futuras, com consequências imprevisíveis, mas que - certamente - não seriam benéficas para os portadores e para a própria espécie humana.

Na sequência da declaração publicitária da Pfizer, no passado dia 9 de Novembro, vários media precipitam-se para glorificar a «descoberta» da vacina contra o COVID. 

É absolutamente irresponsável, da parte dos dirigentes da Pfizer, mas também de outros, que tomam à ligeira, ou ignoram ostensivamente, os avisos feitos por cientistas e médicos em relação à utilização precipitada de vacinas experimentais, insuficientemente testadas, cujos riscos nem sequer estão delineados e muito menos, avaliados. 

Este frenesim todo faz passar a procura de soluções seguras e confiáveis para segundo plano, pois o que está em jogo, para as grandes empresas farmacêuticas, é a realização de lucro da ordem de muitos biliões, que potencialmente podem ser ganhos, em especial, se os governos instaurarem a obrigatoriedade da vacinação. 

É muito grave, também, que métodos de tratamento do COVID existentes não sejam aplicados e aperfeiçoados, pois trariam benefícios imediatos aos doentes. No caso da hidroxicloroquina, chegou-se ao ponto de fabricar um vergonhoso artigo pseudo- científico, publicado na revista «The Lancet», tendo a própria revista de retirar esse artigo, tal foi a fraude e o escândalo. No entanto, o governo francês, que tinha banido a utilização de hidroxicloroquina dos hospitais, manteve a proibição, depois de se ter revelado a monstruosa fraude científica.

É ainda mais grave que agora os governos da UE tenham feito uma encomenda de milhões de doses à Pfizer e a outro laboratório (Astra-Zeneca). Estes têm garantido, muito antes de apresentarem provas reais da eficácia e inocuidade das suas vacinas, de serem os vencedores nesta corrida. 

Temo que tais vencedores sejam os que melhor souberam usar de múltiplos subornos e pressões, não os que tenham feito ensaios verificáveis e usando técnicas comprovadas como, por exemplo, construir vacinas usando proteínas da cápside do vírus como antigénios.

Perante esta irresponsabilidade geral, é prudente dizer «não» a qualquer vacina que siga o protocolo da Pfizer, da Moderna ou semelhantes. 

Vacinas usando ARNm, são demasiado perigosas, porque mal ou não testadas. Não devemos consentir sermos vacinados com elas, ou que nossos filhos e filhas o sejam. 

NOTA: Eu não sou anti-vacinas; aliás, recentemente, fui vacinado contra o tétano e contra a gripe.

Actualização (13-11-2020): 
Quanto mais se sabe sobre o negócio da Pfizer, mais se acumulam suspeitas do «delito de iniciado» (comprar ou vender acções, sabendo quais as decisões internas da empresa, antes de qualquer outro investidor) do presidente desta farmacêutica, Albert Bourla.
As vacinas mRNA apresentam muitos problemas técnicos: não funcionam em sítios, nomeadamente no Terceiro Mundo, onde é impossível manter uma cadeia contínua de frio. As vacinas precisam de ser armazenadas a - 80 ºC.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

DIZ «NÃO!» A UMA VACINA OBRIGATÓRIA CONTRA O COVID

                
 [17 milhões de visons abatidos na Dinamarca devido à nova variante do SARS-Cov2]

Considere-se a existência de variantes virais, as quais são responsáveis pelas recentes vagas, muito mais suaves que a primeira vaga. Tais surtos correspondem, muito provavelmente, a novas variantes de SARS-Cov2, entretanto sequenciadas. 

De facto, o vírus vai continuar a sofrer mutações espontâneas, ao passar de indivíduo para indivíduo, na população mundial. Ele nunca se vai extinguir, como nunca se extinguem outros vírus, causadores de outras doenças. Com a mutação, o vírus está a «driblar» os mecanismos imunitários das pessoas, quer elas tenham apanhado a doença e ficado imunizadas pelo próprio vírus, quer tenham sido imunizadas por uma vacina.
Uma vacina, qualquer que seja, não poderá ser eficaz contra um vírus que se vai transformando, a um ritmo tal que, no espaço de uns poucos meses, já existem muitas variantes (alguns autores contabilizam 15), as quais conseguem evadir-se das defesas imunitárias que existiam na população. 

