É fácil compreender que as pessoas se irão submeter passivamente à imposição de normas, somente se tiverem um grau de confiança muito grande nas «autoridades».
As «autoridades» decretam do alto, porque sabem que tal ou tal medida é «o melhor» para o povo.
As «autoridades» concedem um «rendimento mínimo vital», pelo qual estamos provisoriamente isentos de morrer de fome, quaisquer que sejamos, pois basta ter um cartão de cidadão para ter direito a recebê-lo. Ou, mais ou menos...elas exigem-te umas pequenas e insignificantes concessões em troca; tens de estar vacinado com a última mistura imunizante contra o «corona» e outras «pragas», tens de cumprir escrupulosamente todas as regras de «distanciamento social», o teu desempenho será monitorizado através de IA e de algoritmos (cuja patente é detida pela Microsoft), associados a «sensores inteligentes».
Exactamente os mesmos, por coincidência, que estiveram a colocar - em grande quantidade - um pouco por todo o lado (as torres para o «5G»), enquanto estávamos todos em «confinamento» («lockdown»).
Agora, já não vai ser necessário usar violência física, policial, contra os desobedientes, a vigilância e o «rastreio por contacto» («contact tracking») vão permitir monitorizar a sociedade no seu todo.
Aliás, Elon Musk foi autorizado a lançar - nestes dias mais recentes - uma quantidade enorme de satélites com capacidade para recolher e reenviar todos os dados obtidos nas antenas de «5G».
Não é isto maravilhoso? Não é isto a sociedade evoluída, «inteligente», controlada pela tecnologia, dispensadora de tudo aquilo que as pessoas vulgares (tu e eu) precisam para viver, na maior segurança e conforto, longe da angústia de procurar subsistência através de emprego incerto, precário ou de negócio ainda mais incerto e pouco rentável?
Mas, a percepção do que se está a passar à nossa volta é fundamental para a imagem mental que formamos do mundo e, portanto, da nossa determinação para funcionarmos dentro de certos parâmetros.
A manipulação da percepção é o factor principal pelo qual a oligarquia (erroneamente designada, por muitos, pelo termo «elite») consegue levar as massas a cooperarem na sua própria redução à condição de escravos.
Uma manipulação não resulta se for muito óbvia. O seu mecanismo tem - portanto - de estar disfarçado, naquilo que seria o seu oposto... a utopia negativa ou distopia de G. Orwell , o romance «1984», torna-se o guia prático dos poderes. É a liberdade, a autonomia, a segurança, o conforto etc. que eles apregoam, os grandes deste mundo, tanto os dirigentes políticos como os financeiros, ou os dirigentes de empresas gigantescas, como Google, Facebook, Twitter, etc, etc... Mas, estás a ser constantemente bombardeado de propaganda, de imagens e duma narrativa que te obriga a VER O MUNDO DE UMA CERTA MANEIRA, DA MANEIRA QUE ELES QUEREM... Nada melhor do que escutar com atenção as entrevistas de David Icke, dadas a Brian Rose de «London Real», especialmente a última, de 3 de Maio passado.
A matrix é - ao fim e ao cabo - uma construção fantasmagórica (porque não é real) sobre a qual as pessoas plasmam a sua percepção do real. A matrix é indestrutível, enquanto narrativa consistente e permanentemente reforçada, enquanto persuadir as pessoas de que aquilo que lhes é apresentado como «a realidade», é verdade.
Tudo o resto, que contradiga a narrativa da matrix, será percepcionado apenas como mero devaneio, ou interpretado como uma ameaçadora «teoria da conspiração». Será rejeitado veementemente, como algo que reforça a nossa angústia, resultante da incerteza e do medo...
Tudo o resto, que contradiga a narrativa da matrix, será percepcionado apenas como mero devaneio, ou interpretado como uma ameaçadora «teoria da conspiração». Será rejeitado veementemente, como algo que reforça a nossa angústia, resultante da incerteza e do medo...
Sem a colaboração da media «mainstream», esta narrativa não seria sustentável. Sem a constante propaganda do medo, não haveria consentimento dos cidadãos para tudo o que lhes tem sido feito nestes últimos anos - especialmente, nestes últimos meses e semanas - cerceando ou, mesmo, anulando qualquer réstia de liberdade, supostamente pela sua «segurança», ou «saúde»...
Mas, nós estamos a viver no Admirável Mundo Novo do romance homónimo de Aldous Huxley, num Estado de Vigilância Permanente da IA, estamos a assistir à «revolução» fascista da Nova Ordem Mundial...
Muitas pessoas estão em estado de denegação e pensarão, ao ler o que acabo de escrever, que eu fiquei perturbado, ou mesmo que enlouqueci. Mas, o confronto com a realidade irá abri-lhes os olhos, irão acordar do sonho - e verão que aquele mundo, que julgavam ser real, afinal não era mais do que pura ilusão.
NB: Jean-Jacques Crèvecoeur faz uma análise imprescindível do que se passou e do que será o nosso descondicionamento ou desconfinamento interno, aqui.