quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

[Drª.Shara Bailey] Reescrevendo a História Humana


 

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

Existem, geralmente falando, duas grandes tendências em paleontologia, incluindo a paleoantropologia: uma de condensar os diversos géneros e espécies, diminuindo a relevância das variações entre indivíduos; a outra, pelo contrário, tende a ver uma nova espécie em cada novo fóssil descoberto. Esta última tendência tem a seu favor um aspeto factual, os fósseis de animais há longo tempo desaparecidos são excessivamente raros; a probabilidade de um fóssil de dinossauro (ou outro vertebrado) recém-descoberto ser uma espécie nova, é elevada. Por outro lado, os descobridores da nova espécie terão muito mais projeção, que os «apenas» descobridores um novo fóssil de espécie já conhecida e descrita. O recém agrupamento de várias espécies africanas (ou com o berço em África) na espécie Homo bodoensis deixa alguns céticos. Vamos ver como evolui a taxonomia e sistemática dos homininos nos próximos tempos. Pois recentemente, tivemos imensas descobertas com grande significado. Isto não diz respeito à espécie H. sapiens, pelo menos diretamente, embora se perfilem grandes mudanças de perspetiva do ramo a que pertence.