A imposição de vacina obrigatória encobre então um outro objectivo: impor uma sociedade totalitária, sob pretexto «sanitário». Tendências para esta sociedade já se notavam, antes do COVID. Por exemplo, Edward Snowden, no seu livro e em numerosas entrevistas, aponta para o perigo concreto de uma sociedade de «vigilância total e permanente». 
Mas, mesmo que não se acredite na existência de tais planos ou objectivos, será que o objectivo sanitário é sustentável, por si próprio? 
- Nem sequer assim se pode considerar legítima a opção por uma vacina OBRIGATÓRIA.
Com efeito, existindo vários tratamentos testados e postos em prática, cuja eficácia é COMPROVADA, sendo a hidroxicloroquina o mais célebre, mas não o único; havendo métodos - não invasivos - de prevenção eficaz do contágio, como é que se pode considerar eticamente aceitável obrigar as pessoas a fazer a vacinação? 
- Mesmo que digam que ela é «voluntária» isso é falso, pois muitas pessoas ficarão impossibilitadas de exercer sua profissão, se não tiverem o certificado de vacina contra o COVID; muitas precisam mesmo de viajar para o estrangeiro e só poderão atravessar fronteiras com o certificado de imunizadas. Prevê-se que muitas coisas sejam impossíveis de realizar, sem o tal certificado.
 
O que é assustador é a passividade e submissão acrítica das pessoas, face à narrativa da media, totalmente alinhada com o discurso oficial. 
A media corporativa e as redes sociais fazem censura. Estes meios de comunicação são armas de propaganda dos muito ricos. Os donos, são uma mão-cheia de multimilionários, com o controlo último da orientação dessa media e dessas redes sociais: têm a posse directa, total ou parcial, ou influência decisiva (através de publicidade, por exemplo).
Lembrem-se que os lucros das grandes empresas tecnológicas (Facebook, Google, Amazon, etc.) aumentaram em biliões de dólares neste período, desde Março até agora. Não acham isso curioso?
  
Os que nos enganaram, nos mentiram, não podem ser «nossos amigos»... 
Os atropelos às constituições, às leis, aos direitos e garantias dos cidadãos, já não «importam»... para políticos corruptos, corrompidos pelas grandes farmacêuticas, ou fundações como a de Bill Gates, etc. Mas deviam importar a nós, mais do que nunca!

Ignorar, não desfazer suas mentiras e artimanhas, podendo fazê-lo simplesmente divulgando a verdade, é dar-lhes campo para se consolidarem. É assim que irão avançar com a sua Ordem Nova, o seu Admirável Mundo Novo, o seu Grande Reiniciar... e depois, já será demasiado tarde para resistir.

Discute e divulga este texto amplamente.
Obrigado

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PS1: (26/01/2021) 
Prof. Raoult: Compreender os mutantes virais, muito importante!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

UMA ALMA CANINA

                                          

Ela foi adoptada por nós, há dois anos e meio, mas parece que já passaram séculos. Tanto se modificou a nossa rotina, como se fosse uma criança que nós tivéssemos de cuidar. É o mais novo membro da família. Ela assim se considera e tem razão. 

                                           

Tem uma pelagem parecida com os lobos, foi isso que me levou a decidir-me a adoptá-la. A minha companheira gostou dos seus olhos inteligentes e expressivos: grandes olhos penetrantes de tom âmbar.

Há cerca de um ano e meio, foi atropelada. Ficou com um osso da coxa deslocado. Foi operada e recuperou. Ela recuperou para além das nossas esperanças. Fiquei espantado com a rapidez com que se readaptou apesar do fémur ter ficado mais curto e de já não estar encaixado na bacia. A veterinária (muito competente) explicou-me que, na realidade, os músculos se adaptavam para compensar e fornecer o suporte para todos os movimentos. Agora, como dantes, ela corre como uma campeã, aparentemente sem se cansar. 

