A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

RAZÃO PELA QUAL OS GOVERNOS ESTÃO A EMPOLAR OS NÚMEROS DO COVID


Tenho acompanhado, desde o princípio, a epidemia de COVID, muito antes desta ser motivo de alarme nos países ocidentais. Acontece que tenho um filho a viver na China, pelo que desde Janeiro de 2020, tenho feito uma cuidadosa revisão de artigos com credibilidade científica, em relação à virologia, aos aspectos terapêuticos da doença e ainda, à difusão da epidemia nas diversas populações. 

Sou biólogo, treinado no método científico. Apesar de ter experiência laboratorial no domínio da biologia molecular, não me considero um especialista. Os que o são, verdadeiramente, são poucos. Mas considero-me alguém com capacidade para avaliar criticamente os métodos de detecção do vírus. Em particular, o método conhecido como PCR, que utilizei, quando este era ainda uma novidade. 
Posso afirmar, com toda a tranquilidade, que os métodos usados para detectar o vírus são muito pouco fiáveis. Acontece que há pessoas  testadas e consideradas não portadoras do vírus, quando na realidade o têm. Mas, na literatura que tenho lido, verifica-se sobretudo um número elevado de testes (seja qual for o método de detecção usado), que são falsos positivos (1, ver artigo e citação abaixo)
Quando os media assinalam um certo número de «casos», estão a incorrer numa imprecisão: É que, na literatura médica, o termo «casos» é usado para pacientes que apresentam sintomas. Os não-sintomáticos, são pessoas que têm um teste positivo. Um certo número, poderá evoluir para manifestação de sintomas da doença. Mas, muitas não têm um vírus activo, capaz de desencadear doença e infectar outras pessoas. Isto, porque existe uma grande imprecisão nos testes. Não se consegue distinguir, num teste positivo, se corresponde a partícula viral activa e infecciosa, ou apenas à detecção de ácido nucleico (ARNs) de pedaços de vírus, que já não são infecciosos.  Muitas vezes, há resultados positivos devido a detecção cruzada, ou seja, alguém ter estado infectado por outro coronavírus. A família à qual pertence o SARS-CoV 2, é composta por dezenas de estirpes virais, muitas delas causadoras de resfriados. 
Em resumo: ter um teste positivo, dada a imprecisão dos métodos, será somente uma indicação, sujeita a confirmação, da presença de SARS-Cov2, causador de COVID-19.
A maneira como as entidades de saúde transmitem os dados e a maneira, acrítica, como a media os divulga, não são inocentes.
Trata-se de manter o público amedrontado, permitindo a mais arbitrária restrição das liberdades de circulação, de reunião, de manifestação, em nome da protecção da saúde pública. 
A razão verdadeira, não é nenhuma protecção  do público, mas antes um meio de controlo do Estado e de seus agentes, para que a população esteja «calma», quando começarem a fazer-se sentir os efeitos da grande depressão, do profundo colapso económico, já em curso. 
É como o filme duma avalanche ou dum tsunami em câmara lenta: os efeitos mais precoces parecem pouco relevantes, para as pessoas ignorantes do perigo. 
No entanto, as pessoas que estão alerta, que conhecem os sinais precursores, não são ouvidas, apesar de tentarem alertar a cidadania. 
A avalanche ou o tsunami vai abater-se sobre a população, sendo um facto que os muito ricos e poderosos já têm colocado ao abrigo da catástrofe, a maior parte de suas fortunas. 
Vai haver sangue nas ruas, literalmente; vai haver muita fome, muito desespero. 
Os que levaram os países e seus povos a esta situação, vão escusar-se dizendo que «estamos todos no mesmo barco»; mas isso é mentira. 
Certamente, os não privilegiados irão afundar-se, isto inclui a classe média e a classe pobre. 
Nessa altura, os poderosos irão usar a repressão do Estado, as medidas de «excepção» e tudo o que for preciso, para defender os seus bens e as suas pessoas. 
As restantes pessoas vão ser abandonadas. Não contem com a benevolência dos ricos, pois são eles que provocaram esta situação. 
Bill Gates, Rockefeller, Rothchild, etc. podem apresentar-se com fachada de benfeitores, de filantropos mas, na realidade, têm uma ideologia, o malthusianismo: Pensam que, se a população não diminuir, os recursos para eles e seus próximos vão escassear. Seu programa oculto: a redução drástica de centenas de milhões de pobres, sua eliminação da face da Terra. 
 É esta a sua verdadeira causa «humanitária». Por este motivo, uma deputada do parlamento italiano designou Bill Gates como genocida e encorajou o presidente da República Italiana a processá-lo criminalmente, se o multi-bilionário vier a Itália.
 
