quinta-feira, 12 de março de 2020

OMS DECRETOU UMA PANDEMIA...SÓ AGORA?? PORQUÊ?


QUASE NINGUÉM SABE DA EXISTÊNCIA DOS «PANDEMIC BONDS» (obrigações de pandemias)

                       


E DERIVADOS ASSOCIADOS ... ANDAM A FAZER APOSTAS, JOGANDO COM A MORTE!     

Martin Armstrong relata recentemente a existência destes «pandemic bonds», o que nos deixa a pensar sobre qual ou quais as motivações da OMS em decretar TARDIAMENTE que o Covid-19 era uma pandemia.

Com efeito, já há quase dois meses que para mim era claro, pelo conjunto de características biológicas deste surto, que a epidemia de Wuhan iria alastrar numa pandemia! 

Leiam este excerto de artigo do blog de Martin Armstrong, «half-billion pandemic derivatives»: 
https://www.armstrongeconomics.com/international-news/disease/half-billion-pandemic-derivatives/
These pandemic bonds were sold to investors as a giant gamble in the global financial casino. The World Bank sold “pandemic bonds” which were a scheme like no other. In 2017, these bonds were sold to private investors on the premise that they would lose their money if any of six deadly pandemics hit. They did not pay out in 2019 when the Ebola virus broke out in Africa. The World Bank announced the creation of these structured bonds in May 2016 at the G7 Finance Ministers and Central Governors meeting in Sendai, Japan.
The World Health Organisation will keep the money and will use it to fight the outbreak. Investors bought the bonds and received regular coupon payments in return, which were substantial in this world of negative interest rates. If there is an outbreak of disease turned into a pandemic, then investors don’t get their initial money back. There are two varieties of debt that are scheduled to mature in July 2020.
The first bond issue raised $225 million and features an interest rate of around 7%! That was substantial. Payout on the bond is to be suspended if there is an outbreak of new influenza viruses or coronavirus. The second type of bond was even riskier which raised $95 million with an interest rate of more than 11%. This second type of bond keeps investors’ money if there is an outbreak of Filovirus, Coronavirus, Lassa Fever, Rift Valley Fever, and/or Crimean Congo Hemorrhagic Fever.
Then the World Bank issued $105 million derivative that works in a similar way.

quarta-feira, 11 de março de 2020

O PÂNICO DO CORONAVÍRUS ATINGE UM PAROXISMO

                              Image result for Vittorio-Emanuele

                            (galeria Vittorio-Emanuele de Milão, completamente deserta)

É verdade que esta crise é devida a um perigo bem real. 
O coronavírus, contrariamente ao que certos irresponsáveis nos querem fazer crer, não tem uma taxa de mortalidade semelhante à gripe (0.2% nas nossas sociedades) mas muito maior, pelo menos, dez vezes mais: o coronavírus é mortal para 3.6% dos pacientes contaminados, na população chinesa. 
Mas, também é verdade que as «elites» querem aproveitar o medo do coronavírus, para fazerem passar - sem contestação - as suas medidas de reforço da mundialização.
Enganam-se os que pensam (ainda!) que a mundialização é um processo globalmente positivo para a humanidade. 
O facto é que a fragilidade das nossas sociedades fica completamente aparente com esta epidemia, com a ruptura de cadeias de produção internacionais que - desde há alguns decénios - sustentavam o nosso consumo e nosso modo de vida. 
O exemplo pior é o dos medicamentos, fabricados na China numa percentagem tal, que é impossível relocalizar a produção, no curto prazo, na Europa e América do Norte. 
É socialmente mais grave essa dependência em medicamentos, que a paragem de produção dos telefones móveis (celulares), ou dos automóveis das marcas  europeias e americanas, montados a partir de peças fabricadas em quatro continentes.

Mas, prestem atenção ao que vem aí: não sabemos ao certo o que os «think-tanks» da mundialização estão cozinhando discretamente, em reuniões não publicitadas... mas podemos ter uma certeza; o que planearem será em proveito das oligarquias, dos multimilionários e bilionários. 

