Foto: Edifício da Faixa de Gaza bombardeado pelo exército israelense
Colonizam um país que JÁ ERA HABITADO. LEVAM A CABO «LIMPEZA ÉTNICA», COM MASSACRES, EXPULSÕES E REPRESSÃO BÁRBARA. OS QUE já LÁ HABITAVAM e ficaram, SÃO CONSIDERADOS NÃO-CIDADÃOS, ou cidadãos de segunda, PELO PODER DE ESTADO INSTALADO.
O povo colonizado revolta-se periodicamente. Os colonos, ou seja os que espoliaram as terras pertencentes a esse povo, vêm de cada vez lamentar-se que estão a por em causa «o seu direito a existir»!
O Estado de Israel está incluído no dispositivo de poder global dos EUA, e como tal, seja qual for o seu desempenho em termos de direitos humanos, tem a aprovação e pleno apoio do hegemónico poder imperial.
- « Vou construir uma casa para mim. Invado a tua propriedade, construo a minha casa, derrubando a construção aí existente. Além disso, quando tu e os teus protestam, a minha resposta é um morticínio. Depois, vou dizer nos jornais, etc. que apenas estou a defender o meu direito à existência, a ter um lar. Parece-te correto?»
Não podemos confundir uma nação, seja ela qual for, com uma pessoa. Os direitos de uma pessoa são totalmente distintos dos direitos de uma nação. Os direitos dos povos, de quaisquer povos, não podem se afirmar no desprezo e no espezinhar dos direitos de outros povos. Dentro de cada nação, todos os indivíduos devem ter a garantia, na lei e na prática, dos mesmos direitos.
A não consideração dos direitos de alguns - da parte minoritária - em proveito dos direitos de outra parte, não é característica de uma democracia, em parte nenhuma. Ora, em Israel, os cidadãos não-judeus não usufruem dos mesmos direitos.
Além disso, o povo palestiniano tem o direito a autogovernar-se, a exercer a soberania sobre os Territórios. Porque é que quase toda a média está sempre a falar de Israel, do Estado de Israel, como se fosse uma democracia, a «única democracia do médio-oriente»?
O Estado moderno de Israel foi construído sobre um erro histórico. Este erro só poderá ser consertado, reconhecendo e garantindo os legítimos direitos do povo de Israel (judeus e não-judeus israelitas), do povo palestiniano e de todos os povos da região.
É necessária uma vontade global pela paz, incluindo das potências que sejam reconhecidas como mediadoras válidas por ambos os lados em contenda. Os povos devem pressionar os seus governos respetivos em todo o Mundo, para que estes tomem uma atitude responsável e construtiva, ajudando ao processo de paz, que deve ser negociado no quadro da ONU.
Num mundo globalizado, a violência e o caos alastraram-se nos últimos dias em Jerusalém, em torno de monumentos e templos, importantes para três religiões mundiais. Mas, não podemos esquecer que o fanatismo não é intrínseco às religiões, é um comportamento interiorizado, uma lavagem ao cérebro. Isto dá a medida da perda das capacidades de compreensão e tolerância das pessoas do nosso tempo, que se envolveram nestes incidentes violentos.
Uma nação e uma sociedade não podem ser construídas e viver na violência permanente, na permanente negação dos direitos de uma parte dos seres humanos, que habitam - desde gerações - no seu território.
O sionismo não pode ser equiparado a um nacionalismo qualquer. Tem uma ambição expansionista* desde a sua criação e uma visão ideológica sobre a natureza do povo judeu. A designação bíblica de «povo eleito», deve ser contextualizada e compreendida na esfera espiritual, à qual pertence. O judaísmo não é nem mais, nem menos legítimo do que outra religião.
Os povos têm as suas religiões e, dentro do mesmo povo, existem minorias com outras, diferentes da dominante, assim como existem pessoas que não perfilham qualquer religião. O consenso das nações, que se exprime na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas, é muito claro: ninguém pode ser discriminado com base na sua etnia, religião, ou sistema filosófico.
A questão central de Israel/Palestina é tratar-se do problema não resolvido duma colonização feita de tal maneira, que tem envenenado a paz mundial, desde o início. Reconhecê-lo não é nenhum «radicalismo», nem uma «cedência», mas apenas uma abordagem realista.
PS1: Leia a reflexão sobre a estratégia miliar de Israel na guerra contra o Hamas, da autoria de um judeu, músico de jazz, expatriado em Inglaterra, Gilad Atzmon, «A Imagem da Vitória».