 Compreende-se por que razão os números da epidemia são exagerados. É importante que a percepção do público seja de que se está perante um grande perigo e de que somente há salvação com a vacina, fornecida pelos grandes empórios farmacêuticos e apoiada pelos multi bilionários Bill Gates, Rockefeller e outros. 
A vacina, não adequadamente testada, irá causar a propagação do vírus que é suposto combater e outras doenças, desde alergias até cancros (causados pelas mutações no material genético nas células das pessoas vacinadas). Isso não importa, até convém aos oligarcas, pois se trata de, usando o terrorismo sanitário e a obrigatoriedade da vacinação, diminuir a população em países pobres, do Terceiro Mundo.
Os governos estão a participar no jogo, são coniventes com os planos da plutocracia de Davos...
-------

1) Excerto do artigo «The Pandemic That Never Was por Michael J. Talmo »


[...]

All COVID-19 tests are faulty.

May 26 CNN article: “Antibody tests used to determine if people have been infected in the past with COVID-19 might be wrong up to half the time…” They got this from the CDC’s own website which also states that antibody tests are not accurate enough to determine who should go back to work. Yet, the EEOC (Equal Employment opportunity commission) is allowing employers to force employees to be tested for COVID-19.

May 22 Science Magazine article: “Coronavirus antigen tests: quick and cheap, but too often wrong?” reported:


“Antigen tests don’t amplify their protein signal, so they are inherently less sensitive. To make matters worse, that signal gets diluted when samples are mixed with the liquid needed to enable the material to flow across test strips. As a result, most antigen tests have a sensitivity of anywhere between 50% and 90%…Last month, Spanish health authorities returned thousands of SARS-CoV-2 antigen tests to the Chinese firm Shengzhen Bioeasy Biotechnology after finding the tests correctly identified infected people only 30% of the time…”

FDA website on PCR tests, Page 38:


“Detection of viral RNA may not indicate the presence of infectious virus or that 2019-nCoV is the causative agent for clinical symptoms…The performance of this test has not been established for monitoring treatment of 2019-nCoV infection…This test cannot rule out diseases caused by other bacterial or viral pathogens.”

Bottom line: none of these tests can determine how much, if any, active infectious virus is in a person’s body because they don’t look for a virus. Instead, the virus is assumed to be present based on the detection of antibodies, antigens and fragments of nucleic acid. These tests aren’t discovering new COVID-19 cases—they are creating them.

COVID-19 case and death numbers are grossly inflated. There is no reason to believe any of the statistics provided by any government anywhere.

[...]

PS1 (05/10/2020): Para quem lê francês, um artigo muito claro, no magazine «France-Soir»:

PS2 (08/10/2020): Mais de 6000 cientistas apelam ao fim dos lockdowns: https://summit.news/2020/10/07/over-6000-scientists-doctors-sign-anti-lockdown-petition/

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

A EXUBERÂNCIA & MISÉRIA NAS NOSSAS SOCIEDADES

                            Sheeple Images, Stock Photos & Vectors | Shutterstock

Para grande satisfação de certos papagaios da media «mainstream», que apenas estão positivamente interessados nos lucros que uma ínfima minoria possa fazer apostando e especulando nas bolsas, hoje de manhã (24/08/2020) as cotações bolsistas de Apple ou Tesla, atingiram novos cumes. Outros títulos tiveram semelhantes subidas espectaculares.

