sábado, 29 de outubro de 2022

[Glenn Greenwald] O CONSÓRCIO QUE IMPÕE A CENSURA É FORMADO PELO ESTADO E CORPORAÇÕES



[Citação da Newsletter de Glenn Greenwald: 

Glenn Greenwald greenwald@substack.com]

 Tem havido alguma notícia - por  mim e por outros — sobre a nova e francamente fraudulenta indústria de «desinformação». Esta auto- proclamada peritagem, baseada em pouco mais do que uma ideologia política simplista,  reivindica o direito de ser oficialmente quem decreta o que é «verdadeiro» e «falso», para, entre outras coisas, justificar a censura feita pelo Estado e as corporações, exercida pelos «peritos»  que são quem decreta aquilo que é «desinformação». Estes grupos são financiados por um consórcio de um pequeno grupo de bilionários neoliberais (George Soros e Pierre Omidyar) junto com as agências de serviços secretos dos EUA, Reino Unido e U.E. Tais grupos, financiados pelos bilionários e governos, estão quase sempre disfarçados sob nomes com conotações inócuas, tais como: 

The Institute for Strategic DialogueThe Atlantic Council's Digital Forensics Research LabBellingcatthe Organized Crime and Corruption Reporting Project

Estes, estão desenhados para darem uma aparência de serem grupos de estudiosos apolíticos. No entanto, sua finalidade real é a de fornecer o enquadramento justificativo de campanhas para estigmatizar, reprimir e censurar quaisquer pensamentos, opiniões e ideias, em dissidência com a ortodoxia neoliberal dos poderes. Eles existem, por outras palavras, para dar a impressão de que a censura  e outras formas de repressão, têm fundamento científico, em vez de ideológico.

Leia a continuação (em inglês) no link seguinte:

https://greenwald.substack.com/p/the-consortium-imposing-the-growing?utm_source=substack&utm_medium=email


PS1: Greenwald refere o trabalho de Udo Ulfkotte, falecido jornalista alemão. Escreveu um livro, confessando como ele e outros se tornaram «prostitutas» da CIA.


5 comentários:

Manuel Baptista disse...

https://cynthiachung.substack.com/p/a-70-year-war-on-propaganda-built?s=r Cynthia Chung escreve com imenso talento e verdade: a sua peça sobre 70 anos de propaganda tem o mérito de fazer jornalismo e história com qualidade de referência!

Manuel Baptista disse...

Do artigo de Cynthia Chung acima referido (comentário 1):

Western Journalists for Hire: How the CIA Buys News

In order to answer this question, let us visit the sad case of Udo Ulfkotte. Udo Ulfkotte is a well-known German journalist and author of numerous books. He worked for 25 years as a journalist, 17 of which were for Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), including his role as editor. In his 2014 book “Journalists for Hire: How the CIA Buys News” Ulfkotte goes over how the CIA along with German Intelligence (BND) were guilty of bribing journalists to write articles that either spun the truth or were completely fictitious in order to promote a pro-western, pro-NATO bent, and that he was one of those bought journalists.

In an interview, Ulfkotte describes how he finally built up the nerve to publish the book, after years of it collecting dust, in response to the erupting crisis in Ukraine stating

“I felt that the right time had come to finish it and publish it, because I am deeply worried about the Ukrainian crisis and the possible devastating consequences for all of Europe and all of us…I am not at all pro-Russia, but it is clear that many journalists blindly follow and publish whatever the NATO press office provides. And this type of information and reports are completely one-sided”.

In another interview Ulfkotte stated:

“it is clear as daylight that the agents of various Services were in the central offices of the FAZ, the place where I worked for 17 years. The articles appeared under my name several times, but they were not my intellectual product. I was once approached by someone from German Intelligence and the CIA, who told me that I should write about Gaddafi and report how he was trying to secretly build a chemical weapons factory in Libya. I had no information on any of this, but they showed me various documents, I just had to put my name on the article. Do you think this can be called journalism? I don’t think so.”

Ulfkotte has publicly stated:

“I am ashamed of it. The people I worked for knew from the get-go everything I did. And the truth must come out. It’s not just about FAZ, this is the whole system that’s corrupt all the way.”

Udo Ulfkotte has since passed away. He died January 2017, found dead in his home, it is said by a heart attack. His body was quickly after cremated and thus prevented any possibility of an autopsy occurring.

Manuel Baptista disse...

https://www.zerohedge.com/geopolitical/military-industrial-media-complex-strikes-again
Neste artigo, verifica-se que o complexo militar industrial conta com a conivência dos políticos e do pessoal dos media. Por um lado, ele assegura uma proteção total a esses elementos e eles, por sua vez, promovem as narrativas que convêm ao dito cujo complexo militar industrial.

Manuel Baptista disse...

https://theintercept.com/2022/10/31/social-media-disinformation-dhs/
O estado de vigilância total, nos EUA e nos seus vassalos, é uma realidade indisfarçável no «Ocidente». Usam esse controlo, para censurar e para micro- gerirem a perceção do público sobre toda uma série de assuntos sensíveis. O universo Orwelliano está aqui e quanto mais as pessoas fingirem que ignoram, quanto mais virarem a cara para o lado, mais este totalitarismo se vai apoderar das sociedades!

Manuel Baptista disse...

Além da censura, os gigantes da Internet estão envolvidos com ex-agentes de espionagem de Israel, que exercem cargos elevados na hierarquia da Google, Facebook, etc... Obviamente, muitos estão lá para servir os eus patrões de sempre os serviços secretos de Israel e para perseguir os militantes palestinianos e ativistas antissionistas pelo mundo:
https://www.unz.com/article/revealed-the-former-israeli-spies-working-in-top-jobs-at-google-facebook-and-microsoft/