                               

Ela é bastante brincalhona. Se encontra outro da sua espécie, desafia-o para a brincadeira. A «apanhada» é sua brincadeira preferida: ela corre e espera que o cão vá atrás dela; depois, faz mudanças bruscas de direcção e consegue - quase sempre - escapar-lhe. 
Nos bosques onde vamos caminhar, de vez em quando, ela dá saltos de gazela por cima dos tufos de ervas e de fetos, correndo e pulando em todas as direcções em torno do caminho. Se o trajecto é de 5 quilómetros, ela percorre pelo menos quinze.

                             

Adora brinquedos naturais: pinhas, ramos, pedrinhas, etc. 
Os únicos brinquedos não-naturais que ela adora são as bolas, especialmente as de ténis, com o tamanho adequado para a sua boca. Quase todos os dias a treinamos no «jogo da bola canina»: 
- Usamos duas bolas de ténis ou outras, com tamanho parecido. Atiramos à distância uma das bolas e só lançamos a outra quando ela nos traz a primeira. Ela corre e apanha a bola no ar, muitas vezes, com quase total precisão. Nunca desiste de ir procurar a bola, mesmo em recantos de difícil acesso. Ela considera-se vencedora, se consegue apanhar a bola que íamos lançar, enquanto ainda segura a outra bola. Assim que se vê com as duas bolas, foge para debaixo de árvores (tuias), que estão ao longo do gradeamento. Depois, temos de negociar a entrega das bolas, contra pedaços de guloseimas às quais ela não resiste. 
Quando o sol se põe, recolhe ao seu «aposento» (a garagem que temos usado essencialmente como local de secagem da roupa e armazém). A minha companheira dá-lhe um «stick dental», que ela come antes de se deitar na «toca», uma casota pequena e comprida. 
De manhã, faz o primeiro passeio do dia. O segundo é de tarde, após a refeição. Muitas vezes, levo-a para sítios longe de casa, no campo, em bosques ou florestas, sítios suficientemente ermos, onde possa retirar-lhe a trela, sem risco que ela incomode outras pessoas. Ela não faz mal, mas assusta, porque é muito curiosa e quer cheirar as pessoas. Estas não percebem, às vezes, e pensam que ela as vai atacar. Tenho de ter muito cuidado com ela para evitar situações desagradáveis. 
A sua dedicação aos donos (minha companheira e eu próprio), é total. Nós não a apaparicamos, mas também não usamos de violência com ela. Quando estamos fora, mesmo que seja umas poucas horas, ela fica de guarda ao portão da casa, ladrando e mostrando o dente a qualquer estranho que se aproxime. Quando nós voltamos, ela ladra e pula de alegria; dá à roda a cauda, parece «um moinho»! 

domingo, 8 de novembro de 2020

O ESTERTOR FINAL VIRÁ, DISSO PODEMOS ESTAR CERTOS


A impressão monetária, que se desenvolveu ao longo do período «Covid», tanto nos EUA como na Europa, deixou atrás em volume quaisquer outros surtos de QE («quantitative easing», eufemismo para impressão monetária). Nos EUA, a dívida estatal acumulada, desde a independência, nos finais do séc. XVIII até há bem pouco tempo, era de cerca de 3 triliões de dólares. No espaço de um trimestre, esta dívida mais que duplicou, sendo agora de cerca de 7 triliões e irá - com certeza- subir muito mais. 

Na Europa, o ECB imprimiu e emprestou a juro zero aos bancos da zona euro, dinheiro que serviu para eles consolidarem os seus balanços desastrosos, onde certos bancos - não dos menores, como por exemplo Santander - têm uma enorme carga de dívida não paga, de cobrança difícil ou impossível. 