Tudo isso enjoa-me. Ver que há pessoas tão estúpidas que acreditam estarem mais «ricas», por alguns números nuns painéis electrónicos terem crescido. Os valores bolsistas são manipulados pelos bancos centrais, pelos grandes grupos financeiros e pelos governos, de tal maneira que é inteiramente previsível o que se está a passar... É feito tudo o que é necessário para dar a ilusão de enriquecimento aos ingénuos, que se entusiasmam com uma ilusão. O mais extraordinário é que - mesmo eles -  sabem, no fundo,  que essa riqueza é fictícia, que não corresponde a aumento de produtividade ou a inovação significativa. Eles pensam: «... sim - é fictícia - mas, eu irei ser esperto o suficiente para me retirar do jogo, capitalizando os lucros...» 

Esta exuberância é sinal dos tempos: sinal de uma inequívoca incapacidade do sistema em gerar algo positivo, algo que produza riqueza verdadeira, material, algo que possa alimentar (literal e metaforicamente) as pessoas, que dê esperança aos que estão em baixo na escala social, de verem a sua condição subir. 

Isso aconteceu durante três ou quatro décadas, nos países do Ocidente, após a IIª Guerra Mundial. Foi um período de reconstrução e de desenvolvimento da indústria e das infraestruturas. Esse crescimento impulsionou a criação da almofada de segurança para os trabalhadores e para os mais frágeis, o chamado «Estado Social». 

Assim, as contradições entre classes e grupos sociais, embora tivessem momentos agudos, ficaram a níveis toleráveis e permitiram a chamada coesão social, ou seja, as pessoas aceitarem que eram cidadãs e que isso lhes conferia um estatuto, direitos e deveres, obrigações e regalias, sendo portanto, pouco apelativa - para a maioria - arriscar seu pequeno bem-estar, em teorias e práticas revolucionárias/radicais. 

Este fim da era do capitalismo, com o capital dominando todas as dimensões da vida, a hegemonia da mercadoria sobre a sociedade e os indivíduos está - manifestamente - a chegar ao fim. Não é preciso ser-se profeta, ou grande sábio iluminado, para se perceber isso. A realidade encarrega-se de mostrar, a todos os que quiserem abrir os olhos, que assim é. 

O que me preocupa, enquanto cidadão e indivíduo, é a confusão mental de muitos, a sua incapacidade em compreender como têm sido manipulados, vítimas de preconceitos, inoculados pela sociedade e pela constante  propaganda, disfarçada de «informação».

Porque se me depara a possibilidade um novo feudalismo. Um feudalismo sob o nome pomposo e enganador de «Nova Ordem Mundial». É que o caos, que todos nós podemos observar, foi - sem sombra de dúvida - desejado e orquestrado pela elite no poder, para melhor deitar abaixo estruturas que a incomodavam, as quais travavam os seus ímpetos de domínio totalitário sobre a sociedade e a natureza. 

É absolutamente indispensável que as pessoas tenham em atenção o que são e o que fazem, realmente, George Soros, Bill Gates, etc... Assim como os que gravitam à volta do Clube de Bilderberg, do Fórum Económico Mundial de Davos... só para citar algumas referências.

Os dados nos quais me apoio têm correspondência com o real, são confirmados pela prática, não por meros discursos. 

Estamos perante uma ofensiva dos muito ricos e poderosos, dos que possuem os governos. Eles «têm na mão» os políticos, cuja eleição para cargos de poder e carreira está inteiramente dependente da sua aceitação do papel que essa elite lhes destinou. Não poderia ser em vão, ou por capricho, que os muito ricos se esmeram em controlar órgãos de comunicação social; porém, os capitais investidos nos media resultam - quase sempre - em prejuízo. Mas o prejuízo é só aparente, pois são exímios em aproveitar todas as oportunidades de lucro nas diversas indústrias em que estão envolvidos. Então, ao seu aparente desperdício de capital, tem de corresponder uma vantagem muito grande. 

