Retirei esta linda canção do álbum «Sarah Vaughan Sings George Gershwin»
Não conheço melhor música clássica do jazz que as composições de George Gershwin.
G. Gershwin nasceu em Nova Iorque (Brooklyn), este judeu de origem russa (nome de nascimento: Jacob Gershowitz), cujos pais emigraram para os EUA.
A sua criatividade, seu enorme talento e versatilidade, brilham em todos os géneros, tanto de música erudita, como popular.
Toda a gente conhece a sua obra-prima «Porgy and Bess», mas poucos exploraram a fundo a riqueza da obra deste homem, o compositor Norte-Americano mais celebrado e cujas composições são mais frequentemente utilizadas, quer por formações de orquestra «clássicas», quer por bandas de jazz ou pop.
Quanto à arte de Sarah Vaughan, pode apreciá-la na «playlist» que criei há algum tempo:
Creio que o reportório de George Gershwin não pode encontrar melhor interprete, embora conheça e aprecie as maravilhosas versões de Gershwin de grandes vozes do jazz, como Billie Holiday ou Ella Fitzgerald. Mesmo assim, prefiro as interpretações de Sarah Vaughan.
All you preachers
Who delight in panning the dancing teachers
Let me tell you there are a lot of features
Of the dance that carry you through
The gates of Heaven
It's madness
To be always sitting around in sadness
When you could be learning the steps of gladness
You'll be happy when you can do
Just six or seven
Begin today
You'll find it nice
The quickest way to Paradise
When you practice
Here's the thing to know
Simply say as you go
I'll build a stairway to Paradise
With a new step every day
I'm gonna get there at any price
Stand aside; I'm on my way
I've got the blues
And up above it's so fair
Shoes, go on and carry me there
I'll build a stairway to Paradise
With a new step every day
Um dos meus grandes amores. Um amor de longa data.
Só consigo ouvir «Summertime» cantado por grandes interpretes, pois é como que o supra-sumo do jazz. Destes grandes interpretes, figura em destaque a excepcional qualidade de Sarah Vaughan, cuja extensão e versatilidade vocais são inigualáveis...
There are many many crazy things
That will keep me loving you
And with your permission
May I list a few
The way you wear your hat
The way you sip your tea
The memory of all that
No, no they can't take that away from me
The way your smile just beams
The way you sing off key
The way you haunt my dreams
No, no they can't take that away from me
We may never never meet again, on that bumpy road to love
Still I'll always, always keep the memory of
The way you hold your knife
The way we danced until three
The way you changed my life
No, no they can't take that away from me
No, they can't take that away from me
Written by Ira Gershwin, George Gershwin
Esta célebre canção dos anos 30, composta por Ira e George Gershwin, foi interpretada por quase todas as celebridades do jazz, como Billie Holiday, Frank Sinatra ou Ella Fitzgerald.
Também estrelas do jazz instrumental - como Art Tatum e outros - nela se inspiraram para executarem originais improvisos.
Mas, ao fim e ao cabo, a versão que gosto de ouvir repetidas vezes é esta, a de Erroll Garner.
O que podem uma cantora impar e um igualmente grande do jazz, interpretando uma obra imortal de Gershwin? - Oiçam a resposta, aqui:
Para se perceber melhor a transformação operada pela criatividade dos músicos de jazz, oiçam agora a primeira gravação em disco (de 78 rpm) com excertos da famosa ópera «Porgy and Bess».
«It ain't necessarely so..» pode ouvir-se a partir de 18:35