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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O PANO DE FUNDO NÃO REFERIDO DE JEFFREY EPSTEIN*

 https://www.armstrongeconomics.com/wp-content/uploads/2022/12/FBI-Epstein.mp4?_=1

(Veja as imagens incluídas neste link acima. Atenção, são chocantes!)

Jeffrey Epstein era um playboy que tinha como sua sócia Ghislaine Maxwell  (filha do famoso Maxwell dos media britânicos e espião da Mossad). Tinha muito dinheiro disponível (de agências de espionagem, como a MOSSAD, ou CIA). Estava protegido por «boas» relações, incluindo o Bill Gates, o Bill Clinton, o Príncipe Andrew... e muitos mais. 
Ele, durante dezenas de anos, pôs a render, literalmente, as escapadelas sexuais de centenas de homens políticos e celebridades (masculinas). Utilizava mulheres jovens super atraentes em armadilhas sexuais. Os políticos ou homens de negócios, eram filmados em «atividade», com câmaras ocultas nas mansões de Epstein. Depois, chantageava-os com ameaça de divulgação das imagens.
 Não é novo; isto foi tentado com JF Kennedy e tem sido usado em muitos outros casos, mesmo em casos de investigação e de julgamento em tribunais. Não são boatos, é a realidade.
Claro que estas atividades de Epstein e da sua sócia Maxwell eram criminosas, não apenas pela chantagem, como também pela utilização de mulheres jovens, algumas violentadas e, muitas delas, menores. 
Mas, do sistema que usa estes métodos, não se fala. Também não se fala dos métodos utilizados pelas polícias e serviços secretos dos diversos Estados. Hipocrisias...


*NOTA: Este título refere-se à maneira como a media corporativa trata o assunto. Felizmente existem alguns escritores e jornalistas que estão apostados em que cheguem ao conhecimento do mais largo público todas as intrigas às quais estão associados J. Epstein e G. Maxell. 
Se tiver oportunidade, leia a obra em dois volumes de Whitney Webb: 

«One Nation Under Blackmail: The Sordid Union Between Intelligence and Organized Crime That Gave Rise to Jeffrey Epstein»



sábado, 31 de julho de 2021

APP-ESPIÃO «PEGASUS»: ESCÂNDALO ISRAELO-MARROQUINO, COM EFEITOS NA POLÍTICA EUROPEIA


Um exemplo: Khashoggi, que foi atraído à embaixada da Arábia Saudita em Ancara (Turquia), para ser assassinado e cortado em pedaços, tinha o «pegasus» no seu celular.
Há muito ainda a esclarecer sobre o caso.

Enquanto veem à tona as implicações sérias de uma espionagem efetuada pelo consórcio Israelo-Marroquino, temos - em paralelo - a criminalização de jornalistas independentes, dadores de alerta, como Julian Assange e agora, também, Craig Murray.* 

O Estado (neste caso, UK e USA) está a tornar-se cada vez mais autoritário. Está a assimilar os dadores de alerta a «espiões», criminalizando a revelação de segredos de estado, que porém são falsamente mantidos sob o «segredo defesa», somente para  proteger agentes do Estado, da condenação por práticas criminosas. 

Entretanto, nada é feito verdadeiramente, para lutar contra ciber espionagem, se ela vem de Israel ou dos EUA, supostamente nações «aliadas»! 

*Veja o artigo de Jonathan Cook AQUI.

PS (18-09-2021): O intrusivo app Pegasus foi extensivamente analisado pelo «Citizens' Lab» e veja os resultados, aqui: http://www.informationclearinghouse.info/56795.htm

quarta-feira, 27 de maio de 2020

[William Binney] O objectivo é o controlo total da população


Este vídeo de 2014 vale a pena ser ouvido atentamente. Nele, é entrevistado Binney, um importante ex-membro da comunidade de espionagem dos EUA, que ajudou a construir o aparato da agência NSA, a qual tem capacidade para espiar «tudo o que mexe», dentro e fora dos EUA, como ele muito claramente explica.
Múltiplos artigos, vídeos e outros materiais documentam o estado de vigilância permanente que é o do nosso mundo actual. Um mundo onde não existe real respeito pelos direitos do indivíduo. Onde somas colossais, infraestruturas tecnológicas e agências com dezenas de milhares de funcionários dedicam-se a recolher, coligir, armazenar e processar informações «em bruto», o chamado «big data», para - depois de filtradas - servirem para rastrear e espiar quem eles desejem. Em paralelo, graças à capacidade em recolher essa soma astronómica de dados e aos seus programas de algorítmos, conseguem conhecer com grande rigor a reacção da população face a este ou aquele assunto, tirando uma radiografia muito precisa das tendências de opinião prevalecentes num dado momento, numa dada sociedade. 

quinta-feira, 7 de março de 2019

PEQUIM NÃO NECESSITA DE «PORTAS DAS TRASEIRAS» DE HUAWEI

                      

Um perito diz que a National Security Agency dos EUA nunca encontrou «portas das traseiras» da Huawei para a espionagem chinesa.

