A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

FITZWILLIAM VIRGINAL BOOK (Segundas-f. Musicais n.25)

 








O Fitzwilliam Virginal Book é de certeza, a mais célebre coletânea de música para tecla dos finais do Renascimento*, contendo quase 300 peças de grande qualidade, incluindo os compositores ingleses mais importantes nessa época. A história do manuscrito é - em si mesma - fabulosa.


O prefaciador da edição de 1899 do manuscrito, W. Barclay Squire, avançou a tese de que o manuscrito original teria sido copiado pelo jovem Francis Tregian (1574?–1618) durante a sua prolongada reclusão por causa das suas crenças religiosas, num Navio Prisão, que estava aportado em Londres. Esta especulação foi, desde então, contestada: A sua prisão parece ter sido antes devida a dívidas e não a motivos religiosos. 
O que é certo, é que esta coleção foi copiada com grande cuidado e amor pela música, consistindo sobretudo em reportório para o  virginal. William Byrd, Peter Philips e John Bull estão amplamente representados nesta antologia. A quase totalidade das peças são  de natureza profana: variações sobre canções profanas, danças estilizadas, etc. O reportório incluído cobre praticamente os estilos de composição para tecla então em voga. 

O nome do manuscrito deve-se ao facto dele ter sido adquirido por Richard, 7º Visconde de Fitzwilliam. O precioso manuscrito, juntamente com a colecção do Visconde, consistindo em livros de música, livros de arte e manuscritos medievais, encontra-se hoje no Fitzwilliam Museum, em Cambridge



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* «O Libro de Cifra Nueva» de Luís Venegas de Henestrosa (1557), contém muitas obras de António de Cabezón e de outros autores, muitos deles anónimos, da escola ibérica para tecla, da primeira metade do séc. XVI.