Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
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terça-feira, 19 de julho de 2022

ASTOR PIAZZOLLA (1921 - 1992) - A MINHA HOMENAGEM

Astor Piazzolla já tinha sido homenageado por mim, neste blog. Porém, achei que era boa oportunidade de mostrar a sua música em todo o seu esplendor. 

Não sei bem como, mas sinto-me em sintonia profunda com ela, embora eu não seja argentino, nem de qualquer outro país da América Latina. Mas, isto só é possível, tal como para outros portugueses e latinos, porque a Cultura Latina é - de facto - a nossa cultura comum, com imensas facetas, dimensões e contrastes. 

Ela, cultura Latina, está distante o suficiente das culturas Germânica, Anglo-Saxónica, Eslava, para se poderem  diferenciar as várias tradições.  Tanto no plano erudito, como no da música popular, noto que os monumentos musicais latinos e anglo/germânicos são perfeitamente  distintos. Ter-se uma boa cultura musical geral, não impede que se tenha preferências estilísticas próprias. 

As minhas idiossincrasias emocionais relacionam-se mais com o Sul e com a Latinidade, embora - por educação e habituação - tenha estudado a boa música anglo-saxónica e germânica (erudita e popular), que tem sido produzida.

Desejo-vos uma boa audição!!

Lista de faixas:

segunda-feira, 18 de maio de 2020

OFFENBACH - PEÇA PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA «Les Larmes de Jacqueline»

«Les Larmes de Jacqueline» («As Lágrimas de Jacqueline») Op.76 No.2 / Harmonies du soir Op.68, é uma composição de Jacques Offenbach (1819-1880), dedicada a Arsène Houssaye. 
A interpretação deve-se a Werner Thomas, com a Orquestra de Câmara de Munique; é uma homenagem à memória de Jacqueline Du Pre (1945-1987).



quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

HAENDEL: SONATA PARA DOIS VIOLONCELOS E CONTÍNUO EM SOL MENOR

                   
Yuliya Rozhkovskaya - cello

Aleksandr Ivanov - cello
Dasha Moroz - piano
Belarusian State Philharmony


O único exemplar manuscrito desta sonata datado da época de Handel, pertence à biblioteca real de Dresden onde ele fez uma estadia no ano de 1719.
A partitura está efectivamente escrita para trio de dois violinos e baixo contínuo, mas tornou-se muito frequente ouvir-se a sua transcrição para dois violoncelos.
Como é sabido, na época barroca, a atribuição de determinados instrumentos para interpretação das peças na música erudita, ainda não era tão estrita como passou a ser, nos séculos posteriores. Não fica nada mal, esta sonata com dois violoncelos, pois as sonoridades mais cheias, mais plenas de harmónicos, destes, por contraste com os violinos, permitem apreciar a beleza do desenho melódico.
Handel era realmente um génio da melodia. Beethoven, apreciava tanto isso, que considerava ser o velho mestre Georg Friedrich, o «maior músico de todos os tempos»...
A mestria de Handel no domínio melódico, transparece aqui muito claramente nos dois movimentos lentos da sonata (o inicial e o terceiro): A máxima expressividade com meios afinal muito simples; não será isto a marca de um génio?

Esta interpretação da célebre sonata de Haendel, parece-me ser muito apropriada, na sua sobriedade.
Ela reflecte o bom gosto do barroco, no seu auge, que dava o seu lugar aos sentimentos, sem no entanto os expor de modo desbragado, mas com contenção.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

BRAHMS - CONCERTO DUPLO PARA VIOLINO E VIOLONCELO



Johannes Brahms - Double Concerto in A minor, op. 102 (1887)
1. Allegro 2. Andante 3. Vivace non troppo

+ Jean Sibelius - Water Drops, JS 216

 ESTONIAN NATIONAL SYMPHONY ORCHESTRA 
NEEME JÄRVI, conductor 
ANNA-LIISA BEZRODNY, violin 
JAN-ERIK GUSTAFSSON, cello
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Tenho a música deste concerto nos ouvidos e no coração. Embora tenha na memória o disco com Rostropovich/ Oistrakh, não deixo de considerar esta versão como muito refrescante...
Os desempenhos da orquestra e dos 2 solistas equilibram-se bem. Fico impressionado com a segurança, bom gosto e técnica apurada dos executantes, são de elevado nível.

terça-feira, 8 de maio de 2018

«O CISNE» de CAMILLE SAINT-SAËNS, por Yo Yo Ma


Ás vezes, é preciso um interprete como Yo-Yo Ma para extrair todo o «sumo» de uma peça, seja ela arque-conhecida ou não, para exprimir a sua alma.

terça-feira, 20 de março de 2018

ELEGIA DE FAURÉ, PARA VIOLONCELO E PIANO


Elegia é um tipo de composição que, geralmente, está relacionada com a saudade, com a memória de alguém que já não é deste mundo. 
Esta elegia composta por Fauré exprime um complexo de sentimentos, traduzidos pela expressiva arcada de Julian Lloyd Webber. 
A peça possui uma complexidade maior do que aparenta, com a sua estrutura multi-temática, os momentos mais agitados e outros mais serenos e as frases que se desenvolvem, quer nas cordas mais graves, quer nas mais agudas.