A série de assassinatos (ou tentativas de) a que vimos assistindo e continuaremos a assistir, são operações da CIA, do MI6 e doutros serviços da OTAN, que contratam «homens de mão» para atentados terroristas. Desde 07 de Outubro de 23 assistimos a um horrível massacre contínuo de população inocente às mãos do exército IDF de Israel, cometendo crimes de guerra. Mas, também há uma multiplicação de atos de terrorismo contra alvos especiais, pelo «Grande Hegemon».
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segunda-feira, 31 de julho de 2023

CRÓNICA (Nº15) DA IIIª GUERRA MUNDIAL: Criptodivisas, SWIFT e a guerra financeira

[A presente crónica vem na sequência da crónica anterior, a Nº14. Sua leitura ajuda a situar o contexto]

TAMBÉM NO DOMÍNIO DAS DIVISAS DIGITAIS DE BANCOS CENTRAIS SE DESENHA UM FRACASSO

 Se no plano militar a Rússia está a conseguir a total derrota do exército ucraniano e a destruição de grande parte do equipamento doado pelos países da OTAN, também no plano financeiro as sanções «devastadoras» do Ocidente em relação à economia russa, ao rublo e às reservas do banco central, têm um efeito boomerang inegável. A economia da Rússia, não só aguentou o embate, como vem melhorando em vários índices, conforme os dados publicados pelo FMI; as economias dos países Ocidentais , em especial as da UE, entraram em profunda recessão, somando crise de desemprego à crise inflacionária e sem fim à vista. 

Um outro aspeto de que se fala pouco é a forma como a expulsão da Rússia do sistema SWIFT afetou a própria credibilidade do mesmo sistema; ela propulsionou o desenvolvimento e generalização de sistemas alternativos, como o sistema chinês CIPS. Com efeito, antes da atual situação da guerra OTAN-Rússia, na Ucrânia, os que controlam o sistema SWIFT podiam ameaçar os países ditos «paraísos fiscais» de que - se estes não fornecessem as identidades dos proprietários e os dados das contas albergadas em bancos desses mesmos países - eles corriam o risco de serem desligados do SWIFT. Isso equivaleria então a uma morte financeira desses países. Porém, no presente, as plataformas alternativas ao SWIFT, permitem que esses mesmos países adiram a um sistema interbancário alternativo, limitando muito o potencial prejuízo de se verem desligados do SWIFT.

Assim, a suposta eficácia das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDC) para o combate da criminalidade económica vai por água abaixo.  O bitcoin e outras moedas digitais não estatais, não centralizadas têm ganho com a  situação, visto que os seus possuidores percebem que se lhes abre nova oportunidade, em face de tentativas autoritárias e globalistas dos governos e bancos centrais ocidentais. As contas desses paraísos fiscais poderão calmamente ser os locais de transações envolvendo cripto-divisas não-estatais, pois aqueles governos e bancos centrais decididos a vigiar e reprimir as trocas que escapem ao sistema SWIFT, ficarão com a sua eficácia estritamente limitada à «zona SWIFT», enquanto no vasto mundo, outros sistemas monetários, como o dos BRICS+ e o desenvolvimento dos pagamentos usando cripto-divisas não estatais, irão expandir-se. 

Será o Ocidente orgulhoso a ficar encurralado no seu sistema monetário e financeiro, enquanto os que ele pretende combater se desenvolverão, livres das coações e sanções económicas devastadoras.