Jovanovic, sem papas na língua, diz até que ponto a ditadura globalista e seus mandatários locais são odiados. Mostra também como evidência, que existe uma comparticipação da generalidade dos media com a situação de escravização a que se chegou: «Os ricos compraram os media para estes transmitirem exclusivamente as informações que lhes convêm» (Bourdieu)
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
PAVANE DE GABRIEL FAURÉ
Peça escrita inicialmente para piano, depois adaptada pelo autor para pequena orquestra, esta jóia musical é merecidamente uma das peças mais conhecidas de Gabriel Fauré.
A pavana é uma dança de origem italiana, muito popular no século XVI e mais tarde. O baixo obstinado indica o ritmo básico da dança. As variações sobre o tema são frequentemente retomadas em diversas vozes.
Nesta pavana, sobressai o tema cortesão e nostálgico, que nos faz imaginar um baile na corte real ou de algum grande nobre. O tema é tratado de forma criativa, em variações que mostram bem que estamos perante uma peça pós-romântica, em particular, pela sua estrutura harmónica.
Gabriel Fauré é importante como «charneira» entre o segundo romantismo (Tchaikovsky) e o modernismo (Debussy, Ravel...). A sua obra continua a ser muito apreciada e executada em concertos, nomeadamente, o Requiem, a música de câmara e a música para piano.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
OBSERVATÓRIO DAS GUERRAS E MILITARISMO - FÁBRICA DE ALTERNATIVAS, ALGÉS, 26 JAN
http://www.fabricadealternativas.pt/events/observatorio-das-guerras-e-militarismo/
Construir a paz está em nossas mãos; podemos muito mais do que nós próprios pensamos!
Vem à reunião de lançamento do «Observatório das Guerras e Militarismo»; preparemos o primeiro «Fórum Pela Paz»!
A guerra, seja qual for o pretexto sob a qual é desencadeada, não é solução para nada. Os sonhos imperiais das super-potências ou as ambições de tiranetes são muitas vezes mascaradas em lutas pela libertação nacional ou numa multiplicidade de falsas justificações.
Não existe guerra justa, pois a própria guerra é em si um crime: desencadear uma guerra, segundo a própria lei internacional validada pela ONU, é cometer um crime contra a humanidade.
Compreende-se que os intervenientes numa guerra tenham simpatias de uns e antipatias de outros, pois jogam factores étnicos, religiosos, políticos, etc… Mas a única forma de se trabalhar pela paz é reconhecer que o melhor é acabar com uma guerra, seja ela qual for, o melhor é estabelecer pontes que possam conduzir a um armistício ou a um cessar-fogo, seguido por conversações e por fim, um tratado de paz.
A cultura de guerra predomina infelizmente nas nossas sociedades e não temos sabido ensinar as jovens gerações a compreender a verdadeira natureza da guerra e consequentemente a repudiá-la. Esta nossa fraqueza pode nos custar caro, a nós e aos outros.
A guerra é um negócio desastroso para os povos, não poderia ser um inferno maior, o de um povo destruído pela guerra. Agora, as guerras são muito eficazes em termos de destruição. Mas, a guerra é um bom negócio para vários grupos de interesse. O que faz com que a guerra seja tantas vezes desencadeada é a existência de forças obscuras, completamente embebidas no tecido do poder, que têm muito dinheiro e poder, corrompendo e manipulando, tudo e todos, quanto o necessário.
Vê-se isso, de forma recorrente: não são os «Hitler» ou outros, quem desencadeia as guerras; embora estes tenham um papel importante. No fundo, são os grandes potentados do aço, do petróleo (a partir do séc. XX) ou das tecnologias (no séc. XXI) que desejam tal guerra e – para isso – subsidiam todos aqueles que eles acham apropriados para a esse resultado.
O nosso papel é muitas vezes menorizado por nós próprios, porque não temos coragem de sair da nossa «zona de conforto» e educar: educar as jovens gerações; educar os seus pais e avós; educar todos e todas. Educarmos a nós próprios/as, constantemente.
