A saída precipitada de empresas ocidentais da Rússia - iniciada em Fevereiro e Março 2022, na sequência da invasão da Ucrânia - foi causadora de uma perda global de 240 biliões de dólares, a estas empresas.
A Rússia ficou prejudicada economicamente, mas tem uma resiliência notável e já se estava a preparar desde 2014 para o endurecimento das sanções. Por outro lado, a saída dessas corporações ocidentais constitui oportunidade de aumento de negócio e de expansão para as empresas russas equivalentes.
O dano que estas empresas ocidentais causaram a si próprias, certamente agravou a recessão/depressão, que já tinha começado no Ocidente antes de 2022.
PS1: A Bulgária não vai ativar sanções contra a Rússia. No vídeo AQUI, mostra-se o grau de dependência da Europa em relação a várias formas de energia, fornecidas pela Rússia.
3 comentários:
A guerra da NATO contra a Rússia foi desencadeada há muitos anos, conforme assinalei. A Rússia tem proporcionado isso, na medida em que seus dirigentes têm uma ilusão persistente de que os dirigentes do Ocidente aceitariam que a Rússia integrasse a ordem neoliberal, conservando sua autonomia e suas matérias-primas estratégicas. Nada mais longe da verdade. O potencial da Rússia é temido e cobiçado. O objetivo dos ocidentais é - desde a época de Yeltsin - desmembrar a Rússia e explorar suas riquezas minerais. O mesmo fizeram com países de África, América Latina, Ásia e Oceânia. Este erro trágico conduz a uma guerra prolongada, de atrição, desejada pelos falcões da NATO, que irá destruir a viabilidade como nação da Ucrânia. Mas isso, é o que menos lhes importa. A Ucrânia serve como ariete, como lança, destinada a destruir a Rússia. A Ucrânia e seus habitantes, é o que menos importa aos ocidentais.
A cronologia e os factos dão razão a Mike Whitney: https://www.unz.com/mwhitney/some-of-us-dont-think-the-russian-invasion-was-aggression-heres-why/
A situação com o banimento de exportações de «chips» americanos para a China também é caraterizada por causar sobretudo prejuízo aos EUA!
https://asiatimes.com/2022/10/china-chip-ban-a-us-exercise-in-extreme-self-harm/
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