Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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domingo, 8 de agosto de 2021

O QUE É O «CYBER-POLYGON»?

Um consórcio das maiores empresas criou e gere o «cyber polygon»(1, 2), aparentemente para desenhar estratégias de segurança e treinar os especialistas e dirigentes dessas empresas, na eventualidade de ataques malignos. 

                          

Esta iniciativa parece ser muito apropriada, num mundo onde se multiplicam «ciberataques», sejam eles devidos a «hackers», ou a supostos (impossíveis de rastrear, «convenientemente») agentes do «império do mal» designado (seja ele Rússia, China, Coreia do Norte, ou Irão...). 
Mas, por detrás do écran da propaganda, surgem vozes que - apropriadamente - nos avisam da potencial tomada de controlo total (totalitária) sobre um instrumento que tem sido, apesar dos ataques e censuras, um bastião de expressão livre dos cidadãos e das organizações que, de outro modo, não poderiam fazer-se ouvir no espaço público, cujo alcance ficaria limitado somente a dezenas ou centenas de auditores, ou de leitores. 

                   

Como não podia deixar de ser, o Fórum de Davos (WEF) está metido no assunto. Citando Robert J. Burrowes: «O interesse do WEF em criminalizar e censurar conteúdos on-line tornou-se evidente com a recente criação da nova Global Coalition for Digital Safety para facilitar a crescente regulação do discurso on-line, quer por elementos dos sector privado, quer público. Veja: ‘Ending Anonymity: Why the WEF’s Partnership Against Cybercrime Threatens the Future of Privacy’.

Hipótese de trabalho
Estaria em curso, por um lado, uma preparação psicológica das massas (crescendo das «notícias» sobre ciber-espionagem e ciber-pirataria) e, por outro lado, o treino das elites, para a eventualidade dum massivo ataque cibernético, ou uma série de muitos e graves ciberataques.  
Uma tal possibilidade, foi detalhada por «Inspired 2021»(3): They Want To Shut Down The Internet. Segundo este vídeo, o ataque maciço (ou uma série de ataques) criará pânico, muito sofrimento e «justificará» o desligar da Internet. Depois, só terá acesso à Internet, quem tiver (adquirir, comprar?) uma «Internet ID», ou seja, um número de identidade com autenticação conectada a outras bases de dados, incluindo à base de dados de identificação dos cidadãos do país a que pertence o utilizador. 
Isto dará às grandes corporações que controlam a Internet (Facebook, Google, Youtube, Twitter, etc.) o controlo total sobre o que se publica. 
Se juntarmos a isso, a digitalização a 100% do dinheiro e a generalização (na prática, a obrigatoriedade) do «passe vacinal» (4), vemos que, caso os planos da oligarquia globalista se concretizem, iremos viver constantemente sob uma ou outra forma de vigilância algorítmica que, tanto poderá estar em mãos privadas (grandes corporações), como dos Estados...
Algo muito escuro está a ser preparado fora do olhar do público, como sempre, a pretexto de segurança.

Note-se, que embora as empresas e os Estados tenham sua segurança acrescida,  isto é à custa da segurança, da liberdade, da privacidade e da autodeterminação dos cidadãos. Não é por acaso que um dos cofundadores da Wikipedia, Larry Sanger (4) está a construir uma nova rede global, parecida com a WWW, que todos nós utilizamos.

Numa sociedade em que tudo o que dê lucro é privatizado e em que é classificado como subversivo tudo o que escapa ao poder e controlo tanto dos grandes consórcios, como dos políticos corruptos (... que sabem que nós sabemos), o controlo da Internet surge como um objetivo essencial para ambos. 

Quem detém o poder não quer vê-lo ser posto em causa, é lógico!

Por isso mesmo, vos peço para seguirem as pistas que vos forneço. Basta dizer que todas elas têm algo interessante, não que sejam «a verdade» sobre este controverso assunto. 

Aqui fica o alerta, no entanto.

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quinta-feira, 7 de março de 2019

PEQUIM NÃO NECESSITA DE «PORTAS DAS TRASEIRAS» DE HUAWEI

                      

Um perito diz que a National Security Agency dos EUA nunca encontrou «portas das traseiras» da Huawei para a espionagem chinesa.

