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quarta-feira, 19 de junho de 2024

CRÓNICA (Nº28) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: UM ANIMAL É MAIS PERIGOSO SE ESTÁ FERIDO DE MORTE

Os imperialistas estão furiosos; a «ordem emergindo do caos», saiu-lhes furada. Estão como animais feridos de morte, que sabem que vão morrer; batem-se com o desespero de quem já não tem hipóteses de ganhar. 

Mas, repetem a ficção de que Ucrânia pode ganhar aos russos: A OTAN, recentemente, pela voz de Stoltenberg (seu Secretário-geral), reafirmou o compromisso em admitir a Ucrânia como membro da OTAN. 

Só que este país precisava de satisfazer um requisito imprescindível: tinha de vencer a guerra contra os russos. Ora, aqui está um exemplo de hipocrisia e maldade, eternizando o que os dois povos (Ucraniano e Russo) já sofreram. Os próprios estatutos da OTAN proíbem a adesão de um candidato, se este estiver em guerra. Portanto, a OTAN aposta na guerra «eterna» com a Rússia, usando a Ucrânia.

Entretanto, o petrodólar já recebeu a sua sentença de morte. E foi MBS que veio dar a estocada final. Lembrem-se do caquético e servil Biden vir, há um ano atrás, pedinchar ao príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman, que este se juntasse ao embargo do petróleo russo e - ainda por cima - fizesse baixar substancialmente os preços, inundando de petróleo saudita o mercado mundial. 

 https://www.youtube.com/watch?v=IVijYJlMf_8      LENA PETROVA

A «cimeira» da Suíça foi um enorme fiasco e a prova provada da incapacidade dos súbditos do Império em fazerem a política da paz (verdadeira) . Para eles, a paz significa a capitulação da Rússia. Isto não está sequer remotamente dentro dos possíveis. 

Como alguém que «busca encarecidamente a paz», apressaram-se a fazer afronta atrás de afronta, roubando as reservas russas em divisas à guarda dos bancos ocidentais e entregando esses ativos, pertencentes ao povo russo, ao regime criminoso e mafioso de Kiev. 

Não satisfeitos com isso, assumem armar a junta resultante do golpe fascista de 2014, com mísseis de cruzeiro, capazes de alcançar qualquer ponto dentro da Rússia. Para quem quer fazer figura de «pacificador», não está mal, não senhor!  

https://www.youtube.com/watch?v=hJGsRBdFMpA   NEUTRALITY STUDIES

O pânico dos poderes dominando o Ocidente, ou seja, as chefias dos países vassalos do imperialismo e que já foram - no seu tempo - potências de primeira-grandeza, possuidoras de vastos domínios coloniais, mostra como são totalmente desapiedados, em relação à população civil palestiniana, que eles olham como se «não fosse em seu poder parar esses massacres imediatamente». 

Como estão, aliás, muito preocupados com os ucranianos; Têm-se esmerado em prolongar a guerra, uma guerra com zero hipótese do regime de Kiev vencer, com ou sem armas estrangeiras, com ou sem tropas «mercenárias» (militares que despiram a farda, mas que continuam a ser pagos pela OTAN). 

Dizem fontes insuspeitas que, pelo menos, morreram 500 mil soldados ucranianos nesta guerra de atrição («meat grinder» = moedor de carne). 

Muitos mais irão morrer inutilmente, para satisfazer a gula insaciável do complexo militar-industrial (principalmente dos EUA) e não menos insaciável gula de Blackrock, Vanguard, Monsanto e congéneres. Desde o princípio desta guerra, têm sido aqueles, os grandes compradores de terras ucranianas de primeira qualidade, para somar aos seus avultados investimentos em muitas áreas, desde os fundos financeiros aos terrenos agrícolas, nos EUA e um pouco por todo o lado. 



A característica saliente neste fim de império e de novo milénio, é que as guerras imperiais constantes não são lançadas para serem ganhas, são guerras "eternas", ou seja duram muito para melhor encherem os bolsos dos contratadores, das empresas abutres, grandes bancos «sistémicos», fundos de investimento financeiro e, claro está, das fábricas de armamento. Eles sabem que não podem vencer, então vão provocando os seus adversários que entretanto se organizaram.

Como? Como fazem eles o «cerco a 5 dimensões» à hidra imperial?

- Monetária-financeira (divisa dos BRICS usando «blockchain»)

-Desenvolvimento em infraestruturas e tecnologias (BRICS);

-Integração dos sistemas de defesa;

-Aumento da capacidade nas tecnologias de ponta (ex.: semicondutores);

- Trocas comerciais com todo o mundo, numa base de reciprocidade e interesse mútuo.