Aliás, é necessário ter um espírito aberto e tolerante, para se poder educar: educar não é inculcar, isto seria fazer doutrinação. Educar é abrir o espírito crítico das pessoas. Depois, elas terão mais liberdade para fazer as suas escolhas próprias, em tomar posição; têm mais dados e mais instrumentos de análise de que podem servir-se em várias situações.
É importante procurar «soluções para a paz» (como dizíamos há algum tempo atrás numa série de mesas-redondas na Fábrica de Alternativas), mas esse passo só pode ser dado se houver um grau de educação (auto-educação) que permita compreender os fenómenos, não apenas historicamente, como no presente.
Isso é possível se houver pessoas que queiram empenhar-se, com real investimento de tempo e esforço, com continuidade também, numa espécie de «observatório das guerras», que deverá aumentar o nosso próprio grau de conhecimento e – em simultâneo – dar aos outros, à sociedade, os instrumentos conceptuais e informações de que ela carece.
Os media não informam, apenas dão «imagens»: as pessoas interpretam as imagens de acordo com as suas concepções prévias, ou preconceitos. As pessoas são portanto ludibriadas, julgando que estão a ser informadas. Pensam saber, até muito bem, porque «viram» isto ou aquilo e – na verdade – sabem pouco e o que sabem é distorcido de mil e uma formas. Não existe ninguém nesta sociedade que não sofra dos efeitos desta «lavagem ao cérebro»: mesmo os activistas mais empenhados, com uma visão crítica do poder, etc… estão sujeitos a ela; é o totalitarismo «soft» do nosso tempo, tão bem analisado por Chomsky e por outros.
Estamos todos sujeitos à lavagem ao cérebro, mas podemos nos «vacinar» se tivermos o cuidado de constituir «anti-corpos»: debater em grupo, sem barreiras artificiais, ideológicas e outras, a problemática da Paz e da Guerra.
No fundo, seria um «Observatório sobre as guerras e o militarismo»+ «Fórum sobre a Paz».
Grande trabalho, mas que vale a pena, pois vem preencher uma lacuna muito grande na nossa sociedade.
Ver também, sobre a mesma temática:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2016/10/construir-o-movimento-pela-paz.html
Ver também, sobre a mesma temática:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2016/10/construir-o-movimento-pela-paz.html
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
INTEGRITY INITIATIVE - OPERAÇÃO DOS SERVIÇOS BRITÂNICOS DO MI6
UMA INICIATIVA MUITO POUCO (OU NADA...) ÍNTEGRA
Dei com esta «Integrity Initiative», por acaso, há alguns dias. Mas o escândalo das revelações do site «Anonymous» data de há cerca de dois meses.
A media ao serviço do poder teve o papel habitual de ocultar do público tudo aquilo que poderia ser prejudicial para a imagem dos regimes globalistas, em particular, neste caso, do governo conservador do Reino Unido.
Existem aqui muitos motivos para a media tentar ocultar o escândalo.
É verdadeiramente um passo para uma «sociedade orwelliana», em que o governo, através de programas confeccionados pelas suas agências de serviços secretos, leva a cabo campanhas de intoxicação da opinião pública. Esta vasta operação utiliza dinheiros públicos, claro. Mas vão ao ponto de desrespeitar o sistema político britânico, inclusive, pondo-se ao serviço dos interesses dos conservadores britânicos, que querem agarrar-se ao poder, à custa da destruição da imagem de Jeremy Corbyn, o líder dos trabalhistas, que tem tido uma política decididamente a favor da Paz: ele é pintado como «russófilo» e «anti-semita».
Mas surgem indícios de que o procedimento destes «defensores do Ocidente» vai ainda mais longe do que a difamação dos adversários políticos e pintar a Rússia e outras potências que não lhes agradam, como a fonte de todos os males de que sofre o planeta.
A «Integrity Iniciative» aparece imiscuída no processo de deslegitimação do actual presidente dos EUA; uma espécie de golpe de estado em desenvolvimento contra o presidente Trump. A campanha do «Russiagate», com todas as acusações falsas ou não provadas em torno do presidente ou seus próximos, a tentativa de conseguir um «impeachment», ou seja, um processo de destituição de Trump, têm não apenas por detrás Obama, Hillary Clinton e várias personalidades do partido democrata, mas também o contributo - talvez decisivo - da referida organização britânica. Quem o diz é a organização de Lyndon LaRouche, que persegue os seus próprios fins de influenciar os governos, mas que está bem informada no que diz respeito aos bastidores do poder nos EUA e noutros sítios.