PS2:
https://consortiumnews.com/2022/06/15/the-hierarchy-of-tribalisms/ Um excelente artigo por Jonathan Cook, um jornalista britânico baseado em Nazaré da Palestina. Ele primeiro explica, com base na sua experiência vivida de Israel-Palestina, a raiz profunda dos tribalismos, para desenvolver a visão dum tribalismo dominante, o ocidental, que atravessa não apenas fronteiras étnicas, como ideológicas. A santificação de si próprias das pessoas, nos países ocidentais, os da tribo dominante, é escalpelizada. É a utilização desse tribalismo (inconsciente, muitas vezes) pelas oligarquias, que permite manipulações de massas como temos vindo a assistir em relação à situação da guerra na Ucrânia.
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*Ver mapa de Theodor Herzl sobre Israel e «a Terra Prometida»
Françoise Hardy tem uma posição ímpar na canção francesa pela sua qualidade de autora, compositora e interprete, com um nível bem acima da média.
A canção «L'amour s'en va», foi apresentada no festival da Eurovisão de 1963. Não ganhou (ficou em 5º lugar) mas, nem por isso deixa de ser uma das canções que marcam uma geração.
Este vídeo deve ser visto e passado o mais amplamente. É absolutamente esclarecedor!
Acredito que o comportamento institucional e individual, relatado pelo prof. e médico texano, não é exclusivo dos EUA.
Há muitos exemplos, no continente europeu, de semelhante indiferença e ocultação das possibilidades de tratamento.
PS1: P. McCullough deu uma entrevista, AQUI, que esclarece imensas coisas relativas à resposta (ou falta dela) pelas autoridades estatais de saúde (dos EUA e internacionais) assim como a forma irresponsável como as vacinas têm sido avançadas na população sem o devido estudo. Um documento que não pode ser ignorado!
Enquanto a media nos entretêm com histórias irrelevantes ou com a euforia das bolhas especulativas, a economia real «não é notícia»... o despertar da inflação é «transitório» como diz a FED e o governo dos EUA... mas as coisas vão piorando. A ruptura das cadeias de abastecimento são alarmantes, para os industriais, o que vai repercutir-se nos preços ao consumidor. O efeito multiplicador das carências causadas pelas limitações na cadeia de abastecimento também vai incidir na capacidade agrícola, resultando numa restrição do abastecimento alimentar.
Para o Ice Age Farmer (o «Agricultor da Idade de Gelo») isto é um tsunami, um colapso, algo parecido com o que aconteceu com a República de Weimar (Alemanha) nos anos de 1922-23.
Esta entrevista tem muito interesse, também pela forma clara como avalia o bitcoin.
Roubini antecipa que o Yuan será provavelmente a próxima moeda de reserva mundial. Eu discordo, penso que nenhum país deterá «a moeda de reserva» mas, em vez disso, que haverá o SDR do FMI. Note-se que o SDR não é uma «moeda», mas sim um «cabaz de moedas». Isto será possível num mundo em que as moedas nacionais e o SDR serão 100% digitalizadas.
Je revère une chanson comme celle-ci, «Sur les Quais du Vieux Paris», plutôt que d'autres bien plus célèbres, mais que la trop intense reproduction et les multiples versions, émoussent leur valeur intrinsèque, comme un mets délicat, mais trop souvent présenté à notre table.
Le genre de chanson célebrant Paris et ses icônes en valse musette et accordéons, avait déjà fait l'objet de dérision du grand poète et compositeur Boris Vian, dans sa chanson «Moi, mon Paris», ici interprétée par Renée Lebas.
Moi, mon Paris
(Boris Vian )
Moi, mon Paris, je me le promène dans ma tête Le Bois de Boulogne avec les violettes Les petites impasses où tous les soirs il m'emmène Où il m'embrasse à perdre haleine Et sur les bancs reservés aux amants on va s'asseoir quand il fait beau temps Et quand il fait moins beau on descend dans le métro, les oiseaux n'y sont pas Mais ça va, on a chaud, on attend que la pluie cèsse Moi, mon Paris c'est celui-là que je chante Au fil des rues dans mon vieux quartier
Ça n'est guère la peine de parler de la Seine, tout le monde la connait Et la Tour Eiffel mais on le sait qu'elle est belle qu'est-ce que ça nous fait Saint-Germain des Prés c'est du rechauffé c'est hors de saison Et sur la Butte Montmartre les petites toques de martre ça pousse à foison