Tal como o 11 de Setembro de 2001 (que foi pretexto para o governo dos EUA lançar a sua «Guerra ao Terror», com guerras de agressão contra países frágeis, que não eram realmente a causa do terrorismo), também esta epidemia servirá de álibi para intensificar a guerra comercial e de sanções contra todos os que não aceitam a hegemonia USA
- A China, a Rússia, o Irão e outros, estarão sob pressão ainda maior e os países ocidentais estarão sob chantagem permanente, não podendo ter relações normais (diplomáticas e comerciais) com estes países unilateralmente sancionados pelos EUA ansiosos, ao perder a hegemonia no continente europeu e além dele. 

Oxalá me engane, mas devemos estar preparados para situações de arbitrária privação de liberdade, de controlo draconiano da informação e de perda completa de autonomia financeira, com a digitalização forçada e total do dinheiro.   

PS1: Brandon Smith escreve...«A finalidade disto é provocar o máximo de caos. 
Esta é a razão porque a media corporativa, a  Casa Branca, o CDC  e a OMS, têm sistematicamente minorado a ameaça de pandemia, até à semana passada. 
Por este motivo, as pessoas que se preparam para a situação de escassez são acusadas por eles de açambarcadoras»
PS2: o vídeo de Jeff Berwick (Dollar Vigilante), vem reforçar o que tenho afirmado neste blog: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=reHUDk0dTjg&feature=emb_logo
PS3: Charles Gave explica o «Krach»  https://www.youtube.com/watch?v=nc2vu4QfrZI

terça-feira, 10 de março de 2020

[Manlio Dinucci] E AGORA ESTÃO A CHEGAR 20 MIL MILITARES DOS EUA À EUROPA


Não deixa de ser insólito e preocupante que perante os esforços conjugados de todos os países europeus para conter a pandemia do coronavírus, não seja adiado o gigantesco exercício militar da NATO previsto para Abril, que vai implicar somente a maior movimentação de tropas da NATO neste continente, desde o fim da IIª Guerra Mundial.* 
Ainda mais estranho aparece este facto, face ao conjunto de notícias provenientes dos próprios EUA, segundo as quais haverá uma enorme contaminação na população e um número elevado de mortes, causadas pelo vírus.
Para cúmulo, está previsto um mega-concerto para inaugurar o exercício da NATO, com a banda de «rock» do contingente europeu dos EUA na NATO. Já chegou à Polónia uma parte da força dos EUA que participará nestes «jogos de guerra» em tamanho real.
A passividade dos governos, o black out informativo e a falta de mobilização de forças populares significativas contra este acontecimento insólito e inquietante, fazem-me perguntar:

- Estarão os militares dos EUA imunizados** contra o coronavírus?
- E os militares dos outros países da NATO que participarão no exercício (incluindo Portugal) estarão também eles imunizados?
- Estas movimentações de soldados, que podem ser portadores de vírus, não irão fragilizar ainda mais a população civil, em termos de possibilidade de contágio?
- Quais os verdadeiros motivos para que tal exercício maciço se mantenha, numa altura destas, algo que se pode adiar, não se trata de conter um perigo, uma ameaça, iminente? 

A cidadania dos países da NATO deveria exigir em termos enérgicos, aos respectivos governos, que este exercício seja cancelado ou pelo menos adiado.

Ler o artigo de Manlio Dinucci, traduzido em português: 

Na Europa fechada pelo vírus, a União Europeia abre as portas ao exército USA

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* 20 mil soldados vindos dos EUA + 10 mil estacionados na Europa + 7 mil soldados de 10 países europeus da NATO

Além disso, uma operação logística gigantesca envolvendo muitos milhares de tanques, armas, meios de transporte... 

** Sabe-se, de fonte segura, que a DARPA está envolvida em pesquisa para imunizar selectivamente tropas, face a uma bioarma libertada num teatro de operações. 
Não seria impossível que as investigações envolvam soldados americanos - sem o saberem - injectados antes de partirem para a Europa com uma vacina, ou com um cocktail de anti-corpos contra o coronavírus que tenha uma função semelhante. Lembremos que, no caso da invasão do Iraque em 2003, muitos soldados americanos adoeceram devido ao excesso de estímulo do seu sistema imunitário, causado por vacinas múltiplas, naquilo que foi considerado uma doença misteriosa. Tal como no passado, não deveria surpreender-nos que os EUA se preparem para testar as várias versões de vacina e/ou de soro anti-covid-19
O cenário desta «invasão» no terreno europeu, o seu não adiamento, pode ser ocasião para testar vacinas. Poderão comparar o efeito de protecção nas suas tropas, com a não protecção ou protecção apenas por meios convencionais, nas tropas dos países aliados e na população civil.