Claro que RT e outros meios e comunicação dependentes do Estado Russo são vilipendiados, pela «Integrity» Iniciative. Não dizem porém que as agências noticiosas, os grandes jornais, cadeias de tv, dos países ocidentais, não apenas estão nas mãos de grandes impérios corporativos, como estão completamente penetrados pela CIA e por eles próprios do MI6.
Com efeito, os media corporativos do Ocidente estão permanentemente a ser fornecidos por propaganda disfarçada em «factos», por estas agências.
Os grandes fornecedores de «fake news» são eles. Como de costume, acusam os seus adversários de fazer exactamente aquilo que eles próprios fazem.
Não terão descanso, enquanto não calarem os que potencialmente poderão dar o alerta para os seus crimes e conspirações, nomeadamente os fornecedores de informações independentes, como as rádios locais e os sites do Youtube e da Internet.
Se não fossem estes, com todos os seus defeitos, já estaríamos agora em pleno totalitarismo globalista.
https://www.rt.com/op-ed/448689-integrity-initiative-propaganda-media/
DENÚNCIA INICIAL DOS ANONYMOUS
ENTREVISTA COM DIRIGENTE TRABALHISTA
ARTIGO EM INGLÊS: «BRITISH THINK-TANKS CALL FOR US LEADERSHIP»
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019
O PÓLO NORTE MAGNÉTICO ESTÁ A DESLOCAR-SE RAPIDAMENTE
Como se pode observar no mapa abaixo, retirado do artigo da Nature (citado em baixo da imagem), o pólo magnético tem vindo a deslocar-se a uma velocidade relativamente elevada, nos últimos tempos, de oeste para leste, sendo que hoje em dia já não se encontra no Canadá, mas na Sibéria.
Que importância tem este facto?
- É importante, porque obriga a recalcular os mapas geomagnéticos da Terra e também afecta sofisticados sistemas de geolocalização, que estavam calibrados para determinada configuração do pólo magnético.
- Mas, também pode ser um sinal precoce de que estamos perto de um fenómeno de inversão dos pólos magnéticos. Este fenómeno ocorre com uma frequência muito baixa em termos humanos, mas bastante frequente e regular em termos geológicos.
É graças a tais inversões de polaridade magnética que se fazem datações de rochas, por exemplo, as rochas basálticas que resultam de erupções de lava dos vulcões submarinos nas dorsais médio oceânicas.
- Um fenómeno de inversão dos pólos nunca foi presenciado por uma civilização, pois a última vez em que ocorreu tal inversão foi há 750 mil anos. Aconteceu numa altura em que existiam várias espécies do género Homo (Homo erectus, Homo heidelberguensis...), mas não ainda o Homo sapiens.
Não se pode prever o que acontecerá numa circunstância destas. A fase de transição poderá durar milhares de anos e os ecossistemas adaptarem-se à mudança.
Porém, pode-se desde já prever que, durante a fase de transição, o escudo electromagnético que protege a Terra (e a biosfera) das radiações ionizantes vindas do espaço, vai ficar a um nível de cerca de 5% do habitual.
As radiações ionizantes vindas do espaço têm potencial cancerígeno e mutagénico e calcula-se que alcancem, numa proporção maior, a superfície do nosso planeta, afectando os humanos e toda a biosfera.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
O INCRÍVEL MINISTRO DA DEFESA BRITÂNICO
Se, por um lado, nos pode assustar tanta falta de sentido de responsabilidade e de bom-senso, por outro, não podemos reprimir uma enorme gargalhada, em face da estupidez e auto-suficiência deste membro do governo de Sua Majestade!
Leiam o artigo de Finian Cunningham em SputnikNews.com:
O REAL INIMIGO DA GRÃ-BRETANHA
https://sputniknews.com/columnists/201812191070831341-britain-russia-enemy/
domingo, 13 de janeiro de 2019
REFLEXÃO: «GLOBALIZAÇÃO DEMOCRÁTICA» OU VERDADEIRA DEMOCRACIA?
