A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
Concerto para violino, orgão, cordas e baixo contínuo
I. Allegro (0:00)
II. Grave (3:53)
III. Allegro (7:01)
Composição: segunda metade da década de 1710 (? )
Accademia Bizantina, ‘In furore’
Stefano Montanari, violino
Ottavio Dantone, órgão e direcção
Esta obra excepcional - estimada como de época tardia na obra de Vivaldi - combina vários traços originais:
Os dois «coros» (conjuntos) orquestrais, o violino solista sendo afinado em tom diverso do habitual, e finalmente a longa cadenza, inteiramente escrita; na época, o próprio Vivaldi e seus contempoâneos, deixavam ao critério do solista a improvisação da cadenza.
Este concerto é um exemplo de obra que sai fora do molde vivaldiano habitual, das convenções de escrita na maioria dos concertos presentes nas recolhas publicadas em vida do compositor.
A estrutura geral do concerto e seu belíssimo Andante, de beleza rara, excepcional, não apenas na obra de Vivaldi, como na literatura barroca para o violino, permitem-nos afirmar ser esta uma obra-prima do célebre Padre Ruivo veneziano.
I. Largo e spiccato — Presto — Allegro non molto (0:00)II. Andante (5:29)
III. Allegro (10:33)
Yeol Eum Son: Noturno em Dó # menor, para piano solo, do disco de noturnos de Chopin (alguns são em versão de piano solo, outros com orquestra de cordas).
Sarah Chan: Os puristas dirão que a versão para violino e piano é um atentado contra a música de Chopin! Mas, as pessoas com ouvido e sensibilidade irão apreciar deveras este maravilhoso Noturno, também na sua versão para violino e piano.
Segundo alguns alunos de Bach, a Partita nº2 e a Chaconne que constitui o seu andamento final, terão sido escritas em memória da falecida esposa, Maria Bárbara.
Esta Chaconne é muito expressiva e plangente. Tem duração muito maior que os outros andamentos.
A Chaconne (em italiano Ciaconna) é uma dança ternária, inicialmente de andamento vivo, importada das Américas no final do século XVI pelos marinheiros espanhóis e espalhada por toda a Europa, no século seguinte.
A partir do século XVII, foi adaptada para instrumentos de orquestra ou de tecla. É baseada, tal como a Pasacalle, num tema do baixo com variações. Numerosos compositores que antecederam Bach, como Louis Couperin ou J. Pachebel, compuseram Chaconnes. A peça composta por Bach está integrada nesta tradição.
Esta célebre peça de Paganini - tantas vezes interpretada ao piano, na transcrição de Liszt - está para a música clássica como uma espécie de «êxito pop» que toda a gente conhece.
Para mim, é notável a perfeita adequação estilística e técnica de Vanessa Mae, célebre, entre outras coisas por interpretar Vivaldi no violino eléctrico.
Johannes Brahms - Double Concerto in A minor, op. 102 (1887)
1. Allegro 2. Andante 3. Vivace non troppo
+ Jean Sibelius - Water Drops, JS 216
ESTONIAN NATIONAL SYMPHONY ORCHESTRA
NEEME JÄRVI, conductor
ANNA-LIISA BEZRODNY, violin
JAN-ERIK GUSTAFSSON, cello
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Tenho a música deste concerto nos ouvidos e no coração. Embora tenha na memória o disco com Rostropovich/ Oistrakh, não deixo de considerar esta versão como muito refrescante...
Os desempenhos da orquestra e dos 2 solistas equilibram-se bem. Fico impressionado com a segurança, bom gosto e técnica apurada dos executantes, são de elevado nível.
Com Yehudi Menuhin e David Oistrakh como solistas e a orquestra da RTF, sob direcção de Philippe Capdeville, na salla Pleyel em Paris, 1958: A interpretação magistral e digna, da grande obra de Bach, o concerto para 2 violinos BWV 1043.
A fusão da música dos dois mestres do barroco exprime-se no máximo de expressividade e elegância neste concerto para 4 violinos e orquestra de cordas de Vivaldi, transcrito por Bach para quatro cravos e orquestra de cordas, transcrito para órgão solo, por Daniel Maurer.
Deixo aqui 3 excelentes versões:
1º de Pascale Mélis ao órgão Cavaillé-Coll de São Clodoaldo de St Cloud (França),
2º a execução ao vivo do concerto para 4 cravos BWV 1065 em Alberta,
3º, o concerto para 4 violinos (a partitura original) RV 580 de Vivaldi, pelo Giardino Armonico.
Espero que gozem esta música em todo o seu esplendor!
Em momentos de júbilo, de angústia, de fastio, de concentração... oiço Vivaldi.
Espero que gostem desta coletânea «La Stravanganza», os 12 concertos para violino e orquestra de arcos.
Vivaldi faz respirar - como se tivesse vida - a melodia do violino solista e extrai o máximo efeito possível da orquestra.
Estes concertos para violino (e outras coletâneas) foram realmente célebres no seu tempo, a julgar pelas variadas cópias e pelas transcrições para cravo solo.
Se quisermos ouvir a melhor música romântica das diversas paragens da Europa, temos sempre uma série de fantásticas interpretes do extremo-oriente para nos satisfazer o nosso desejo.
Não há maior requinte, pois captam a essência da música, ao mesmo tempo que interpretam com uma técnica impecável!
Não tenho dúvidas, quando oiço estes exemplos, que o futuro é na China, na Coreia, no Japão!
Já não nestas paragens da Europa (ocidental, central ou oriental) onde prevalece o hedonismo e as jovens gerações ignoram tudo da sua tradição e da sua arte.
- Eis o grande mistério da música: nada mais físico, nada mais espiritual que a música composta e interpretada por pessoas excecionais. A música de grande qualidade convida a uma audição atenta, mobiliza o nosso ser na totalidade e não apenas o sentido auditivo. Se nós nos sentimos transportados e encantados, no sentido forte destas expressões, isso é por razões totalmente compreensíveis: é que se trata de um veículo para o que há de sagrado no coração de cada um de nós.