E assim é; quando se chega à situação de monopólio ou oligopólio nos media, não existe mais verdadeira liberdade de informação. Todas as  notícias que causem dano à imagem dos referidos magnates, ou sejam negativas para os seus negócios, são impiedosamente cortadas, censuradas. Mas, ainda por cima, o público tem a sua opinião permanentemente fabricada por vassalos fiéis. Isto permite aos magnates influenciar todos os aspectos de uma sociedade, desde a economia à política. Quanto às pessoas que lançam um alerta (whistleblowers), elas são perseguidas, expulsas dos seus empregos, enxovalhadas e, frequentemente, são presas.

A media é, portanto, o instrumento dos muito ricos, para levar «o rebanho» (nós) para onde eles desejam. Não admira, portanto, que tudo façam no sentido de levar a cabo o famoso «great reset» da forma e conteúdo que mais convenham a esta mesma oligarquia.  

No plano geral, a oligarquia mundial está apenas preocupada em garantir um maior controlo dos recursos, que são finitos. Ela pensa - seguindo o neo-malthusianismo - que, se os pobres continuarem a multiplicar-se, são capazes de esgotar os recursos (matérias-primas, alimentos, terras agrícolas e ambiente).

Assim, segundo esta doutrina, os ricos só poderão escapar, se houver uma redução substancial dos quase 8 mil milhões que povoam a Terra, hoje em dia. 

O neo-malthusianismo está errado e não tem sustentação científica, embora alguns cientistas e economistas (como os do «Clube de Roma»), contribuam para o difundir e dar-lhe um verniz de ciência. É apenas uma teoria auto-justificativa dos muito ricos, da sua situação de acumuladores de imensas riquezas e foi por mim analisada num artigo deste blog. Peço aos leitores que desejem saber os detalhes, para se referirem a ele.  

Se compreendermos o contexto, conseguimos compreender a lógica de tudo o que se tem estado a passar. 

- Compreende-se o porquê dos esforços para impor uma vacina contra o Covid, para instaurar uma espécie de passaporte sanitário (com registo digital), graças ao qual as autoridades poderão decidir se alguém pode ou não viajar, ter ou não determinado emprego, etc. 

- Compreende-se que estejam a deixar o caos instalar-se em várias cidades dos EUA, para afastar um candidato - Trump -  que não lhes é fiel, pois o actual Presidente dos EUA desejava acabar com a globalização financeira neoliberal, que tem sido a agenda da oligarquia ao nível mundial. 

- Compreende-se que estejam a implementar um desaparecimento das divisas em papel, para apenas haver transacções digitais, controláveis e traçáveis ao pormenor. 

- O mesmo em relação aos «app», que são desenvolvidos para detectar e rastrear ,supostamente, as pessoas portadoras  do «vírus». Os media corporativos, tão preocupados com os direitos humanos, não se lhes ocorre que o mesmo «app» é aplicável tal-qual, para dissidentes políticos ou sociais... basta que eles, os que controlam o sistema, o queiram. 

- Não existe já - na prática e apesar do que está estabelecido nas constituições - protecção, resguardo da privacidade e das liberdades individuais mais elementares. 

- Não existe mais o direito ao próprio corpo, visto que a «vacina» será compulsória, mesmo que digam o contrário. 

Se isto não é um deslize para o totalitarismo, não sei o que seja. 

Os totalitarismos do século XX estavam baseados na supressão brutal e absoluta (eliminação física das pessoas) da dissidência. 

Os totalitarismos deste século serão caracterizados pela supressão dos dissidentes enquanto entidades sociais, enquanto pessoas portadoras de um modo de ver a realidade, de interpretá-la, diferente das narrativas oficiais. A nulificação do discurso de alguém, seja sob que pretexto for, é uma forma totalitária de lidar com a dissidência. Se, aquilo que o dissidente produz (texto, som ou imagem), é impedido de chegar aos outros, por vários processos de censura,  é como negar-lhe o direito a existir. O efeito será muito pior que matar ou prender, num certo sentido, pois as vítimas não terão a solidariedade dos seus concidadãos. 