Face a estas iniciativas estratégicas, o que tem o Ocidente para oferecer?

-Mais neocolonialismo;

-mais «revoluções coloridas»;

-mais ameaça de invasão aos recalcitrantes;

- mais sanções

-mais propaganda

https://strategic-culture.su/news/2024/06/18/hegemon-orders-europe-bet-on-war-and-steal-russia-money/      PEPE ESCOBAR



domingo, 19 de agosto de 2018

GLIFOSATO, UM PRESENTE ENVENENADO...

                 Farmers spray 200m pounds of weedkiller on crops, including corn, soybeans, wheat and oats, every year. 
      
A estratégia clássica dos grandes grupos económicos é de se expandirem , derrotando toda a concorrência, impondo as suas tecnologias, com exclusão de todas as alternativas, externalizando os danos que estas trazem à sociedade e natureza.

Um caso realmente típico disso é o da Monsanto/Bayer e do seu produto glifosato (comercializado sob o nome de «Roundup»).
Nos anos noventa, a Monsanto desenvolveu um sistema associando herbicidas, entre os quais o glifosato, com plantas de cultivo geneticamente modificadas, para incluírem genes de resistência aos mesmos. Assim, o milho, por exemplo, portador desses genes de resistência podia ser copiosamente tratado com glifosato, apenas as plantas «daninhas» ou espontâneas iriam ser afectadas e erradicadas. A Monsanto gabava-se que as plantações de milho, soja, etc geneticamente modificadas tinham a capacidade de resistir a doses altíssimas de herbicida, garantindo uma  monda química eficaz e a «impossibilidade» (que já se verificou ser falsa; ver, por exemplo, aqui ) de desenvolver resistência aos referidos herbicidas. 

O resultado é que o uso do glifosato se foi expandindo, contaminando muitos ecossistemas agrícolas e naturais, afectando muitas espécies de plantas, que nunca foram invasivas de campos cultivados, sobretudo acumulando-se na cadeia alimentar até ao ser humano.
Estudos com mães lactentes no Brasil, mostraram que 83% destas possuíam vestígios de glifosato no seu leite. O glifosato não é uma substância inócua para os animais e para o homem. O glifosato tem propriedades cancerígenas, mas isto foi intencionalmente ocultado pelas próprias autoridades sanitárias da Alemanha.
Por muito prejudicial que este glifosato seja, devemos ter em perspectiva que é um caso apenas, produzido por uma companhia, mas existem outros milhares que têm efeitos colaterais graves sobre a saúde humana e a Natureza. 
No seu conjunto, a civilização tecnológica tem sido completamente desrespeitadora do princípio de precaução, que implica a não-utilização de qualquer substância, cujo efeito no ambiente possa implicar grave prejuízo (quer no imediato, quer futuramente). 
Na busca do lucro a qualquer preço, os grandes da agro-indústria, da indústria farmacêutica, das biotecnologias, têm distorcido, ocultado, falsificado os dados que tinham obtido nas suas investigações e conseguem comprar os mais diversos poderes públicos, incluindo os próprios legisladores

A sistemática ocultação dos efeitos nefastos faz com que governos e as sociedades aceitem a novidade, se adaptem a ela, usem correntemente esses produtos, sendo depois a sociedade a pagar os referidos efeitos nefastos. Esta externalização dos danos permite que os produtos sejam rentáveis para o seu produtor. 
Com efeito, está-se perante uma ocultação sistemática, conseguida também à custa de uma corrupção do Estado e dos seus agentes.
Se houvesse reconhecimento da perigosidade dos produtos em causa, ou as entidades protectoras da saúde e do ambiente decretavam a sua exclusão do mercado, ou eles seriam severamente regulados e restringidos no seu uso. Tanto num caso, como no outro, não haveria lucro, não poderiam rentabilizar as operações que levaram a colocar o produto no mercado, desde a sua concepção, investigação, desenvolvimento, produção,  até à comercialização. 
Segundo estudo publicado, o custo dos poluentes ambientais excede  9 milhões em vidas humanas e 4,6 triliões dólares anuais, mais do que a guerra, o tabagismo, a fome, ou os desastres naturais.
A sociedade humana e a Natureza são constantemente agredidas, sujeitas às piores depredações e em última instância, à morte, para que os tais gigantes da agro-química ou outras corporações capitalistas de grande poder, continuem a obter os seus lucros!

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

SEMENTES DE DESTRUIÇÃO (OGM) F. W. ENGDAHL

Nesta conferência F. W. Engdahl dá uma série de razões que demonstram que os Rockefeller e outros se dedicaram a concretizar projectos de eugenia e de redução programada da população (malthusianismo).
É assustador porque é absolutamente não demagógico, só factos, muito documentado.