HÁ 30 ANOS, SAMUEL HUNTINGTON DEFINIA AS CIVILIZAÇÕES COMO AS FORÇAS PRINCIPAIS NOS CONFLITOS DO PRÓXIMO SÉCULO.
segunda-feira, 1 de setembro de 2025
domingo, 31 de agosto de 2025
ABERTURA DO TÚMULO E CIDADE SUBTERRÂNEA DO PRIMEIRO IMPERADOR CHINÊS
Uma história fascinante, a vários titulos:
- Permite-nos compreender a paranóia e brutalidade dos imperadores.
- Tem ramificações até à atualidade, pois há uma tendência de certos cidadãos chineses, a fazerem um paralelo com o tempo de Mao, olvidando as crueldades, para apenas reterem a unificação debaixo do poder imperial.
- Do ponto de vista tecnológico, verifica-se um desenvolvimento muito maior, em relação à civilização greco-romana, das artes militares, da cerâmica, da metalurgia, da mineração, da circulação monetária e do comércio, etc.
- O chamado "modo de produção asiático", termo cunhado por Karl Marx, implica a centralização extrema do poder político e concomitante controlo sobre todos os aspectos do império, desde a produção agricola, a organização social, até ao controlo do pensamento através da submissão dos intelectuais (sobretudo, dos sábios confucionistas).
- Mas existia propriedade agrária na posse de senhores feudais.
Este esquema de poder absoluto implicava a vassalagem geral de reis e nobres. Eram privilegiados, vivendo na corte. Mas, no fundo, eram reféns do imperador.
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RELACIONADO:sábado, 30 de agosto de 2025
PROKOFIEV: PEDRO E O LOBO (VOZ DE GERARD PHILIPE)
PEDRO E O LOBO continua a ser uma das histórias mais ouvidas no mundo inteiro graças à grande música de Prokofiev, que soube tornar acessível o prazer musical a tantas gerações de crianças. Estas podiam ignorar tudo dos aspectos técnicos da música. Porém a sua memória musical ficou gravada com as melodias identificadoras e os timbres dos instrumentos correspondentes aos personagens: Pedro, o Avô, os caçadores, o gato, o pato, o passarinho... e o lobo.
Eu tive o privilégio de ter recebido como prenda este mesmo disco, oferta dos meus pais. Digo isto, porque é um excelente meio pedagógico para os pequeninos despertarem para a arte dos sons. Penso que continua a desempenhar perfeitamente este papel, nos dias de hoje.
sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Larry Johnson: as políticas do Ocidente são um desastre
Larry Johnson é um ex-analista da CIA. Com outros , membros na reforma de serviços de inteligência dos EUA, tem feito intervenções públicas na qualidade de cidadão. Eles estão bem cientes das realidades dos países tidos como "inimigos" do Ocidente. Os seus pontos de vista públicos são norteados pelo que creem ser os interesses verdadeiros dos EUA e do seu povo. Infelizmente, de um lado e do outro do Atlântico, o que tem maior capacidade de influenciar os políticos no poder, são os lobbyistas e através deles, os interesses do grande capital.
Já tenho muitas vezes referido a perversão dos regimes ditos democráticos no Ocidente: A caricatura de legalidade democrática transformou-se ( em poucos anos ) em ditadura dos privilegiados que põem o interesse individual acima dos legítimos interesses da população. Portanto, estamos na transição para Estados totalitários como Hannah Arendt tão bem caracterizou, em relação ao século XX
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
A QUEM APROVEITOU O ASSASSINATO DE JOHN F. KENNEDY?
Veja e oiça a entrevista com um autor expondo documentos que permaneceram secretos até há pouco tempo. Talvez a sua perspectiva sobre o assassinato dos Kennedy e a sua relação com a geopolítica fique modificada!
CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL, Nº 48: Como os governos nos conduzem ao matadouro
A oligarquia que nos desgoverna, possui dois discursos, duas narrativas: - Uma, dirigida às massas, que se pode considerar obra de propaganda; é apenas o discurso conveniente para forçar a plebe a se curvar e aceitar os sacrifícios em nome da "paz, da democracia e da civilização ".
Claro que este discurso não tem nenhuma coerência com a acção política e governativa por eles realizadas. Nem tem que ter. Tal discurso destina-se a distorcer a realidade, a encurralar o espírito das pessoas num misto de afirmações falaciosas, que se substituem aos factos e de emoções que têm a sua raiz no medo resultante de representações fantasmagóricas do inimigo. Estas representações são, na maioria das vezes, projecções disfarçadas das intenções da oligarquia, mas atribuídas ao outro campo, aos inimigos.
- Mas, existe um outro discurso, que não consta nos media controlados pelo poder. Um discurso interno aos círculos da oligarquia. Este não se pode ler no sentido próprio. Ele nunca é explicito, nunca se traduz em palavras claras. Ele mantém-se restricto ao círculo fechado dos poderosos, nunca dai extravasa. Porém ele é legível para os analistas que não se deixam enredar em palavras, mas dedicam o seu tempo a analisar os factos; as acções concretas, não o palavreado que os criados do poder atiram como um manto, para encobrir as acções.
Laura Ruggeri avança com o conceito de «Thatcherismo de Guerra»; ela desmente que estejamos a regressar a um "Keynesianismo de Guerra " , como muitos têm afirmado de forma pouco rigorosa.
Penso que é um conceito com capacidade de nos revelar o verdadeiro intuito da classe dirigente, qual o seu verdadeiro objectivo em forçar a sociedade e a ecomia a se reconverterem, com explícita vontade de levar a guerra às fronteiras da Rússia.
Não irei adiantar mais, aqui, pois aconselho vivamente a leitura do artigo de Laura Ruggieri.
What we are witnessing in the West is not "Military Keynesianism", which was rooted in the post-World War II economic boom, but "War Thatcherism" — governments hype national security concerns to implement far-reaching neoliberal restructuring and fiscal austerity that would otherwise encounter significant resistance. This approach entails a deliberate reallocation of resources, shifting budget priorities from social welfare programs to military and defense-related expenditures — a reconfiguration of the economic landscape.
War Thatcherism involves more deregulation, privatization, and labour market flexibility (i.e. labour precarity and worker exploitation) under the pretext of national security threats while governments reduce their social obligations.
Take Germany as an example. Berlin is touting investment in defense R&D and manufacturing as a path to economic growth and competitiveness. It may promote growth in countries that have access to affordable energy resources, but this is definitely not the case of Germany, and the majority of EU countries, after losing Russian gas (“thank you, USA”)
Cuts to welfare programs will only exacerbate socioeconomic inequalities and undermine the foundations of societal cohesion, fostering alienation, resentment and dissent.
Dissent, whether expressed through protests, strikes, or other forms of collective action, provides authorities with a convenient justification for imposing draconian measures to curb political freedoms.
In the name of maintaining public order, EU countries will continue to expand surveillance, restrict the freedom of assembly, limit free speech, and enhance their repressive powers. These measures, invariably framed as ‘necessary to restore stability’, serve to bolster authority in the absence of true sovereignty and further erode whatever is left (very little!) of democratic norms and accountability.
▪️War Thatcherism is a fraudulent scheme that benefits transnational elites, impoverishes and enslaves Europeans. Once they are destitute, powerless and fully zombified, they can be turned into cannon fodder.
PS1 : VER TAMBÉM ENTREVISTA DE SAHRA WAGENKNECHT:
terça-feira, 26 de agosto de 2025
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