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terça-feira, 25 de junho de 2024

JULIAN ASSANGE: NEGOCIAÇÃO E LIBERTAÇÃO (ver atualizações)


No seu show, Glenn Greenwald cita uma notícia da CNN, segundo a qual, Julian Assange estaria em negociações para serem anuladas as acusações contra ele, em troca de se assumir como culpado dum crime menor, correspondente seis anos de prisão, tempo já decorrido em prisão preventiva, que passou na prisão de Belmarch (próximo de Londres). Assim, Assange ficaria em liberdade e poderia regressar à Austrália, de que é cidadão.
 
Eu penso que seria bom para Assange, à PRIMEIRA VISTA: iria ter possibilidade de viver com sua família e de se tratar dos problemas graves de saúde, que decorrem dos anos de confinamento na Embaixada do Equador, seguidos pela prisão de alta segurança de Belmarch, no total 15 anos. 
O único crime de que foi realmente acusado e julgado, foi o de se furtar às condições de liberdade sob fiança, quando se refugiou na embaixada da República do Equador, que lhe concedeu asilo político, perante os riscos reais de extradição para os EUA.

Postscriptum 1
Palavras de Roger Waters depois de confirmada  a libertação de Julian Assange:

PS. 2:
O acordo não resulta da generosidade da administração Biden, como explica Glenn Greenwald no vídeo baixo, mas porque Biden e sua administração estavam em má postura se prosseguissem; teria um caso muito fraco pois o que objetivamente fez Assange, não se configura com a definição de «espionagem», segundo a própria lei dos EUA. 
Além disso, efetuar o julgamento de Assange nos EUA, tornaria demasiado óbvio que a administração democrata não tem a mínima consideração pelos direitos humanos, pela liberdade de imprensa, nem pela transparência da justiça. 
Oiça as explicações sobre estes e outros pontos mencionados por Glenn Greenwald:


ps3:
O modo de proceder conta. Julian Assange aceita dar-se como culpado de um «crime», o de ter tido acesso e ter divulgado documentos «secretos» (na realidade, os ficheiros relativos às forças americanas e aliadas, no Iraque e no Afeganistão, que mostram evidências de tortura, assassinatos de civis incluindo jornalistas, violação sistemática dos direitos dos civis, etc.)
Michel Chossudovsky diz que o que resulta desta situação é o precedente que esvazia de substância a «primeira emenda», da Constituição dos EUA, ou seja, da garantia de liberdade de opinião.

PS4: Jonathan Cook, corajoso jornalista independente vivendo em Nazareth/Palestina, dá a sequência dos acontecimentos, do caso Julian Assange/Wikileaks. 
Cito os parágrafos do artigo mencionado, que nos permitem avaliar o que estava em causa:
[...] the US was not trying to enforce some kind of legal process, but that the extradition case against Assange was entirely about wreaking vengeance – and making an example of the Wikileaks founder to deter others from following him in shedding light on US state crimes.[...]

[...] That included revelations that, true to form, the CIA, which was exposed as a rogue foreign intelligence agency in 250,000 embassy cables published by Wikileaks in 2010, had variously plotted to assassinate him and kidnap him off the streets of London. [...]


PS5: Segundo o artigo abaixo, a negociação de Julian Assange com o Departamento de Justiça dos EUA não se limitou a aceitar reconhecer-se como culpado de uma das acusações de crime (já expiado na prisão de Belmarch, no processo de extradição que durou 6 anos). Ele teria concordado em destruir material classificado que tinha em seu poder, mas que não tinha publicado.

O advogado de Assange nega a importância de tais documentos:

(...) Tendo tido a maior parte deste material durante mais de uma década, e tendo tido esse tempo para rever o seu enorme arquivo de documentos, é improvável, mas não certo, que o que permaneceu inédito seja de grande significado para o público. (...)

 

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Entrevista de Sahra Wagenknecht a Glenn Greenwald



Clica na ligação abaixo para acederes ao site da entrevista (com legendas em inglês), no canal de Glenn Greenwald do Rumble*:  https://rumble.com/v27rlj8-system-update-31.html?utm_source=substack&utm_medium=email


A maneira como Greenwald coloca o posicionamento desta conhecida militante do partido Die Linke é incorreta, a meu ver: ela não pode ser designada como sendo "populista", isso é absurdo no caso dela. Ela tem princípios de esquerda verdadeira, de esquerda de classe. 
Que uma parte das forças de direita antissistema, se revejam em algumas afirmações dela, não significa uma convergência real, mas apenas ao nível do discurso. 
O título infeliz que Greenwald deu, é (talvez) porque ele está preocupado em captar uma audiência «woke», que predomina no lado esquerdo do espectro político, em especial nos EUA. [Ver PS3 sobre este assunto]

Mas, o conteúdo da entrevista, a maneira como Sahra Wagenknecht coloca as questões, faz com que valha a pena ouvi-la! Eu, pessoalmente, adotei logo de início a mesma postura (ver os meus artigos neste blog sobre a crise ucraniana em Janeiro, Fevereiro e Março de 2022).
Sahra mostra que possui, além de inteligência, grande coerência e que recusa compromissos vergonhosos.