A globalização foi sempre - e continuará a ser - um processo desejado, posto em marcha e sustentado pelos grandes capitalistas mundiais. Os Rothschilds, os Rockfellers, os Gates, os Soros etc, etc, são os impulsionadores do globalismo. Não existe verdadeira «globalização alternativa»... Porquê?
Porque a democracia, com todos os seus defeitos, só pode existir ao nível local ou, no máximo, ao nível nacional. Não existem mecanismos de debate e TOMADA DE DECISÃO democráticos, ao nível internacional.
Podem existir na cabeça de sonhadores, mas não vi nunca tal acontecer, verdadeiramente, no passado ou presente...As assembleias como a da ONU, ou no Parlamento Europeu, etc. não são verdadeiros locais de democracia, mas arenas onde se jogam as alianças entre potências (ONU), ou forças políticas europeias (Parlamento europeu), umas contra as outras.
O povo está ausente dessa «democracia». Apenas irrompe na cena política dos países, quando se instala uma ruptura entre governo e governados, quando há algo como a actual insurreição dos «coletes amarelos» em França, ou noutras situações em que o poder é deslegitimado e onde existe uma construção de reivindicações, de propostas, que entram em colisão com a classe política instalada.
As propostas de uma «outra» globalização são confusionistas no melhor dos casos ou, muito possível também, que façam parte das manobras de ONGs subsidiadas por George Soros* e outras, para desviar o potencial de subversão das pessoas descontentes: assim, canalizam energias para manifestações simbólicas, o folclore de «alter-mundialismo».
Em Portugal essas manifestações têm servido apenas para auto-promoção dos que, depois, aparecem com roupagens partidárias, noutras ocasiões.
Outras pessoas, ecologistas de coração, mas com pouca visão global, contentam-se com «projectos» de troca directa («barter», em inglês) ou de «comércio justo» (mas que mantêm a exploração, pois - senão - não seriam sustentáveis...), etc, etc.
Enfim, o que caracteriza muito dessa «movida» é uma visão ultra-reformista, que se quer fazer passar por «revolucionária». Conseguem enganar (auto-enganar?) com isso um certo número de pessoas, desesperadas por «sentir que estão a fazer algo».
No fundo, muitos projectos são desencadeados numa perspectiva de subida ao poder dum novo conjunto de pessoas. O objectivo, confesso ou não, é sempre o mesmo: o de tornar certas pessoas mais conhecidas, mais apreciadas e seguidas, por forma a alcançar lugares, ou como membros dum governo, ou do parlamento, ou da direcção dum partido, ou duma ONG.
No fundo, são plataformas de poder, as que se instalam nessas ocasiões. Para mim, isso seria legítimo se as pessoas que aí participam dissessem - a quem os quer ouvir - que o que desejam é isso mesmo: obter um naco do poder, no pressuposto de que elas serão as defensoras dos oprimidos... Eu bem sei que, se tivessem coragem de dizer isto, seriam honestas, mas não teriam uma grande adesão das «massas».
Como estas coisas fazem parte do «não dito», são necessariamente parte do equívoco frequente nas dinâmicas do tipo «ONG».
Nada disto ajuda a causa dos oprimidos.
Os que realmente precisam de tomar as coisas em suas próprias mãos, só o poderão fazer construindo novas vivências e novos instrumentos de democracia directa no calor da batalha de classe (afinal, o que é a revolta dos «coletes amarelos», que não se limita à França, mas tem inspirado outros europeus... belgas, britânicos e italianos e outros?).
O primeiro dever dos intelectuais (sem aspas) é o de saber bem de que estão a falar e explicarem com clareza e simplicidade o que sabem, sem demagogia, sem querer, com isso, arrastar outros para as suas posições.
Ora, por muito que isso desagrade a certa gente, o que tenho visto em grande parte deste tipo de reuniões é estas serem meras tribunas para certas pessoas fazerem valer seus pontos de vista. A abertura ao debate é nula, ou é apenas uma cosmética... A cultura do diálogo é muito difícil de vingar neste país, mesmo por aqueles/as que têm genuíno desejo de a promover.
