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terça-feira, 15 de abril de 2025

TODO E QUALQUER INVESTIMENTO É ESPECULATIVO

 Se nós estendermos o sentido de «especulativo», para significar que estamos a prever algo que poderá ocorrer ou não no futuro, ou que poderá ocorrer de forma bastante diferente do que nós prevíamos, então todos os investimentos, financeiros ou não, terão a sua componente «especulativa», pois ao escolher aplicar o capital nisto e não naquilo, tivemos uma noção mais ou menos intuitiva, mais ou menos racional, do que seriam os desenvolvimentos previsíveis na economia em geral e no setor em que investimos, em particular. Por outras palavras, estávamos a fazer uma aposta. Ora, todas as previsões, por mais sensatas que pareçam, têm a sua margem de incerteza, os parâmetros escondidos, os cisnes negros, que poderão deitar por terra as nossas mais doutas e prudentes estimativas. 

Mas, ao nível dos mercados financeiros, há um comportamento típico do especulador que o diferencia do investidor. Enquanto o investidor vai procurar recolher informação sobre a saúde de uma empresa, antes de fazer a compra de ações da mesma, por exemplo, o especulador está focalizado no curto prazo, na possibilidade de uma ação ou outro ativo terem uma descida brusca devido a fatores previsíveis ou imprevisíveis, tornando apetecível a sua compra e estando disponível para vender esse mesmo título, logo que esteja a cotar acima de dado valor, normalmente com lucro sobre o valor de compra. Este comportamento poderá reproduzir-se em compras e vendas intra-diárias, sendo a soma das pequenas mais-valias obtidas nestas operações a principal remuneração do especulador ou trader. O investidor, idealmente, espera obter - no médio/longo prazo - dividendos da compra dum ativo, e/ou a valorização do mesmo, que permita efetuar sua venda com lucro, no momento apropriado.

Quando a volatilidade dos mercados é grande, mesmo os profissionais têm dificuldade em acertar nas previsões; por outras palavras, enganam-se com maior frequência nas suas apostas. Assim, um aumento de volatilidade dos mercados - como se tem verificado nas últimas semanas -  origina uma série de perdas, não devidas à «incompetência» dos intervenientes, mas devido ao comportamento caótico dos mercados. Se se diz, sobre um dado fenómeno, que é "caótico", isso significa que não se lhe pode atribuir qualquer lei, não se pode portanto prever a sua evolução, pois esta não mostra regularidade, direção ou tendência, para que a possamos reconhecer como base para previsão.

No contexto atual, os mercados de ações são atraentes para pessoas que se deixam seduzir pelas narrativas dos grandes investidores, dos multimilionários (por exemplo, Warren Buffett) que conseguiram - numa dada fase da sua vida - erigir uma fortuna devido a uma série de apostas acertadas, devido a investimentos bem calibrados, etc.  No entanto, estas narrativas são sempre míticas, não revelam os casos que resultaram em perdas monumentais, inclusive em falências, omitem também as vantagens que estes «grandes» da finança tiveram graças ao «insider trading» (= estarem informados sobre decisões tomadas, ao nível de empresa ou de governo, antes de serem tornadas públicas). 

Não é preciso ser-se empregado ou sócio de uma empresa, para obter informação privilegiada; os multimilionários banham num universo à parte, convivem com outros, seus sócios ou competidores, com quem trocam as informações mais diversas que poderão estar na origem duma jogada.

Os famosos analistas de mercados que previram o colapso de 2008, não precisaram de canais de informação previlegiada; fizeram - com aplicação e algum talento - o seu «trabalho de casa»: Analisaram o estado dos mercados e concluíram, corretamente, que em pouco tempo o castelo de cartas dos empréstimos hipotecários iria desmoronar. Eles jogaram tendo apostado nisso, enquanto os outros continuavam a jogar com euforia otimista.

Com tais profissionais dos mercados, estamos perante profissionais possuidores dum saber de muita experiência acumulada, dando-lhes sensibilidade a fenómenos dificilmente quantificáveis, etc. Isto é o desempenho que se pode esperar dos melhores profissionais. É como os médicos experientes que conseguem efetuar um diagnóstico difícil, ou como os músicos que atingem um cume de perfeição artística inultrapassável. Não há dúvida que tais profissionais existem, mas são raros. 

