Jim Willie faz uma descrição dos numerosos sinais que têm mostrado que a evolução para fora do dólar US está em marcha.
Não conheço fonte mais rica em factos, sobre a economia ao nível mundial, que nós normalmente não vemos na media «mainstream». Também, o contexto em que as transformações ocorrem, torna-se perfeitamente inteligível.
A notícia da prisão de Julian Assange surgiu esta manhã e a ideia que fica deste processo é que as autoridades britânicas são de facto mais do que coniventes, são parte activa num crime contra os direitos humanos, são parte activa na violação da lei internacional, que garante a protecção aos exilados políticos, tudo isto para agradar ao seu chefe, ao Big Brother, os EUA.
A informação que é produzida em muitos media apenas reproduz o discurso oficial, o qual é um chorrilho de mentiras e de deformações. Nem sequer dá a palavra a outras vozes, a começar pela advogada de defesa de Assange.
Este processo mostra o poder sem máscara.
Tudo o que se está a passar mostra como regrediram a liberdade de informar e os direitos humanos, no Ocidente, onde uma grande parte da media se transformou em prostituta do poder, como é o caso de demasiados órgãos da media «mainstream».
Abaixo um link para um dos poucos sites que esclarece correctamente o que se passa, em todo este processo.
Esta descoberta, agora anunciada, de Homo luzonensis, mas cujo sítio arqueológico vem sendo escavado desde há alguns anos, reforça o facto da arvore evolutiva do género Homo ter uma estrutura arborescente, que nos foi ocultada pelo facto da espécie Homo sapiens (a nossa) ter invadido e dominado todos os habitats da Terra, tendo sido um factor decisivo na extinção doutras espécies concorrentes, do género Homo [H. neanderthaliensis, H. denisovans, H. floriesensis, H. luzoniensis (?)], que connosco coexistiram.
Esta visão é reforçada com a descoberta numa gruta na ilha de Luzon, Filipinas. Esta descoberta vem no seguimento de outra, a de Homo floriesensis, em 2004, na Ilha das Flores (Indonésia).
Um facto importante é o de que Homo erectus, cuja existência se estende por mais de um milhão de anos, saiu de África e dispersou-se pelo continente asiático, atingindo os arquipélagos do que são hoje a Indonésia e as Filipinas. Porém, esta dispersão geográfica e no tempo originou variantes e novas espécies que se especializaram em determinados ambientes.
Não irei reproduzir aquilo que escrevi a propósito de Homo floriesensis. Mas é evidente que tanto a espécie alcunhada com o nome de «Hobbit», como esta de Luzon, só podem ter como ascendência o Homo erectus. Aliás, isto é reforçado pela existência de instrumentos de pedra e marcas de talhe em ossos de rinoceronte com 700 mil anos, encontrados não longe da gruta de Callao o local, nas Filipinas, onde foram descobertos os restos de Homo luzonensis.
Quanto ao «grande feito» de o género Homo ter alcançado ilhas hoje distantes, penso que existe uma certa exploração sensacionalista nas notícias:
- primeiro, porque nos longuíssimos intervalos de tempo da evolução do género Homo, existiram vários episódios em que os níveis dos oceanos foram muito mais baixos (lembremos o estreito de Behring e a língua de terra chamada Beríngia, de onde vieram os primeiros colonizadores do continente americano). Em certas épocas, a separação entre as ilhas britânicas e o continente europeu (as costas francesas de hoje) era tão pequena, que manadas a atravessavam e no seu encalço, iam bandos de humanos...
- e segundo, não é nada espantoso que estes hominídeos tenham fabricado jangadas ou canoas escavadas em troncos de grandes árvores: a indústria lítica é apenas a que subsiste, após muitas centenas de milhares de anos, mas sabemos - por outras culturas ditas da «idade da pedra» - que os artefactos de pedra eram sempre uma minoria. Calcula-se que as culturas do paleolítico tinham cerca de 80% de instrumentos em madeira, fibra vegetal ou peles e tendões animais ; por que motivo o Homo erectus, que fabricava instrumentos de pedra, não teria também artefactos em madeira? Não me parece razoável imaginar que um desenvolvimento separado, a partir de símios, viesse dar origem a seres com características típicas da linhagem humana. Antes favoreço a hipótese de que um longo isolamento - decorrente da transformação de penínsulas em ilhas - tenha separado definitivamente as populações iniciais de Homo erectus presentes, quer na Ilha das Flores (Indonésia), quer na Ilha de Luzon (Filipinas). Se, de facto, existem sinais inequívocos de indústria lítica e de caça com 700 mil anos, é provável que a população desse tempo tenha evoluído em total isolamento até cerca de 50 mil anos, modificando-se para se adaptar às condições singulares do ambiente. É bem conhecida a tendência para o nanismo em muitas populações de mamíferos isoladas durante longos anos em ilhas. O mesmo aconteceu com as populações de H. erectus naquelas ilhas asiáticas.
Porquê e quais os seus objectivos quando foi criada?
A NATO é hoje uma organização de defesa ou ofensiva?
Em que guerras participou e participa?
O mundo é mais seguro com a sua existência?
