Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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quinta-feira, 30 de abril de 2020

[Lynette Zang] ESTÁS DISPONÍVEL PARA SERES ESPIADO/A?


Lynette Zang é analista de mercados económicos e financeiros, trabalhando para uma empresa especializada na venda de metais preciosos, moedas de ouro e prata, no mercado dos EUA. 
Ela tem uma experiência acumulada muito grande, pois começou por trabalhar em grandes bancos, em «trading», sabendo muito bem decifrar as subtilezas dos produtos financeiros derivados e outros «arcanos», para o público leigo. 
O seu trabalho é de uma qualidade e utilidade insubstituíveis, pois parte sempre da realidade dos factos, para desfazer os preconceitos, as ideias feitas, com as quais os media «mainstream» alimentam uma narrativa totalmente distorcida, dirigida ao público não especializado.
Neste vídeo, ela aborda a questão essencial da liberdade: da liberdade de expressão, de movimentos, da confidencialidade, do direito à nossa vida privada. 
Não  é o assunto habitual dos seus vídeos, normalmente centrados na economia. Mas este vídeo é muito apropriado, mesmo em termos económicos, pois nos permite compreender como é que esta crise, dita «do coronavírus», na realidade é uma enorme oportunidade para as grandes empresas, a banca sistémica e os maiores fundos financeiros (hedge funds): São estas, as entidades que têm beneficiado em pleno, enquanto pequenas empresas e trabalhadores têm sido as grandes vítimas. 
Lynette concorda que as coisas não serão como dantes, mas que a crise económica não é «por causa do vírus», mas sim por causa dos montões de dívida que se acumularam muito ANTES e da forma como os Estados responderam à epidemia, com o «lockdown» ou fecho da economia e confinamento forçado das pessoas, potenciando assim os malefícios da pandemia, com um golpe mortal. 
Lynette, logicamente, faz notar que este tipo de comportamento precisa de uma explicação racional, pois esta decisão não pode ser vista  como «inevitabilidade», face a um fenómeno natural mas antes, como maneira de disfarçar as enormes fragilidades que pendiam sobre as economias do mundo ocidental, por um lado; por outro, tratava-se de encontrar uma saída para esta situação de dívida impagável, através dum «great reset», mas em favor dos poderosos, do 0.1%. 
Tratava-se de construir um cenário que não pusesse em risco a estrutura do poder global. 
A verdade é que as grandes empresas, como as «FAGA» (Facebook, Amazon, Google, Apple.) aumentaram os seus lucros e consolidaram a sua posição neste momento: viram as suas cotações bolsistas diminuírem menos, ou mesmo subirem nos mercados, face a outras acções cotadas, de sectores tradicionais da economia. 
Igualmente, o «bail out» que os grandes bancos sistémicos receberam agora dos bancos centrais ocidentais (FED, ECB, e outros) foram  de novo - exactamente como em 2008 - uma «limpeza» das más dívidas, das más apostas, das dívidas impossíveis de cobrar e consistem essencialmente em fornecimento de dinheiro fresco, o incentivo e a recompensa para comportamentos de risco, para políticas de «buy-back» (auto-compra de acções pelas empresas, fazendo subir as cotações), de generosa distribuição dos dividendos e de bónus principescos aos seus gestores de topo.

Vale a pena ouvir com atenção o que esta experiente analista dos mercados nos tem transmitido ao longo de muitas sessões.

PS1: Quem é Bill Gates? Um documentário de «corbettreport» em como Gates monopolizou a saúde ao nível global: 
https://www.youtube.com/watch?v=wQSYdAX_9JY