domingo, 5 de dezembro de 2021

MAIS EVIDÊNCIAS DE QUE A «TEORIA DA CONSPIRAÇÃO» DO COVID, AFINAL É FACTUAL



MAIS EVIDÊNCIAS DE QUE A «TEORIA DA CONSPIRAÇÃO» DO COVID, AFINAL É FACTUAL
por Paul Craig Roberts

[traduzido por Manuel Banet]

As práticas coercitivas de restringir os movimentos das pessoas e a obrigatoriedade da vacina COVID, estão a difundir-se em países que, no passado, eram livres. A Alemanha juntou-se agora à Áustria, à Itália e à Austrália, na ressurreição do Terceiro Reich:

A corrida ao totalitarismo é inexplicável, recorrendo somente à narrativa oficial. Todas as autoridades de saúde reconhecem agora que as «vacinas» de ARNm não previnem as infeções, nem evitam sua disseminação pelos vacinados. É por este motivo que os vacinados são obrigados a uma dose de reforço, cada 6 meses e continuam a ter que usar máscaras, aliás ineficazes. Porque razão os reforços os protegem, enquanto as injeções anteriores não o faziam, isso não é explicado.
Também não explicam porquê tanta ênfase em proteger contra um vírus com tão fraca mortalidade, matando sobretudo os que já tinham co- morbilidades e que não tinham sido adequadamente tratados. Em contraste, os sistemas oficiais de notificação sobre vacinas dos EUA, Reino Unido e União Europeia, revelam um número superior de mortes e de afetados pela «vacina», do que pelo próprio Covid. Também se constata que, embora não estejam seriamente em perigo pelo Covid, estão a vacinar as crianças, os jovens e as estrelas do desporto, que caem mortas com ataques de coração fulminantes. Também há provas de que a «vacina» ataca o sistema imunitário inato dos humanos, tornando as pessoas vacinadas menos capazes de combater os vírus em geral e as doenças como o cancro.
Por outras palavras, toda a evidência é contra a vacinação. Não existem evidências a seu favor.
Então, porquê esta coerção com uma vacina perigosa e apenas causadora de danos?
É simplesmente impossível que as agências públicas de saúde da Áustria, Itália, Alemanha e Austrália, não estejam ao corrente das evidências que mostram que as «vacinas» Covid são um fiasco total e um perigo.
Será que todos os altos funcionários de saúde pública foram comprados por luvas das Grandes Farmacêuticas, ou está-se a confirmar que a suspeita duma operação de redução da população mundial em curso é - afinal - um facto e não uma teoria da conspiração?

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PS1: Leia o artigo de Mike Whitney sobre o assunto; saiu depois de eu ter publicado a tradução acima.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

MISSIVA Nº2 À CONFEDERAÇÃO INTERGALÁCTICA


À Irmandade Intergaláctica,




Na 1ª missiva que vos enviei, sobre o funcionamento do planeta Terra e da sociedade humana que nela habita, tentei explicar-vos brevemente o sistema de funcionamento, designado por «economia de mercado» ou «capitalismo».

Hoje, irei debruçar-me sobre outro aspeto da sociedade: a questão da sustentabilidade ecológica e como esta questão tem sido manipulada pelos poderosos, que detêm não apenas a influência sobre muitos dos aspetos produtivos, como sobre uma grande parte das mentes.

A partir do momento em que, neste planeta, a conservação da diversidade das espécies e a capacidade de autorregeneração dos ecossistemas se tornou um problema à vista de qualquer um, todos podendo facilmente compreender as questões que estavam em jogo, assim como o papel essencial para a própria subsistência da vida humana neste planeta, desenvolveram-se correntes ditas «ecologistas». Na verdade, quase todas consistiam numa curiosa mistura de catastrofismo (algumas vezes designado por "milenarista", com referência a «profetas» que abundam na viragem de cada milénio) e de utopias radicais e acientíficas.