Quem manda na NATO e que interesses serve?
Estas e outras perguntas precisam de resposta. No Sábado dia 13 de Abril pelas 18H30 vamos apresentar o documentário italiano “70 ANNI DELLA NATO DI GUERRA IN GUERRA” seguido de um debate.
Será que a existência da NATO ainda faz sentido?
Deve Portugal manter-se na NATO?
Que podemos fazer?
Convidamos todos a estarem presentes e a manifestarem as suas opiniões.
Para quem deseje, às 20H00 haverá um jantar para angariação de fundos para as obras do novo espaço da Fábrica. O custo será de 10 euros, com entrada, prato, sobremesa e uma bebida. Se desejares ficar para o jantar faz a tua reserva para o email: fabrica.de.alternativas@gmail.com
É muito interessante ver como este comentador de um canal de televisão russa apresenta a estratégia de Xi Jin Pin.
No entanto, os críticos do presidente do Partido Comunista da China responsabilizam-no pelo lançamento do sistema de controlo social interno.
Este sistema, ainda em fase experimental, de pontuação positiva ou negativa, consoante se tenha feito «boas» ou «más» acções, está destinado a generalizar-se.
Nos centros principais, há sistemas de vigilância, com câmaras nas ruas e em todos os recintos públicos, usando algoritmos de reconhecimento facial. Alguém que cometa algo «errado», sua imagem é logo captada por uma câmara de CCTV e identificado.
Além disso, com a digitalização quase total da economia, nos grandes centros (Pequim, Xangai, Cantão...), os cidadãos com um baixo «score» social são facilmente excluídos de usufruto duma série de serviços. Pode ser-lhes recusada a compra dum bilhete de comboio ou de avião, por exemplo. É um sistema que parece ter ido buscar várias ideias à distopia orwelliana.
A China não poderá estar sempre com sua economia em crescimento galopante; poderá haver crise, marasmo, desemprego e agitação social. Sabendo isso perfeitamente, as autoridades tentam desenvolver um sistema de controlo do comportamento das massas, antes que se possa originar uma situação revolucionária.
Xi Jin Pin é acusado de ser o responsável pela repressão das comunidades uigures e outras tradicionais islâmicas, com campos de «reeducação» para islamitas radicais, mas onde uma parcela considerável desta etnia estaria confinada. É muito difícil fazer um juízo correcto à distância. Sem dúvida, faz parte da estratégia dos EUA, de insuflar a djihad nestas partes da China, para sabotar o processo da «Nova Rota da Seda». Acredito que haja uma corrente terrorista no movimento nacional dos uigures, mas também não me admira que exista uma grande brutalidade das autoridades policiais e administrativas, em relação aos civis uigures.
Além disso, haveria uma política do PC Chinês de endurecimento em relação às religiões, quer sejam muçulmana, católica, ou budista.
Todos os aspectos negativos podem ter sido exagerados ou hipertrofiados, por uma imprensa hostil, desejosa de confrontação com a China. Porém, não acredito que uma grande potência em ascensão seja completamente inócua. Será tentada a controlar as minorias dentro de fronteiras e, posteriormente, outros povos sob sua esfera de influência.
Pelo menos, nesta fase, o poder na China nega ter qualquer desejo de hegemonia. É certo que a procura de hegemonia é um jogo que todos falharam, no passado.
Talvez o jogo estratégico de longo prazo do poder na China, seja o de extrair o melhor dum mundo multipolar, evitando imiscuir-se nos assuntos internos das outras nações.
A qualidade da interpretação de Marcelo Fagerlande, numa espineta conservada no museu imperial de Petropólis, é das mais elevadas e corresponde aos critérios estilísticos e musicológicos adequados para esta música.
Por sinal, esta música é muito sensual e penetra muito facilmente no ouvido, pelo que as jovens gerações poderão praticá-la - no cravo ou no pianoforte - com imenso prazer e proveito, em paralelo com obras de J.S. Bach ou Rameau...
O estilo galante, que se ouve nesta gravação, era mais adequado ao temperamento meridional e tropical de portugueses e brasileiros, do que a austera ciência contrapontística do norte europeu.
Oiçam o delicioso Minueto em fá menor e digam-me se não soa muito como fado? A mim soa-me como tal, por mais que eu saiba que isto é um anacronismo, visto que só terá havido «fado» propriamente dito, de meados do século XIX em diante, mais de cem anos depois de Carlos Seixas. Porém, os ingredientes estavam lá: nas formas eruditas e populares, no sentimento da plebe e da aristocracia e, sobretudo, na forma como exprimiam esses mesmos sentimentos.
Um álbum cheio de sonoridades surpreendentes...
Carlos Seixas (1704-1742)
- Sonata nº 37
- Sonata nº 27
- Minueto em fá menor
Francisco Xavier Bachixa (?-1787)
- Sonata em ré maior
José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)
- Fantasia nº 2, Lições nº 11 e 12
João de Souza Carvalho (1745-1798)
- Toccata em sol menor
Luís Alvares Pinto (1719-1779)
- Lições de Solfejos nº XXII, XXII e XXIV
Francisco Xavier Baptista (?-1797)
- Sonata II em sol maior