 Por FRANK CHEN

 Enquanto os EUA e alguns dos seus aliados se juntam para excluírem a Huawei das suas infraestruturas de telecomunicações, alguns peritos em cibersegurança ocidentais questionam abertamente as razões de porem em destaque e penalizarem a empresa chinesa de tecnologia.
Eles dizem que é «inverosímil» que a Huawei tenha construído as chamadas «portas das traseiras» nos sistemas porque teriam medo de ser detectadas, em especial considerando que Pequim já pode «hackear» (invadir) os sistemas estrangeiros sem recorrer a tal auxílio.
Washington insiste em que qualquer nação que utilize aparelhagem da Huawei nas redes sem fios da próxima geração (5G) está a dar a Pequim um instrumento directo para espionagem. Os americanos dizem que o gigante de tecnologia baseado em Shenzhen, ao colocar um laço global no equipamento de 5G está a colocar-se às ordens do poder, pondo a empresa a funcionar como agência de Pequim.
As autoridades dos EUA também citam a lei chinesa que «compele os seus cidadãos e suas companhias a participar em actividades de vigilância».

                          

A directora financeira de Huawei, Meng Wanzhou está agora em liberdade sob caução em Vancouver depois de ter estado detida durante uma paragem em trânsito no aeroporto da cidade, em Dezembro. O Canadá pode decidir extraditá-la a pedido dos EUA por alegadamente ter violado as sanções contra o Irão.  Foto: Reuters

Mas os peritos em segurança disseram à «Associated Press» que o governo dos EUA estava provavelmente a exagerar esse risco. A realidade é que Pequim não necessita de implantar software malicioso (malware) ou acesso clandestino a aparelhagem da Huawei como routers, interfaces ou estações de Internet sem fio para se infiltrar nas redes do estrangeiro, as quais já têm «notoriamente fraca segurança» fazendo delas prezas fáceis de serem exploradas.
Jan-Peter Kleinhans, um especialista do grupo berlinense «Neue Verantwortung Stiftung» especializado em segurança informática e vigilância de Estados, diz que se os chineses quiserem conectar-se ou imiscuir-se nas redes globais «eles farão isso independentemente do tipo de equipamento que esteja usando» e que os hackers ao serviço de Pequim, são muito eficientes e não têm mostrado preferência pela tecnologia de uma empresa sobre a de outra.
Além disso, a Huawei já teria sido apanhada e banida há muitos anos se tais portas das traseiras tivessem sido instaladas nos seus equipamentos, para benefício da espionagem de Pequim, pois teria sido descoberta pelos seus clientes estrangeiros ou pelos serviços de segurança dos governos.
A Huawei accionou um contra-processo contra o governo dos EUA por acusações fabricadas e sem quaisquer provas, da sua alegada cumplicidade em espionagem.


Os aliados europeus têm mostrado relutância em adoptarem um banimento sem provas do equipamento da Huawei. Por exemplo, a Alemanha assinalou que não faz tenção de restringir o negócio da Huawei, firmando em vez disso um acordo de não-espionagem recíproca com a China. A Polónia e República Checa (ambas as nações membros da NATO) têm também autorizado a Huawei a penetrar nos respectivos mercados de telecomunicações e de usuários finais.
A AP também citou Priscilla Moriuchi, ex-directora das operações do Extremo-Oriente da NSA (National Security Agency) dos EUA de que não tinha conhecimento da NSA ter jamais encontrado «portas das traseiras» criadas pela Huawei para a espionagem chinesa.
                     Passengers watch a television screen broadcasting news about Edward Snowden on a train in Hong Kong, June 14, 2013. The former US spy contractor Edward Snowden created an international furore when he revealed US surveillance secrets to the media. Snowden was in Hong Kong when the first stories about the leaks were published. As Washington sought his extradition, Hong Kong allowed Snowden to leave in June for Moscow where he was given asylum. Supporters see him as a whistle-blower who boldly exposed government excess, but others consider him a traitor. Photo: Reuters/Bobby Yip
Uma foto de 2013 mostra passageiros vendo as notícias sobre Edward Snowden num comboio em Hong Kong. O ex-espião contratante, dos EUA, criou uma indignação internacional quando revelou  à media internacional os segredos da vigilância dos EUA. Como Washington procurou obter a sua extradição as autoridades de Hong Kong autorizaram-no a partir para Moscovo onde lhe foi dado asilo. Foto: Reuters

A ironia consiste no conhecimento geral de que os EUA fizeram aquilo exactamente de que acusam a Huawei de estar fazendo.
De acordo com documentos expostos em 2013 pelo contratante dissidente da NSA, Edward Snowden, que fugiu de Hong-Kong e obteve posteriormente asilo de Moscovo, os EUA «plantaram dispositivos de vigilância nos equipamentos de redes,  fabricados por companhias como Cisco Systems, e estes depois foram distribuídos pelo mundo inteiro».
As revelações chocantes do dador de alerta estiveram na origem de uma exclusão dos produtos Cisco da parte de Pequim.
Apesar do bloqueio coordenado dos EUA, a Huawei afirma que estabeleceu contratos com 30 firmas emissoras de sinal, internacionalmente, para teste e ensaio de redes 5G e tecnologias sem fios («wireless»).