Estas tendências adotaram nomes diversos. Considero-as aqui como subtribos da grande tribo «New Age». Cada tendência reivindica as suas peculiares visões, que querem impor às restantes, sob pretexto de ilusória «ciência ecológica» que, na verdade, apenas tem de ciência o nome. Com efeito, existe uma Ecologia, enquanto ciência, nascida no século XX (essencialmente), que desenvolve metodologias adequadas para avaliação dos vários fatores, em pequenos e grandes espaços, com influência num conjunto de espécies diversificado. Os cientistas utilizam instrumentos apropriados de avaliação, medição e monitorização, não apenas dos aspetos físico-químicos do ambiente, como das múltiplas e complexas interações dos organismos nele presente. Porém, a Ecologia, tal como outras ciências do mais alto grau de complexidade concebível, têm vindo a ser desviadas, aproveitadas por políticos pouco escrupulosos, que se disfarçam de cientistas do clima ou da ecologia. Na realidade, as competências desses políticos nas complexas ciências da Climatologia e Ecologia, são pouco menos que nulas.

Para cúmulo, o capitalismo causador dos desequilíbrios ambientais, porém exclusivamente atribuídos à sociedade «industrial», tem liderado a ofensiva de «Public Relations» e de «Psychological Operations», dirigida às massas inquietas e incapazes de fazer a destrinça entre a ciência e a falsificação da mesma. Tal narrativa falsa vem revestida com vocábulos muito bem sonantes: «economia sustentável», «energias renováveis», «reciclagem», «natural», etc., são frases e expressões também usadas na publicidade, para vender produtos industriais que não têm rigorosamente nada do que anunciam no rótulo.

É nesta configuração que floresce a chamada ecologia política, que une o mais falso discurso "ecologista", sem ponta duma real cientificidade, ao discurso demagógico dos políticos, dispostos a tudo, a começar pela mentira constante e descarada, para obterem os votos dos cidadãos.
Pensai na monstruosidade destas operações e dos rios de dinheiro que implicam. Numa sociedade onde o lucro é tudo, onde ser-se bem sucedido é ter muito dinheiro (= poder), tais operações não poderiam deixar de ser altamente rentáveis. Foi assim, que, por um lado, o capitalismo viu maneira de escapar ao mau nome de sistema de exploração, que tinha adquirido ao longo dos séculos e por outro lado, obter novos e sumarentos ganhos, vendendo as novas maravilhas «verdes», que iriam salvar a civilização do caos, das alterações climáticas, do aquecimento global, da depredação da Natureza, etc. O irónico, é que estes males vieram «pela mão» do sistema capitalista de exploração dos povos e da Natureza. Note-se que estas catástrofes são reais, mas não se devem a um mal inerente à evolução e ao avanço tecnológico e científico humanos.
Este discurso tem como objetivo provocar um sentimento de culpa nas pessoas, acusadas de «consumir» depois de tudo fazerem (os mesmos capitalistas) para as induzir a um comportamento de consumo compulsivo para - logo de seguida - «justificar» supostas soluções. Estas seriam, ou a substituição de uma depredação por outra, ou uma regressão das sociedades ao estádio pré-industrial.

Os ecologistas políticos, na sua imensa maioria, não põem em causa o capitalismo: Só alguns parecem ser sinceros e coerentes anticapitalistas. Na sua maioria, a «tribo New Age» parece ter esquecido que, erradicar as causas profundas das degradações ambientais implica uma real modificação de estrutura da sociedade, não apenas soluções tecnológicas, não apenas mudança nos hábitos de consumo e do modo de vida de indivíduos e grupos. Aliás, estas mudanças só poderão acontecer a partir ou concomitantemente com uma mudança económica profunda, com a transformação das relações de produção e do próprio fundamento da sociedade. 

Mas, se as forças dominantes atuais continuarem a exercer o seu papel, prevejo que a sociedade humana irá acabar por perder o seu potencial de civilização universal. Ela irá para o abismo, se o sistema atual continuar, baseado na imensa riqueza dalguns e na escassez para o maior número. Assim, esta onda de «ecologismo» tem sido aproveitada para fazer uma lavagem verde do sistema vigente.

De facto, irmãos/irmãs confederadas/os, têm de recordar as etapas históricas que ocorreram nas vossas nações, anteriores à Confederação Galáctica.
Estamos a presenciar, na Terra, a uma nova versão do processo que ocorreu nos nossos sistemas solares, há cerca de três milénios, mais ou menos. Nos mundos que não foram arrastados na espiral de violência, destruição e por fim, levados à extinção, nestes mundos sobreviventes, a capacidade de regeneração e autossustentação foram inscritas nas constituições, a par da igualdade e dignidade dos viventes, com a particular responsabilidade daqueles dotados dum sistema cognitivo racional.

