Por Martin Armstrong
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Fig.1: Progressão das manchas solares
Um Enorme Buraco Escuro abriu-se à superfície do Sol, emitindo feixes de radiações em rajadas, incomuns, conhecidas como vento solar, em direção à Terra. O tamanho do buraco temporário é maior do que o diâmetro de 60 Terras, e é fora de vulgar neste estádio do ciclo solar. Este fenómeno, conhecido como buraco coronal, iniciou-se próximo do equador solar em 2 de Dezembro e atingiu o seu máximo de diâmetro com cerca de 800 000 quilómetros, dentro de 24 horas. Desde 4 de Dezembro, o vórtex solar tem estado a apontar diretamente para a Terra. Os cientistas predisseram inicialmente que este mais recente buraco poderia desencadear uma tempestade eletromagnética moderada, a qual poderia causar «blackouts» de rádio e fortes manifestações de auroras boreais. Os ventos solares têm sido menos intensos do que previsto, pelo que a tempestade resultante foi pouco intensa.
Na maior parte da sua história, a ciência acreditava que a radiação solar era constante. Acabaram por constatar que existe um ciclo dinâmico, que pulsa como o nosso coração, de tal maneira que o Sol não poderia existir sem um regular efluxo de energia. Menos um grau e iria extinguir-se por si próprio. Trata-se dum fenómeno cíclico de subida e descida de intensidade.
Fig.2: Número de manchas solares ao longo do tempo
O próprio ciclo de onze anos de manchas solares, vai-se intensificando, alcançando um «grand maxima» e um «grand minima» num intervalo de 300 anos. O último grand maxima foi alcançado em 1958, após o que, o Sol tem estado a ficar mais calmo, progressivamente. Verifica-se a diminuição da atividade de formação de manchas solares mais abrupta em 9300 anos, mas os «zelotas das mudanças climáticas» recusam reconhecer estes padrões naturais cíclicos do clima.
O último mínimo da Maunder, durante o qual o Sol emitiu menos energia durante setenta anos, ocorreu de 1645 a 1715 quando a luminosidade do Sol diminuiu e o número de manchas solares foi diminuto. De facto, menos de 50 manchas solares foram observadas num intervalo de 28 anos. Houve partes da Terra que ficaram tão frias, que este período foi designado por «Pequena Idade do Gelo» e durou cerca de 1300 a 1850. Note-se que um Mínimo Solar não significa que o Sol se torne mais frio, mas antes que ele muda. Ao mesmo tempo que as manchas solares vão diminuindo, entramos num Mínimo Solar.
Fig. 3: ciclos glaciares e interglaciares
Os órgãos de comunicação, propriedade e geridos por globalistas, continuam a promover a ideia de que estamos num período de Máximo Solar que, supostamente, teria começado em 2019. Porém, tem havido diminuição das manchas solares, desde 2018. É extremamente raro buracos coronais se desenvolverem, no período de um Máximo. Além disso, os cientistas, pagos para produzir estudos promovendo a «agenda verde», nunca olham para dados anteriores ao ano de 1850.
O nosso modelo indicava que estávamos a entrar num Grande Mínimo Solar, começando em 2020 e que este irá durar até à década de 2050. Isto irá resultar em diminuição do magnetismo, diminuição na produção de manchas solares e uma menor radiação ultravioleta atingindo a Terra. Tudo isto significa que estamos face a um período de arrefecimento global no Planeta, que pode durar entre 31, a 43 anos.
Segundo a análise unidimensional corrente, promovida pela falange da mudança climática, os recentes verões quentes significam aquecimento global. Eles desprezam completamente que a volatilidade aumenta, quando as mudanças se tornam mais extremas. Nesta semana, o meu condado na Flórida emitiu um aviso de meteorologia, alertando para temperaturas próximas da congelação. Nesta última véspera de Natal, as temperaturas desceram para valores de formação de gelo. De facto, grande parte desta área é agora considerada subtropical, em vez de tropical, pois as temperaturas noturnas ocasionalmente proporcionam a formação de gelo.