Peça escrita inicialmente para piano, depois adaptada pelo autor para pequena orquestra, esta jóia musical é merecidamente uma das peças mais conhecidas de Gabriel Fauré.
A pavana é uma dança de origem italiana, muito popular no século XVI e mais tarde. O baixo obstinado indica o ritmo básico da dança. As variações sobre o tema são frequentemente retomadas em diversas vozes.
Nesta pavana, sobressai o tema cortesão e nostálgico, que nos faz imaginar um baile na corte real ou de algum grande nobre. O tema é tratado de forma criativa, em variações que mostram bem que estamos perante uma peça pós-romântica, em particular, pela sua estrutura harmónica.
Gabriel Fauré é importante como «charneira» entre o segundo romantismo (Tchaikovsky) e o modernismo (Debussy, Ravel...). A sua obra continua a ser muito apreciada e executada em concertos, nomeadamente, o Requiem, a música de câmara e a música para piano.
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