O dinheiro deveria ser visto como um meio de troca de uns valores por outros, mas não como um valor em si. A impressão monetária tem um efeito depressor na economia, contrariamente ao que a escola Neo-keynesiana pretende. Com efeito, a inundação de dinheiro, não correspondente a acréscimo de bens e serviços só pode ter como resultado o aumento da inflação. Esta pode exprimir-se no domínio das bolhas especulativas, bolsas de valores e imobiliário, principalmente; ou poderá exprimir-se pelo aumento dos preços ao consumidor. Esta segunda modalidade já começou a manifestar-se nos bens alimentares, os que afectam mais a população pobre. Ela terá uma aceleração brusca, a partir do momento em que as pessoas percebam que a causa da inflação reside no dinheiro ser demasiado abundante, não nos preços ao consumidor dos produtos (estes são uma consequência). 

Na primeira parte da entrevista de Claudio Grass a Rafi Farber, um economista da Escola Austríaca, o entrevistador colocava a pergunta seguinte (ver abaixo), à qual RF respondeu de maneira brilhante e original. Traduzi aquela resposta, sugerindo aos leitores deste blog que leiam também a entrevista na íntegra. Tem  passagens de grande profundidade e inteligência.

CG: Logo desde o começo da crise do COVID, vimos os bancos centrais e governos tomarem passos inéditos, com medidas fiscais e monetárias extremas. Porém, quando temos em conta a escala de destruição económica, pode ser um desafio determinar-se que força irá prevalecer, por isso se assiste a um vivo debate «inflação vs deflação». Como é que se posiciona neste debate?

RF: Eis uma questão fascinante. Deixe-me responder sinteticamente e depois explicar. Inflação/deflação é uma falsa dicotomia. Inflação é deflação. São a mesma coisa. Dirá, isso é sem-sentido! Como é isso possível? Vou explicá-lo de forma simples.

A produção real mergulhou em todo o Mundo, enquanto a abundância de divisas «fiat» (não sustentadas por valor tangível) cresce numa parábola. Como é que alguém poderá dizer que isto não é inflacionário, quando aquilo que todos os bancos centrais estão fazendo é literalmente inflacionar? A resposta é que, no momento em que as dívidas têm de ser pagas, mas os fluxos de pagamento param, o serviço da dívida não pode ser satisfeito e portanto tem de ser obtido «cash» (dinheiro líquido) por qualquer meio possível para pagamento, ou as obrigações entrariam em incumprimento e o sistema bancário, todo ele cheio de dívida tóxica até ao pescoço, entra em colapso. Eles estão cheios até às goelas com este veneno

No afã de obter «cash» por quaisquer meios, a procura de dinheiro sobe precipitadamente; inversamente, a procura de bens e serviços vai cair nesta emergência, temporariamente puxando o nível dos preços para baixo. Isto é visto como deflação. Acontece que o único propósito de um banco central, a própria razão de sua existência, é manter todo o esquema da dívida a funcionar, de ser o «emprestador de último recurso» e portanto eles não podem deixar que isto aconteça, nunca. Então, em vez de deixar que tudo acabe por deflacionar numa implosão espectacular, em vez de deixar que toda a dívida tóxica seja reduzida ao seu valor intrínseco, que é zero, os bancos centrais simplesmente compram todo o lixo («junk») e entregam «cash», que produzem a partir de nada. Agora, toda a gente está em dívida para com eles, porque eles compraram todas as dívidas com nada.

Num certo momento, muito em breve, os detentores internacionais de dólares vão tomar consciência do que está a acontecer e irão desfazer-se dos dólares e comprar algo tangível, para fazerem face ao que se está a passar. A China já está a fazê-lo com matérias primas agrícolas como trigo e soja. O mesmo se passa com o Egipto e Jordânia, por sinal. Os preços dos bilhetes de avião podem estar em queda, mas apenas porque é impossível voar para qualquer lado sem quarentenas. No entanto, o preço da comida está a subir em todo o lado, e depressa. Uma vez que o dólar seja trocado internacionalmente por bens tangíveis - e isto pode tornar-se muito sério, assim que o novo resgate de multi-triliões de dólares for aprovado – o efeito nos preços ao consumidor nos EUA vai ser drástico e assustador: nesse momento, veremos rapidamente uma hiper inflação nos preços ao consumidor. 