CIENTISTAS CHINESES MOSTRAM COMO SE PROPAGA O CORONAVÍRUS

                             Several passengers became infected during the four-hour bus journey.

Num estudo publicado numa revista científica com «peer review», o «Practical Preventive Medicine», os cientistas chineses reconstituíram o modo como se disseminou o vírus num autocarro: 
Aqui, pode encontrar a notícia do South China Morning Post relatando o essencial do artigo atrás referido. 
Este estudo é muito valioso, pois permite desenhar estratégias para evitar a propagação do vírus em ambientes fechados.

ps: Entretanto, hoje 12 de Março surgem notícias que indicam que a China já passou o pico da epidemia.
               
                                           China past peak of coronavirus outbreak, health authorities say

                       Ver: http://thesaker.is/xi-focus-protect-can-do-china-curbs-covid-19/

PS2: Paul Craig Roberts divulga artigos científicos de autores chineses, que demonstram tratamento eficaz de pacientes com Covid-19. Ver em...
https://www.paulcraigroberts.org/2020/03/13/treatments-for-coronavirus-that-have-worked-in-china/

segunda-feira, 9 de março de 2020

J. S. BACH: CONCERTO BWV 1052

VERSÃO PARA ÓRGÃO DO CONCERTO PARA CRAVO 




Johann Sebastian Bach (31 March [O.S. 21 March] 1685 – 28 July 1750) was a German composer and musician of the Baroque period. He is known for instrumental compositions such as the Brandenburg Concertos and the Goldberg Variations as well as for vocal music such as the St Matthew Passion and the Mass in B minor. Since the 19th-century Bach Revival he has been generally regarded as one of the greatest composers of all time. 


Harpsichord No. 1 in d minor, BWV 1052 

Arranged from the lost Violin Concerto in D minor, BWV 1052R 

Arranged again for Organ. 

Holograph manuscript, n.d.(ca.1734-38) in Bach's own handwriting 

I. Allegro II. Adagio (8:39) III. Allegro (14:31

Christine Schronsheim, organ and the Neues Bachses Collegium Musicum Leipzig conducted by Max Pommer 

Materials were partly taken from the cantatas Wir müssen durch viel Trübsal, BWV 146 (1726/28) and Ich habe meine Zuversicht, BWV 188 (1728).

domingo, 8 de março de 2020

OUTRO CISNE NEGRO...

Arábia Saudita declara guerra de preços do petróleo, num contexto de pandemia     
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Com todo o barulho mediático em torno da pandemia de coronavírus, tenho a certeza que passou despercebido para muitos o fracasso da reunião da OPEC+ em Viena, na passada sexta-feira, 6 de Março. 
Nesta reunião, a Rússia (que não é membro mas tem tentado coordenar a sua política petrolífera com o cartel dominado pela Arábia Saudita), não aceitou a proposta de redução de produção por longo tempo para sustentar os preços.
A Arábia Saudita decidiu fazer uma jogada «brilhante» de hara-kiri, anunciando a subida da sua produção para mais de doze milhões de barris diários, tendo agora um pouco menos de dez milhões de barris. O preço do petróleo deu logo um tombo. 
A lógica dos sauditas para esta decisão seria a de roubar o mercado europeu aos russos, os quais se desmultiplicaram em iniciativas para fornecimento de petróleo e gás natural, nos últimos tempos. 
Por outro, iria também inviabilizar o sector do petróleo de xisto, nos EUA, que tem necessidade de um preço do crude da ordem de 50/55 dólares/barril, para atingir o limite de rentabilidade. É provável que o barril desça para 20$. A indústria do petróleo de xisto iria à falência, a breve trecho, por não conseguir cobrir as despesas de exploração e os juros dos empréstimos enormes, que a têm sustentado. 
No entanto, a situação causada pela Arábia Saudita em 2014 (a pedido dos americanos) não causou um abalo assim tão grande à economia russa. Esta soube aguentar muito bem o impacto, tendo-se tornado mais diversificada. A Rússia terá capacidade para aguentar outra vez a descida do preço do crude. 
Do lado americano, é verdade que as empresas de petróleo de xisto ficarão ainda mais endividadas mas, num país onde os défices se quantificam por triliões de dólares, serão apenas mais algumas gotas de dívida a somar ao oceano. Enquanto o dólar permanecer a principal moeda de reserva e de comércio mundial, não é difícil imaginar um salvamento conjugado da sua indústria petrolífera pela Casa Branca e por Wall Street. 
Mas, o reino governado com mão de ferro pelo príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman, terá um défice orçamental altíssimo (da ordem de 15 % ou mais). Claro que, no curto prazo, tem reservas monetárias suficientes.
Porém, a crise originada pelo rebentamento das bolhas dos mercados todos, catalisada pela epidemia do coronavírus, pode prolongar-se por tempo indeterminado. É impossível saber durante quanto tempo irá durar a retracção da economia mundial. 
Para já, a própria OPEC pode ser declarada morta, pois os países médios produtores de petróleo, ficarão certamente numa situação dramática, em consequência da diminuição brusca dos rendimentos oriundos do petróleo (quase sempre a rubrica de maior vulto nas suas exportações). A grande maioria dos países da OPEC - e a própria OPEC, enquanto tal - não poderão sobreviver, nestas circunstâncias. 
Mesmo que a Arábia Saudita com esta manobra conseguisse derrotar os seus dois maiores concorrentes (o petróleo russo e o petróleo americano de xisto), teria de aguentar as consequências da diminuição drástica de receita, que poderá durar vários anos, resultando daí impossibilidade em satisfazer os múltiplos compromissos sociais, tanto relativos à população em geral, como à «elite» do poder (família real alargada e forças armadas). 
Talvez seja este o verdadeiro motivo pelo qual Bin Salman decidiu mandar prender (outra vez!) um número elevado de militares e de príncipes, em prevenção de um golpe para o derrubar...