Porém, o meu objetivo não é o de retraçar nosso passado, mas antes de exemplificar como este sistema Terra se encontra numa encruzilhada. A consciência planetária está ainda muito pouco difundida. Os rebentos dela despontam aqui e ali, mas são logo abafados pelas (ainda) mais poderosas  forças do capitalismo senescente. Este já não tem a pujança e criatividade que o fez triunfar, há cerca de 500 anos. No seu estado atual, tem algo de fascinante e de terrível.

Não faço ideia do que irá acontecer a breve ou médio prazo. Quer me parecer, no entanto, que a civilização humana entrou numa época-charneira, da qual tanto pode resultar a aniquilação, como a evolução positiva para um grau superior de civilização.



MB

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

GAINSBOURG - LA JAVANAISE

Ele é completamente não-assimilável. Muitos anos depois de ter desaparecido, apetece-me revê-lo pela sua genialidade e porque  tinha a capacidade de ser provocante, sem ser vulgar. 

Enfim, uma seleção  para quem tem a nostalgia dos anos 60 e 70:       AQUI, ALGUMAS CANÇÕES


~

La Javanaise

J'avoue j'en ai bavé pas vous
Mon amour
Avant d'avoir eu vent de vous
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
À votre avis qu'avons-nous vu
De l'amour?
De vous à moi vous m'avez eu
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
Hélas avril en vain me voue
À l'amour
J'avais envie de voir en vous
Cet amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
La vie ne vaut d'être vécue
Sans amour
Mais c'est vous qui l'avez voulu
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
Source : LyricFind
Paroliers : Serge Gainsbourg
 