Os tempos são de enorme incerteza e vai haver fatalmente quem vá perder a camisa, porque joga nos casinos das bolsas, convencido que é como um Warren Buffett, ou outro «investidor lendário». Normalmente, pessoas que não têm tanta autoconfiança, jogam em «índices»; porém, no atual contexto, os índices são a maneira infalível de perder dinheiro: Quando os mercados estão em alta, mais ou menos continuada, jogar em índices significa renunciar a ter retornos «espetaculares», para apenas ter «bons» retornos, porém isentos de riscos significativos. Num ambiente turbulento e de quebra dos mercados, como agora, os índices vão espelhar as descidas; elas podem não ser tão acentuadas como as dalgumas ações, mas haverá necessariamente perdas.

De qualquer maneira, eu desaconselho sempre que se joge no casino das bolsas: Quer a título individual, quer através dum fundo, estamos sempre muito sujeitos a fatores que não controlamos, que muitas vezes desconhecemos, ou que avaliamos erroneamente, etc. 

Existem mercados não financeiros, como o imobiliário (este também sujeito a especulação), os metais preciosos (ouro e prata em barra, ou em moeda), os objetos de coleção, as obras de arte... A vantagem destas áreas de investimento, nestes tempos difíceis, é que o seu valor nunca irá descer até zero. O mais provável, é que conservem o mesmo valor relativo e até que se valorizem mais, pois eles se tornam mais raros e o dinheiro vai-se desvalorizando. 

É conhecida de muitos, a história verdadeira dum apartamento de luxo, numa artéria central de Berlim, em 1922/23, que foi transacionado por 3 onças de ouro (1 onça= 31,1 gr.). Nessa altura, o Marco alemão estava a sofrer uma destruição completa por híperinflação. Quem tiver trocado -antes duma crise hiperinflácionária - o seu dinheiro fiducitário por barras de ouro, conserva o seu valor, no mínimo. Mas, muito provavelmente, como se verifica agora, o ouro subirá muito, muito mais rápido que a inflação, pelo efeito da procura muito acrescida e da raridade da oferta. Quem tem ouro, só irá vendê-lo por um preço muito elevado, superior à cotação oficial, nestas circunstâncias.

Os trabalhadores e pensionistas dos EUA e doutros países que fizeram reformas destruindo o Welfare State, para se conformarem com as doutrinas neoliberais (nos anos  1980), estão forçadamente metidos nos mercados financeiros, até sem terem a mínima ideia dos investimentos onde estão investidas as suas pensões. Isto porque são fundos de pensões (muitos são privados, alguns são estatais), que gerem estes capitais. Estes, teoricamente, são propriedade dos trabalhadores. Os descontos feitos ao longo da vida ativa, para as pensões são considerados salário diferido, não são um imposto.  

A apropriação destes fundos de pensões, públicos e privados, fez com que eles servissem, durante estes 40 anos, para alimentar os mercados especulativos. Mas, até agora, ainda havia algumas limitações áquilo que podiam fazer os gestores; por exemplo, tinham de ter uma fração dos fundos em obrigações do tesouro, como «garantia» de pagamento das pensões, no caso de perdas severas nos segmentos imobiliário e bolsista, nos quais estavam investidos. 

Hoje em dia, a ganância dos poderosos e a sua falta de escrúpulos revela-se ao «sugerirem» que estes fundos poderiam ser «mobilizados» para investir em indústrias  de armamento. Ninguém os autorizou a deitar mão a estes capitais. Eles são dos cidadãos, não pertencem  ao Estado, mesmo nos casos em que é o Estado que está encarregue de os gerir.

A crise/colapso que agora está diante de nós apresenta-se muito pior que a crise de 2008. Neste ano e subsequentes, o que aconteceu foi a recapitalização de fundos especulativos e da banca de negócios, utilizando dinheiro «impresso» digital, não correspondente a nenhum aumento de valor nos bens reais. Foi a operação dita de Quantitive Easing e suas reiterações. 