Aliás, o medo tem sido um instrumento fundamental das manipulações. O condicionamento das massas (lavagem ao cérebro) usa técnicas derivadas de estudos rigorosos que, embora científicos, não são nada éticos. Há imensos dados sobre tais experiências nos Estados Unidos, que vêm do programa «MK-ULTRA» nos anos 50 do século passado e tiveram muitas ramificações. Mas, infelizmente, países aliados dos EUA, como o Reino Unido (Instituto TAVISTOCK), têm também feito as suas próprias pesquisas. 

A narrativa que nos andam constantemente a impor, é uma forma de condicionamento mental. 

O facto do condicionamento ser constante e maciço, torna extremamente difícil alguém se subtrair ao mesmo. Este condicionamento permite que a multidão seja encaminhada (como ovelhas), se não para os «fornos crematórios», pelo menos, a adoptar uma atitude de submissão, pela interiorização de pensamentos, estados interiores, ou atitudes, compatíveis com a dominação absoluta dos «Senhores». 

Os servos da gleba na Idade Média, revoltavam-se - de vez em quando - contra o Senhor feudal, incendiavam o castelo, etc. Mas, os actuais e futuros «servos da gleba» sabem que de nada serve essa revolta. Eles próprios auto-censuram-se por terem sequer pensamentos de revolta, sabem que sua subsistência está inteiramente nas mãos de quem os domina... O «rendimento básico universal» é uma forma de colocar as pessoas sem emprego numa situação de dependência. Calcula-se em 80%, num futuro próximo, os postos de trabalho suprimidos e substituídos os humanos por robots. A pessoas vão perder completamente a sua autonomia. No caso de alguém se tornar incómodo, basta que o poder decida que lhe seja cortado o «rendimento básico»... Não receber o mísero rendimento básico, equivale a sentença de morte por inanição.


PS1: Os pobres e membros de comunidade negra, ou doutras minorias étnicas, nos EUA, podem ser mortos impunemente pela polícia. Outro crime a sangue frio por um polícia, baleando pelas costas um jovem negro (Jacob Blake), que ficou paralítico, está a desencadear um ambiente explosivo nos EUA. É um clima pré-insurreição, ou pré-guerra civil. Estas perturbações são secretamente incentivadas pela oligarquia: ela quer usar isso para impor a lei marcial e o controlo total da população.

PS2: está bem claro quem são, na verdade, as pessoas de BLM e de Antifa... é esclarecedor o que escreve Daniele Pozzati.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O INSOLÚVEL PROBLEMA DOS REFUGIADOS/ IMIGRANTES

                    