 Por FRANK CHEN

 Enquanto os EUA e alguns dos seus aliados se juntam para excluírem a Huawei das suas infraestruturas de telecomunicações, alguns peritos em cibersegurança ocidentais questionam abertamente as razões de porem em destaque e penalizarem a empresa chinesa de tecnologia.
Eles dizem que é «inverosímil» que a Huawei tenha construído as chamadas «portas das traseiras» nos sistemas porque teriam medo de ser detectadas, em especial considerando que Pequim já pode «hackear» (invadir) os sistemas estrangeiros sem recorrer a tal auxílio.
Washington insiste em que qualquer nação que utilize aparelhagem da Huawei nas redes sem fios da próxima geração (5G) está a dar a Pequim um instrumento directo para espionagem. Os americanos dizem que o gigante de tecnologia baseado em Shenzhen, ao colocar um laço global no equipamento de 5G está a colocar-se às ordens do poder, pondo a empresa a funcionar como agência de Pequim.
As autoridades dos EUA também citam a lei chinesa que «compele os seus cidadãos e suas companhias a participar em actividades de vigilância».

                          

A directora financeira de Huawei, Meng Wanzhou está agora em liberdade sob caução em Vancouver depois de ter estado detida durante uma paragem em trânsito no aeroporto da cidade, em Dezembro. O Canadá pode decidir extraditá-la a pedido dos EUA por alegadamente ter violado as sanções contra o Irão.  Foto: Reuters

Mas os peritos em segurança disseram à «Associated Press» que o governo dos EUA estava provavelmente a exagerar esse risco. A realidade é que Pequim não necessita de implantar software malicioso (malware) ou acesso clandestino a aparelhagem da Huawei como routers, interfaces ou estações de Internet sem fio para se infiltrar nas redes do estrangeiro, as quais já têm «notoriamente fraca segurança» fazendo delas prezas fáceis de serem exploradas.
Jan-Peter Kleinhans, um especialista do grupo berlinense «Neue Verantwortung Stiftung» especializado em segurança informática e vigilância de Estados, diz que se os chineses quiserem conectar-se ou imiscuir-se nas redes globais «eles farão isso independentemente do tipo de equipamento que esteja usando» e que os hackers ao serviço de Pequim, são muito eficientes e não têm mostrado preferência pela tecnologia de uma empresa sobre a de outra.
Além disso, a Huawei já teria sido apanhada e banida há muitos anos se tais portas das traseiras tivessem sido instaladas nos seus equipamentos, para benefício da espionagem de Pequim, pois teria sido descoberta pelos seus clientes estrangeiros ou pelos serviços de segurança dos governos.
A Huawei accionou um contra-processo contra o governo dos EUA por acusações fabricadas e sem quaisquer provas, da sua alegada cumplicidade em espionagem.


Os aliados europeus têm mostrado relutância em adoptarem um banimento sem provas do equipamento da Huawei. Por exemplo, a Alemanha assinalou que não faz tenção de restringir o negócio da Huawei, firmando em vez disso um acordo de não-espionagem recíproca com a China. A Polónia e República Checa (ambas as nações membros da NATO) têm também autorizado a Huawei a penetrar nos respectivos mercados de telecomunicações e de usuários finais.
A AP também citou Priscilla Moriuchi, ex-directora das operações do Extremo-Oriente da NSA (National Security Agency) dos EUA de que não tinha conhecimento da NSA ter jamais encontrado «portas das traseiras» criadas pela Huawei para a espionagem chinesa.
                     Passengers watch a television screen broadcasting news about Edward Snowden on a train in Hong Kong, June 14, 2013. The former US spy contractor Edward Snowden created an international furore when he revealed US surveillance secrets to the media. Snowden was in Hong Kong when the first stories about the leaks were published. As Washington sought his extradition, Hong Kong allowed Snowden to leave in June for Moscow where he was given asylum. Supporters see him as a whistle-blower who boldly exposed government excess, but others consider him a traitor. Photo: Reuters/Bobby Yip
Uma foto de 2013 mostra passageiros vendo as notícias sobre Edward Snowden num comboio em Hong Kong. O ex-espião contratante, dos EUA, criou uma indignação internacional quando revelou  à media internacional os segredos da vigilância dos EUA. Como Washington procurou obter a sua extradição as autoridades de Hong Kong autorizaram-no a partir para Moscovo onde lhe foi dado asilo. Foto: Reuters

A ironia consiste no conhecimento geral de que os EUA fizeram aquilo exactamente de que acusam a Huawei de estar fazendo.
De acordo com documentos expostos em 2013 pelo contratante dissidente da NSA, Edward Snowden, que fugiu de Hong-Kong e obteve posteriormente asilo de Moscovo, os EUA «plantaram dispositivos de vigilância nos equipamentos de redes,  fabricados por companhias como Cisco Systems, e estes depois foram distribuídos pelo mundo inteiro».
As revelações chocantes do dador de alerta estiveram na origem de uma exclusão dos produtos Cisco da parte de Pequim.
Apesar do bloqueio coordenado dos EUA, a Huawei afirma que estabeleceu contratos com 30 firmas emissoras de sinal, internacionalmente, para teste e ensaio de redes 5G e tecnologias sem fios («wireless»).