Seja como for, os países médios produtores de petróleo ficarão desestabilizados, empobrecidos, por esta decisão unilateral da Arábia Saudita. Face à ameaça de pandemia e de recessão mundial profunda, esta decisão não poderia ter vindo em pior momento.

PS: sobre a geopolítica envolvendo assunto, ver aqui uma análise pormenorizada de Thierry Meyssan

sábado, 7 de março de 2020

INFORMAÇÃO SOBRE A GUERRA NA SÍRIA: saber e compreender os factos

[Manuel Banet: Os dados objectivos sobre a guerra na Síria são difíceis de obter pelo leitor médio, que não tem tempo de confrontar várias fontes, de distinguir factos de invenções, de esclarecer os contextos das acções, etc. Este artigo da Swiss Propaganda Research, não ambiciona cobrir todos os aspectos do problema, mas apenas mostrar como a informação é dada ao público. No entanto, fazem muita falta resenhas de dados factuais, como esta, que reponham em contexto o que se tem passado desde 2011 no martirizado país do Levante.]

The Syria Deception: Understanding the geopolitical and psychological war against Syria
By Swiss Propaganda Research
March 05, 2020 -  What is the Syria war about?

Contrary to the depiction in Western media, the Syria war is not a civil war. This is because the initiators, financiers and a large part of the anti-government fighters come from abroad.
Nor is the Syria war a religious war, for Syria was and still is one of the most secular countries in the region, and the Syrian army – like its direct opponents – is itself mainly composed of Sunnis.
But the Syria war is also not a pipeline war, as some critics suspected, because the allegedly competing gas pipeline projects never existed to begin with, as even the Syrian president confirmed.
Instead, the Syria war is a war of conquest and regime change, which developed into a geopolitical proxy war between NATO states on one side – especially the US, Great Britain and France – and Russia, Iran, and China on the other side.
In fact, already since the 1940s the US has repeatedly attempted to install a pro-Western government in Syria, such as in 1949, 1956, 1957, after 1980 and after 2003, but without success so far. This makes Syria – since the fall of Libya – the last Mediterranean country independent of NATO.
Thus, in the course of the „Arab Spring“ of 2011, NATO and its allies, especially Israel and the Gulf States, decided to try again. To this end, politically and economically motivated protests in Syria were used and were quickly escalated into an armed  conflict.




Syria: The situation in February 2020


NATO’s original strategy of 2011 was based on the Afghanistan war of the 1980s and aimed at conquering Syria mainly through positively portrayed Islamist militias (so-called „rebels“). This did not succeed, however, because the militias lacked an air force and anti-aircraft missiles.
Hence from 2013 onwards, various poison gas attacks were staged in order to be able to deploy the NATO air force as part of a „humanitarian intervention“ similar to the earlier wars against Libya and Yugoslavia. But this did not succeed either, mainly because Russia and China blocked a UN mandate.