Então o que tem de mudar?
As pessoas que queiram realmente «comandar obedecendo» como dizem os zapatistas, têm de perder essa vinculação a um formato escolástico de debate, de discurso, que elas próprias receberam no ensino e depois na vida activa. Elas não têm consciência disso, porém não são más, nem idiotas, mas auto-derrotadas.
Um diálogo é sempre entre iguais, não há professor e aluno, mestre e discípulo, numa situação de diálogo verdadeira. A igualdade de acesso à palavra é preocupação real de todos os intervenientes, a atenção ao que cada pessoa tem para dizer deve ser uma constante, não ser apenas um pro-forma.
Verifiquei que - em certas ocasiões - numa assembleia, alguém começa a falar (mesmo que seja cochichando) com o vizinho do lado; noutras ocasiões, a pessoa que recebe as inscrições na mesa, ignora (não vê?) certos braços levantados, pedindo a palavra. Ainda noutros casos, certas pessoas estão constantemente a intervir, não permitindo que as outras pessoas falem.
É conhecido que as formas de democracia - sejam elas quais forem - passam sempre por os membros de uma mesma assembleia se respeitarem, darem atenção ao que dizem uns e outros, procurarem consensos, mas não os forçarem, aceitando que mais vale uma divergência saudavelmente afirmada do que um falso consenso, que afinal mais se parece com uma coação.
A democracia é - como sempre foi - algo que deve partir das pessoas, da base: elas próprias devem construir as suas assembleias, com poder para deliberar sobre questões que estejam ao seu alcance.
Por exemplo: a retirada coordenada do dinheiro das contas pelos seus titulares, numa campanha de boicote contra a banca terá um efeito muito grande se for efectuada ao nível nacional. Seria como uma «greve geral» de aviso à banca e ao «mundo financeiro».
Sobretudo, importa que sejam coisas que as pessoas comuns, «com criancinhas pequeninas nos braços», possam fazer tranquilamente, sem correr riscos físicos, elas próprias, ou o seu agregado familiar.
Existem gestos muito mais significativos do que votar em partidos «alternativos», ou mesmo votar em branco.
Existe a possibilidade de desmascarar a pseudo-informação como propaganda do poder, de demonstrar as falsidades, de expor as campanhas de intoxicação, de «fake news» ou «falsas notícias», produzidas pelos media corporativos todos os dias, enquanto tentam desacreditar todo e qualquer sítio de informação da Internet ou de redes sociais, feito por cidadãos, sobretudo se estes têm uma postura contra os poderes.
Existe a possibilidade de divulgar os direitos das pessoas, dando-lhes a capacidade - se e quando ocorrerem situações em que estes direitos são espezinhados - de saberem defender-se de forma eficaz.
Enumerar todas as acções que as pessoas podem levar a cabo no sentido de se apoderarem e deslegitimarem os poderes, seria fastidioso e sem sentido. Isto, porque são as circunstâncias concretas que podem mostrar se tal ou tal acção é praticável, se é oportuna, etc.
O ACTIVISMO COSTUMA ESTAR ERRADO, NÃO NOS FINS OU OBJECTIVOS FINAIS QUE DEFENDE (AS CAUSAS), MAS SIM NOS MÉTODOS, NAS ESTRATÉGIAS, NAS TÁCTICAS, NOS MEIOS CONCRETOS DE AGIR. É a esse nível que as pessoas envolvidas no activismo se auto-derrotam.
É nisso justamente - estratégias de comunicação, autonomia, sustentabilidade de campanhas, capacidade de suscitar simpatia na população em geral, espírito de unidade sem sectarismo, etc - que as pessoas envolvidas devem pensar, pois são questões difíceis e muitas falhas só transparecem demasiado tarde, quando a campanha ou acção já está lançada.
(* George Soros tem uma fundação, cujos tentáculos são muito longos, com uma série de ONGs que lhe estão subordinadas. Muitas pessoas, na sua melhor boa fé, podem estar envolvidas em tais ONGs sem saberem que estas recebem financiamento e trabalham para Soros!!!)
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