Sem dúvida, todos nós (não creio que banqueiros e grandes capitalistas leiam isto!) sofremos com isso. A inflação resulta sempre do excesso da massa monetária em circulação, em relação à massa de bens e serviços produzidos: Se o excesso é grande, isso repercute-se na economia do dia-a-dia: uma  unidade de qualquer mercadoria irá custar mais caro. Isto significa que será transacionada com mais unidades de dinheiro, pois cada uma delas vale menos. 

Não será somente o mecanismo acima citado, que vão acionar, agora: Estão anunciados «bail-outs» e «bail-ins», ou seja, recapitalização dos bancos pelo Estado (bail-out), à custa dos contribuintes, ou à custa dos depósitos dos clientes desses bancos (bail-in). Esta última  modalidade foi a solução da UE para a crise cipriota, em que depositantes com contas acima de determinado montante tinham «um corte de cabelo», de 23%. Tudo isto se fará sem a mínima concordância dos afetados, evidentemente. Como sempre, os responsáveis pelos sucessivos descalabros financeiros são intocáveis. Melhor ainda: São «heróis» que merecem ser salvos a todo o custo. 

A única maneira do cidadão comum se precaver é não acreditar no que dizem uns e outros. Teremos de ver por nós próprios, quais os factos, qual a realidade. Isto não é fácil, mas se nós confiamos noutros, das duas uma: ou estamos nas mãos de um aldrabão, ou será alguém de boa fé: Ele acredita que está a dizer a «verdade» e julga que sabe mais do que o comum dos mortais. Ora, como tenho repetidas vezes mostrado neste blog, as coisas não são assim; muitas pessoas podem ser honestas, porém a sua visão é enviezada, pelo hábito, pela ideologia, pela avaliação incorreta da realidade, etc. Não é preciso presumir qualquer intenção malévola. A complexidade da economia e da sociedade, são tais que é impossível prever em pormenor o futuro. No melhor dos casos, conseguem-se prever as tendências  principais.

Quanto a previsões obtidas utilizando «IA», lembrem-se que aquilo que se fornece à máquina, os dados e os algoritmos com os quais trabalha, são determinantes. Ninguém pode dizer honestamente que os dados fornecidos são 100% corretos, que todos eles têm a maior relevância, que não deixaram nada de fora, nem que os algortímos são os mais apropriados para a questão.

A economia é assunto de psicologia, também. Não é apenas assunto «de capital, trabalho e máquinas». Temos de apurar a nossa inteligência social, a nossa compreensão sobre como as coisas funcionam. É um facto que isso não nos dará garantia de sobrevivência... Mas aumenta significativamente a sua probabilidade. 

  

 


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DE «DEEPSEEK» O SISTEMA OPEN SOURCE CHINÊS

 O sistema de IA (Inteligência Artificial) chinês ameaça retirar a supremacia dos EUA em tecnologias de informação. Já causou um tombo nas cotações bolsistas de empresas tecnológicas, como NDVIA. O índice de empresas tecnológicas NASDAQ, sofreu uma quebra considerável. 

É uma mudança espectacular, que inaugura uma nova fase da competição tecnológica e económica entre os EUA e a China.

Veja o vídeo falado em francês, que nos permite compreender as características muito especiais do «Deepseek» e o efeito da sua entrada em cena, nos gigantes tecnológicos dos EUA:

                             


                                                   


