A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

quinta-feira, 19 de maio de 2022

COMO É QUE A CIA CONTROLA OS JORNALISTAS - TESTEMUNHO DE UDO ULFKOTTE



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(Excertos do artigo de Cynthia Chung, que pode ler na íntegra, AQUI)


Udo Ulfkotte, já falecido, era um conhecido jornalista alemão e autor de muitos livros. Ele trabalhou durante 25 anos como jornalista, 17 dos quais no Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), incluindo como editor. No seu livro de 2014 “Journalists for Hire: How the CIA Buys News,” ("Jornalistas para Aluguer: Como é que a CIA compra as notícias") Ulfkotte descreve o modo como a CIA, ao lado dos Serviços Alemães (BND) eram culpados de suborno a jornalistas para eles escreverem artigos que, ou distorciam a verdade ou eram completas ficções, para promover uma opinião pró-Ocidental, pró-NATO e que ele próprio tinha sido um dos jornalistas subornados.




[...] Ulfkotte descreve, numa entrevista, como ele finalmente se encheu de coragem para publicar o livro, após anos em que esteve a acumular poeira, como resposta à crise de 2014 na Ucrânia, afirmando:


“Senti que tinha chegado o tempo certo para o acabar e publicá-lo, porque estou profundamente preocupado com a crise na Ucrânia e as possíveis consequências devastadoras para toda a Europa e para todos nós…Não sou nada pró- Rússia, mas é nítido que muitos jornalistas obedecem cegamente e publicam tudo o que o serviço de imprensa da NATO lhes fornece. Este tipo de informação e relatórios são totalmente tendenciosos”.

Noutra entrevista, Ulfkotte disse:

“É tão nítido como a luz do dia que agentes de vários Serviços estavam nos escritórios centrais da FAZ, o jornal onde eu trabalhei durante 17 anos. Os artigos apareciam com o meu nome, muitas vezes, mas não eram o produto do meu intelecto. Fui uma vez abordado por membros da Espionagem Alemã e da CIA, que me disseram que deveria escrever sobre Kaddafi e noticiar como ele estava a construir em segredo uma fábrica de armas químicas na Líbia. Eu não tinha qualquer informação sobre isso, mas eles mostraram-me vários documentos, eu apenas teria que colocar o nome no artigo. Acha que isto pode ser considerado jornalismo? Eu acho que não.”

Presstitutes Embedded in the Pay of the CIA: A Confession from the Profession

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2 comentários:

Manuel Baptista disse...

Como pode verificar abaixo, em 2019 postei um extenso vídeo, de uma conferência de Ulfkotte, penso que o vídeo de hoje seja um excerto. Misteriosamente, o vídeo de 2019, com a conferência integral, foi retirado do Youtube...

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/10/jornalismo-comprado-nos-media-uma-licao.html

Manuel Baptista disse...

Como «bom vassalo» o Chanceler Scholz põe o Estado alemão ao serviço da política agressiva americana
https://www.unz.com/mwhitney/whats-the-deal-with-germany/.