A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

OBRIGAÇÕES COM TAXAS DE JURO NEGATIVAS = CATÁSTROFE À VISTA

Existem, neste momento, cerca de 14 triliões de dólares investidos em obrigações com taxas negativas. A maior parte destas são obrigações do tesouro de Estados.

Segundo François Asselineau, o mecanismo das taxas negativas na zona Euro, explica-se pela existência de uma grande incerteza quanto ao futuro do euro. 

                    
     https://www.zerohedge.com/economics/moneys-not-worth-anything-anymore-ex-credit-suisse-ceo-blasts-crazy-negative-rates

Com efeito, se os investidores estão cépticos em relação à existência do euro dentro de 10 anos, vão apostar numa obrigação emitida pela Alemanha - por exemplo - porque se acredita que a moeda deste país, o Deutche Mark, no caso do rebentamento da zona euro, irá valorizar-se em relação ao euro e/ou às outras divisas que surgirem desse rebentamento. Assim, poderá um investidor perder 0,25 % em euros, mas mesmo assim ganhar pelo facto da nova moeda, o Marco, que substituirá o euro ficar cotado 20% - ou mais - acima da cotação do euro, em relação ao dólar e em relação a outras divisas. 

                 

Por outro lado, a existência de taxas de juro muito baixas ou negativas só é possível porque as nossas pensões e poupanças estão, directa ou indirectamente, mobilizadas para sustentar essa «experiência inédita». É o que explica o responsável pelo «Grand Angle». 

                 

Com efeito, as pessoas são forçadas a isso sem o saberem (na maioria dos casos), pela colocação de capitais dos fundos do sistema de Segurança Social, e outros fundos (por exemplo, Seguradoras) em obrigações soberanas (dos Estados), consideradas seguras. Estatutariamente, estas instituições são obrigadas a ter uma certa percentagem dos seus fundos em «investimentos seguros». Que estes investimentos seguros sejam obrigações de Estados, deve-se ao pressuposto falacioso de que «um Estado nunca entra em falência» (basta pensar na Argentina, no Zimbabwe, na Venezuela, etc.)! 

De facto, em França, algumas forças políticas já começaram a divulgar o problema, a associação «Solidarité et Progrès», é uma delas. 

                 

Muitos dados importantes são divulgados nos vídeos aqui afixados, quer se goste, ou não, das forças políticas e/ou das pessoas em causa.

Seria uma tarefa impossível eu transcrever os conteúdos para leitores que não compreendem francês...porém, deixo aqui estas informações, que possuem um mínimo de seriedade.  Elas esclareceram-me em relação  dúvidas que eu possuía.

Para terminar, para os anglófonos, eis aqui um artigo muito detalhado, por um professor de economia de Helsínquia, publicado, recentemente em Zero Hedge:

WE FINALLY UNDERSTAND HOW DESTRUCTIVE NEGATIVE INTEREST RATES ACTUALLY ARE

2 comentários:

Manuel Baptista disse...

QE (quantative Easing) infinitamente; Jim Willie; indispensável:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=500&v=F6eBrPb336g

Manuel Baptista disse...

Ver: https://www.youtube.com/watch?v=dkI5DJCYzQs