Muitas pessoas, no Ocidente, têm uma abordagem do problema centrada nos princípios dos Direitos Humanos, da igualdade de tratamento, da não-discriminação. Porém, o que se tem passado nos últimos 5 ou seis anos, com os afluxos de refugiados das guerras no Iraque, Afeganistão, Sudão, Líbia e Síria, juntamente com os vindos de países sub-saarianos, deveria ser analisado sobretudo em relação às suas causas. Ou seja, nós para resolvermos um problema, temos de ir às origens desse problema; sem resolvermos as causas, os problemas permanecem, mesmo quando escondidos da superfície. Ora, o problema nº1 chama-se guerras imperialistas desencadeadas pelos EUA, com o apoio explícito e participação de muitos dos seus parceiros europeus da NATO. Note-se que os EUA não sofreram consequências por aí além destas guerras devastadoras, quem teve de suportar o afluxo de refugiados foram, em primeira linha os países fronteiriços, Líbano, Turquia, Jordânia, assim como os países europeus do Mediterrâneo, Grécia, Itália, Espanha... Os países do Médio Oriente e de África, destruídos pelas guerras fomentadas pelo «Ocidente», ficam entregues a bandos armados rivais que ocupam vários territórios e onde a autoridade do governo central não existe de facto, como na Líbia, mas também na Somália e noutros pontos. 
A política criminosa de Barack Obama e de Hillary Clinton, que já tinha sido inaugurada por  G.W. Bush e Bill Clinton, foi de invocar pretextos falaciosos para intervir militarmente, ao arrepio de qualquer verdadeiro humanitarismo, embora usando forte propaganda para fazer crer que estavam a fazer estas intervenções ao abrigo de (inexistente) «lei» internacional de «ingerência humanitária».
Os segundos responsáveis por esta crise são as ONG (Organizações não-governamentais) fortemente subsidiadas por George Soros (o multi-bilionário globalista, decido a moldar a geopolítica mundial às suas visões). Com efeito - estas ONG - têm comprado barcos para transportar refugiados de um lado para o outro do Mediterrâneo com pretexto de que assim não cairiam nas mãos de passadores sem escrúpulos. «De boas intenções está o inferno cheio», como se costuma dizer, pois estes refugiados, sobretudo económicos, têm à chegada que ficar em campos, pedir asilo, ver o seu pedido recusado e regressarem ao ponto de partida - a expensas dos Estados de acolhimento, sobretudo Itália, Grécia, Espanha, mas também França e Alemanha. Uma longa cadeia de intermediários - entretanto - foi explorando este «gado humano», que escravizam, dentro dos países africanos, antes deles serem acolhidos pelos humanitários das ONG supra-citadas. 
A outra rota das emigrações forçadas pela guerra tem sido a do Médio-Oriente ---> Europa central, via Turquia e Balcãs. Aqui, o regime de Erdogan, um dos responsáveis pela guerra «civil» da Síria, exigiu (e conseguiu) que os países da Europa subsidiassem os campos de refugiados que se acumulavam do lado turco da fronteira com a Síria. Mas, em breve, houve desentendimentos, entre o ditador Turco e seus aliados europeus (sobretudo Alemanha), ao ponto de a CIA executar um plano (falhado) de golpe de Estado contra Erdogan. Nessa altura, como vingança ou retaliação, os turcos simplesmente deixaram de reter os refugiados e estes foram encaminhados (pelas ONG subsidiadas por G. Soros, quem mais poderia ser?) para o centro e norte europeu.
Como consequência desta onda, os países República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia, que decidiram que não tinham de pagar o preço de guerras alheias e que não estavam disponíveis para serem invadidos por uma maré de imigrantes não desejados, criaram um grupo dissidente das políticas migratórias, fazendo frente ao directório franco-alemão e à comissão de Bruxelas. Em consequência também desta crise dos refugiados, subiram em popularidade e em votos os partidos de extrema-direita ou soberanistas, em todo o espaço em que tais vagas de migrantes desembarcaram.
Agora, temos de compreender a razão de ser disto tudo.

- Este tipo de caos organizado é do interesse dos globalistas, para terem sempre uma mão no Médio Oriente, mas também porque conseguem assim outros objectivos.
- Diminuição da fertilidade das populações com a mais alta taxa de natalidade, as árabes e africanas, pelo método bárbaro da guerra civil, do empobrecimento e da rapina dos recursos. Não esqueçamos que, para o «credo globalista» (Soros, Clintons, Rothchilds, Rockefellers, Gates...), o maior problema mundial é a «sobrepopulação» (malthusianismo)!
-A homogeneização das culturas e das etnias, faz parte do «credo globalista», ao qual muitos ingénuos de esquerda aderem: defender o território contra indesejados seria sinónimo de «racismo», de «xenofobia». Como se defender as suas casas e localidades contra intrusos, contra pessoas que não se conhece, que não foram convidadas, que são impostas pelo Estado... não fosse legítimo! 
Os globalistas precisam de homogeneizar as populações, para conseguirem que as massas tenham menos capacidade de resistência, divididas entre comunidades que se guerreiam entre elas, sem a coesão de uma cultura comum. É essa cultura comum que permite a criação de movimentos reivindicativos, de sindicatos ou partidos com grande implantação, que possam fazer frente ao patronato e ao Estado.
- O enfraquecimento dos governos e parlamentos nacionais, permite que a clique globalista melhor avance, no seu projecto de «Nova Ordem Mundial», implícita em muitas das instituições e políticas mundiais: Trilateral, ONU, OMC, FMI/Banco Mundial, NATO, UE.
O projecto consiste em transferir a governação, nos seus aspectos essenciais, para organismos supra-nacionais, internacionais ou regionais, ficando os parlamentos e governos nacionais numa postura de subserviência, sem autonomia, sem soberania, apenas com a aparência de Estados/Nações independentes.