Mas se pensarmos um pouco mais profundamente, o que é realmente a hiper-inflação? É a destruição de toda a dívida, expressa em dinheiro-fiat, de todos os activos em papel, em benefício dos activos tangíveis. A híper inflação é uma completa e manifesta deflação, em termos do ouro e da prata. Em termos de dinheiro real (ouro e prata) os preços literalmente tombam. É verdade que, quem não tem dinheiro real, ouro e prata, ficará desesperadamente pobre, o que é horrível. No entanto, os que têm ouro e prata ficam, de repente, com todo o poder de compra. Na Alemanha de Weimar, em 1923, podia-se comprar uma bela casa no centro de Berlim, apenas com quatro onças de ouro. Só isso. A hiper inflação é apenas hiper deflação, com outro nome. Tudo converge para o mesmo objectivo - o fim da bolha de dinheiro-fiat, que permitiu este crime contra a civilização humana, que está a atingir o pico em mais do que uma maneira. 

Ou a bolha deflaciona, ou hiper- inflaciona e explode. Em ambos os casos, o resultado final é o mesmo.

Murray Rothbard descreve a hiper- inflação no livro « Man Economy and State », não como uma tragédia que deva ser evitada, mas como uma última defesa do povo contra a impressão sistemática de divisas e o correlativo roubo. É apenas uma tragédia, se não se está preparado para isso. Estamos agora no 50º aniversário da monstruosa bolha, que começou em 1971 e que procura desesperadamente deflacionar. E irá fazê-lo. Se a FED não deixar que a dívida tóxica, com juros negativos deflacione completamente e morra, e se deixar que os bancos criminosos sobrevivam, o povo - espontaneamente - irá destruir a bolha por ele próprio, atacando o próprio dólar. A inflação é deflação, em termos de dinheiro real. É a mesma coisa; é para lá que caminhamos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A INFANTILIZAÇÃO DAS PESSOAS

Retirado de « COVID-19 Dashboard by the Center for Systems Science and Engineering (CSSE) at Johns Hopkins University (JHU) »

    Num mundo cada vez mais complexo, existe muita gente que se refugia em formas  de pensar simplistas e que lhes dão maior conforto ou segurança; ou - pelo menos - julgam que tal acontece.

As pessoas têm dentro de si medos, traumas, fobias, etc. Todos nós temos algo disso, na nossa psique. O que existe é uma variação -de pessoa para pessoa - na intensidade desses medos, na capacidade (ou não) de efectivamente os dominar, ou de sermos dominados por eles.



Estamos numa das duas categorias: ou somos autónomos, capazes de tomar decisões baseadas numa avaliação pessoal, o melhor informada possível... ou somos dependentes, incapazes de compreender o que se está a passar, com medo do que não compreendemos, com reflexos de submissão às «autoridades». Este último caso acontece mesmo com pessoas que aparentam ser responsáveis, mas que - na verdade - se encolhem e fingem não perceber que lhes estão a suprimir os direitos mais elementares.

A existência de um Estado todo-poderoso, não é construída desde fora da sociedade, mas sim com o consentimento, activo ou passivo, não de toda a cidadania, mas- pelo menos - duma fracção substancial.

Agora, estamos a assistir, nos países europeus, a uma vaga de irracionalidade, caracterizada por «confinamentos» e outras medidas ditas sanitárias, mas que não têm nada de verdadeiramente preventivo. 

Como biólogo, desafio alguém com capacidade técnica e científica, para me provar a necessidade de um confinamento:

 O confinamento nº1 não resultou na derrota do vírus, apenas terá feito com que as estruturas de saúde se pudessem adaptar e fossem aprendendo a tratar os doentes de SARS-Cov-2. O que o confinamento nº1 de Março Abril deste ano fez, foi atrasar a criação de imunidade de grupo nas populações. 

Houve um grupo mais vasto de pessoas, que não ficou imunizado por contacto com o vírus. Nos vírus deste tipo (transmissíveis pelo ar), o que se verifica é a construção de imunidade na população e desaparecimento da epidemia (nalguns casos mesmo do agente patogénico) passado o pico de infecção. Os confinamentos só prolongam a epidemia.

