domingo, 1 de julho de 2018

C'EST SI BON...


Não tenham sempre um ar muito sério! Assim, como é que se pode usufruir das coisas boas da vida???

«C'est Si Bon» versão dos «Jolie Môme», na tradição de Django Reinhardt, uma canção que começou por fazer um sucesso enorme na voz de Yves Montand e cuja versão em inglês foi outro sucesso na voz de Louis Armstrong...


sábado, 30 de junho de 2018

«SUMMERTIME» - SARAH VAUGHAN


Um dos meus grandes amores. Um amor de longa data. 
Só consigo ouvir «Summertime» cantado por grandes interpretes, pois é como que o supra-sumo do jazz. Destes grandes interpretes, figura em destaque a excepcional qualidade de Sarah Vaughan, cuja extensão e versatilidade vocais são inigualáveis... 

quinta-feira, 28 de junho de 2018

FELICIDADE E PERCEPÇÃO DA FELICIDADE

Tem sido divulgada uma publicação anual, o «World Happiness Report» ou Relatório Mundial de Felicidade, a qual inclui um ranking (ver as páginas 20-23 do documento citado). O ranking é construído a partir de determinados pressupostos.  Não estou certo que os critérios sejam muito acertados; os parâmetros escolhidos e os modos de medição dos mesmos são contestáveis.
As barras do ranking têm várias cores, correspondentes aos critérios adoptados: ver cores e legendas no baixo da página 21 do documento.

Tenho constatado, ao longo da vida, que povos (e pessoas) com menor bem-estar material são frequentemente mais alegres, vivem a vida de modo mais intenso e por isso são, num certo sentido, mais felizes, que povos com uma grande abundância material, uma eficaz rede de cuidados de saúde, etc. 
Tenho constatado também que os portugueses têm um grau de auto-comiseração enorme e baixa auto-estima. Isto é transversal às classes sócio-económicas e às idades. 
Curiosamente, Portugal situa-se neste ranking construído com base nos dados de 2015-2017, praticamente na posição do meio: no lugar 77, a meio entre a Finlândia (nº1) e o Burundi (nº156). 

Costumo gracejar que Portugal tem um nível de impostos per capita correspondente aos países escandinavos, mas um desempenho em termos de serviços do Estado aos cidadãos, ao nível do Burundi. Afinal estava muito próximo destes dados e não sabia! 

Talvez este tipo de estudo, caso fosse divulgado amplamente nos media, permitisse que algumas pessoas descolassem de uma visão tecnocrática, olhando a distribuição dos parâmetros para além do mero PIB/capita. 
Eu penso que se deveria complementar este ranking com o índice de Gini, permitindo avaliar a desigualdade económica dentro de um país.



Um país com elevado índice de Gini é um país com desigualdade económica (e social) elevada. Ora, tanto a percepção da desigualdade, como a desigualdade em si mesma, podem ser factores importantes para a (in)felicidade.

                         

CRIPTOMOEDAS, METAIS, PETRO-DOLAR... EXPLICAÇÃO

Muitas pessoas continuam completamente no escuro, não percebendo a lógica que liga o sistema monetário, financeiro e portanto também a economia real, tangível...
Por isso, vale a pena ouvir este analista, que explica as coisas de forma muito simples. Vinte e poucos minutos de atenção, que valem a pena gastar. 


quarta-feira, 27 de junho de 2018

O INSOLÚVEL PROBLEMA DOS REFUGIADOS/ IMIGRANTES

                    

Muitas pessoas, no Ocidente, têm uma abordagem do problema centrada nos princípios dos Direitos Humanos, da igualdade de tratamento, da não-discriminação. Porém, o que se tem passado nos últimos 5 ou seis anos, com os afluxos de refugiados das guerras no Iraque, Afeganistão, Sudão, Líbia e Síria, juntamente com os vindos de países sub-saarianos, deveria ser analisado sobretudo em relação às suas causas. Ou seja, nós para resolvermos um problema, temos de ir às origens desse problema; sem resolvermos as causas, os problemas permanecem, mesmo quando escondidos da superfície. Ora, o problema nº1 chama-se guerras imperialistas desencadeadas pelos EUA, com o apoio explícito e participação de muitos dos seus parceiros europeus da NATO. Note-se que os EUA não sofreram consequências por aí além destas guerras devastadoras, quem teve de suportar o afluxo de refugiados foram, em primeira linha os países fronteiriços, Líbano, Turquia, Jordânia, assim como os países europeus do Mediterrâneo, Grécia, Itália, Espanha... Os países do Médio Oriente e de África, destruídos pelas guerras fomentadas pelo «Ocidente», ficam entregues a bandos armados rivais que ocupam vários territórios e onde a autoridade do governo central não existe de facto, como na Líbia, mas também na Somália e noutros pontos. 
A política criminosa de Barack Obama e de Hillary Clinton, que já tinha sido inaugurada por  G.W. Bush e Bill Clinton, foi de invocar pretextos falaciosos para intervir militarmente, ao arrepio de qualquer verdadeiro humanitarismo, embora usando forte propaganda para fazer crer que estavam a fazer estas intervenções ao abrigo de (inexistente) «lei» internacional de «ingerência humanitária».
Os segundos responsáveis por esta crise são as ONG (Organizações não-governamentais) fortemente subsidiadas por George Soros (o multi-bilionário globalista, decido a moldar a geopolítica mundial às suas visões). Com efeito - estas ONG - têm comprado barcos para transportar refugiados de um lado para o outro do Mediterrâneo com pretexto de que assim não cairiam nas mãos de passadores sem escrúpulos. «De boas intenções está o inferno cheio», como se costuma dizer, pois estes refugiados, sobretudo económicos, têm à chegada que ficar em campos, pedir asilo, ver o seu pedido recusado e regressarem ao ponto de partida - a expensas dos Estados de acolhimento, sobretudo Itália, Grécia, Espanha, mas também França e Alemanha. Uma longa cadeia de intermediários - entretanto - foi explorando este «gado humano», que escravizam, dentro dos países africanos, antes deles serem acolhidos pelos humanitários das ONG supra-citadas. 
A outra rota das emigrações forçadas pela guerra tem sido a do Médio-Oriente ---> Europa central, via Turquia e Balcãs. Aqui, o regime de Erdogan, um dos responsáveis pela guerra «civil» da Síria, exigiu (e conseguiu) que os países da Europa subsidiassem os campos de refugiados que se acumulavam do lado turco da fronteira com a Síria. Mas, em breve, houve desentendimentos, entre o ditador Turco e seus aliados europeus (sobretudo Alemanha), ao ponto de a CIA executar um plano (falhado) de golpe de Estado contra Erdogan. Nessa altura, como vingança ou retaliação, os turcos simplesmente deixaram de reter os refugiados e estes foram encaminhados (pelas ONG subsidiadas por G. Soros, quem mais poderia ser?) para o centro e norte europeu.
Como consequência desta onda, os países República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia, que decidiram que não tinham de pagar o preço de guerras alheias e que não estavam disponíveis para serem invadidos por uma maré de imigrantes não desejados, criaram um grupo dissidente das políticas migratórias, fazendo frente ao directório franco-alemão e à comissão de Bruxelas. Em consequência também desta crise dos refugiados, subiram em popularidade e em votos os partidos de extrema-direita ou soberanistas, em todo o espaço em que tais vagas de migrantes desembarcaram.
Agora, temos de compreender a razão de ser disto tudo.