Mapa abaixo retirado de: https://www.zerohedge.com/news/2018-06-26/migration-problem-europe-unsolvable-heres-why                         
Quando vemos a enorme confusão de políticas, as contradições patentes entre governos da UE a propósito desta crise dos refugiados, compreendemos melhor a reacção popular (que eles, globalistas, chamam de «populista») para com os governos que persistem nos mesmos erros, apesar das consequências desastrosas para os cidadãos. É que as elites (oligarquias) que governam estão comprometidas, não com a defesa dos interesses dos povos, mas com a agenda globalista. 
Os povos nem sempre acertam, mas compreendem muito melhor os seus interesses fundamentais, do que os políticos. 
Tenho confiança na capacidade que possuem muitos europeus, de perceberem o que está em jogo e não se deixarem mais manobrar pelo medo. 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

MALTHUSIANISMO E NEO-MALTHUSIANISMO

Neste curto ensaio vou desenvolver alguns aspetos da questão populacional. A biologia das populações sempre foi um domínio de que eu gostei, embora não tenha especificamente trabalhado como biólogo das populações. 
O malthusianismo, do economista inglês Thomas Malthus (1766-1834) é uma teoria que encara a população sob o duplo prisma dos recursos e da sua taxa de reprodução. Malthus postulou que os recursos - os bens necessários à subsistência humana tais como alimentos, casas, roupas, etc. - poderiam - quanto muito - progredir numa progressão linear (ou diretamente proporcional), enquanto a multiplicação dos indivíduos ocorria numa progressão geométrica ou exponencial.  Da divergência entre estes dois crescimentos, originava-se fatalmente uma escassez, que se traduzia em fomes, violências e guerra. Para evitar este terrível destino, teriam de ser tomadas medidas concretas para limitar a população (encorajamento da contraceção, esterilizações...), com vista à estabilidade populacional.
O princípio malthusiano era pessimista porque postulava que as pessoas, ao multiplicarem-se, iriam necessariamente ficar cada vez mais pobres, mais destituídas. A elite aproveitou o mesmo princípio para lutar contra a tendência para aumento dos salários e diminuição das horas de jornada de trabalho, que foram as grandes causas movimentando o proletariado, desde a primeira metade do século XIX, até hoje. 

                                     
A obra de Malthus foi utilizada por Marx e Engels assim como por Darwin, entre outros. Marx e seguidores tiraram daí o conceito da autodestruição inerente ao sistema de exploração capitalista. 
                                            
Darwin inspirou-se em Malthus para explicar a inerente competição pelos recursos escassos entre todas as espécies vivas; foi também buscar a este autor a ideia do efeito da predação (e incluindo o parasitismo) como forma de ajustar os efetivos das populações de presas e de predadores.                 
Após Darwin, o seu sobrinho Galton adaptou os conceitos de seu tio e de outros. Numa linha neomalthusiana defendeu a eugenia - ou seja - que os «melhores» deviam ser estimulados a procriar enquanto os que eram portadores de «taras» deviam ser impedidos de procriar. 

                    
Vários países praticaram a esterilização sistemática de pessoas consideradas «inferiores». Muitas pessoas têm ideia de que apenas a Alemanha de Hitler e quanto muito alguns dos seus estados-vassalos da Europa praticaram essas medidas. Hoje, sabe-se que não foi assim: Desde a Suécia à Austrália, sucedem-se histórias verídicas de políticas de Estado, da esterilização forçada de certos grupos de cidadãos.
  

A grande indústria e em particular o império Rockefeller estão associados desde o principio, ou seja, antes ainda do partido NAZI subir ao poder, através da Fundação Rockefeller, em apoio entusiástico ao eugenismo prático, além de serem financiadores de muita da investigação científica destinada a melhoramento da espécie humana. É com base em programas financiados pelos grandes empórios da agroquímica que são criados OGM, organismos geneticamente modificados. William Engdahl explica de modo muito convincente e exaustivo, no livro «As sementes da destruição»,  que a oligarquia (Rockfeller e outros bilionários) esteve - desde o princípio - a subsidiar e promover as OGM. Décadas antes (nos anos 70), defendendo uma estratégia tipicamente neo-malthusiana, o seu protegido H. Kissinger tinha já delineado uma estratégia de guerra económica utilizando sementes, trigo, soja, leite, principalmente.