domingo, 28 de novembro de 2021

A GRANDE REINICIALIZAÇÃO, OS "SDR" E O OURO



O domínio da grande finança sobre a economia e a política mundiais, não são de hoje. Esta grande tendência pode se fazer remontar à véspera da 1ª Guerra Mundial, com a «Round Table», para não irmos até ao pós-Waterloo, em que o triunfador foi o império Rothschild, tanto ou mais que o império Britânico.
O processo de tomada de controlo dos grandes bancos transnacionais é um processo constante, mas entrecortado por períodos paroxísticos. Um exemplo disso é a constante desvalorização em termos reais das divisas como o dólar, ou outras divisas ditas «fortes». Desde a criação da Reserva Federal, em 1913, o dólar perdeu 98% do seu valor em relação ao seu poder aquisitivo, nomeadamente, em relação ao ouro. Este, no longo prazo, tem-se valorizado, mantendo a paridade de poder de compra, ao contrário das divisas.
Mas, como estamos num período charneira, as medidas longamente congeminadas em fóruns ou em reuniões da oligarquia, vêm à superfície, como se fossem grandes novidades.
Por exemplo, a indexação das divisas ao ouro podia fazer-se ao integrar este nos SDR (Special Drawing Rights = Direitos de Saque Especiais, «moeda contabilística» do FMI).
Os SDR são unidades formadas por um cabaz de 5 moedas (o dólar, o euro, o yen, a libra e o yuan), mas seria possível alargar esta "moeda contabilística" para aí incluir o ouro. Ou seja, a cotação do ouro entraria no cálculo do valor da unidade SDR. Assim, os valores das moedas contidas no cabaz estariam adossados (ou com uma indexação flexível) ao ouro. Note-se que também as restantes moedas estariam adossadas ao ouro, indiretamente, através de sua taxa de câmbio com aquelas presentes no cabaz.
Por que motivo esta mudança pode ter significado para a resolução da crise monetária?
- Porque, contrariamente a quaisquer divisas («dinheiro-fiat») o ouro é uma entidade física; está em quantidade limitada, a sua abundância em termos de mineração rentável vai diminuindo; a mineração, refinação e todas as operações conexas, implicam dispêndio de muito trabalho, muita energia. Não é comparável com o carregar de um botão, num banco central, para criar tantas unidades de «moeda-digital» que se queira.
Aliás, o projeto de instaurar moedas digitais («cripto-moedas») pelos bancos centrais, enferma dessa grande debilidade que é manter-se, exatamente como agora, a possibilidade de criar tantas unidades monetárias quanto se queira, ou quanto os que controlam o banco central queiram.
No caso deste cabaz de moedas do FMI incluir o ouro, a situação de flutuarem demasiado umas em relação às outras, não se poderia verificar como agora se verifica. Por exemplo, os empresários que importam ou exportam têm de ter um seguro cambial, para o caso de terem negociado a compra ou venda de matéria-prima ou produto, sendo este preço rentável apenas num determinado intervalo cambial. Grandes oscilações de câmbios ocorrem, especialmente em contratos que são firmados para o longo prazo. Tudo somado, a estabilidade cambial de longa duração entre divisas, vai beneficiar a indústria, o comércio e também as pessoas comuns, visto ser um fator estabilizador dos preços.
Porém, a grande reinicialização («great reset») está desenhada por oligarcas, por muito ricos, que não querem abrir mão do controlo das riquezas e do poder (lembram-se da frase «programática» de Schwab: «não possuirás nada e serás feliz»?). O que eles estão a fazer é tomar controlo de tudo o que é rentável ou potencialmente rentável. Os Estados serão espoliados das últimas «joias da coroa» não apenas empresas nacionais (construídas e mantidas ao longo dos anos com o dinheiro dos contribuintes) mas também obras de arte, monumentos, recursos naturais.
Os Estados ficarão inteiramente capturados pela grande finança e pelos gigantes «tecnológicos» (Google, Apple, Amazon, etc). Os pequenos comércios e indústrias desaparecerão, pelo menos enquanto entidades autónomas (podem manter-se com «franchising», ou outras formas dependentes). Os impostos vão subir, para satisfazer o reembolso da dívida monstruosa criada nestes últimos 20 anos. Os grandes da finança nunca irão «perdoar» um cêntimo dessa dívida aos Estados, ou seja, a nós. Toda esta dívida será cobrada e com juros.
Para dar a ilusão de que se «resolveu» o problema da dívida, vai-se fazer uma grande operação publicitária, fazendo crer que ela desaparece com o aparecimento do dinheiro 100% digital. Tal será mais um truque para adormecer as pessoas. Elas serão estreitamente controladas e mesmo empurradas a consumir certos produtos e a não consumir outros, através de taxações diferenciadas. Tudo isso vai ser fácil de realizar quando todas as pessoas tiverem os seus porta-moedas e contas conectados ao banco central. Será uma ditadura, pois será impossível qualquer transação fora deste sistema.
Nessa altura, quando a oligarquia tiver em mãos o sistema monetário com um grau de controlo muitíssimo maior que agora, então não terá problema em revalorizar o ouro (e a prata) ao seu justo valor. Porque, nessa altura, a quase totalidade desses metais preciosos estarão ou nos cofres dos bancos centrais, ou em cofres de multimilionários riquíssimos. Se o valor do ouro subir a cerca de 10 vezes o seu valor atual em dólares, ele estará na mesma proporção, em relação à massa monetária total, como estava em 2007. É fácil de se calcular esta proporção: há estimativas bastante rigorosas tanto da quantidade de dinheiro total existente, como da quantidade total de ouro em stock (em cofres de bancos centrais ou privados). O ouro apenas aumenta, em quantidade, menos de 1% anualmente, devido às atividades mineiras. Este pequeno aumento é insuficiente para cobrir o aumento da procura do ouro, ao nível mundial.
Por muito que suprimam o valor dos metais preciosos (ouro e prata) cotados nas praças internacionais, através dos contratos de futuros, por mecanismos há muito demonstrados por vários autores e entidades, o facto é que não existe outra alternativa, senão repor o ouro no centro do sistema, para lhe dar estabilidade. As grandes fortunas, que sabem o que realmente se passa, ultimamente têm-se enchido de bens não financeiros, comprando terrenos, imobiliário, obras de arte, ouro, matérias-primas, usando o dinheiro (divisas fiat) cujo valor vai decrescendo. Este decréscimo, primeiro é progressivo e depois brusco. Nos últimos tempos duma divisa, o que acontece é que ela é «queimada», por uma crise hiperinflacionária. Estamos agora no princípio desta etapa.