quinta-feira, 9 de novembro de 2023

COREIA DO SUL: Do milagre económico ao pesadelo demográfico


 Este documentário da CGTN está muito bem feito; porém, não aborda as causas profundas desta situação dramática. A descida vertiginosa da taxa de natalidade tem de ser vista de modo realmente holístico. Ela não é a causa dos problemas: É o epifenómeno de algo muito mais profundo e complexo.
Vejamos, em particular, a questão do urbanismo: 
Na Coreia, em todo o lado, mesmo em pequenas-médias cidades, perfilam-se arranha-céus ou prédios muito altos com mais de vinte pisos, cada piso tendo um número elevado de apartamentos. O que foi visto nos anos 70 como um progresso, hoje é um grande problema urbano, é um modelo  caduco. 
Mas, como o preço dos terrenos urbanos é muito elevado, devido a especulação contínua, há constantes operações de destruição-construção. Os prédios com mais de vinte anos são abatidos e substituídos por prédios novos. Estes, provavelmente, têm maior capacidade para «enlatar» as pessoas. Os apartamentos novos, dimensionados para pessoas sós, devem estar agora em maioria. 
Toda esta construção frenética é muito cara e devoradora de energia, além de apenas perpetuar o isolamento das pessoas, impedindo ou dificultando a vivência em comunidade. 
Isto, numa sociedade que foi tradicionalmente coletivista. É uma operação ideológica, mascarar o coletivismo natural destas sociedades e atribuir-lhes a etiqueta de «confucionistas». Os valores que promovem o coletivo sobre o indivíduo tinham que ser abatidos e difamados. Só assim, o modelo liberal-capitalista conseguiu reinar de modo absoluto, nos anos do «milagre» sul-coreano. 
Agora, o urbanismo com possibilidade de futuro, é o de cidades mais pequenas, com diversidade de serviços e locais de cultura, de lazer, de desporto. Já não são rentáveis nem gerenciáveis, por razões energéticas, as cidades de arranha-céus. 
O preço da energia, seja qual for sua origem - «renovável», «combustíveis fósseis» ou «atómica» - vai crescer em percentagens de dois dígitos. 
Por outro lado, os «países do Sul» estão a reaver sua soberania. Têm subido os preços das suas exportações para patamares mais elevados,  não apenas os preços dos produtos energéticos, como das matérias-primas minerais e dos produtos agrícolas, que a Coreia tem de importar. 

Creio que o modelo de construção que existe em Seul, assim como noutras grandes cidades do Oriente, desde Dubai até Xangai, está condenado pela sua própria falta de viabilidade energética e, portanto, económica. 
Mas, nas grandes urbes da América e da Europa ocorre - essencialmente - o mesmo fenómeno: O centro das grandes cidades foi inicialmente habitado pelos privilegiados. Depois, foi transformado em centro de serviços, com escritórios e áreas de negócios (bancos, firmas de investimento, bolsas, sedes das grandes multinacionais...). 
Finalmente, com a crise - desde 2008, início  da crise terminal do capitalismo - observa-se a degradação acelerada dos centros das grandes cidades e a migração para uma periferia, cada vez mais distante, dos trabalhadores de serviços e  das «classes médias». 
O efeito é de desertificação, não apenas dos seus habitantes efetivos, como dos serviços do dia-a-dia. Hoje, as grandes cidades do mundo tornaram-se desertos humanos, no seu centro de negócios. Apenas existem nas horas laborais. Fora dessas horas, as suas avenidas desertas são locais pouco seguros.
     
Este modelo urbano teria de ser modificado em profundidade, para resolver as questões humanas e sociais, decorrentes da acumulação de disfunções da sociedade do consumo frenético, do reino da mercadoria acima do humano. 
O mesmo se passa em muitas outras sociedades, inclusive nas que não são classificadas como capitalistas típicas. A razão disto, tem a ver com uma certa imagem de progresso, que impregnou o imaginário dos povos nos últimos 80 anos. 
Este modelo começou a entrar em crise há, pelo menos, 40 anos.  Em vão, os governos e as classes dominantes têm tentado fazer reformas que sustentem a rentabilidade do capital. 
Eles não têm a noção de que o capitalismo entrou na idade senil e que já não é reformável. 

quinta-feira, 21 de maio de 2020

ADMIRÁVEL NOVA "NORMALIDADE"


                      
                    Na foto, um recreio, com crianças sujeitas a distanciamento social

Uma admirável peça de lucidez e de coragem, pelo escritor americano vivendo em Berlim, J.C. Hopkins (Brave New Normal, part 1 e part 2), incentivou-me a escrever esta reflexão.
Claro, não irei repetir aqui os argumentos muito bem documentados pelo próprio autor. 
O que me tocou mais no seu artigo, é a proximidade destes casos relatados, sobretudo nos EUA, com a minha observação de comportamentos de pessoas - algumas delas minhas conhecidas - que se têm esmerado em negar a realidade do totalitarismo que se tem vindo a instaurar, sob coberto de «pandemia de coronavírus». 
Evidentemente, o vírus existe... evidentemente, tem efeitos funestos, apesar das políticas de alguns Estados (nomeadamente Reino Unido e EUA) em inflacionar os números de mortes por coronavírus, e evidentemente obriga a medidas sanitárias, apesar das estratégias de intimidação da media (controlada pelo poder económico-financeiro, ou seja, pelo verdadeiro poder) que nos inunda quotidianamente, 24h sobre 24h, com relatos assustadores, causando a maior psicose colectiva de que há memória.
Mas, os cientistas que têm a honestidade e a coragem de falar verdade e dizer quais as medidas preventivas ou de tratamento que são adequadas a esta epidemia, têm a sua voz silenciada (na media mainstream): seja por «black-out», ou por serem impunemente difamados por umas nulidades, uns censores e «especialistas» auto-ungidos...