Na grande maioria, os testes positivos, mencionados constantemente e de forma acrítica, são erroneamente interpretados: um teste positivo não significa que a pessoa tenha o vírus activo e infeccioso. Pode ser um fragmento de ácido nucleico de vírus já derrotado pelo sistema imunitário,  pode ser um fragmento de outro coronavírus, não do causador de Covid-19 (existem 4 estirpes muito comuns de coronavírus que são responsáveis das vulgares «constipações» ou «resfriados»).  

Como referi em vários artigos aqui postados, o processo de gerir esta crise não tem seguido uma lógica médica, de saúde pública... Muito menos, nestes segundos confinamentos, depois de sabermos mais sobre a doença, o seu modo de propagação, quais as populações mais susceptíveis e quem se deverá proteger, em prioridade. Também houve melhorias substanciais no tratamento dos doentes, nos diversos estádios da doença, pelo que as taxas de mortalidade iniciais desceram bastante (ver o quadro no cimo deste artigo).

Estou preocupado com o «totalitarismo sanitário» que se vai instalando. Abaixo cito alguns «sintomas» desta doença totalitária, que vai progredindo sorrateiramente:

1- A tentativa governamental - por agora - abortada, de impor um app obrigatório nos «smart-phones» das pessoas

2- O confinamento indiscriminado de pessoas sãs, causando muito dano económico e nas vidas da população, sem consideração pelos efeitos nefastos múltiplos, incluindo sobre outros aspectos de saúde, que têm sido descurados, com consequências graves. 

3- A utilização de legislação e de forças policiais para «tratar» de assunto que não é da competência dos políticos (governo, deputados, presidente da República...). Os médicos e os técnicos de saúde devem ter a liderança do processo, devem ser eles/elas a dizer quais as medidas pertinentes e como devem ser implementadas.

4- A perspectiva errada de que uma vacina será a salvação e que fora dela, nada se poderá fazer, senão o isolamento forçado e absurdo das pessoas. 

5- As vacinas podem ser perigosas, por isso é que uma vacina é ensaiada por largos anos, antes de ser colocada à venda. Muitos efeitos secundários perniciosos não podem ser vistos no imediato, nem sequer no prazo de três meses. 

6- Há uma atitude criminosa de ocultar, ou mesmo não permitir, tratamentos que se conhecem contra o COVID-19, inclusive proíbe-se o uso hospitalar de cloroquina, um medicamento tomado de longa data, não apenas como prevenção anti-malária (tomado por imensas pessoas ao longo dos anos, sobretudo quando se deslocam para zonas infestadas por malária), também para tratar doentes de reumatismo e de lupus. 

7- O que eu caracterizo como uma tomada de poder e uma tentativa de controlo social em grande escala, não é uma teoria de conspiração; é de facto, a conspiração dos muito ricos (a gente de Davos), para conseguirem uma mudança do sistema monetário, financeiro e económico, o «Great Reset» do modo que lhes convém. Dá muito jeito, numa situação de crise económica, com escassez alimentar e desemprego em massa, ter a população confinada, sob pretexto de enésima «vaga» da pandemia! 

8- A censura está visível, sobretudo nas redes sociais, mas também nos chamados órgãos de comunicação social de «referência», pois opiniões fundadas e cientificamente coerentes de figuras de proa do mundo científico, são sumariamente abafadas. Não há espaço de informação livre, não há possibilidade de discussão pública, há tentativas inúmeras de «calar a boca» a quem é visto como «dissidente». 

Se isto não é totalitarismo em acção, então expliquem-me o que é?

As pessoas íntegras devem procurar saber melhor o que lhes tentam esconder. Não se deve fazer juízos a-priori ou porque se segue este ou aquele «opinador». 

Dei acima algumas pistas, não pretendo fazer mais do que dar um alerta. Podem consultar o meu blog, com vários artigos, contendo links para documentos diversos, que são elementos para formar opinião sobre os temas em causa.