- Este tipo de caos organizado é do interesse dos globalistas, para terem sempre uma mão no Médio Oriente, mas também porque conseguem assim outros objectivos.
- Diminuição da fertilidade das populações com a mais alta taxa de natalidade, as árabes e africanas, pelo método bárbaro da guerra civil, do empobrecimento e da rapina dos recursos. Não esqueçamos que, para o «credo globalista» (Soros, Clintons, Rothchilds, Rockefellers, Gates...), o maior problema mundial é a «sobrepopulação» (malthusianismo)!
-A homogeneização das culturas e das etnias, faz parte do «credo globalista», ao qual muitos ingénuos de esquerda aderem: defender o território contra indesejados seria sinónimo de «racismo», de «xenofobia». Como se defender as suas casas e localidades contra intrusos, contra pessoas que não se conhece, que não foram convidadas, que são impostas pelo Estado... não fosse legítimo! 
Os globalistas precisam de homogeneizar as populações, para conseguirem que as massas tenham menos capacidade de resistência, divididas entre comunidades que se guerreiam entre elas, sem a coesão de uma cultura comum. É essa cultura comum que permite a criação de movimentos reivindicativos, de sindicatos ou partidos com grande implantação, que possam fazer frente ao patronato e ao Estado.
- O enfraquecimento dos governos e parlamentos nacionais, permite que a clique globalista melhor avance, no seu projecto de «Nova Ordem Mundial», implícita em muitas das instituições e políticas mundiais: Trilateral, ONU, OMC, FMI/Banco Mundial, NATO, UE.
O projecto consiste em transferir a governação, nos seus aspectos essenciais, para organismos supra-nacionais, internacionais ou regionais, ficando os parlamentos e governos nacionais numa postura de subserviência, sem autonomia, sem soberania, apenas com a aparência de Estados/Nações independentes.

Mapa abaixo retirado de: https://www.zerohedge.com/news/2018-06-26/migration-problem-europe-unsolvable-heres-why                         
Quando vemos a enorme confusão de políticas, as contradições patentes entre governos da UE a propósito desta crise dos refugiados, compreendemos melhor a reacção popular (que eles, globalistas, chamam de «populista») para com os governos que persistem nos mesmos erros, apesar das consequências desastrosas para os cidadãos. É que as elites (oligarquias) que governam estão comprometidas, não com a defesa dos interesses dos povos, mas com a agenda globalista. 
Os povos nem sempre acertam, mas compreendem muito melhor os seus interesses fundamentais, do que os políticos. 
Tenho confiança na capacidade que possuem muitos europeus, de perceberem o que está em jogo e não se deixarem mais manobrar pelo medo. 

terça-feira, 26 de junho de 2018

PATRÍCIA JANECKOVÁ: FRESCURA E MUSICALIDADE

Patrícia Janečková (n. 1998) uma voz jovem, cristalina, que mostra a sua versatilidade... Aos vinte anos já tem uma longa carreira e um renome totalmente merecido.
            Retirada de uma lista cronológica de atuações
 
                       

                          W. A. Mozart - Laudate Dominum, KV 339 Ária para soprano 



                       

                        "Frühlingsstimmen" (Johann Strauss II)

segunda-feira, 25 de junho de 2018

J.S. BACH: «ERBARME DICH MEIN GOTT»

                            Matthäuspassion, BWV 244: No. 47, Erbarme Dich



                 
                 
     

Erbarme dich, mein Gott,

um meiner Zähren willen!

Schaue hier, Herz und Auge

weint vor dir bitterlich.

                             Erbarme dich, mein Gott.