                  
A utilização dos alimentos estratégicos (sobretudo dos cereais) como arma de chantagem permitiu a Washington impor aos governos de países do Terceiro Mundo, programas de «controlo da natalidade» (que incluíram esterilizações em massa e sem conhecimento/consentimento das mulheres) como condição para beneficiarem do apoio alimentar não só dos EUA, directamente, como também de agências internacionais, mas de facto controladas pelos EUA.

Actualmente, as chamadas guerras contra o terror têm uma dimensão de destruição massiva não apenas das populações como também das infraestruturas. Assim, no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia, no Iémene, estão documentados actos destinados a destruir ou inviabilizar estruturas fundamentais para a população civil, desde centrais eléctricas e geradores de corrente, a sistemas de canalização e tratamento de água potável e de esgotos. O resultado é a morte de milhões de crianças, principalmente causada pela desnutrição, ausência de cuidados básicos de saúde, de água potável, etc. Note-se que estes países ficam com uma população reduzida, não somente porque tem de emigrar para longe, como refugiados, como também está desnutrida, enfraquecida, mais sujeita a doenças, em países devastados, onde não existem os recursos médicos e sanitários mais elementares. 
                 

Estas guerras do Império, de uma crueldade incrível, seriam suficientes, por si só, para condenar os presidentes e seus respectivos governos (George H. Bush, Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump), se houvesse o equivalente do tribunal de Nuremberga. Infelizmente, os países que participam no tribunal da Haia, consentiram que os EUA se auto-excluíssem de poder jamais comparecer no dito cujo tribunal, apesar de terem sido os mais fervorosos impulsionadores do mesmo.
A política de destruição sistemática ocorre nos países do «crescente fértil», onde nasceu a agricultura há 12 mil anos, onde existe uma parte muito grande do petróleo explorado.

O trazer aí o caos, encorajando a intolerância religiosa, sectária e étnica, não é fruto do acaso ou daquilo que os  media corporativos nos querem fazer crer: é resultado duma política neo-malthusiana destinada a reduzir drasticamente certas populações, sobretudo,  se elas são dos países que detêm recursos (o petróleo, mas também certos minerais) de que o «Ocidente» carece para as suas indústrias, para satisfazer o seu estilo de vida e consumo.


Existe uma forte corrente que se designa de «neocon» que capturou sectores inteiros do governo dos EUA e sobretudo do chamado «Estado Profundo», incluindo as agências CIA, NSA, Homeland Security, etc. Esta corrente advoga que é possível uma guerra nuclear ser «ganha» pelos EUA, havendo depois um redistribuir de poderes e de recursos em benefício dos mesmos e de seus vassalos de «primeira» (essencialmente anglossaxónicos «de pele branca»: Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, Nova-Zelândia).

Todos os outros países sofreriam devastações tais, que durariam muitos anos a recomporem-se. Loucamente, delirantemente, imaginam conseguir obter uma redução de 4/5 da população mundial, por este meio (o holocausto nuclear) e que as populações sobreviventes viverão em condições muito satisfatórias. Mas uma guerra nuclear significa a destruição completa da habitabilidade do planeta ou, no mínimo, a perda irreversível das condições para os sobreviventes. É este o perigo que o mundo enfrenta, se deixar um punhado de pessoas com poder (os neocons e a oligarquia mundial) manobrar as políticas dos Estados.


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

SEMENTES DE DESTRUIÇÃO (OGM) F. W. ENGDAHL

Nesta conferência F. W. Engdahl dá uma série de razões que demonstram que os Rockefeller e outros se dedicaram a concretizar projectos de eugenia e de redução programada da população (malthusianismo).
É assustador porque é absolutamente não demagógico, só factos, muito documentado.