ISIS Control Map 2015
ISIS: Supply and export routes through NATO partners Turkey and Jordan (ISW / Atlantic, 2015)

As of 2014, therefore, additional but negatively portrayed Islamist militias („terrorists“) were covertly established in Syria and Iraq via NATO partners Turkey and Jordan, secretly supplied with weapons and vehicles and indirectly financed by oil exports via the Turkish Ceyhan terminal.
Media-effective atrocity propaganda and mysterious „terrorist attacks“ in Europe and the US then offered the opportunity to intervene in Syria using the NATO air force even without a UN mandate – ostensibly to fight the „terrorists“, but in reality still to conquer Syria and topple its government.
This plan failed again, however, as Russia also used the presence of the „terrorists“ in autumn 2015 as a justification for direct military intervention and was now able to attack both the „terrorists“ and parts of NATO’s „rebels“ while simultaneously securing the Syrian airspace to a large extent.
By the end of 2016, the Syrian army thus succeeded in recapturing the city of Aleppo.
From 2016 onwards, NATO therefore switched back to positively portrayed but now Kurdish-led militias  (the SDF) in order to still have unassailable ground forces available and to conquer the Syrian territory held by the previously established „terrorists“ before Syria and Russia could do so themselves.
This led to a kind of „race“ to conquer cities such as Raqqa and Deir ez-Zor in 2017 and to a temporary division of Syria along the Euphrates river into a (largely) Syrian-controlled West and a Kurdish (or rather American) controlled East (see map above).
This move, however, brought NATO into conflict with its key member Turkey, because Turkey did not accept a Kurdish-controlled territory on its southern border. As a result, the NATO alliance became increasingly divided from 2018 onwards.
Turkey now fought the Kurds in northern Syria and at the same time supported the remaining Islamists in the north-western province of Idlib against the Syrian army, while the Americans eventually withdrew to the eastern Syrian oil fields in order to retain a political bargaining chip.
While Turkey supported Islamists in northern Syria, Israel more or less covertly supplied Islamists in southern Syria and at the same time fought Iranian and Lebanese (Hezbollah) units with air strikes, but ultimately without success: the militias in southern Syria had to surrender in 2018.
Ultimately, some NATO members tried to use a confrontation between the Turkish and Syrian armies in the province of Idlib as a last option to escalate the war. In addition to the situation in Idlib, the issues of the occupied territories in the north and east of Syria remain to be resolved, too.
Russia, for its part, has tried to draw Turkey out of the NATO alliance and onto its own side as far as possible. Modern Turkey, however, is pursuing a rather far-reaching geopolitical strategy of its own, which is also increasingly clashing with Russian interests in the Middle East and Central Asia.
As part of this geopolitical strategy, Turkey in 2015 and 2020 even used the so-called »weapon of mass migration«, which may serve to destabilize both Syria (so-called strategic depopulation) and Europe, as well as to extort financial, political or military support from the European Union.
What role did the Western media play in this war?
The task of NATO-compliant media was to portray the war against Syria as a „civil war“, the Islamist „rebels“ positively, the Islamist „terrorists“ and the Syrian government negatively, the alleged „poison gas attacks“ credibly and the NATO intervention consequently as legitimate.
An important tool for this media strategy were the numerous Western-sponsored „media centres“„activist groups“„Twitter girls“„human rights observatories“ and the like, which provided Western news agencies and media with the desired images and information.
Since 2019, NATO-compliant media moreover had to conceal or discredit various leaks and whistleblowers that began to prove the covert Western arms deliveries to the Islamist „rebels“ and „terrorists“ as well as the staged „poison gas attacks“.
But if even the „terrorists“ in Syria were demonstrably established and equipped by NATO states, what role then did the mysterious „caliph of terror“ Abu Bakr al-Baghdadi play? He possibly played a similar role as his direct predecessor, Omar al-Baghdadi – who was a phantom.
Thanks to new communication technologies and on-site sources, the Syria war was also the first war about which independent media could report almost in real-time and thus for the first time significantly influenced the public perception of events – a potentially historic change.

https://swprs.org/the-syria-deception/