Aquilo que me preocupa mais, nisto tudo, é o mecanismo que se põe em marcha, «A Nova Normalidade», a pseudo-legitimidade da tomada de poder totalitária, em nome da nossa saúde, da nossa segurança... Mas, com reforço do arbítrio, do poder ilimitado de polícias e outros agentes do Estado. Têm carta branca para reprimir, para negar as nossas primeiras liberdades como a de circular livremente (mesmo que somente dentro do território do nosso próprio país), de dispormos do nosso próprio corpo (interditados, sob pretexto sanitário, de fazermos gestos como os de abraçar, apertar a mão e beijar... de nos relacionarmos do modo habitual). Nada disto tem sustentação científica, sanitária. Tudo isto é feito com o fim evidente de nos condicionar a uma nova «normalidade», uma normalidade que eu não desejo que se venha a instalar: 
- como câmaras de vigilância que escrutinam os nossos gestos e deslocações em espaços públicos; 
- como dispositivos de rastreio (contact tracing) que permitem a qualquer polícia «sanitária» seguir um indivíduo em todas as circunstâncias;
- como a lei pela qual a «polícia sanitária» poderá entrar em casa de alguém e levar um membro da família, sob pretexto de que este esteja «infeccioso»;
- como o sistema de notação social que permita recompensar os «bons» comportamentos e penalizar os «maus».

As vacinas produzidas pelas empresas Mega-Farmacêuticas, sob a tutela da Fundação Melinda e Bill Gates, irão ser administradas pelos Estados. Quem não aceitar as vacinas, ficará impedido de fazer quase tudo. Porque, juntamente com essas vacinas, haverá um sistema de rastreio com os dados sanitários de cada indivíduo, o qual se tornará detectável e identificável até ao pormenor, segundo o plano da Fundação Rockefeller (Ver conferência  organizada em 2010, e designada de «ID 2020». Suas conclusões podem ser vistas no site da referida Fundação).

Temo que a oligarquia tenha capacidade de comprar a classe política dos vários países, nos quais serão instalados os dispositivos de controlo, vigilância remota e repressão de qualquer dissidência... O que até agora foi apanágio de ditaduras. 
Na verdade o totalitarismo não será apenas consequência duma pequeníssima minoria, com  vantagem material em manter um mundo completamente desigual: as medidas liberticidas serão aplaudidas e incentivadas pelo público manipulado, instrumentalizado, por campanhas de propaganda de medo. Já se viu isto, em regimes totalitários do século XX. 

Haverá participação de uma «elite» científica, de especialistas em robótica, em biologia molecular, em «IA» (Inteligência Artificial), etc. Mas também, haverá psicólogos, sociólogos, antropólogos e outros, das ciências humanas, que participarão na construção e instalação de tecnologias contrárias ao humanismo, aos direitos humanos e dignidade humana ... Ao fazê-lo, todos eles, seja qual for a sua formação e seu estatuto, estarão a vender-se ao poder. 
Estamos perante o ascenso do bio-poder completamente totalitário, em que os métodos implementados por ditaduras do passado serão considerados «primitivos». 

Quanto mais pessoas tomarem consciência e quanto mais cedo reagirem, melhor: não com violência, mas simplesmente recusando serem instrumentalizadas pela «Nova Normalidade». Vai ser uma verdadeira resistência, em que a criatividade e sobretudo a ética das mais diversas pessoas será posta à prova. 
Sou optimista: Acredito que vai haver suficientes energias e inteligências, que saibam unir-se para erradicar este totalitarismo, a maior «peste» à face da Terra.