PS1: Neste site de substack podes ler a transcrição da entrevista, em inglês.
PS2: Agora também no Youtube, com uma introdução de Glenn Greenwald. A entrevista propriamente dita começa aos 6 min:40 sec.

PS3: Provavelmente, Greenwald apercebeu-se que o título dado inicialmente à entrevista era enganador e contrário à ética jornalística. O facto é que acabou por corrigir e dar um título neutro: 
Sahra Wagenknecht on the Ukraine War & the State of German Politics | SYSTEM UPDATE #31

sábado, 29 de outubro de 2022

[Glenn Greenwald] O CONSÓRCIO QUE IMPÕE A CENSURA É FORMADO PELO ESTADO E CORPORAÇÕES



[Citação da Newsletter de Glenn Greenwald: 

Glenn Greenwald greenwald@substack.com]

 Tem havido alguma notícia - por  mim e por outros — sobre a nova e francamente fraudulenta indústria de «desinformação». Esta auto- proclamada peritagem, baseada em pouco mais do que uma ideologia política simplista,  reivindica o direito de ser oficialmente quem decreta o que é «verdadeiro» e «falso», para, entre outras coisas, justificar a censura feita pelo Estado e as corporações, exercida pelos «peritos»  que são quem decreta aquilo que é «desinformação». Estes grupos são financiados por um consórcio de um pequeno grupo de bilionários neoliberais (George Soros e Pierre Omidyar) junto com as agências de serviços secretos dos EUA, Reino Unido e U.E. Tais grupos, financiados pelos bilionários e governos, estão quase sempre disfarçados sob nomes com conotações inócuas, tais como: 

The Institute for Strategic DialogueThe Atlantic Council's Digital Forensics Research LabBellingcatthe Organized Crime and Corruption Reporting Project

Estes, estão desenhados para darem uma aparência de serem grupos de estudiosos apolíticos. No entanto, sua finalidade real é a de fornecer o enquadramento justificativo de campanhas para estigmatizar, reprimir e censurar quaisquer pensamentos, opiniões e ideias, em dissidência com a ortodoxia neoliberal dos poderes. Eles existem, por outras palavras, para dar a impressão de que a censura  e outras formas de repressão, têm fundamento científico, em vez de ideológico.

Leia a continuação (em inglês) no link seguinte:

https://greenwald.substack.com/p/the-consortium-imposing-the-growing?utm_source=substack&utm_medium=email


PS1: Greenwald refere o trabalho de Udo Ulfkotte, falecido jornalista alemão. Escreveu um livro, confessando como ele e outros se tornaram «prostitutas» da CIA.


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

GLENN GREENWALD SOBRE AMAZÓNIA, CORRUPÇÃO E INGERÊNCIA DOS EUA

Se ainda não visualizou este vídeo, não perca!
Pode acompanhar a entrevista lendo as legendas (em inglês) para facilitar a compreensão:


terça-feira, 19 de março de 2019

QUEM É JAIR BOLSONARO? POR GLENN GREENWALD


Dois vídeos e um artigo altamente esclarecedores sobre o Brasil de hoje.


Glenn Greenwald  é um dos fundadores do «The Intercept», um dos mais importantes meios alternativos e de jornalismo de elevado padrão ético e profissional. Glenn foi importante na divulgação das informações de Edward Snowden sobre as actividades ilegais e secretas da agência dos EUA, NSA (National Security Agency) e ajudou na fuga de Edward Snowden, em 2013.


Leia aqui mais informação não censurada sobre os meios a que realmente pertencem o actual presidente do Brasil e os seus filhos:
https://theintercept.com/2019/01/26/assista-glenn-greenwald-reporta-sobre-o-escandalo-dramatico-e-sombrio-que-esta-afogando-a-presidencia-de-bolsonaro-e-forcou-jean-wyllys-a-fugir/


O Vídeo abaixo saiu a 19 de Março 2019, no dia em que Bolsonaro visitava a Casa Branca.